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Índice

Introdução........................................................................................................................................2
Categorias Taxonômicas..................................................................................................................3
O que é taxonomia e como é feita a classificação biológica...........................................................3
Classificação taxonômica................................................................................................................3
Diferença entre taxonomia, filogenia e sistemática.........................................................................5
Nomenclatura biológica dos seres vivos..........................................................................................5
História da classificação dos seres vivos.........................................................................................6
Classificação dos Seres Vivos.........................................................................................................7
As categorias taxonômicas..............................................................................................................7
Como se classificam as espécies?....................................................................................................8
Os Reinos dos seres vivos e as relações filogenéticas.....................................................................9
Classificação dos Seres Vivos.........................................................................................................9
As primeiras classificações: Aristóteles e Lineu.............................................................................9
Surgimento dos Reinos..................................................................................................................10
Relações filogenéticas...................................................................................................................10
Sistemática.....................................................................................................................................11
Reino Monera................................................................................................................................11
Bactérias........................................................................................................................................12
Formato das Bactérias....................................................................................................................13
Cianobactérias................................................................................................................................13
Monera ou Eubactérias e Arqueobactérias?..................................................................................14
Os 5 Reinos Biológicos.................................................................................................................15
Doenças causadas por bactérias.....................................................................................................15
Bactérias........................................................................................................................................15
Estrutura da célula procarionte......................................................................................................16
Principais características da célula procarionte.............................................................................16
A membrana plasmática................................................................................................................17
Seres procariontes..........................................................................................................................17
Reprodução das células procariontes.............................................................................................18
Diferença e entre células procariontes eucariontes........................................................................18
Conclusão......................................................................................................................................20
Referências Bibliográficas.............................................................................................................21

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Introdução
No breve trabalho vamos falar sobre as Categorias Taxonômicas, que é responsável por
descrever, identificar e nomear os seres vivos de acordo com os critérios estabelecidos, como
aspectos morfológicos, genéticos, fisiológicos e reprodutivos.

Portanto ajuda-nos na Classificação taxonômica , também chamadas de táxons, dos seres vivos por
ordem decrescente (ou ordem hierárquica) são: reino, filo, classe, ordem, família, gênero e
espécie.

Existem ainda grupos taxonômicos intermediários, como subfilo, subfamília, subgênero e


subespécie.

Por exemplo, cães e lobos pertencem à mesma espécie. Entretanto, uma classificação mais
específica permite distinguir o cão como uma subespécie do lobo. Por isso, o nome científico do
lobo é Canis lupus e do cão doméstico é Canis lupus familiaris.

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Categorias Taxonômicas

O que é taxonomia e como é feita a classificação biológica


A taxonomia é o ramo da biologia responsável por descrever, identificar e nomear os seres vivos
de acordo com os critérios estabelecidos, como aspectos morfológicos, genéticos, fisiológicos e
reprodutivos.

As sete categorias taxonômicas são: reino, filo, classe, ordem, família, gênero e espécie.

O termo taxonomia tem origem grega e é formado pela junção de taxis, que significa arranjar, e
nomos, cujo significado é regra.

Portanto, o sistema de classificação dos seres vivos é um meio de reunir e organizar as


informações da diversidade de indivíduos para viabilizar o estudo das espécies.

Carl von Linné é conhecido como pai da taxonomia moderna, pois seu livro Systema naturae,
publicado em 1735, foi indispensável para a classificação e a nomenclatura dos seres vivos como
conhecemos hoje.

Classificação taxonômica
As 7 principais categorias taxonômicas, também chamadas de táxons, dos seres vivos por ordem
decrescente (ou ordem hierárquica) são:

 Reino: categoria taxonômica mais abrangente e que reúne filos;


 Filo: categoria inferior ao reino e que reúne classes;
 Classe: categoria inferior ao filo e que reúne ordens;
 Ordem: categoria inferior à classe e que reúne famílias;
 Família: categoria inferior à ordem e que reúne gêneros;
 Gênero: categoria inferior à família e que reúne espécies;
 Espécie: nível taxonômico mais específico.

A espécie é a unidade fundamental de classificação dos seres vivos, onde estão inseridos os seres
com características exclusivas e que conseguem se reproduzir entre si gerando descendentes
também férteis em ambiente natural.

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A classificação mais recente proposta foi a categoria de domínios, um grupo taxonômico mais
amplo que o reino. Os três domínios dos seres vivos são: Eukarya, dos organismos eucariontes,
Bacteria e Archaea, estes dois agrupam os seres procariontes.

Existem ainda grupos taxonômicos intermediários, como subfilo, subfamília, subgênero e


subespécie.

Por exemplo, cães e lobos pertencem à mesma espécie. Entretanto, uma classificação mais
específica permite distinguir o cão como uma subespécie do lobo. Por isso, o nome científico do
lobo é Canis lupus e do cão doméstico é Canis lupus familiaris.

Exemplos de classificação dos seres vivos

Confira a seguir três exemplos de seres que pertencem ao domínio Eukarya, ou seja, são
constituídos de células eucariontes, aquelas que apresentam núcleo separado do citoplasma
celular.

A baleia-azul é o maior animal do planeta, apresenta nome científico Balaenoptera musculus e


sua classificação taxonômica é:

Reino Filo Classe Ordem Família Gênero Espécie

Animalia Chordata Mammalia Cetacea Balaenopteridae Balaenoptera B. musculus

O mandacaru é uma planta nativa da Caatinga, apresenta nome científico Cereus jamacaru e sua
classificação taxonômica é:

Reino Filo Classe Ordem Família Gênero Espécie

Plantae Magnoliophyta Magnoliopsida Caryophyllales Cactaceae Cereus C. jamacaru

O cogumelo shitake é um tipo de fungo muito utilizado na alimentação, apresenta nome


científico Lentinulus edodes e sua classificação biológica é:
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Reino Filo Classe Ordem Família Gênero Espécie

Fungi Basidiomycota Homobasidiomycetes Agaricales Marasmiaceae Lentinulus L. edodes

Diferença entre taxonomia, filogenia e sistemática


A taxonomia atua na descrição e classificação dos seres vivos em categorias de acordo com as
características semelhantes.

A filogenia estuda as hipóteses relacionadas com as histórias evolutivas dos seres vivos, desde os
seus ancestrais até os seres recentes.

A sistemática é um ramo que além de estudar a organização dos seres vivos considera a relação
evolutiva entre as espécies.

Portanto, a sistemática é uma área abrangente que estuda a diversidade biológica, levando em
consideração a descrição das espécies (taxonomia) e o parentesco evolutivo (filogenia).

Nomenclatura biológica dos seres vivos


Carl von Linné formulou um método para nomear os seres vivos que ficou conhecido como
sistema binomial, pois é composto por dois nomes.

A língua escolhida para a nomenclatura é o latim, pois se tratando de uma “língua morta” não
sofreria alteração. Além disso, a escrita deve ser feita em itálico ou sublinhado, a fim de destacá-
la no texto. Portanto, o nome científico de um ser vivo é formado de dois termos: gênero e
espécie. O gênero corresponde ao epíteto geral e sua primeira letra deve ser escrita em
maiúsculo. A espécie vem a seguir e corresponde ao epíteto específico.

Por exemplo, o nome popular do maior felino das Américas é onça-pintada, mas seu nome
científico, segundo a nomenclatura proposta por Lineu, é Panthera onca, onde Panthera é o
gênero e onca é a espécie.

Veja outros exemplos:


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Nome popular Nome científico

Humano Homo sapiens

Leão Panthera leo

Tigre Panthera tigris

Milho Zea mays

Couve-flor Brassica oleracea

Batalha-Inglesa Solanum teberosum

A nomenclatura trinomial é utilizada quando nos referimos a uma subespécie. Por exemplo, o
gato doméstico é tido por alguns estudiosos como uma subespécie do gato silvestre e, por isso,
seu nome científico é Felis silvestris catus.

História da classificação dos seres vivos


Os primeiros métodos de classificação dos seres vivos têm origem há milhares de anos. As
poucas espécies conhecidas eram divididas em plantas e animais.

O filósofo grego Aristóteles há mais de 2000 anos organizou subgrupos que diferenciavam os
animais em com e sem sangue, além de distribuir as plantas existentes em árvores, arbustos e
ervas.

A invenção do microscópio possibilitou a descoberta de novos seres e cada vez mais espécies a
partir do século XVIII foram identificadas.

O naturalista Carl von Linné criou um sistema que permitia a classificação de cerca de 100 mil
espécies, de acordo com as características anatômicas e morfológicas, e publicou seu material em
1735 no livro Systema naturae. Entretanto, a organização proposta por Lineu não levava em
consideração as relações evolutivas entre as espécies.

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O biólogo alemão Ernst Haeckel em 1894 contribuiu para a organização dos seres vivos com a
criação de mais um reino chamado de Protista para somar aos conhecidos Plantae e Animalia.
Em 1936 o biólogo norte-americano Herbert Copeland propôs também a inclusão do reino
Monera.

Por fim, em 1959, o também biólogo norte-americano Robert Whittaker retomou os estudos
anteriores e definiu os cinco reinos dos seres vivos: Plantae, Animalia, Protista, Monera e
Fungi.Os avanços tecnológicos e estudos da biologia molecular fizeram com que o
microbiologista norte-americano Carl Woese em 1977 determinasse que o reino Monera deveria
ser extinto para que os seres fossem divididos em reinos Bacteria e Archaea.

Em 1990, Woese ainda apresentou a classificação dos seres vivos em domínios, uma categoria
taxonômica superior ao reino. Portanto, os três domínios dos seres vivos são: Bacteria, Archaea e
Eukarya.

Classificação dos Seres Vivos


A classificação biológica ou taxonomia é um sistema que organiza os seres vivos em categorias,
agrupando-os de acordo com suas características comuns, bem como por suas relações de
parentesco evolutivo.É usada a nomenclatura científica que facilita a identificação dos
organismos em qualquer parte do mundo.

Através desse sistema, os biólogos buscam conhecer a biodiversidade, descrevendo e nomeando


as diferentes espécies e organizando-as conforme os critérios que definem.

As categorias taxonômicas
No sistema de classificação biológica são usadas as categorias para agrupar os organismos
segundo as suas semelhanças.A categoria básica é a espécie, que se define como os seres
semelhantes que são capazes de se reproduzir naturalmente e gerar descendentes férteis.

Organismos da mesma espécie são reunidos em outra categoria, o Gênero. Os gêneros são
agrupados em Famílias, as famílias em Ordens, as ordens em Classes, as classes em Filos e os
filos em Reinos.
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Os reinos são, portanto, a última categoria na hierarquia e se subdividem até chegar à espécie,
categoria mais básica. Então, temos:

Reino ⇒ Filo ⇒ Classe ⇒ Ordem ⇒ Família ⇒ Gênero ⇒ Espécie (ReFiCOFaGE)

Como se classificam as espécies?


Um animal pode ser conhecido por diversos nomes em regiões diferentes, entretanto, para
facilitar a identificação dos animais, a nomenclatura científica é adotada internacionalmente.

Lineu, em 1735, desenvolveu a nomenclatura binomial. Composta por dois nomes, cujo primeiro
é escrito em letra maiúscula e define o gênero, e o segundo tem letra minúscula e define a
espécie.

Os nomes científicos devem ser escritos em latim e destacados em itálico ou grifados.

Assim, por exemplo, o nome científico do cão é Canis familiaris. O nome Canis também pode
ser usado sozinho, indicando somente o gênero, sendo, portanto, comum aos animais que tenham
relação de parentesco. Nesse caso podendo ser o cão ou o lobo (Canis lupus) ou outra espécie do
gênero.

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Os Reinos dos seres vivos e as relações filogenéticas

Classificação dos Seres Vivos

Classificação dos seres vivos nos 5 Reinos biológicos

As primeiras classificações: Aristóteles e Lineu


Aristóteles, pelo que se sabe, foi o primeiro a classificar os seres vivos. Ele dividiu-os em dois
grupos: animais e plantas. Eles teriam subgrupos organizados conforme o ambiente em que
viviam, sendo caracterizados como aéreos, terrestres ou aquáticos.

Mais tarde, vários cientistas criaram sistemas, baseados no que Aristóteles havia feito.O
naturalista sueco Carl von Lineu é (1707-1778), mais conhecido como Lineu, definiu como
critério de classificação as características estruturais e anatômicas

Lineu, nome latinizado do naturalista que desenvolveu a nomenclatura científica

Lineu era criacionista e acreditava que o número de espécies era fixo e imutável, tendo sido
definidas por Deus no momento da criação.

Assim, os animais eram agrupados segundo as semelhanças corporais e as plantas conforme a


estrutura das suas flores e frutos.

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Lineu desenvolveu também um método para nomear as espécies, a nomenclatura binomial
publicada no seu livro Systema Naturae, aceita até hoje.

Surgimento dos Reinos


Em 1866, o biólogo alemão Ernst Haeckel (1834-1919) sugeriu que fossem criados os reinos
Protista e Monera, além dos reinos já existentes: Animal e Vegetal.

Em 1969, o biólogo R.H. Whittaker propôs a divisão dos vegetais em outro grupo, dos Fungos,
criando, portanto, os cinco reinos: Protista, Monera, Fungi, Plantae e Animalia.

A partir de 1977, com estudos de C. Woese, passaram a existir 3 domínios: Archaea, Eubacteria
e Eukarya.

Nos dois primeiros são distribuídos os procariotos (arqueobactérias, bactérias e cianobactérias), e


no outro, estão todos os eucariotos (fungos, algas, protozoários, plantas e animais).

Relações filogenéticas
O naturalista inglês Charles Darwin (1809-1882), contribuiu com o desenvolvimento da
classificação dos seres vivos através da teoria da evolução. A teoria traz como argumento central
a ancestralidade em comum dos organismos vivos.

Ele criou "genealogias de seres vivos", diagramas representando as relações de parentesco


evolutivo entre os organismos, que hoje são chamadas de árvores filogenéticas.

A forma de classificar os organismos se modificou muito nas últimas décadas devido ao


desenvolvimento da genética e da biologia molecular.

As relações de parentesco são definidas não somente pelas características externas, mas também
por semelhanças genéticas e bioquímicas.

Atualmente, alguns cientistas utilizam a cladística para determinar as relações filogenéticas entre
as espécies. Desse modo, é investigada a história evolutiva dos organismos para classificá-los.

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Os cladogramas são semelhantes às árvores filogenéticas, que apresentam as relações de
parentesco. Grupos de espécies que descendem de ancestral comum único são chamadas
monofiléticas e grupos que possuem diferentes ancestrais em sua origem são polifiléticos.

Sistemática
A Sistemática é uma área da Biologia que estuda a biodiversidade através de um sistema
sintético de classificação, chamado taxonomia. Ele utiliza hierarquias para agrupar os
organismos formando grupos e subgrupos.

Dessa forma, por exemplo, dentro do grupo das plantas há o subgrupo das plantas com frutos e
outro das plantas sem frutos.

Os objetivos da sistemática são:

Conhecer melhor os seres vivos e, para tal, são agrupados em categorias taxonômicas ou táxons.
Já foram identificadas mais de 1,5 milhão de espécies e acredita-se que ainda haja muitas
desconhecidas;

Usar a taxonomia para identificar, descrever, nomear e catalogar as espécies;

Identificar os processos determinantes da biodiversidade ou diversidade biológica;

Investigar as relações de parentesco evolutivo entre as espécies atuais e seus antepassados,


usando conhecimentos de outras áreas da biologia como genética e biologia molecular.

Reino Monera
O Reino Monera é um dos reinos dos seres vivos, caracterizado por organismos procariontes,
unicelulares, autótrofos ou heterótrofos.

O grupo do monera compreende as bactérias e as cianobactérias (algas azuis ou cianofíceas).

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Os primeiros fósseis encontrados na natureza são de procariontes: micro fósseis de
cianobactérias, presentes na Austrália, com 3,5 bilhões de anos e também de bactérias, na África
do Sul, com idade estimada em 3 bilhões e 100 milhões de anos

Bactérias
As bactérias são microrganismos unicelulares que estão entre os menores, mais simples e mais
abundantes organismos do planeta. A maioria não ultrapassa um micrômetro – a milésima parte
do milímetro.

Elas são encontradas em uma grande diversidade de ambientes, como no solo, na água doce, no
mar, no ar, na superfície e no interior dos organismos e nos materiais em decomposição.

As bactérias podem viver isoladamente ou construir agrupamentos coloniais de diversos


formatos. De acordo com a forma que apresentam recebem uma denominação específica:

 Bacilos: apresentam formas alongadas;

 Cocos: com formas esféricas. Porém, eles podem se associar formando diversos tipos de
colônias: diplococos, estafilococos, estreptococos, pneumococos e tétrade.

 Espirilos: apresentam forma de espiral;

 Vibriões: em forma de vírgula.

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Formato das Bactérias

Formatos e organização das bactérias

Muitas bactérias são úteis ao homem, como o ácido acético, usado para a fabricação do vinagre,
os lactobacilos usados na fabricação de iogurtes, queijos e coalhadas, como também as que
vivem no trato digestivo e produzem vitaminas essenciais à saúde.

As bactérias decompositoras permitem a decomposição da matéria orgânica morta, colaborando


na reciclagem de diversos elementos.

Cianobactérias

As cianobactérias apresentam diversos formatos e podem realizar fotossíntese

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As cianobactérias são organismos unicelulares, que podem viver isoladamente ou em colônias.
Elas medem apenas alguns micrômetros, só podendo ser visualizados com a ajuda de um
microscópio.

Elas realizam fotossíntese, mas a clorofila não está organizada nos cloroplastos como nas
plantas, e sim dispersa pelo citoplasma assim com outros pigmentos.

Os formatos das cianobactérias variam entre esferas, bastões ou filamentos e podem ser
encontradas no solo úmido, na água doce e no mar. O acúmulo de matéria orgânica nesses
ambientes favorece o aparecimento e desenvolvimento das cianobactérias, que se proliferam
rapidamente produzindo um fenômeno chamado de eutrofização.

Algumas espécies produzem e liberam toxinas na água, as hepatotoxinas e neurotoxinas, que


podem causar o envenenamento de animais que vivem no mesmo ambiente, e até mesmo causar
doenças ao ser humano que utilizar essa água.

Monera ou Eubactérias e Arqueobactérias?


A classificação dos seres vivos mudou muito ao longo do tempo, e principalmente depois que se
conheceu mais a respeito da estrutura dos organismos, a origem e evolução das espécies.

Importante notar que dependendo do sistema de classificação adotado, o Reino Monera


atualmente é considerado por uns e desconsiderado por outros cientistas.

Assim, e alguns estudos, o Reino Monera poderia ser substituído por dois grupos:

Eubactérias: Engloba as bactérias verdadeiras e cianobactérias;

Arqueobactérias ou arqueas: Algumas espécies que vivem em ambientes extremos.

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Os 5 Reinos Biológicos

Doenças causadas por bactérias


Como vimos, as bactérias podem causar problemas de saúde. As Doenças Causadas por
Bactérias ocorrem através da transmissão por alimentos contaminados ou contato com pessoas
doentes.

Alguns exemplos são:

 Botulismo: causada pela bactéria Clostridium botulinum, encontrada no solo e em


alimentos de origem vegetal e animal.
 Brucelose: infecção causada por bactérias do gênero Brucella.
 Clamídia: é uma doença sexualmente transmissível (DST) causada pela bactéria
Chlamydia trachomatis, que afeta os órgãos genitais masculinos e femininos.
 Cólera: doença infectocontagiosa causada pela bactéria Vibrio cholerae.
 Coqueluche: doença respiratória infectocontagiosa causada pela bactéria Bordetella
pertussis.
 Difteria: é uma doença infectocontagiosa causada pela bactéria Corynebacterium
diphtheriae.
 Febre Tifoide: é uma doença aguda causada pela bactéria Salmonella enterica sorotipo
Typhi.
 Hanseníase: doença crônica causada pela bactéria Mycobacterium leprae.
 Pneumonia: doença respiratória causada pela bactéria Streptococcus pneumoniae.

Bactérias
As células procariontes, também conhecidas como protocélulas ou células procarióticas, são
células que não possuem um núcleo celular definido e, por isso, o material genético celular fica
disperso no citoplasma.

Além das células procariontes existem também as células eucariontes e elas se diferenciam pelo
seu funcionamento e pela complexidade de sua estrutura celular.

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Estrutura da célula procarionte

Estrutura de uma célula procarionte

 Cápsula: reveste a célula externamente;


 Citoplasma: substância gelatinosa responsável por manter o formato da célula;
 DNA: carrega as informações genéticas da célula;
 Flagelo: possibilita a locomoção da célula;
 Membrana plasmática: controla a troca de substâncias da célula com o meio externo;
 Parede celular: confere forma à célula;
 Pilus: possibilita a fixação da bactéria ao meio;
 Ribossomo: estrutura responsável pela produção de proteínas.

Principais características da célula procarionte


Dizemos que a célula procarionte não possui um núcleo verdadeiro, pois este é formado por
algumas membranas que constituem o “nucleoide”, ou seja, um núcleo não separado. A sua
característica mais peculiar é a falta de carioteca para subdividir o núcleo celular.

Os procariontes possuem DNA, o qual pode ser observado como um anel sem proteínas (são
destituídos de proteínas).

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Este material genético é formado apenas por um filamento de DNA circular. Uma vez que o seu
núcleo está separado do resto do organismo por uma fina camada protetora, aquele filamento
encontra-se completamente misturado ao hialoplasma celular.

Assim, como o seu núcleo (envoltório nuclear) carece de membrana nuclear, todo o DNA se
dispersa no citoplasma na forma de ribossomos, os quais realizam a síntese proteica. Vale
lembrar que somente o ribossomo pode ser encontrado no citoplasma.

A membrana plasmática
possui permeabilidade, moléculas antigênicas. Ela é capaz de permutar substâncias com o
ambiente exterior, bem como realizar a função de uma parede celular protetora.

Estas células se nutrem por meio de fontes de carbono e energia obtidas pelas ações:

 ação fototrófica (empregam a luz solar como fonte de energia)

 ação quimiotrófica (aproveitam energia de compostos químicos)


Conheça também as características da célula eucarionte.

Seres procariontes
Os procariontes são organismos de tamanho relativamente pequeno e com composição e
funcionamento bem simplificado, o que faz destes seres os primeiros organismos vivos no
Planeta.

Eles surgiram há bilhões de anos como um grupo de criaturas unicelulares. Eram capazes de
sobreviver em todos os ambientes, incluindo aqueles inóspitos, onde as condições de temperatura
e pH seriam consideradas inadequados para o desenvolvimento de outros seres vivos.

As células procariontes podem ser bactérias ou Archaea. Estas protobactérias ou protocélulas


(Bactérias, Cianofitas e Micoplasmas) podem assumir a forma:

 espirilos (seres alongados e helicoidais);

 cocos, coccus e cocci (organismos relativamente esféricos);

 bacilos, bacillus e bacilli (levemente alongados);

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 vibriões (dobrados em forma de arco ou de vírgula).

Ademais, as células procarióticas não formam organismos pluricelulares e podem viver


isoladamente ou constituir colonias anaeróbicas ou aeróbicas. Apesar da grande diferença, estas
células preservam entre si uma unidade anatômica.

Reprodução das células procariontes


As células procariontes não se reproduzem por mitose. A fissão binária assexuada recombina o
material genético por transdução ou transformação. Ele permite, inclusive, que uma espécie crie
resistência antibiótica a partir daquela obtida por outro organismo de espécie diferente.

Nesta reprodução, não ocorre a condensação dos cromossomos em função da ausência de


processos de mitose. Assim, por meio da fissão, septos são formados e se dirigem da superfície
para o núcleo celular, onde a célula é dividida em duas.

 Citologia
 Célula
 Tipos de células
 Reprodução assexuada

Diferença e entre células procariontes eucariontes


A divisão básica entre as células é a classificação em procariontes e eucariontes. Estes dois tipos
celulares diferem principalmente pela estrutura celular.

Enquanto que a célula procariótica caracteriza-se pela ausência de núcleo e estrutura simples, a
célula eucariótica apresenta núcleo definido e estrutura mais complexa.

Apesar de exibirem a mesma estrutura molecular que os eucariontes, os seres procariontes não
possuem algumas organelas, como:

 Mitocôndrias
 Retículo endoplasmático liso ou rugoso
 Complexo de golgi
 Lisossomos
 Vacúolos
 Plastídeos
 Cariomembrana

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Conclusão
Neste trabalho concluímos e aprendemos, que as Categorias Taxonômicas é o ramo da biologia
responsável por descrever, identificar e nomear os seres vivos de acordo com os critérios
estabelecidos, como aspectos morfológicos, genéticos, fisiológicos e reprodutivos.
Conhecer melhor os seres vivos e, para tal, são agrupados em categorias taxonômicas ou táxons.
Já foram identificadas mais de 1,5 milhão de espécies e acredita-se que ainda haja muitas
desconhecidas.
E falando de Categorias Taxonômicas permite nós num conhecimento e classificação de
Taxonômicas que são: Reino, Filo, Classe, Ordem, Família, Gênero e Espécie.
Chegando ate aqui falamos também dos seres vivos, Aristóteles, pelo que se sabe, foi o primeiro
a classificar os seres vivos. Ele dividiu-os em dois grupos: animais e plantas. Eles teriam
subgrupos organizados conforme o ambiente em que viviam, sendo caracterizados como aéreos,
terrestres ou aquáticos.
Mais tarde, vários cientistas criaram sistemas, baseados no que Aristóteles havia feito.O
naturalista sueco Carl von Lineu é (1707-1778), mais conhecido como Lineu, definiu como
critério de classificação as características estruturais e anatômicas
Assim, os animais eram agrupados segundo as semelhanças corporais e as plantas conforme a
estrutura das suas flores e frutos.

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Referências Bibliográficas
JUDD, Walter S. et al. Sistemática Vegetal-: Um Enfoque Filogenético. Artmed Editora, 2009.

Rubens Castilho

Biólogo (Licenciado e Bacharel), Mestre e Doutorando em Botânica - Universidade do Estado do


Rio de Janeiro (UERJ). Atua como professor de Ciências e Biologia para os Ensinos
Fundamental II e Médio desde 2017

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Toda Matéria: conteúdos escolares.

Lana Magalhães

Licenciada em Ciências Biológicas (2010) e Mestre em Biotecnologia e Recursos Naturais pela


Universidade do Estado do Amazonas/UEA (2015). Doutoranda em Biodiversidade e
Biotecnologia pela UEA.

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