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CICLO REPRODUTIVO DAS

BRIÓFITAS
As briófitas são vegetais que surgiram há cerca de 470 milhões de
anos e representam a transição entre ambiente aquático e
terrestre. Por esse motivo encontramos as briófitas em ambiente
úmido e sombreado. Seus folíolos não possuem camada de cera
para proteger contra dessecação e seus gametas precisam da
água para alcançar outras briófitas. Como exemplos temos os
musgos e as hepáticas.
As briófitas são criptógamas, não possuem as estruturas de
produção de gametas evidentes, ou seja, seus gametângios ficam
em um tipo de cripta no topo do corpo desses vegetais.
A ausência de vasos condutores de seiva limita o tamanho das
briófitas, que chegam a pouco mais de um centímetro de altura. A
absorção de água pelos rizoides ocorre por capilaridade e a
distribuição da glicose resultante do processo fotossintético
ocorre por difusão célula a célula.
Quando vemos um musgo, na realidade estamos vendo um
gametófito, nas briófitas é considerada a geração dominante da
planta pois é a que vive mais tempo no ciclo.
Quando chove, água do ambiente faz com que os
gametângios liberem seus gametas masculinos (anterozoides),
que nadam com a ajuda de flagelos até os gametas femininos
(oosferas). Após a fecundação, o zigoto se desenvolve acima do
gametófito feminino em um esporófito. O esporófito, quando
adulto, produz diversos esporos em sua cápsula (esporângio)
que, ao serem lançados no ar e caírem sobre solo ou rocha
úmida, germinam em novos gametófitos (masculinos ou
femininos). Os gametófitos adultos produzem seus gametas
recomeçando o ciclo.

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