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Didáctica Geral - Turma V
Didáctica Geral - Turma V
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708236635
FOLHA DE FEEDBACK
Classificação
• Índice 0.5
• Introdução 0.5
Aspectos
Estrutura • Discussão 0.5
organizacionais
• Conclusão 0.5
• Bibliografia 0.5
• Contextualização
(Indicação clara do 2.0
problema)
Introdução • Descrição dos 1.0
objectivos
• Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
• Articulação e
domínio do discurso
académico 3.0
Conteúdo (expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e • Revisão
discussão bibliográfica
nacional e 2.0
internacional
relevante na área de
estudo
• Exploração dos 2.5
dados
Conclusão • Contributos teóricos 2.0
práticos
• Paginação, tipo e
Aspectos tamanho de letra,
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª
Referências edição em • Rigor e coerência das
citações/referências 2.0
Bibliográficas citações e
bibliografia bibliográficas
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ÍNDICE
1.0 INTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 6
CONCLUSÃO ...................................................................................................................................... 15
1.0 INTRODUÇÃO
O presente trabalho de pesquisa da cadeira de Didactica Geral, que é levado a cabo como o
resultado primeiro sessão tutorial, do curso de licenciatura em ensino de Biologia. Trabalho
subordinado ao seguinte tema: o processo de ensino e aprendizagem centrado nas tecnologias
digitais de informação e comunicação.
Pelo carácter científico que rege um trabalho do género, este obedece a seguinte mancha
gráfica: Capa, folha de rosto, folha de feedback e de recomendações de melhoria, índice,
introdução, desenvolvimento, conclusão e bibliografia.
Contudo, o presente trabalho para que fosse executado foi usado o método de consulta ou
revisão bibliográfica. Também houve um ligeiro auxilio do método de consulta e revisão
bibliográfica.
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Mas o aspeto logístico não foi levado em conta nesta programação curricular, pois, para o efeito,
são necessárias salas de aula adequadas, com energia eléctrica, mobiliário, computadores,
estabilizadores de corrente eléctrica, impressoras, e material audiovisual e, os computadores
que são os aparatos tecnológicos básicos, deverão estar ligados a uma rede local e à Internet, de
forma a assegurar que a disciplina seja convenientemente lecionada.
Só para citar alguns números, António e Coutinho (2012) referem que no Ensino Secundário
Geral, 90% das escolas possuem salas de informática fornecida pelo Ministério da Educação,
Parceiros ou Organizações Não Governamentais, sendo que apenas cerca de só 40% possuem
computadores ligados à internet.
Outrossim, que não verificou na programação curricular para a implementação das TIC’s, foi o
não apetrecho dos recursos humanos, ou seja, quem leccionaria tal disciplina, uma vez que
sendo nova não existia quase nenhum professor formado para o efeito.
Segundo Guimarães (2005). “A formação tecnológica, deve ser incluída numa formação geral
e aberta do homem, que o capacite na aquisição de uma consciência crítica e prospectiva,
descobrindo possibilidades e riscos que comporta um desmensurado procedimento
tecnológico”. (p.18)
Dai que a implementação das TIC’s no Ensino Secundário Geral surge como necessidade de
preparar os alunos para lidar com as novas tecnologias que a sociedade hoje em dia esta sujeita
a chamada sociedade tecnológica, pois, entenda-se que para estas sejam usadas propriamente
para fins didácticos é preciso formar os professores em matéria de uso didáctico desses aparatos
tecnológicos, apetrechar as escolas com equipamentos informáticos adequados e
consciencializar os alunos sobre como, quando e porque usa-las.
a escola é local onde as TIC’s devem ser operacionalizadas, devendo para tal apresentar-se como
base do domínio da produção e disseminação das novas práticas das TIC’s no ensino, fazendo
com que as entidades de tutela estejam atentas aos sinais claros das transformações pelas quais
a sociedade está passando e evolucionado as mesmas, formando indivíduos com um domínio
das TIC’s. (p. 3)
Essa é uma das vantagens desse modelo: permitir maior flexibilidade e autonomia para os
estudantes. Eles podem adotar seu próprio ritmo de aprendizagem, não ficando restringidos a
determinado local e horário - como no caso do ensino presencial. Só este fator tornou a educação
mais acessível, pois muitos, por conta do tempo, deslocamento e até mesmo falta de recursos
financeiros, não conseguiam dar sequência aos estudos como gostariam. Agora, com tantas e
até gratuitas opções, as pessoas têm mais oportunidades para se capacitar e adquirir
conhecimento.
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Essa acessibilidade também traz vantagens para as empresas e instituições de ensino que
implementam essa modalidade: as atividades online são mais econômicas do que as presenciais,
que exigem um espaço físico, horário disponíveis de professores/instrutores e de
alunos/colaboradores - gerando gastos e esforços logísticos.
Adotar uma plataforma de aprendizagem é uma forma de tornar o ensino mais dinâmico ao
combinar formatos diferentes em um mesmo espaço. Com os avanços tecnológicos, cada vez
mais recursos foram incluídos: vídeo; animações; fórum; chat; gamificação; testes; avaliações
e tantas outras possibilidades foram sendo acrescentadas as ferramentas, enriquecendo a
experiência dos estudantes. Pessoas que aprendem melhor com determinados estímulos tem
muito a aproveitar com esse modelo. (s.n).
Mas, adotar esse modelo não significa excluir completamente o ensino presencial. Não, esse
modelo ainda é válido, como dissemos anteriormente. Incluir uma plataforma de aprendizagem
nas estratégias educacionais é uma forma de aumentar os resultados, combinando o melhor de
cada modalidade para benefício dos estudantes.
Já a LXP (Learning Experience Platform) é uma atualização desse modelo: essa plataforma traz
bônus como conteúdo personalizado, estrutura mais intuitiva e maior possibilidade de interação.
O foco é a experiência que o estudante terá no espaço, tornando a aprendizagem mais ativa,
dinâmica e personalizada.
3.2 MOOCs
Os Massive Open Online Course, mais conhecidos como MOOCs, são cursos livres disponíveis
na internet geralmente de forma gratuita. Esse modelo foi desenvolvido para ser acessado pelo
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maior número de pessoas possível, de todas as partes do globo. Assim, seu formato é bem mais
acessível e flexível.
3.3 Gamificação
Uma plataforma que está trazendo resultados positivos ao ser adotada na educação é a
gamificação. Essa estratégia alia elementos comuns aos jogos - como storytelling, pontuação e
recompensas - para estimular os participantes a realizarem determinadas ações. Desta forma,
os incentivos que tornam os games atividades tão engajadoras são usados para que as pessoas
se motivem a estudar, fazer as tarefas e provas - tudo em um ambiente lúdico.
Os autores Grossi, Murta, and Silva (2018), na sua pesquisa sobre a Aplicabilidade das
Ferramentas Digitais da Web 2.0 no Processo de Ensino e Aprendizagem, afirmam que
Ferramentas Metodológicas e Técnicas de Aprendizagem Digital, são 7 nomeadamente:
4.1 Blog
De acordo com Zago (2012), o termo blog foi criado em 1997 por Jorn Barger, e é a
simplificação de Weblog que é um registo feito na Internet, servindo como uma agenda
eletrônica ou um diário pessoal virtual.
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Percebe-se que a inserção do blog no ambiente de estudo mostra-se evolutivo, uma vez que este
foi identificado como uma extensão das atividades da sala de aula, quebrando barreiras e limites
de interatividade. No blog as relações professor-aluno e aluno-aluno mostraram-se mais
afetivas, colaborativas e de compartilhamento de informações coletivas, o que pode
proporcionar a aprendizagem coletiva. Santos, Grossi e Pareiras (2014) reforçam essa questão
afirmando que:
Carvalho (2008) completa ao afirmar que escrever on-line é estimulante para os professores e
para os alunos, devido a facilidade em publicar conteúdos e fazer comentários nos posts,
trazendo contribuições para a interação social e a aprendizagem. Tudo isso devido aos diversos
recursos tecnológicos existentes nos blogs.
3.2 Ferramentas de Vídeos
A criação de vídeos é uma habilidade que vem crescendo entre alguns professores e desenvolver
vídeos caseiros e rápidos tornou-se rotina de certos educadores. Essa atividade favorece a
aprendizagem dos alunos, pois é uma forma de fixar mais ainda o conteúdo abordado em sala
de aula.
Ferramentas que proporcionam esses recursos estão no YouTube, o que permite ao professor
criar um canal do YouTube e tornar aquele ambiente uma sala virtual com diferentes videoaulas
sobre seu conteúdo e impulsionar o aluno a criar seus próprios vídeos, compartilhar
experiências e informações.
Segundo Carvalho (2014), quando o professor da disciplina disponibiliza seu próprio vídeo para
o aluno, o discente sente-se seguro, por não diferenciar do contexto e linguagem abordada
dentro da sala de aula, complementado os conceitos e conhecimentos já passados pelo professor
presencialmente. Isso evita que o aluno busque outros conteúdos e vídeos na Internet, que não
são da temática abordada pelo docente na disciplina que ministra.
O autor completa ao destacar a questão do tempo desse recurso, salientando que ele deve ser
curto nas videoaulas, pois a maioria dos alunos não possui paciência para ficar mais que dez
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minutos em frente ao computador assistindo a um vídeo, então sugere no máximo cinco minutos
para cada vídeo criado.
Atualmente a tecnologia está cada vez mais presente no dia a dia. Sites de relacionamento
tornaram-se comuns no mundo virtual, no qual os usuários buscam pessoas com opiniões e
interesses em comuns. Essas ferramentas são chamadas de Softwares Sociais, consistindo em
exemplos: Facebook, Google Plus, Linkedin, entre outros. De acordo com um levantamento
realizado em 2014 pela rede Facebook, 92 milhões de pessoas em todo o Brasil acessam a
plataforma todos os meses, o que corresponde a 45% de toda a população brasileira, segundo o
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
Segundo Grossi et al. (2014), os indivíduos utilizam pelo menos duas ferramentas nas redes
sociais com frequência no seu cotidiano e, na maioria das vezes, ao mesmo tempo.
5.4 Google
O Google é uma empresa que vem inovando em suas ferramentas com frequência e sempre são
lançados novos aplicativos que possibilitam cada vez mais a integração e a comunicação no dia
a dia das pessoas. As ferramentas voltadas para a educação não estão fora de seus planejamentos
de desenvolvimento.
O Google está sempre surpreendendo com seus instrumentos de integração social com uso de
ferramentas coletivas que se associam à educação, proporcionando informação e interatividade
e, ao mesmo tempo, trabalhando com uma visão voltada à acessibilidade e usabilidade de seus
aplicativos.
5.6 Ferramentas de Teleconferência
Foi realizada uma pesquisa a respeito das ferramentas que possibilitavam a teleconferência, ou
seja, que permite a interação dos participantes em tempo real no ambiente de ensino e
aprendizagem. A teleconferência possibilita uma conversa síncrona com transmissão de vídeo
e áudio. Os itens necessários para essa comunicação são dispositivos eletrônicos e conexão com
a Internet. WebEx, Skype e Google Hangout.
O Skype e o Hangout são de uso e acesso livre, portanto são ferramentas que podem ser
utilizadas para as práticas de ensino remoto, possibilitando a interatividade e comodidade dos
envolvidos na chamada.
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5.7 Fóruns
Os fóruns, cada vez mais presentes no Ensino a Distância, podem também se tornar positivos e
valiosos no ambiente de ensino presencial. O fórum proporciona a colaboração e
questionamento quanto aos assuntos levantados pelos professores no ambiente. Foi possível
criar tópicos de dúvidas sobre a disciplina, áreas de interatividade e novidades, bastando ao
professor utilizar a criatividade, inovar e tornar a utilização do fórum interessante para o aluno.
6.0 FERRAMENTAS DAS FUNÇÕES DIDÁCTICAS DIGITAIS
Conforme Tomita (2014), as funções didácticas digitais são um conjunto de ferramentas que
permitem aos professores e aos alunos interagir com os conteúdos e os processos de
aprendizagem de forma mais eficaz e eficiente.
estas ferramentas podem ser classificadas em quatro categorias, de acordo com o seu papel na
dinâmica pedagógica:
Medição e assimilação: são as ferramentas que permitem aos alunos adquirir e compreender
os conceitos, as informações e as competências necessárias para a realização da tarefa ou do
projeto. Exemplos destas ferramentas são os textos, as imagens, os mapas, os gráficos, os
podcasts, etc.
Domínio e Consolidação: são as ferramentas que possibilitam aos alunos aplicar e aprofundar
os conhecimentos e as habilidades adquiridas, através de exercícios, de simulações, de casos
práticos, de debates, de pesquisas, etc.
Controlo e Avaliação: são as ferramentas que permitem aos professores e aos alunos verificar
o nível de aprendizagem alcançado, bem como identificar as dificuldades e as lacunas
existentes. Exemplos destas ferramentas são os testes, as rubricas, os portfólios, os feedbacks,
etc.
8.0 PRINCIPAIS CONSTRANGIMENTOS DA DIDÁCTICA DIGITAL
Vê-se que Muitas vezes, os professores e os alunos não dispõem de computadores, tablets,
smartphones, quadros interativos, projetores ou outros recursos digitais que possam facilitar e
enriquecer as atividades de ensino e aprendizagem. Além disso, a falta de suporte técnico e de
manutenção dos equipamentos pode comprometer o seu funcionamento e a sua segurança.
Outro constrangimento descrito por Rodrigues (2014), é a falta de formação dos professores
para o uso pedagógico das tecnologias digitais. Muitos professores não têm competências
digitais suficientes para explorar as potencialidades das tecnologias na sua prática docente, nem
para orientar os alunos na sua utilização crítica e criativa. Além disso, a formação existente nem
sempre é adequada às necessidades e aos interesses dos professores, nem está articulada com o
currículo e com os projetos educativos das escolas.
Muitos professores e gestores escolares têm uma visão reduzida e limitada das possibilidades
das tecnologias para apoiar a inovação pedagógica, a diversificação das metodologias, a
motivação dos alunos, a colaboração entre pares, a personalização da aprendizagem, a inclusão
de alunos com necessidades educativas especiais, entre outros aspetos. (p. p.840)
Por outra há uma ausência de liderança na promoção da integração pedagógica das tecnologias
nas escolas, que se reflete na falta de apoio, incentivo e reconhecimento aos professores que as
utilizam.
Para Mancall-Bitel (2019), afirma que As dificuldades do aluno na didática digital são um tema
relevante e atual, especialmente em tempos de pandemia, que exigiu uma adaptação rápida e
nem sempre eficaz das práticas de ensino e aprendizagem, alisas:
Alguns dos fatores que contribuem para essas dificuldades são: a falta de acesso à internet e a
equipamentos tecnológicos adequados, a falta de tempo e de concentração dos estudantes, a
visão restrita e a resistência à mudança dos professores, a falta de suporte técnico e de formação
continuada, e a evasão escolar. (s.d)
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CONCLUSÃO
Em virtude dos factos mencionados nesta pesquisa, pode-se dizer que a didática digital tem se
tornado cada vez mais presente no contexto educacional, promovendo novas formas de ensinar
e aprender a partir do uso das tecnologias digitais de informação e comunicação. Nesse sentido,
este trabalho teve como objetivo geral analisar a didática digital no âmbito do processo de
ensino e aprendizagem, tendo abordado os objetivos específicos que envolveram a descrição da
inserção das TIC no sistema de educação em Moçambique, o funcionamento das plataformas
de ensino e aprendizagem digital, as ferramentas metodológicas e técnicas de aprendizagem
digital, as ferramentas das funções didáticas digitais, e os principais constrangimentos e
limitações da didática digital.
Pode-se destacar que as TIC têm trazido inúmeras possibilidades para o processo de ensino e
aprendizagem, permitindo que os alunos tenham acesso a uma série de recursos que antes não
estavam disponíveis. Além disso, as plataformas de ensino e aprendizagem digital também têm
potencializado a realização de aulas e atividades a distância, ampliando o acesso à educação
para aqueles que antes não tinham essa possibilidade.
Por outro lado, é preciso destacar que a didática digital também apresenta alguns desafios,
principalmente no que se refere à formação dos professores e à disponibilidade de recursos
tecnológicos adequados. É necessário, portanto, que sejam realizados investimentos constantes
na capacitação dos profissionais da educação e na infraestrutura das instituições educacionais
para que se possa garantir uma didática digital eficiente e eficaz.
Assim, pode-se concluir que a didática digital apresenta um grande potencial para o processo
de ensino e aprendizagem, desde que sejam realizados investimentos adequados e que sejam
superados os desafios existentes. É necessário, portanto, que sejam promovidas discussões e
reflexões constantes em torno desse tema, a fim de que se possa garantir um ensino de qualidade
e acessível para todos os alunos.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS