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MAPA MENTAL

PÓS-DATISMO E GESTAÇÃO PROLONGADA

Gestação prolongada (pós-termo): mais de 294 dias (42 semanas


completas), a partir do primeiro dia do último período menstrual

CONDUTA ASSISTENCIAL

• Diagnosticar precocemente possível falência placentária


• Conforme Ministério da Saúde, induzir parto após 41 COMPLICAÇÕES
semanas somente com consentimento da paciente
• Após a 41ª semana, as gestações devem ser avaliadas por
meio de ultrassonografia • Aumento de mortalidade perinatal e de mortalidade infantil
• Aumento da incidência de líquido meconial e consequente
• Se vitalidade fetal alterada ou oligoâmnio ou suspeita síndrome de aspiração meconial
de presença de mecônio, deve ser discutida a reso- • Macrossomia fetal e distocia de biacromial;
lução da gestação por cesárea • Diminuição do líquido amniótico e oligoâmnio com
consequente compressão funicular
• Em gestações com vitalidade fetal preservada, líquido
normal e claro, o colo uterino deve ser avaliado pelo índice
de Bishop
• Bishop favorável (maior ou igual a 6): pode-se tentar
induzir o trabalho de parto com ocitocina DIAGNÓSTICO
• Ocitocina endovenosa por meio de bomba de infusão,
aumentando-se as doses a cada 15 a 30 minutos até • Correto conhecimento da data da última
chegar em contrações efetivas ou na dose máxima menstruação
• Sempre controlar a vitalidade fetal e as contrações • A ultrassonografia obstétrica do primeiro
uterinas, principalmente quando se aumenta a dose trimestre auxilia no acompanhamento
• Após o misoprostol, deve-se esperar de 4 a 6 horas para pré-natal e no diagnóstico de pós-datismo
iniciar ocitocina
• Cuidado com a síndrome de hiperestimulação uterina —
suspender a ocitocina que tem meia-vida curta e medidas
de reanimação fetal

• Bishop desfavorável (menor que 6): deve ser realizada


a maturação do colo uterino

• Métodos farmacológicos: especialmente misoprostol


(não utilizar em gestantes com parto cesárea anterior) e
dinoprostona
• Métodos não farmacológicos: sonda de Foley
• Contraindicações à indução do parto: ruptura uterina
prévia; febre; herpes genital ativo; placenta prévia ou vasa
prévia; prolapso de cordão umbilical; posição fetal trans-
versa; neoplasia cervical invasiva; sinais de sofrimento
fetal; macrossomia fetal; desproporção cefalopélvica,
tumores prévios, algumas anomalias fetais e iteratividade

• A amniotomia não deve ser utilizada como método único


de indução

• A separação digital das membranas pode ser utilizada após


a 38ª semana para evitar a gestação prolongada

SÍNDROME PÓS-MATURIDADE — ESTÁGIOS DE CLIFFORD

• Grau I: aumento de morbidade associado a dificuldade respiratória e


irritabilidade do sistema nervoso central
• Grau II: o nascimento acontece no pico da anoxia intrauterina,
correspondendo a um pior prognóstico; mortalidade em torno de 35%
• Grau III: mortalidade em torno de 15%

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