O nome cordado se deve ao fato do embrião apresentar uma
estrutura chamada notocorda. Nos protocordados a notocorda pode estar somente na cauda do embrião, daí o nome urocordado e depois desaparece no adulto, como nas ascídias, ou se mantém inteira no animal adulto, como nos anfioxos, chamados cefalocordados. Na maioria dos cordados a notocorda dá origem às vértebras e ossos da caixa craniana, que envolvem o sistema nervoso no animal adulto. Nos vertebrados temos aqueles com esqueleto cartilaginoso e ausência de mandíbula, o animal tem a boca circular, os ciclóstomos, e se alimenta de restos ou vive como parasita de outros animais aquáticos, são as lampreias e feiticeiras. A mandíbula surgiu depois com os peixes cartilaginosos, como os tubarões, raias e quimeras, chamados condricties. Na sequências surgiram os peixes de esqueleto ósseo, denominados osteicties. Os anfíbios (sapos, rãs, pererecas, salamandras e cobras-cegas) ocuparam o ambiente de transição terra-água. Os répteis, animais rastejantes como as serpentes e lagartos; tartarugas, jabutis e cágados; e os jacarés e crocodilos representam a conquista do ambiente terrestre e foram os primeiros a terem ovos com casca dura. Aves e mamíferos surgiram de linhagens de répteis. São animais homeotérmicos e podem ser encontrados em praticamente todos os tipos de ambientes. As aves possuem o corpo coberto de penas, produzem ovos, possuem bico e membros anteriores adaptados. Os mamíferos possuem o corpo coberto de pelos, alguns como os monotremados produzem ovos, outros possuem uma espécie de bolsa – o marsúpio, e a grande maioria apresenta placenta para sustentar o embrião até o nascimento.