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ANGIOSPERMAS:

MONOCOTILEDÔNEAS E
EUDICOTILEDÔNEAS
Classificar os seres vivos é algo muito complexo e que está em
constante aperfeiçoamento. Com estudos filogenéticos descobre-
se relações de parentesco e descarta-se outras. Ao falarmos das
angiospermas, dois grupos concentram a maior parte das
espécies: monocotiledônea e eudicotiledônea.
Ambos possuem estruturas anatômicas básicas de
angiospermas: raiz, caule, folha, flor, fruto e semente. Porém, cada
grupo as apresenta de uma maneira distinta, conforme a
composição genética e adaptativa.
O nome monocotiledônea se refere ao fato da semente
apresentar um único cotilédone unido ao embrião, o cotilédone
possui reserva nutricional para o embrião germinar. Nas
eudicotiledôneas estão presentes dois cotilédones. Durante a
germinação das monocotiledôneas o cotilédone permanece
dentro do solo (germinação hipógea), nas eudicotiledôneas os
cotilédones encontram-se na parte aérea da planta (germinação
epígea).
As nervuras das folhas, que são na realidade os vasos
condutores de seiva, estão dispostas em paralelo nas
monocotiledôneas e ramificados nas eudicotiledôneas. Já no
caule, os feixes vasculares ficam dispostos de maneira difusa nas
monocotiledôneas e com uma disposição organizada nas
eudicotiledôneas.
O número de peças florais como pétalas, sépalas e estames nas
monocotiledôneas é de três ou múltiplo de três, ao passo que
nas eudicotiledôneas é igual a cinco ou múltiplo de cinco.
A raiz, que é o órgão que absorve água e gases para respiração
também se apresenta distinto. As monocotiledôneas, na
germinação, possuem uma raiz principal que logo é substituída
por várias raízes adventícias ou cabeleira; nas eudicotiledôneas, a
raiz principal se mantém ao longo do desenvolvimento da planta
formando uma raiz principal, axial ou pivotante.

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