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CICLO REPRODUTIVO DAS

GIMNOSPERMAS
As gimnospermas são plantas que representam, no processo
evolutivo, o domínio do ambiente terrestre e independência da
água para a reprodução. O nome quer dizer semente nua.
Portanto, o próprio nome já diz que possuem sementes e dentro
destas está o embrião ou esporófito jovem.
As gimnospermas são plantas lenhosas adaptadas em
ambientes de clima temperado ou frio, formando florestas como a
Mata de Araucárias e a taiga. Exemplos: pinheiros, cicas, ginkgo,
sequoias, cedro e araucária.
A estrutura reprodutiva das gimnospermas é evidenciada em
estróbilos ou cones, estes podem ser masculinos, com uma
aparência mais fina e alongada; ou feminino, sendo maiores e
arredondados, nesses há a formação das sementes.
No ciclo das gimnospermas tomaremos como exemplo
pinheiro-do-paraná (Araucaria angustifolia). Essa espécie é dioica,
isso significa que possui a planta masculina e a planta feminina. O
esporófito é a geração dominante e o gametófito feminino é
reduzido ao óvulo e o masculino ao grão-de-pólen, ambos
possuem em seu interior os respectivos gametas.
Quando uma semente dispersada no ambiente germina origina
um esporófito jovem, o pinheiro. Quando o pinheiro cresce,
forma seus cones. Os cones masculinos liberam grãos-de-pólen
no ar e, quando esse pólen chega até os óvulos, ocorre a
fecundação simples e formação de semente.
Para que a fecundação ocorra sem a dependência de água, o
grão-de-pólen forma um tubo polínico e assim, o gameta
masculino (núcleo gamético) escorre por dentro desse tubo e
consegue fecundar o gameta feminino (oosfera).
A semente possui casca, endosperma para nutrir o embrião e
garantir a germinação do novo pinheiro, o esporófito jovem.

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