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Analice Marcelino António

Classificação Geral das Plantas

Faculdade em Ciências Alimentares e Agrarias

(Licenciatura em Tecnologia e Segurança Alimentar)

Universidade Rovuma

Nampula

2023

U1
L
Analice Marcelino António

Classificação Geral das Plantas

Trabalho de caracter avaliativo de cadeira de


biologia geral. Faculdade de Ciências Alimentares e
Agrarias, no grau de Licenciatura em Tecnologia e
Segurança Alimentar, leccionado por

Engº Paulo Nel Chamo

Universidade Rovuma

Nampula

202

2
(
Índice

Introdução..........................................................................................................................4

1.1.Objectivo Geral...........................................................................................................4

Objectivos Específicos......................................................................................................4

Revisão Literária...............................................................................................................5

2.1. Classificação geral das plantas...................................................................................5

Briófitas.............................................................................................................................5

2.3.1. Classificação das briófitas.......................................................................................5

2.4.1. Reprodução das briófitas.........................................................................................6

2.5.1. Pteridófitas...............................................................................................................6

2.6.1. Classificação............................................................................................................6

2.7.1. Reprodução das pterodofitas:..................................................................................7

2.8.1. Gimnospermas.........................................................................................................7

2.9.1. Classificação das gimnospermas.............................................................................7

2.9.2. Reprodução das Gimnospermas..............................................................................8

2.9.3. Angiospermas..........................................................................................................8

2.9.4. Classificação das angiospermas..............................................................................8

2.9.5. Reprodução das angiospermas................................................................................9

Conclusão........................................................................................................................10

Referencias bibliograficas...............................................................................................11

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I. Introdução

As plantas são seres pluricelulares e eucariontes. Neste aspecto elas possuem uma característica que
as diferenciam de outros seres vivos - as plantas são autotróficas, isto é, seres vivos que produzem o
seu próprio alimento pelo processo da fotossíntese.

Quanto a sua classificação podem ser dividas em: Briófitas, Pteridófitas, Gimnospermas e as
Angiospermas, sendo outras com sem tecido condutores (ausência de xilema e floema)
apresentando rizóide, celulóide e filóide param o seu processo de transporte de nutriente e outras
com tecidos condutores (possuem xilema e floema para o seu processo de transporte de nutriente).

1.1.Objectivo Geral
 Classificação geral das plantas

I.2. Objectivos Específicos


 Mencionar as divisões das plantas
 Caracterizar as classes das plantas
 Descrever a reprodução de cada classe das plantas

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II. Revisão Literária
2.1. Classificação geral das plantas

Divisão Principais características


Plantas não Não apresentam tecidos vasculares nem diferenciação. Estruturas muito
vasculares simples.
(Musgos)
Plantas vasculares Plantas vasculares com semente, dependentes da água para a fecundação.
(Gimnospérmicas
)
Plantas vasculares Monocotiledóneas Dicotiledóneas
(Angiospérmicas) (Raiz fasciculada, nervuras, (Raiz aprumada, nervuras foliares
foliculada, nervuras foliares ramificadas, pétalas em múltiplos
paralelas, pétalas em múltiplos de 3, de 4 ou 5, pólen com 3 poros,
pólen com 1 poro, crescimento crescimento secundário, feixes
secundário ausente, feixes vasculares
espalhados) (Milho)

2.2.1. Briófitas

Segundo Koogan, (1996) São vegetais de porte mínimo. Não são formadas por caule, folhas ou
raízes verdadeiras. São criptógamos, isto é, não apresentam tecidos vasculares. O transporte de
nutriente ocorre mediante um processo vagaroso de difusão das células. Ocorre ainda em espécies
com a Ricciocarpus natans que flutuam em agua doce e a Riccia flutuante que vive submersa em
agua doce.

2.3.1. Classificação das briófitas


Compreendem três divioes Bryopyota Hepatopyota e Anthocerophyta

Bryophyta: englobam os musgos, as briófitas mais conhecidas. O talo possui estrutura semelhante a
um caule, o cauledeo, onde se prendem os rizóides e rizóide e filóide, estruturas semelhantes a
raízes e folhas respectivamente. São plantas terrestres comuns em bosques e florestas sombreadas.
Encontadas em climas temperadas. Koogan, (1996).

Hepatopyota: são as briófitas mais primitivas. São plantas de ambientes mais húmidos que os
musgos e não possuem porte erecto

5
Anthocerophyta: também possuem talos e vivem em ambientes semelhante as hepáticas. Ex dessas
plantas são as antocerraceas ULBRA, (1999).

2.4.1. Reprodução das briófitas


As briófitas podem apresentar reprodução sexuada e assexuada:

Reprodução assexuada: estruturas pluricelulares clofiladas, os propáculos, existente no interior


conceptáculos, desprendem-se originando novos seres vivos. Os conceptáculos encontram-se na
superfície do talo (ULBRA, 1999).

Reprodução Sexuada: acontece por alternância de gerações. A geração gametófita é permanente


enquanto a esporófita é temporária.

2.5.1. Pteridófitas

São as primeiras plantas vasculares ou traqueófitas e os primeiros vegetais apresentarem vasos


condutores de seiva. São criptógamas, pós não formam flores ou sementes. Possuem raiz, caule e
folhas ULBRA, (1999).

São exemplos desse grupo de espécies: samambaias, cavalinhas, avencas e xanxis.

Segundo ULBRA, (1999) Quanto o caule das pteridófitas são subterrâneo denomina-se de rizoma.
As epífitas são plantas que se apoiam em outras plantas, todavia sem causar-lhes danos, como as
samambaias e os chifres-de-veado

2.6.1. Classificação

São classificados em quatro divisões Pterophytas, Lycophyta, Psilophytas e Sphenophyta

Pterophytas ou filicíneas mais conhecidas são as samambaias e as avencas, plantas terrestres de


regiões tropicais húmidas e sombreadas.

Lycophyta: os mais conhecidos são os licopódios, plantas de pequeno porte de regiões temperadas.

Psilophytas: é um pequeno grupo de plantas muito simples e parecidas com as plantas vasculares
primitivas. Ex: Psilotum sp

Sphenophyta: é um grupo muito pequeno e com características peculiares. Ex: o principal


representante equicetum sp

6
2.7.1. Reprodução das pteridófitas:

A reprodução assexuada pode acontecer por brotamento de rizoma. O rizoma ao crescer dá


origem ao ponto em que brotam raízes e folhas. Esses pontos são denominados estolões ou estolho.
Ao fragmentar-se nesses pontos o rizoma torna independente cada nova planta recém-formada
ALEXOPOULUS (1996)

A reprodução sexuada: ocorre por alternância de gerações o esporófito é o vegetal diplóide (2n)
duradouro, com raiz, caule e folhas. O gametófito é o protalo, haplóide (n), transitório, com cerca de
1 centímetro de altura ALEXOPOULUS (1996)

2.8.1. Gimnospermas

ALEXOPOULUS (1996), são plantas de sementes nuas, isto é, não alojadas dentro de um fruto. São
vegetais terrestre de regiões temperadas e frio. Alguns exemplos de gimnospermas são sequóias,
Pinheiros, araucárias, cedros e os cipreste.

2.9.1. Classificação das gimnospermas

As gimnospermas são classificadas em quatro divisões

Coniferophyita, Ginkgophyta, Cycadophyta e as Gnetophyta

Coniferophyita: são gimnospermas mais conhecidas. São pinheiros, cipestres, cedros e sequóias,
vegetais de grande porte que formam grandes e densas florestas, preferencialmente em regiões
temperadas.

Ginkgophyta: único representante dessa divisão é o Ginkgo biloba, uma árvore de grande porte
com folhas em forma de leque.

Cycadophyta: as espécies mais representativas são as Cycas sp, caule forte e folhas semelhantes a
palmeira.

Gnetophyta: é composta de apenas três géneros bem diferentes entre sim. Ephedra, Gnetum e
Welwetchia.

2.9.2. Reprodução das Gimnospermas

Para ALEXOPOULUS (1996) as gimnospermas apresentam a reprodução sexuada com alternância


de gerações, o esporófito é a fase predominante. Ao amadurecer sexualmente, o esporófito

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desenvolve ramos reprodutores, os estróbilos, os cones ou as pinhas que correspondem as flores e
as são sempre de um só sexo ou masculino ou feminino.

Segundo SCHULTZ, (1990), Em cada estróbilo esta inseridas folhas modificadas, os esporofilos.
São masculinos os microsporofilos e os femininos, megasporofilos. Os esporófitos formam
esporângios. Esporângios masculinos são microsporângios e os femininos são os megasporângios.
No interior dos esporângios desenvolvem-se esporos. Os esporos masculinos são os micrósporos e
os femininos são os megásporos.

2.9.3. Angiospermas

Segundo SCHULTZ (1990), Apresentam sementes protegidas pelo fruto. Podem ser herbáceas
(ervas), arbustivas (arbustos) ou lenhosas, (arvores). Vivem predominantemente, em terra, mas
podem ser encontradas em agua doce e, mas raramente, no mar.

2.9.4. Classificação das angiospermas

As angiospermas são divididas em duas classes:

As monocotiledóneas e dicotiledóneas que são caracterizadas de acordo com o número de


cotilédones, sistema de raízes, estrutura floral, tecidos merismáticos e tipo de crescimento e
nervuras das folhas, SCHULTZ (1990)

As angiospermas, apesar de apresentar uma grande diversidade de forma, de tamanho e da


organização das suas flores, podem analisar o aseu processo reprodutivo num aspecto padrão de
ciclo de vida com alternância de gerações, onde a geração esporófita é o vegetal de vida longa,
ficando a geração gametofítica restrita as estruturas reprodutivas.

2.9.5. Reprodução das angiospermas

Segundo SCHULTZ, (1990) As angiospermas apresentam sexuada por alternância de gerações e


seu órgão de reprodução sexual é a flor.

O esporófito que corresponde ao vegetal é a geração diplóide e se reproduz por meio de esporos. O
gametófito, geração haplóide esta presente na flor do esporófito, onde se nutre e desenvolve é
pequeno, de curta duração, e se reproduz por meio de gameta.

Segundo Dois, (1978) Os micrósporos, os esporos masculinos são produzidos por meiose, no
interior de microsporângios ou sacos polínicos localizados na antera. Cada micrósporo origina um
grande pólen. O grau de pólen no início do seu desenvolvimento apresenta a célula geradora e a

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célula do tubo, ambas haplóide (n). Antes de amadurecer a célula geradora por mitose, origina duas
células espermáticas (n), que são as gametas masculinos.

Para Dois, (1978) Quando o grau de pólen entra em contacto com estigma da flor, germina, e a
célula do tubo alonga-se em direcção a micrópila do ovulo formando tubo polínico. Através dele, as
células espermáticas deslizam ate o ovulo, dispensando água para realizar a fecundação.

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III.Conclusão

Segundo SCHULTZ, (1990) Como todos os seres vivos, as plantas nascem, crescem, reproduzem-
se, reagem aos estímulos do meio ambiente e morrem.

Briófitas são vegetais de porte mínimo. Não são formadas por caule, folhas ou raízes verdadeiras.
São criptógamos, isto é, nao apresentam tecidos vasculares

Pteridófitas são criptógamas, pós não formam flores ou sementes. Possuem raiz, caule e folhas.

Gimnospermas são plantas de sementes nuas, isto é, não alojadas dentro de um fruto. São vegetais
terrestre de regiões temperadas e frio.

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IV. Referências Bibliográficas

ALEXOPOULUS, C. J.; MIMS, C. W.; BLACKWELL, M. Introductory Mycology. 4ª ed. New


York: John Wiley & Sons, Inc., 1996

JOLY, A. B. Botânica. Introdução à taxonomia vegetal. São Paulo: Ed. Nacional, 1983.

PEREIRA, A. B. Introdução ao estudo das pteridófitas. Canoas, RS: Editora da ULBRA, 1999.

RAVEN, P. H.; EVERT, R. F.; CURTIS, H. Biologia Vegetal. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Dois, 1978.

RAVEN, P. H.; EVERT, R. F.; EICHHORN, S. E. Biologia Vegetal.5ª ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 1996.

SCHULTZ, A. Introdução à Botânica Sistemática. 6ª ed. Porto Alegre, RS: Sagra/Editora da


Universidade Federal do Rio Grandedo Sul, 1990. v.1 e 2.

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