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Índice

Introdução ......................................................................................................................... 2

Modelagem ou Moldagem ................................................................................................ 3

Importância da Modelagem .............................................................................................. 4

Argila e suas Propriedades ............................................................................................... 6

Propriedades do barro ..................................................................................................... 10

Materiais ou ferramentas usadas na modelagem de barro .............................................. 10

Técnicas de Bola e Rolo ................................................................................................. 11

Secagem e cozedura........................................................................................................ 11

Acabamento e Decoração ............................................................................................... 13

Conclusão ....................................................................................................................... 14

Referências Bibliográficas .............................................................................................. 15


Introdução
Neste presente trabalho iremos falar da modelagem dando-nos a conhecer os materiais
moldáveis e as suas próprias técnicas, também falar um pouco do barro e do sendo um
dos materiais moldáveis. A utilização de modelos faz parte do nosso cotidiano, que os
utilizam para explicar ou descrever situações do mundo que a cerca, conforme pode se
verificar em. Na modelagem utilizada com fins educacionais é possível identificarmos
um conjunto de princípios operando sua apropriação e relocalizarão face aos princípios
que já operam na prática pedagógica.

Neste trabalho, quando utilizarmos o termo modelagem, estaremos considerando como


uma metodologia de ensino, de modo a facilitar o PEA Processo Ensino Aprendizagem,
para uma melhor compreensão abaixo estará apresentado trabalho.

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Modelagem ou Moldagem
A arte de modelar é o que o próprio verbo indica: ajustar a forma, distinguir contornos,
realizar ajustes por meio de acréscimo de material. A modelagem é mais um recurso que
se dispõe para criar, produzir, reproduzir, por meio de variados materiais. Um dos
materiais mais usados é a argila ou massas modeláveis. Com base na criatividade e
habilidade artística, pode-se produzir desde delicadas bijuterias até enormes esculturas.

Modelagem (Detalhe)
A modelagem é diferente de moldagem. Enquanto a modelagem é artesanal e está
relacionada diretamente com a massa para criar formas, a moldagem pode utilizar um
processo mecânico para obter peças em série. Para a moldagem utilizasse o material em
forma líquida ou pastosa. Semelhante à fundição de objetos, ela consiste de moldes que
se dividem em partes.

Moldagem

Para a moldagem, necessitamos de uma matriz inicial. Para essa matriz, muitas vezes se
utiliza da modelagem de uma forma. Ou seja, a moldagem e a modelagem podem interagir
para realizar peças.
Neste caso, hoje ela é definida como o processo mecânico onde são obtidas peças
utilizando matéria-prima não sólida. Esta pode estarem formato de pó ou de argila.

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Quando a matéria-prima é um pó, a solidificação pode ser feita através da adição de um
líquido aglomerante ou por aquecimento.
A habilidade em modelagem depende de experiência, conhecimento, intuição,
julgamento, percepção e imaginação. A construção de um modelo é baseada num modo
específico de olhar para o objeto, isto é, para a realidade.
Chegando à conclusão que modelar ou moldar significa dar forma a qualquer material,
mordicando-o de modo a que venha apresentar após o trabalho o aspecto que nós
pretendemos.

Importância da Modelagem
A importância da modelagem está, inicialmente, em sua maleabilidade. O contato direto
com o material, por meio tátil das mãos, favorece a coordenação motora. Num contato
mais efetivo, trabalha-se a concentração, a memória visual e a percepção. Alguns
especialistas acreditam inclusive numa melhora da escrita.
A modelagem trabalha e estimula os aspectos da coordenação fina. Essa capacidade
precisa ser desenvolvida desde a infância, por ser a aptidão de gerar ações sutis e
direcionadas. Esse tipo de coordenação exercita delicadas e específicas funções e admite
a manipulação de objetos no cotidiano. Atos como desenhar, recortar, costurar, escrever,
digitar, entre outros, fazem parte da coordenação fina.

Criança Modelando Com Argila

Outro aspecto importante é estimular a coordenação bimanual, que é a conexão bilateral


do corpo: por meio dessa, a criança desenvolve, amplia e automatiza os devidos reflexos
da lateralidade, os comandos das partes – direita e esquerda.
A modelagem exercita a coordenação fina que, aliada à manipulação bimanual, resulta no
domínio de movimentos e ações de forma efetiva. Porém, os benefícios da modelagem

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não se limitam somente ao corpo, aos músculos e articulações. Trabalhar com materiais
moldáveis estimula também a inteligência, a criatividade, a percepção e a sensibilidade
do indivíduo.
A inteligência pode ser determinada como uma capacidade mental pautada ao ato do
raciocínio, planejamento e aprendizagem de termos como a solução de problemas,
abstração e compreensão de linguagens e ideias.
Já a percepção é uma função cerebral que confere definição aos estímulos sensoriais por
meio de vivências e experiências. Com a percepção, existe uma organização e
interpretação de dados - que são percebidos do meio pelos sentidos e se atribui uma
significação. A percepção envolve as capacidades da inteligência, os processos mentais
como a memória e a sensibilidade do indivíduo. Conforme surgem novas informações, a
percepção pode ser alterada.
Um dos principais sentidos para a percepção é a visão, mas os outros (paladar, olfato,
tato, audição) também são importantes para uma completa e ativa concepção de mundo.
O exercício da visão explora a recepção de formas, cores, movimentos, intensidade
luminosa e as relações espaciais do meio em que se vive – a percepção espacial. A visão
e o tato são os dois principais sentidos explorados pela modelagem e são essenciais para
a percepção espacial. A criança, ao modelar a argila, exercita o campo espacial e,
consequentemente, trabalha com as proporções, as espessuras do objeto até o seu
reconhecimento.
O tato é nosso sentido maior com o mundo, pois reveste a pele de experimentações e
contatos. Essencial para trabalhar a acepção de tridimensionalidade, o tato admite
conhecer a presença, o tamanho e a forma de elementos e objetos do cotidiano. Por meio
do tato, posicionamo-nos no mundo, aprendemos a nos defender, a entender temperaturas
(quente e frio) e a nos relacionar com o meio, com os outros e com nós mesmos. O tato
também tem papel fundamental nos relacionamentos afetivos que desenvolvemos em
nossa vida social.
Ao trabalhar qualquer segmento da arte, um dos aspectos mais afetados é a sensibilidade.
Muitas vezes, a sensibilidade não é um fator de consideração em nossa educação.
Privilegia-se por demais o intelecto e menosprezamos o sensível. É necessário mediar
todas as capacidades humanas para que o indivíduo busque a integralidade do ser. A
sensibilidade está relacionada à percepção, aos sentimentos e também à razão, para
compreendermos de modo significativo e afetivo as relações com os outros e o meio.

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Argila e suas Propriedades
As argilas são minerais que podem conter em sua composição diversos materiais como
magnésio, ferro, sódio, titânio, potássio e outros. Como são encontradas na natureza, as
minas de argilas podem conter material orgânico como carbono de restos vegetais. Ao
observar uma mina de argila, sua aparência é terrosa, as argilas somente se tornam
plásticas quando adicionadas à água.

Normalmente encontramos a argila em regiões próximas de rios, nas margens e barrancos.


As cores das argilas podem variar muito, dependendo de sua composição material,
podendo ir do branco ao negro. As mais comuns são as argilas brancas e em tons de
vermelho e marrom.

Argilas – Foto de Renato Wandeck

A argila em estado natural é extremamente plástica, por isso que olarias e cerâmicas
adicionam outros elementos para deixá-la no ponto ideal de modelagem. Quando se
compra argila em floriculturas, papelarias ou diretamente de olarias, geralmente essas
argilas estão preparadas para o uso. Adiciona-se desde areia até elementos como chamota,
para criar uma maleabilidade ideal.

Vamos conhecer alguns tipos de argilas e suas características. Basicamente, podemos


dividir em alta temperatura e baixa temperatura:
Argilas de alta temperatura: são argilas submetidas a grandes temperaturas, acima de
1.100º graus que, depois de queimadas em forno específico, possuem grande resistência
estrutural e ao calor. Pertencem a essa classificação:
• Argila refratária: as argilas desse tipo são resistentes ao calor, a altas
temperaturas, usadas na confecção de placas isolantes, revestimentos de fornos e
à fabricação de panelas.

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• Porcelana: uma massa que possui, entre outros componentes, uma grande
quantidade de caulim – uma argila pura de pigmentação branca. Por ser pouco
plástica, é formatada em moldes. Queimada em alta temperatura, pode alcançar
1.300º graus. Desenvolvida pelos chineses há muitos séculos, é de cor branca e
translúcida quando sua estrutura é fina.
• Cerâmica pedra: conhecida como stoneware ou grés, sua composição é parecida
com pedra, possui pouca porosidade, é pesada e queimada acima de 1.200º graus.

Stoneware

Argilas de baixa temperatura: são as mais comuns e em maior abundância. São macias
e porosas, leves, não retêm líquidos e são queimadas a temperaturas até os 1.100º graus.
• Terracota: o significado literal é “argila cozida”. Geralmente de cor vermelha e
de fácil acesso, é usada por principiantes para a modelagem, por artesãos para o
artesanato e na indústria na fabricação de tijolos, vasos e telhas. Sua característica
é ser queimada em baixa temperatura, possui razoável resistências a impactos.
Muitas esculturas do Período Antigo eram em terracota, cujo exemplo poderiam
ser os Guerreiros de Xian, na China.
• Faiança: de cores mais claras, essas argilas são usadas para objetos de decoração
e utilitários. No Brasil, a indústria de louça de faiança teve seu maior
desenvolvimento no início do século XX até a década de 1940, quando a produção
de porcelana ganha preferência. A palavra faiança tem origem francesa e define
uma cerâmica com esmalte de estanho, produzida na cidade de Faenza, na Itália.

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Faiança de Rafael Bordalo Pinheiro

As argilas são destinadas a variados usos, inclusive medicinais. Apesar de ser mais
conhecida e empregada no setor cerâmico, as argilas estão sendo direcionadas também
para a tecnologia de ponta, em componentes de computadores e foguetes.
A argila foi provavelmente um dos primeiros materiais a ser usado pelo homem na prática
tridimensional. Utilitários para o cotidiano e pequenas estatuetas para os rituais serviam
ao homem desde a pré-história. No período Neolítico (10.000 a.C.), o homem deixa de
ser nômade e passa a ser sedentário e agricultor. As colheitas precisavam ser armazenadas
e a cerâmica serviu para guardar os grãos e sementes e também para cozinhar.

Modelagem na Pré-História

As vasilhas e potes cerâmicos da pré-história eram muito singelos nos formatos, algumas
possuíam decorações com desenhos geométricos, com incisões e impressões de
ferramentas e objetos rudimentares. Com o passar do tempo, as técnicas foram se
aprimorando, os desenhos ficaram mais elaborados e a pintura é integrada à peça por meio
de argilas coloridas e pigmentos naturais.

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Cerâmica Neolítica

A modelagem na argila sempre foi parte integrante de várias culturas. Podemos citar uma
grande expansão dessa prática na civilização grega. Os famosos vasos feitos em argila
tinham técnica aprimorada de confecção, queima e pintura numa linguagem artística
própria, ao ponto dos potes produzidos terem uma classificação por função e forma: por
exemplo, as ânforas e cântaros. No geral, serviam para guardar produtos como o vinho, o
mel, a água, o azeite, frutos secos e cereais. Com a temática maior voltada para o
mitológico e o cotidiano, tem-se conhecimento de duas principais fases: as figuras negras
e as figuras vermelhas. Abaixo, temos um exemplo de ânfora grega de figuras negras com
o tema Corredores Competindo, a cena revela a corrida como uma das mais antigas
modalidades dos jogos atléticos gregos.

Corredores Competindo

Outra referência importante na modelagem é a China, que desde o Período Antigo


demonstra domínio de técnica e uma linguagem artística ligada à tradição religiosa.
Especialista na produção de porcelana e cerâmica, sua produção era voltada ao decorativo
e utilitário, como jogos de chá. Sua decoração é primorosa e sofisticada, principalmente

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pela utilização de esmaltes. A cultura chinesa foi dividida em dinastias, sendo uma das
mais famosas a Dinastia Ming, com cerâmicas em azul e branco.

Dinastia Ming - Segunda Metade do Século XVI

Durante toda a história da humanidade, a modelagem contribuiu para uma identidade


cultural. A argila foi um material usado extensamente para atender às necessidades
artísticas e usuais, do cotidiano, aliando função com arte.
A argila, por ser um mineral muito viável e adaptável às condições humanas, tem
demonstrado sua larga contribuição para a história, a educação, a arte e a tecnologia –
seja na formação cultural de um povo, como prática artística de um escultor ou nas mãos
de uma criança como pura expressão criativa - na indústria de construção ou ainda como
um semicondutor de computador.

Propriedades do barro
Plasticidade é a propriedade que a argila tem de se moldar após a absorção de uma certa
quantidade de água e de um tratamento que se chama amassar.
Resistência é a propriedade que a argila tem ou possui após a secagem ou a cozedura sem
deformação ao seu aspecto.
Impermeabilidade é a propriedade que a argila tem ou possui ao adquirir após a cozedura
de não absorver qualquer líquido.
Sonoridade é a propriedade que a argila tem após a cozedura de emitir sons, mediante
batimentos com algumas forças.

Materiais ou ferramentas usadas na modelagem de barro


• Teques
• Garrotes

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• Rolo
• Esponja
• Pano

Teques são ferramentas que se usam na modelação de barro e são geralmente feitas de
madeira.
Garrotes são ferramentas que se usam na modelação de barro e são geralmente feitas de
madeira e fibras cinéticas e que serve para cortar o barro.
Rolo é um instrumento que serve para estender o barro sobre uma dada superfície ou base.
A esponja e o Pano é um dos instrumentos muito fundamental e indispensável na
modelagem de barro, responsável pelo acabamento e que serva para armazenar a água
necessária para a limpeza.

Técnicas de Bola e Rolo


Técnica da bola: fazer uma bola de barro e, a partir daí, construir o objeto desejado.
Trata-se de uma técnica muito antiga. Na China e no Japão, começava-se por uma bola,
depois efetuava-se por pressão uma cavidade e a seguir aprofundava-se esta cavidade,
tornando mais finas as suas bordas, até se obterem as tigelas que ainda hoje são muito
utilizadas para a cerimónia do chá.

Técnica do rolo: é outra forma de construir objetos com formas baseadas na tigela.
Estende-se um pedaço de barro com um vulgar rolo de massa e recorta-se com a forma
que se deseja, para se obter o fundo da tigela. Dá-se a outro pedaço de barro a forma de
um rolo, mais ou menos fino e mais ou menos comprido, em conformidade com o
tamanho da peça que se pensa construir. Enrola-se em seguida, em espiral, o rolo, sobre
as margens da base, construindo deste modo as paredes de um cilindro oco. As espiras do
rolo não devem ser apenas sobrepostas, mas unidas e bem coladas com a barbotina. A
partir desta forma básica, podem-se dar asas à imaginação.

Secagem e cozedura
Secagem
A secagem de uma peça de barro é muito importante. Sem estar bem seca, não se pode
pintar (se desejarmos que a peça fique em cru) nem a submeter a cozedura. A secagem
tem por objetivo a evaporação de toda a água contida no barro, mas quando tal sucede, a
peça contrai-se, podendo rachar, abrir fendas ou esboroar-se. Para evitar que tal suceda,

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é necessário que a secagem se processe à mesma velocidade em todo o volume da peça,
tanto no seu exterior como no seu interior. Assim, deve-se cobrir toda a peça com um
plástico, de modo a que a água se evapore lentamente, deixando no cimo uma pequena
abertura para que a humidade possa sair por aí. Colocar a peça ao sol, utilizar um secador
de cabelo ou qualquer outro processo em que se procure uma secagem rápida é
contraproducente. Quanto mais lenta for a secagem, menor serão os riscos da peça se
estragar.

Cozedura
A técnica de cozedura em fogueira e numa cova podem ser facilmente recriadas num
estabelecimento escolar que disponha de um local onde se possa atear uma fogueira com
um mínimo de riscos:

Cozedura em fogueira: é imprescindível que as peças de barro estejam bem secas, rijas
e sem apresentar rachaduras ou esboroamentos. Faz-se uma fogueira com troncos médios
e deixa-se arder até produzir uma camada de brasas sem chama. Colocam-se as peças de
barro, cuidadosamente, sobre estas brasas, com a abertura voltada para baixo. Este calor
fará secar as peças por completo, evitando roturas devidas a evaporações da água
remanescente nos poros do barro. Passado o tempo suficiente, cobrem-se totalmente as
peças com ramos, que se incendeiam, ateando nova fogueira que se vai alimentando com
lenha mais grossa. Interessa que seja usada madeira de alto poder calórico e que se faça
uma fogueira suficientemente grande para que a temperatura no seu interior seja bastante
elevada. Depois do tempo considerado como suficiente (algumas horas), deixa-se que a
fogueira se apague, não lhe mexendo senão depois de ter esfriado por completo.

Cozedura em cova: Trata-se de uma variante da anterior, sendo mais eficaz porque como
as paredes da cova conservam melhor a temperatura, alcançando-se valores térmicos mais
elevados. O melhor controle do fogo e o arrefecimento mais lento reduzem os riscos de
fratura das peças. Deve começar-se por escavar na terra uma pequena cova, com cerca de
50 cm de diâmetro e igual profundidade. Em seguida deverá atear-se uma fogueira no seu
interior, com ramos pequenos, para secar parcialmente as paredes da cova. Quando já só
restarem no fundo brasas sem chama, colocam-se cuidadosamente as peças de barros
sobre elas, voltadas para cima. Colocam-se algumas barras de ferro sobre a abertura da
cova e faz-se sobre elas uma fogueira que produza temperaturas bastante elevadas. As

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barras de ferro vão deixando passar brasas e tições incandescentes, evitando a queda dos
troncos e ramos maiores, que vão ardendo no exterior. Pode-se introduzir na cova um
sistema de ventilação, permitindo que o fogo arda melhor e que a temperatura seja mais
elevada. Deixando-se apagar o fogo de modo natural, quando esfriar, as peças
apresentarão as cores já atrás referidas. Se, porém, se apagar o fogo lançando-lhe terra e
cobrindo completamente a cova, não deixando entrar o ar, depois de frias, as peças
apresentarão uma cor escura, pois que a argila ficou carbonizada e não houve a oxidação
do ferro existente na sua constituição.

Cozedura em forno: O forno elétrico ou mufla é o modo mais simples de cozer o barro.
Basta colocar as peças no seu interior e ligar o interruptor. Pode ser colocado em qualquer
canto do atelier, pois que apenas requer uma instalação elétrica adequada. Encontram-se
à venda fornos elétricos de diferentes volumes e capacidade calorífica, sendo
recomendáveis os que possuem dispositivos para se desligarem automaticamente, em
conformidade com a temperatura e o tempo para que forem programados. Os mais
baratos, que não possuem este dispositivo, obrigam a intermináveis e fastidiosas horas de
espera, para se ir aumentando e baixando as temperaturas nos tempos adequados.

Acabamento e Decoração
A técnica de acabamento e decoração é um conjunto de métodos e procedimentos de
modelação.
Podemos assim aplicar algumas técnicas de acabamento e decoração tais como:
Incisão consiste em riscar as paredes de uma peça acabada com o auxílio de uma lente
ponta agonista, e esta técnica é ou deve ser feita com a peça ainda húmida.
Aplicação consiste em pequenos relevos a peça ainda húmida e são feitas antes ou depois
de ser aplicado.
Marcação ou estampagem consiste na utilização de carimbos, pregos etc. Que vão marcar
a peça segundo o desenho previamente elaborado.
Polímetro tem como o seu objectivo tornar a peça mais lisa e brilhante, ela é efectuada
com um pequeno celo e pode ser feita em toda peça ou só parcialmente.

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Conclusão
A experiência com a argila valorizou o meio rural, a natureza, o cotidiano simples e ao
mesmo tempo grandioso do qual nós os envolvidos fazemos parte. As mãos, manuseando
o barro, foram se tornando ferramentas de exteriorização, buscando uma forma
harmoniosa para essa materialização através das técnicas de modelagem.

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Referências Bibliográficas
FERREIRA, P. F. M. Modelagem e suas contribuições para ensino de Ciências: Uma
análise do estudo de Equilíbrio Químico. 2006, Dissertação (Mestrado em Educação da
UFMG). UFMG, Belo Horizonte.
SANTOS, A. C. K. ModelCiências: Características do Desenvolvimento de um Portal
para o Hhh/www.trabalhosfeitos/modelagem/ Páginas:5, Publicado:4dejunhode2012
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/pedagogia/a-
modelagemcomotecnicaartistica/
39342 http://teses.ufrj.br/COPPE_D/SoniaRibeiroGuerra.pdf acesso em Abr.2013.
CHAGAS, Décio Pereira. Argila, as essências da terra. São Paulo: Moderna, 1996.
CHAVARRIA, Joaquim. Moldes. Lisboa: Estampa, 2000.
CHITI, Jorge Fernández. Curso de cerámica para ninos y jóvenes. Buenos Aires:
Ediciones Condorhuasi, 2007.
CÍRCULO DO LIVRO. Argila. São Paulo: Editora Nova Cultural, 1995.

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