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10 2023 - SS3 est EQUIPES DE NOSSA SENHORA LJ PM ele ME OCT lil Lola Viva Sao Jodo, Sado Pedro} e Santo Antonio . Corpus Christi Paes COU retet CMe Co Bi Caffarel - atuallestagio Pleas re a0 SC Indice EDITORIAL ACESSE CARTA SUPER-REGIAO MENSAL SONORA: Tema que ajuda a despertar a capacidade de olhar a realidade Um meio precioso de transformac3o de nossa vida pessoal, conjugal e familiar. Tema do ano: Capitulo IV S20 Jodo, Sao Pedro e Santo Ant6nio: fogueiras acesas de nossa fé em Jesus Cri Tema do ano: Capitulo V. Corpus Christi. Um tijolinho a Mais Atual estagio do Processo de Canonizacao do Pade Henri Caffarel ENCONTRO MUNDIAL DAS FAMILIAS (© quarto dia abordou o tema 0 Caminho da Santidade ....... IGREJA CATOLICA Fraternidade na educa¢ao e na saide. Fratelli Tutti - Os capitulos seguintes 7 NOTICIAS DATAS RELIGIOSAS Est sendo Ascensao do Senhor publicado OPentecostes conjugal somentena DATAS RELIGIOSAS CM DIGITAL Um casamento fecundo sn. Nascimento do Padre Caffarel a : eee acesse pelo site DATAS COMEMORATIVAS ens.org.br Cordel: Coisa boa é namorar, 23 CM 553 EXPERIENCIAS INOVADORAS Como trazer de volta para as nossas equipes 0 encanto de viver nossa mistica e carisma? sso. a eee ee 24 EJNS ‘O que me aproximou de Deus? ‘TESTEMUNHO ‘Acompanhamento de recér-casados Muito esforco para uma vida equipista auténtica... PARTILHAE PCE Dever de Sentar-se - Escrito Em busca da Santidade em Casal Oragio conjugal: rezar ou orar? eee eos" no 553 antiade, vocagao universal detodos cS cist80s” wewnennennannnnninnnnnd! deg REFLEXAO junhojjulho Quem sao 0s outros?.. 32 2023 @)) ‘Carta Mensal é urna publicacio periédica das Equipes deNossa Senhora, com Registro “Lei de prensa” N® 219,336 livro B de 09/10/2002, Responsabilidade: Super-Regito Brasil - Lu e Nelson - Equipe Secontmenienern Editorial: Responsdveis: Débora e Marcos - Cons. Espiritual: Pe, Franciel Lopes - Membros: Lazara e Edison ~ Jomalista Responsével: Vanderlei Testa (Mtb. 17622), para distribuigao interna aos seuss membros. Edicdo e Produgao: Nova Bandeira Produces Editoriais -Rua Tefé, 192 - Perdizes - 012-510S0 - Sao Paulo/SP - Fone: 11-97574-9718 - email: novabandeira@novabandeira.com - Responsdvel: lvahy Barcellos - Revisdo: Jussara Lopes - Diagramagao, preparacao e tratamento de imagem: Douglas D. Rejowski - Imagens: Can Stock Photo, Capa: Internet - caldobom.com. brTiragem desta edigo: 25.765 exs. Cartas, colaboragbes, noticias, testemunhos,ilustracBes/imagens devem ser enviados para ENS - Carta Mensal, Av. Paulista, 352, 3° Conj. 36 - 01310-905 - Sao Paulo-SP, ou através de em -artamensal@ens.org.br A/C de Débora e Marcos. importante: consultarinstrucoes, antes do envio de material para a Carta Mensalno site ENS (wwonwens.org. br) acesso Carta Mensal |L_miolo-capa_NB 553_jun/jul ENs_CM “Fomos criados para a plenitude que 6 se alcan¢a no amor. Viver indife- rentes d dor nao é uma op¢do possi- vel” (FT, 68) Queridos equipistas, quanta riqueza e sabedoria tern nosso Movimento ao. propor temas de estudo que nos tiram da zona de conforto e nos inspiram! Nesta edicao, os artigos de Lu e Nelson e Dom Moacir esclarecem sobre a ori- gem do tema, e dai percebemos que as. preocupa¢ées apontadas nao sao exclu- sividade de nés, brasileiros! Na verdade, omundo sofre,o povo sofree assim nés, equipistas, também sofremos porque o que desejamos é um mundo solidario, com paz e oportunidades para que nos- sos irmaos tenham vida digna. Linda reflexao apresentou-nos Nilian e Cleber, CRP Leste I, sobre o tema “Eles nao tém mais educacao!”. Qual sera a sua inquietacao diante desta realidade? Medo? Espanto? Tristeza? E 0 que pode ser feito, tendo em vista o lugar ea con- digado em que cada equipista se encon- tra... Nesta linha de raciocinio,o SCE Pe. Antonio Elcio, Sul Il, comentando a en- ciclica Fratelli Tutti, especificamente no capttulo 4 (195), nos da pistas de como. devem ser as ages em prol da vida hu- mana: “Se consigo ajudar uma sé pes- soa a viver melhor, isso ja justifica o dom da minha vida” e 0 artigo “Pala- vra do Papa” relembrao pacto educativo global, langado em 2020,e mencionaa homilia do dia 5/06/22, em que o San- to Padre nos sugere: “Vamos 4 escola do Espirito Santo, para que nos ensine tudo...e nos mova nas nossas escolhas”. O capitulo 5 do tema traz a preocupa- ¢do com a satide, e o Papa Francisco em sua mensagem no dia 11/02/23 disse: CMSS3 i EDITORIAL “A doenga pode tornar-se desumana, se for vivida no isolamento e no abandono”. Diante disso, Paola e Gustavo, CRP NE |, nos chamam a atencdo, pois estamos sempre apressados, congelamos nos- sas emogoes e amornamos o que vem do coragao, nao conseguimos mais ver o outro que se encontra em nossa porta! Assim, 0 texto de reflexao nos provoca: “Quem sao os outros”? Seria possivel alcanga-los?. Lourdes e Sobral, casal secretario-te- soureiro da SRB, em tom de retrospec- tiva e despedida, nos apresenta a tra- jetdria e as conquistas neste periodo de cinco anos de servigo, bem como. o balango financeiro. Como disseram, colocaram o seu tijolinho! Analisem as. informagées e percebam todo 0 zeloe cuidado demandado na gestao dos re- cursos equipistas. Por fim, em relagado ao 3° ano voca- cional, Pe. Rafhael comentando sobre asantidade, faz referéncia ao que dis- se Pe. Caffarel: “Os santos ndo nas- cem por gera¢do espontanea”, o cha- mado vem do Senhor, mas somos nés é que respondemos de modo concreto. E para discernir a vontade e o chama- do de Deus deveremos Rezar ou Orar? Queridos, desejamos que através da apresentagao de alguns artigos se sintam animados e dispostos a ler a Carta Mensalintei- ra, que é preparada = a 5 com muito amor. ~ Abragos, Débora e Marquinho CR Carta Mensal 1 SUPER-REGIAO | | Tema que ajuda a despertar acapacidade de olhar a realidade Amados e amadas de Deus, satide e paz. Nosso Movimento é fruto da agao do Espi- rito Santo na Igreja. O Divino Espirito sus- citou no corac&o dos fiéis crist3os, casais sacerdotes, um carismaa partir de um de- sejo que surgiu eapontou paraum caminho aser trilhado: 0 desejo de santidade a partir do sacramento do Matriménio. Foram ca- sais e sacerdotes, em profunda comunhao com algreja, que sentiram, acolheram e se dispuseram a viver 0 chamado a santidade pela conjugalidade construida diante do Al- tar, sob as béncaos de Deus. Este é 0 caris- ma! Mas também nao se esqueceram que um carisma nao é suscitado apenas para o Movimento, mas para ajudar algrejaarea- lizar sua missdo. Lembremos que o Matri- ménio é um sacramento de Servigo! Dessa forma,oMovimentocomseusmem- bros esta profundamente enraizado navida da Igreja e participa de sua caminhada na construgao do projeto do Reino de Deus. Ele, cada dia mais, vai se tornando uma fon- te de fecundidade conjugal para os casais e um sinal para o mundo. Para que os casais vivam eo mundo creia! Os equipistas sao cristaos batizados, que manifestam sua comunhao com a lgreja, através da participagao Eucaristica assu- mindo seu compromisso apostélico pela forga da ungao do Crisma. O Movimento que vive noseio dalgreja Catdlicae bebede suas fontes biblicas, magisteriais, também se une aos seus compromissos de renova- Gao e transformacao da pessoae da socie- dade humana, para que todos cheguemao conhecimento de Jesus Cristo e constru- amumaverdadeira “Civilizacao do Amor”. Integrados ao Movimento, seus membros vivem igualmente a dimensao de perten- Gae compromisso com sua Comunidade 2 Eclesial, da qual a equipe é uma peque- na fagulha e expressdo. Eles manifestam isso pelos exercicios espirituais (PCEs) pensados dentro da tradi¢ao espiritual e daascese da lgreja, pois exigem compro- misso, empenho e dedica¢ao para viver 0 projeto de Deus a partir das rentincias a tudo que prejudica o ser cristao e o ser casal, e aderindo aquilo que faz crescer essas realidades. Nesse caminho, 0 tema de estudo apon- taparaum Movimento que forma os seus membros e os convida a crescerem na compreensdao da realidade, no conheci- mento da vontade de Deus frente a re- alidade, e no entendimento de seu com- promisso como discipulos missionarios de Cristo, a exemplo de Maria, em relacao as realidades concretas. Vale destacar que o tema nao tem por ob- jetivo levar os equipistas a uma ou outra atitude direcionada, mas a despertar sua capacidade de olhar a realidade, a refletir sobre ela a luz da Doutrina da Igreja e do pensamento de seu fundador, a buscar através da ora¢ao 0 conhecimento daqui- lo que Deus lhes pede neste momento de suas vidas e neste contexto da sociedade humana. Nem mais nem menos! Ser equipistas deve leva-los a ser cristaos e pessoas melhores no mundo, nao apenas dentro do relaciona- mento conjugal, que jaacontece dentro do contexto em que se viveesecontemplano entorno,ealinos pede a conversdo. D.Moacir Arantes SCE Super-Regiao CM 553 | SUPER-REGIAO Um meio precioso de transformagao de nossa vida pessoal, conjugal e familiar Ola, queridos equipistas, Gragas a Deus 0 tema de estudo esta envolvendo a todos de forma a gerar reagdes. E assim que nos formamos: lendo, refletindo, partilhando ideias, trazendo questionamentos, sempre no ambiente de fraternidade e desejo de crescermos juntos dentro do Pro- jeto de Deus. Diante de algumasinda- gacgGes e dividas apresentadas, sobre o Tema 2023: “Servir a exemplo de Maria”, queremos trazer-lhes algu- mas consideragdes que podem ajudar a compreender melhor o propésito deste tera, preparado e escrito pela SR Ocenia (Australia, Nova Zelandia, Filipinas, Coreia do Sul). O tema de estudo é@ um meio de for- magdo. Seu objetivo é levar os casais equipistas ao aprofundamento da fé eauma conscientizagao de assun- tos diversos que, ao longo do ano, ajudarao conjugalmente ou como equipe a se aproximarem da Palavra de Deus e do pensamento da Igreja edo Movimento através de reflexdes e estudos aprofundados. Os temas propostos desde 2018 até 2024 sao resultado da Orientagao Geral do Movimento para esse peri- odo: “Nao tenham medo, Saiamos”. Na carta anterior publicamos um ar- tigo sobre a Orientagdo para o Ano, que convoca todos os equipistas com um apelo para sairmos de nossa zona de conforto e irmos ao encontro dos irmaos que estao a beira do caminho. Convoca¢ao que tem sido um apelo CMSS3 da lgreja através das Enciclicas e pro- nunciamentos do Papa Francisco. A proposta do Movimento das ENS para 2023 parte de uma compre- ensao fundamental de sua caracte- ristica essencial: E um Movimen- to Cristocéntrico. Esta afirmacgao nao deixa espago para confusdes doutrinais, pastorais ou sociais. O tema nos convida a refletir no gesto de servir a exemplo de Maria a partir da consciéncia cristocéntrica que ela mesmamanifestacom avida.Embora pareca simples e Obvio ter esta clare- Za, sabemos que nem sempre é, pois a compreensdo das coisas exige um exercicio diario de oragdo e entrega confiante a quem nos conduz. Maria fez um itinerario maternal e discipular. Neste caminhar seu itine- rario vai se revelando como servical ou servidor. A vivéncia dos encon- tros mensais neste ano nos colocara “numa viagem que nos sensibiliza- ra, A imitagao de Maria, em todos os aspectos do nosso ser membros das Equipes de Nossa Senhora e do nosso servigo, para que, imitando-a, possa- mos ser veiculos de ternura e miseri- cOrdia,onde quer que possamosiden- tificar que falta vinho” (Apresentacao do livro Tema 2023). Particularmente néo vemos como um casal que busca viver uma vida pautada nos valores do Evange- lho, tentando realizar a Santida- de Conjugal, nao consiga encon- trar num Tema voltado para uma 3} SUPER-REGIAO | | conscientizagado dos problemas e dramas sociais que afetam diversas pessoas no mundo inteiro (pois o tema nao foi feito para o Brasil), in- clusive em nosso entorno e que de- veriam despertar em nds 0 desejo de sermos mais solidarios, mais huma- nose mais misericordiosos, nado pos- sa ser um meio precioso de transfor- macao da nossa vida e de conversdo pessoal, conjugal e familiar. Se queremos ser santos, nao podemos nos fechar no conforto do nosso lar, do nosso pequeno mundo, sem nos voltar para as necessidades que ba- tem anossa portae que podem, inclu- sive, estar dentro das nossas préprias familias, equipe, comunidade, pois 4 os temas apresentados também tém uma leitura mais profundae existen- cial do que apenas material... Nao ter casa, nao ter dialogo, nao ter...Apon- tam para auséncias de realidades ne- cessarias as vezes dentro do proprio lar.Ser Santo é um dom, um presente de Deus paraalgrejae parao mundo! Esse apelo que o Movimento nos faz através do Tema nao quer dizer que devamos como Movimento das ENS, sair fazendo coisas que nos afastam da nossa identidade e desvirtuando do nosso carisma. Ao contrario, nos pede que, como casais cristaos, nos voltemos as necessidades deste mun- do tao carente em diversas areas e situagGes e encontremos em nossas estruturas de Igreja (comunidade, pa- roquia, diocese) e de sociedade que frequentamos uma resposta a per- gunta: 0 que posso fazer como cris- to, profissional, paroquiano, mem- bro da sociedade. Sugerimosa todos que releiam a Car- ta de Fatima (acessada pelo QR code abaixo) para esclarecer possiveis di- vidas e desfazer incompreensées so- bre a proposta do Movimento para esse periodo. Abracos Fraternos, Lue Nelson CRSRB CM 553 | SUPER-REGIAO Tema do ano: Capitulo IV Maarten clam aaelhy educagao Eles nao tém mais educagao. Uma afir- magao, mas que pode conter varios signi- ficados em fungao, principalmente, da en- tonacao e da intencdo de quem a fala. In- dignagao e julgamento: “Como podem fa- zer isso? Eles nao tém mais educa¢ao!”, ou entao espanto e assombro: “Eles nao tém mais educagdo?! O que aconteceu? Como chegamosaesse ponto?”, podemos imagi- nar também o medo: “Eles nado tém mais educa¢ao! Cuidado! Desrespeitam regras, pessoas, sabe-se la o que podem fazer!”. Sao indmeras as formas de se proferiressa expressdo, mas imaginando Maria nos dias de hoje, qual seria a sua atitude? Como Nossa Senhora iria se dirigir a Jesus? E lhe dizer: “Eles nao tém mais educagado”. Cer- tamente seria uma expresso transbor- dante de amor maternal de quem quer o melhor para seus filhos, de quem ama o direito, a justiga e a igualdade. Nenhuma mae verdadeira,acima de tudo as que bus- camasantidade,alimenta melhor um filho em detrimento de outro, ou paga estudos paraum e deixao outro sem apoio escolar, pelo contrario, alimenta-os como mesmo carinho e cuidado e proporciona educagao coma mesmaatencao, sempre que possi- vel, na mesma escola, sem distingao. Imaginemos Maria observando nos- sa sociedade e dizendo: “Eles nao tém mais educacao!”, e talvez complemen- tasse com profunda tristeza: “Eles nao tém mais educacdo na fé, sem fé nado amam a Deus, e sem o Amor, agem como se nao fossem irmaos, prejudicando uns aos outros!”. Ou com pesar: “Eles nao CMSS3 tém mais educagao! As escolas nao ensi- nam da mesma forma, assim, muitos sao os excluidos e poucas as oportunidades de transformagao!”. E trocando olhares com Jesus, dira a nds: “Fazei tudo o que Ele vos disser!”. Jesus olhando para nés dira: “Enchei as ta- Ihas de agua!”. O que entendemos como gua a ser transformada em vinho novo quanto a educagao? O que esta a nosso alcance fazer para transformar uma edu- cac¢do decadente em educacao positiva e transformadora? Cada um de nés temum alcance diferente, toda “agua” doadacom amor e fé pode ser transformada em “vi- nho novo”, o mais importante é darmos todaa “Agua” que temos para Jesus trans- formar em “vinho novo” da educacao. Posso doar parte de meu tempo? A cate- quese? Aulas de reforco escolar para es tudantes carentes? Na alfabetizacao de adultos ou ensino profissionalizante? Pos- so contribuir financeiramente com insti- tuigdes de ensino que atendam criangas carentes? Pagar escola para parentes ou filhos de amigos que enfrentem dificulda- des financeiras? Fiscalizar 0 uso do dinhei- ro publico destinado 4 educagado? O que mais podemos fazer? Deus nos ilumine e inspire a agir como servos que fazem o que Jesus nos diz! Amém! we = a —_ a Nilian e Cleber CRP Leste! S ‘SUPE GIAO. Sao Jodo, Sao Pedro e Santo Antoni fogueiras acesas de nossa fe em Jesus Cristo Chega o més de junho e o nosso cora- Co jd se aquece e canta “pula fogueira, ia ia...”. Nosso Brasil € extremamente apegado as chamadas festasjuninas! Em todo canto de nosso pais estas festas sao muito aguardadas: seja pelas musicas, pelas dangas ou pelas comidas tipicas. Apesar de ter se tornado uma festivida- degenuinamente crista,nem sempre foi assim. De inicio, as festas de junho acon- teciam, no hemisfério Norte, para cele- brar 0 Solsticio de Verao, ou seja, os dias em que aquele hemisfério esta mai: clinado em relacao ao Sol, fazendo com que receba mais calor. Em linhas meno- res, celebrava-se a chegada do Verao! A medida em que o cristianismo se vai expandindo, a festa vai ganhando nova configuracao e se passa a celebrar Sao Joao, um santo mais proximo da referida data do Solsticio de Verao no Hemisfério Norte. Celebrando Sao Jodo, os cristaos celebram uma “festa joanina” que, sO posteriormente, vai transformar-se em “festa junina” (Festa de todo o més de junho), incluindo, desta forma, So Pe- dro e Santo Antonio. 6 Assim como Sao Jodo, 0 precursor dos ca- minhos do Deus-feito-homem, Sao Pe- droeSantoAnténio também saobons re- ferenciais paraanossa fé eseguimentode Jesus Cristo.Sdo Pedro, aquele queapren- demos ter recebido de Jesus as chaves do tempo e da eternidade e reconhecemos como primeiro Papa da Igreja fundada por Nosso Senhor, ajuda-nos a perceber que, na nossa simplicidade, Deus tem muito trabalho a confiar-nos no que diz respeito a promogdo de seu Reino. Santo Anténio, buscado como recuperador das coisas perdidas econhecidissimocomoo “santo casamenteiro”, desejaajudar-nos areencontraros caminhos de nossa féea reacender no coragao dos jovens namo- rados o desejo de matriménios bem soli- dificados pela Graga de Deus. Sao Jodo, Sao Pedro e Santo Anténio, santos que nos levam a acender as fo- gueiras por todo o nosso pais, desejam, ainda em nossos dias, convidar-nos a buscar cada vez mais acender e esquen- tar a nossa fé em Jesus Cristo. Que as Festas Juninas nado sejam somente um periodo de dangar e alimentar-se de comidas extraordinarias, mas de aque- cer nossos coracées, tao esfriados pelas distancias e pelasindiferengas entre nds. Acendam, santos homens, a fogueira de nosso coragao e nos ajudem aaproximar ‘© nosso cora¢ao do coragaoamoroso de nosso Deus! So Jodo, Sao Pedro e Santo Anténio, rogai por nds! i Padre Marcos Silvestre SCEP Leste! CM 553 Wa tds Cert COA ae aE COR laa 0 [el oe “A proximidade é um balsamo precioso que dd apoio e consolagdo a quem sofre na doenga.” Papa Francisco Nés desenvolvemos tao bem o dom da sabedoria, alcangamos um progresso tec- nolégico extraordinario, temos o mundo na palma da mao ... mas sera que con- servamos a nossa satide “integral”, corpo, mente e espirito? Conseguimos alargar 0 olhar humanoe ver o outro? Inseri-lonesta realidade, que proporciona acesso as ne- cessidades humanas essenciais? Em Jo. 5,7-8, o paralitico disse a Jesus: “Senhor,ndo tenho ninguém que me ajude aentrar no tanque quando a 4gua é agi- tada. Enquanto estou tentando entrar, outro chega antes de mim”. Estamos sempre apressados, congelamos nossas emocGes € amornamos o que vern do coragao. Precisamos fazer 0 caminho de novo, redescobriraimportancia da pro- ximidade, do olhar, da escuta, do abraco, permitir que dentro de nés haja um mo- vimento interior de compaixao. Nao conseguimos mais vero outro que se encontra em nossa porta, que necessita do balsamo da cura, de se sentir alguém, tera dignidade de ser filho de Deus e ir- mao de todos. Diz Papa Francisco, em sua mensagem, que a doenga (fisica ou psicolégica), “.. pode tornar-se desumana, se for vivida no isolamento e no abandono, se ndo for acompanhada pelo desvelo e a compaixdo. Ao caminhar juntos, é normal que alguém se sinta mal, tenha de parar pelo cansaco ou por qualquer percalco no percurso. E em CMSS3 tais momentos que se vé como estamos a caminhar: se é verdadeiramente um cami- nhar juntos, ousevainamesmaestrada,mas cada um por conta prépria, cuidando dos prprios interesses e deixando que os outros searranjem”. MENSAGEM DE SUA SANTI- DADE PAPAFRANCISCO PARA OXXXIDIA, MUNDIAL DO DOENTE (1 1/02/2023). O bom samaritano viu, caminhou jun- to, partiu...mas esteve presente no cui- dado e nao o abandonou, permaneceu unido em oracao e voltou para ter com ele! Ele deixou 0 coragao enxergar aque- le que estava 4 margem, necessitado de cuidados fisicos, mas, também, de aco- lhimento e amor fraterno. A disponibilidade daquele que doou um pouco de si e cuidou deveria ser a de to- dos nés, que, a exemplo de Maria, partiu apressadamente, sem pensar em sua pro- pria condicao, para servir sua prima Isabel. Ninguém esta imune as enfermidades que a vida apresenta diariamente, as doengas e as fragilidades fazem parte do nosso caminho. O que nos converte é a nossa disponibilidade, solicitude em buscarmos. caminhar junto com os que foram “des- cartados” dos direitos basicos para sobre- vivéncia. Precisamos “sair das sombras dum mundo fechado e pensar e gerar um mundo aberto”. Fra- telli Tutti (cap.|e lll) 4 ‘ Paola e Gustavo CRP Nordeste | cy Corpus Christi “Tao sublime sacramento, adoremos neste altar. Pois o Antigo Testamento deu ao Novo seu lugar.” Na solenidade de Corpus Christi,a lgreja concede a todos os fiéis agracadecelebrar o mistério da Eucaristia, sacramento do corpo e sangue de Cristo dado ao mundo. Esta solenidade é celebrada 60 dias de- pois da Pascoa, na quinta-feira seguinte ao domingo da Santissima Trindade, em referéncia 4 quinta-feira santa, quando Jesus, reunido com os apéstolos na dltima Ceia, instituiu o sacramento da Eucaristia. No evangelho de Sao Jodo, Jesus diz: “Quem comer minha carne e bebero meu sangue tera vida eterna” (Jo 6,54). Esta citagdo do evangelista nos daa certeza de que na comunhao eucaristica aumenta a nossa unido com Cristo. A comunhao do corpo de Cristo conserva, aumenta e re- novaa vida da graca recebida no Batismo. O Papa Bento XVIna Exortagado Apostdlica pds-sinodal Sacramentum Caritatis afir- ma: “Cada celebragao eucaristica atuali- zasacramentalmente a doagao que Jesus fez da sua propria vida na cruz por nds e pelo mundo inteiro.Ao mesmo tempo, na Eucaristia, Jesus faz de nds testemunhas da compaixao de Deus por cada irmao e 8 asce assim, a volta do mistério eu- caristico, 0 servico da caridade para com o proximo, que consiste precisamente no fato de eu amar, em Deus e com Deus, a pessoa que nao me agrada ou que nem conheco sequer”. De fato,a Eucaristiaé antes de tudoa pre- senga do ressuscitado no meio da comu- nidade, como em Emaiis, que o reconhe- cem ao partir 0 paéo, e ao mesmo tempo que gera transformagao da vida interior. Partir o pao significa ser solidario com anecessidade dos irmaos e irmas pelos quais o Senhor deu a sua vida amando- -os até o fim. A presenca de Cristo no vinho e no pao da Eucaristia nao é a Gnica. E certamente a mais densa, sublime e privilegiada, por- que nela Cristo se faz nossa comida e be- bida, para comunicar-nos sua propria vida. Nesta perspectiva, a Eucaristia € 0 sacri- ficio de Cristo na cruz tornado presente no sacramento. Cristo na cruz perpetua osacrificio celeste, em sua atitude de in- tercessdo perene por nds diante do Pai.E também, de um modo singular para nés, na celebragao da Eucaristia, quando par- ticipamos de seu corpo e sangue. Desta forma, a Eucaristia é sacrificio, porque éa presenca sacramental, pelo poder do Es- Pirito que se torna presente para comu- nicar-se anos. Que a solenidade de Corpus Christisejaa oportunidade para adorar e contemplar ao Senhor na Eucaris- tia e sejao momento privilegiado para re- cebé-lo em alimen- to, nutrindo nossas forgas para servirmos ao Senhor na dispo- nibilidade generosa, aexemplo de Maria. Frei Joelmi Figueiredo SCEP Nordeste | CM 553 | SUPER-REGIAO Um tijolinho a Mais Imaginem, ja estamos quase comple- tando nosso tempo na missao de Casal Secretario e Tesoureiro da SRB! Parece que foi ontem e,ao mesmo tempo, tanta coisa aconteceu! Como equipistas, sempre nos maravilha- mos com a estrutura de apoio adminis- trativo do Movimento no Brasil, resulta- do do amor e dedicagao dos varios casais que nos precederam nesta missao. Era a vez de colocarmos nosso tijolinho nes- ta construgao, oferecer algo dos nossos dons. Comecamos nosso trabalho, entao, com foco em buscar modernizar e simpli- ficar processos, além de manter uma ges- tao administrativa e financeira cuidadosa. Queriamos utilizar os recursos tecnolégi- cos que nos fossem possiveis paraalcancar estes objetivos. Pensamos que conseguimos nos man- ter nestas metas, ainda que os desafios tenham sido bem diversos daqueles que entao projetévamos. Quem iria pensar que haveriaa pandemia da Covid-19 eas tantas adaptacdes que foram necessarias paramantero Movimento ematividade? A graca de Deus prové e, aos poucos, fomos. encontrando os meios. Foi um periodo de intenso aprendizado para nés, assim como para todos os equipistas. Langando um olhar em retrospectiva, pensamos que Movimento avancounos processos de coleta das contribuicdes fi- nanceiras. Hoje, a distribuigao dos bole- tos esta mais agil e ha a possibilidade do uso do PIX para contribuigdes, reembol- sos e€ pagamentos. Onosso sistema de gest4o, o Magnificat, foi sendo transformado, permitindo novas fungoes e relatérios mais informativos. Desde o comego, queriamos 0 Magnificat CMSS3 na mao de todo equipista, para que cada um pudesse contribuir coma atualizacao de seus préprios dados e pudesse acessar informacées pertinentes a sua equipe de base. Demorou, mas vimos o sonho se concretizar neste ano. Vivemos hoje a alegria pelos objetivos alcangados, mas cientes de que muitos planos nao puderam se concretizar como, queriamos. Nao importa, colocamos nos- sotijolinho, mais adiante outros colocarao os seus e, juntos, vamos construindo aes- trutura de suporte da SRB, que, afinal, nao éum bem em si mesma. Ela s6 faz senti- do porque sustenta aqueles que estao na missao de animaras equipes de base, razao de ser do Movimento. Nas préximas paginas desta Carta Men- sal, divulgamos 0 balango das contas de 2022,umano intenso pela retomada das formagdes, com inflagao alta e muito es- forgo da SRB para reduzir os custos. Nao podemos terminar sem agradecer a tantos que colaboraram conosco nesta missdo: 4 muito dedicada equipe de tra- balho do Secretariado; aos profissionais e empresas parceiras, sem as quais nao seria possivel desenvolver qualquer trabalho; a equipe da SRB, que nos apoioue colaborou em diversas iniciativas. E, acima de tudo, agradecer a Deus pela oportunidade que nos deue pela sua presen- ¢a constante, ilumi- nando e nos susten- tando no caminho. Fraternal abraco, * 3 Lourdes e Sobral CR Secretaria e Tesouraria Super-Regiao Brasil 9 ‘SUPE GI Demonstragées Financeiras 2022 - Equipes de Nossa Senhora A Super-Regido Brasil apresenta as Demonstragdes Financeiras do exercicio de 2022, para conhecimento de todos os equipistas, com a Demonstragao de Resultados do Exercicio, Balanco Patrimonial e respectivas Notas Explicativas. Demonstracio de Resultados do Exercicio 2022 (em R$) RECEITAS 2021 2022 Contribuicdes es eed?) meses eee Obeco) Receitas Financeiras 210.004,17) 1.088.862,57 Receitas Diversas 687.896,23 789.329,94 TOTAL DAS RECEITAS 6.210.117,42| 7.432.156,36 DESPESAS 2021 2022 Encontros, Formacao e Colegiado 124.827,85 1.247.068,97 Salarios e Encargos 323.102,89 349.104,41 Impressos e Publicagdes 732.575,18 837.464,34 Correios 578.135,00 585.094,39 Servicos de Terceiros 199.560,53 149.555,81 Impostos 31.284,48 ess ns Despesas Bancérias 300.015,29 154.098,22 Doagdes 536.456,28 459.603,50 Materiais 7.490,85 19.196,37 Telefone, Internet e Energia Elétrica 11.146,22 10.865,65 Passagens e Estadias 200.606,13) 1.388.737,80 Combustiveis e Deslocamentos em Missao 98.705,77 312.601,98 Contabilidade e Auditoria 41.037,41 70.631,00 Outras Despesas 136.854,64 201.084,35 TOTAL DAS DESPESAS 3.321.798,52| 5.797.633,18 RESULTADO (receitas - despesas) 2021 2022 Resultado do Exercicio 2.888.318,90| 1.634.523,18 Fundo Patrimonial 8.038.285,17] 10.935.683,00 Ajustes de Exercicio Anterior 9.078,93 345.801,31 RESULTADO ACUMULADO 10.935.683,00| 12.916.007,49 Balanco Patrimonial em 31/12/2022 (em R$) ATIVO, 2021 2022 Circulante 10.857.434,13 Pee m taco) Nao Circulante 668.094,08 668.178,66 TOTAL DO ATIVO 11.525.528,21 13.028.106,51 PASSIVO, 2021 2022 Circulante 589.845,21 112.099,02 Patriménio Liquido 10.935.683,00 12.916.007,49 TOTAL DO PASSIVO 11.525.528,21 13.028.106,51 10 M553 Notas Explicativas 2022 1.Receitas Registrou-se um crescimento de 19,7% nas receitas em relacdo a 2021, que decorre de sua composi- ¢do em trés fatores e de suas respec- tivas variagdes: + Aumento de 4,6% na contribui- do estatutaria, de um dia de tra- balho de cada equipista; + Aumento de 14,7% na receita da venda de livros, cujos valores sao utilizados para recuperagao de grande parte das despesas de producao dessas publicagdes; + Aumento substancial dos rendi- mentos de aplicagGes financeiras, decorrentes da alta de inflacao registrada em 2022, ainda que as aplicagGes feitas tenham per- fil conservador, que visa apenas a reposicao da inflacao. Em 2022, ascontribuigdes represen- taram 74,7% da receita total. 2.Despesas As despesas cresceram 74,5% em relagdo a 2021, ainda que tenham sido tomadas diversas agdes para conten¢ao de custos. Essa elevagado de valores decorre da intensa reto- mada, pos-pandemia, das formacdes em todas as provincias, com impacto direto sobre: + Aumento nos valores dispendi- dos para encontros, formagao e colegiado, decorrentes de maior quantidade de eventos e da alta de pregos dos locais de realizacao; + Aumento nos valores de passa- gens e estadias, referentes ao CMSS3 | SUPER-REGIAO deslocamento de casais em mis- sdo para os locais dos eventos, com precos influenciados pela alta da inflagao; + Aumento nos valores de ressarci- mento de combustivel, devido ao maior ntimero de deslocamentos de casais em missdo, para forma- Ges, colegiados e expansao; + Aumento nas despesas com im- pressao de Carta Mensale publi- cacées diversas, tendo em vista o forte impacto da alta da in- flacdo sobre os precos de papel e tinta utilizados. Registrou-se em 2022 uma reducgdo nas despesas bancarias, queem 2021 estiveram elevadas devido as devolu- Ges das inscrigdes do cancelado En- contro Nacional de Fortaleza. 3. Composigao das Despesas As despesas do movimento sao di- recionadas a sustentagdo de ativi- dades que visam a formacao crista, a capacitacdo para a missdo, a mo- tivagao de todos os equipistas para bem viver o carisma e a expansao do movimento em niveis local, regio- nal, nacional e internacional. Cerca de 90% dessas despesas retornam, direta ou indiretamente, de alguma forma aos equipistas. 4. Resultados Financeiros Em 2022, as receitas foram superio- ress despesas, gerando um superavit quese destinads atividades de forma- Gao e capacitagdo para os equipistas em 2023 enos exercicios seguintes. No grafico comparativo de receitas e despesas, de 2014 a 2022, pode- -se observar: 1 SUPER-REGI | * oaumentodasdespesasde2017 + oacentuadoaumentodasdespesas a 2019, decorrentes da énfase em 2022, demonstrando a influ- dada as formacdes; éncia daintensa retomada das for- + odeclinio das despesas durante macées em todas as partes do pais. 2020 e 2021, decorrentes da 5.Doagdes pandemia; Aconta de doagées registra os valo- * 0 aumento das receitas em _ res do Projeto Vocacional, os valores 2022,acompanhandoaexpan- _ enviados para a Causa de Canoniza- siodomovimentoeobomresul- ¢40 do Padre Caffarel ea contribuigao tadodosrendimentosdeaplica- do Brasil para a ERI, que é destinada Ges financeiras; a expansao das ENS a outros paises. Composigao das Despesas Despesas com Pessoal (6%) Projeto Vocacional e Doagoes (8%) Passagens e Deslocamentos em Despesas Postais Missao (29%) (10%) Despesas Acess6rias (11%) Encontros, Formacao e Colegiados (22%) Carta Mensale Publicacées (14%) Resultados Financeiros 7.000.000 6.500.000 6.000.000 5.500.000 5.000.000 4.500.000 4.000.000 3.500.000 3.000.000 2.500.000 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 —Receitas 9 — Despesas 12 M553 | SUPER-REGIAO Atual estagio do Processo de Canonizagao do Padre Henri Caffarel Aentrega do documento Positio ao Dicastério para as Causas dos Santos em Roma, em 24 de junho de 2022, abriu uma nova etapa no Processo de Canonizacao do Padre Henri Caffarel. Tedlogos e cardeais irao agora exami- nar este documento que atestaas vir- tudes deste Servo de Deus, jéchamado de Profeta do Século XX em fungao das obras realizadas e das mensagens e dos pensamentos elaborados por ele. Ao final desta etapa e uma vez reconheci- das pelos cardeais as grandes virtudes do Padre Caffarel, ele ser proclamado por Decreto Papal pessoa VENERAVEL. A partir de agora e com grande vi- gor, temos que pedir ao Senhor que se faca um milagre por intercessao do Padre Caffarel, sendo esse mila- grecomo quea “assinatura” de Deus aprovando a decisao dalgreja. Recor- demos a definigdo de milagre: uma cura fisica, instantanea e definitiva que a ciéncia nao pode explicar. Relembremos também os passos necessarios a serem seguidos pelo beneficiario de um milagre e pelos seus familiares: 1. Redigir um relato completo e por- menorizado do milagre. Como acon- teceu? Foi de fato a invocagao e inter- vencao Gnicas (ndo de outros santos) do Padre Caffarel que tornaram pos- sivel esse milagre? Quem rezou? Du- rante quanto tempo? 2.Reunir todos os documentos médicos, os certificados e os pareceres dos mé- dicos que descrevem a doencae depois a cura, 0 mais rapidamente possivel para que o testemunho esteja com- pleto enenhum documento se perca. 3.Notificar sem demorao postulador da Causa do Padre Caffarele enviar-lhe o dossier provisOrio, quando estiver pron- to,através do Casal Correspondente da Causa de Canonizacao no Brasil pelo e-mail: pe.caffarel@ens.org.br. Este remeterd todas as informagées para o atual postulador romano que cuida do processo, o Padre Zdzislaw Kijas. Chegou a hora de, mais que nunca, in- tensificaros nossos esforcos de conhe- cere dar a conhecer os profundos pen- samentosericosescritos,notadamente sobre o casamento,a santidade dos lei- gos eaoracao,atodaalgreja,aomesmo tempo em que devemos pedira suain- tercessdonaobtengaodegracasecuras. Contribuigao de Afra e Beto Casal Responsavel pela Causa de Cano- nizagao do Padre Henri Caffarel no Brasil (Fonte: Newsletter n. 9, janeiro de 2023, da Associacao Os Amigos do Padre Caffarel) CMSS3 13 ENCONTRO MUNDIAL DAS FAMILIAS | | O quarto dia abordou o tema o Caminho da Santidade “Sois chamados a santidade.E éno epelo casamento que deveis cami- nhar para ela.” Pe. Henri Caffarel - Vivera Missdo comAlegria E o iniciamos da melhor forma, em Adoragao ao Santissimo Sacramento, com uma meditagao sobre as Bodas de Cana como plano de fundo: vida em comunidade, reconhecer que “falta vinho”, intercessao de Maria, “fazer o que Ele manda”, transformar a vida em “vinho novo”. Todo o pro- cesso da busca da santidade. Com 0 coragao transbordante de alegria, mais uma vez agradecemos aquele privilégio, rezando a oragado oficial do encontro: “Pai Santo, esta- mos aqui diante de Ti paralouvar-Tee agradecer-Te pelo grande dom da fa- milia. Nés Te pedimos pelas familias consagradas no sacramento do Ma- trim6nio, para que possam redesco- brir todos os dias a graga recebida e, como pequenas Igrejas domésticas, saibam testemunhar a Tua presen- ¢aeoamor como qual Cristoamaa Igreja.Amém!”. E por falar em santidade, por provi- déncia divina, o Pe. Crispim Guima- raes, entao Secretario Executivo Na- cional da Pastoral Familiar e chefe da delegaco brasileira no conclave, foi presenteado com a reliquia do casal Luis Beltrame Quattrocchi e Maria Corsini, casal beatificado e patro- nos do encontro, que hoje encontra- -se na ermida construida na sede do 14 Secretariado Nacional da Pastoral Fa- miliar, em Brasilia. Seguindo a linha testemunhal do encontro, ouvimos lindas histérias sobre o caminho e a busca da santi- dade. Mas gostariamos de destacar a palestra do casal australiano Daniele Leila Abdallah sobre o Perdao como Caminho da Santidade. Ao expor sua historia da perda de trés filhos de uma sO vez,emum terrivel acidente de au- tomédvel que matou cinco criangas e do seu perdao ao seu algoz, nos fez refletir sobre todo um caminho de fé percorrido desde a mais tenra infan- cia. Temos aprendido de fato a ligao que Jesus nos deixou? Amar sem es- perar nada em troca, amar quem nos faz mal, perdoar sete vezes sete,amar cada vez mais. Sim, esse € 0 remédio para tudo! Ressaltamos também a importancia dos momentos de intervalo entre as palestras,em que pudemos ser abor- dados, com muita alegria, por tantos casais, equipistas ou nao, de todos os cantos do mundo, em varias linguas, que nos indagavam ou reconheciam pelo simbolo das Equipes de Nossa Senhora gravado em nossas cami- sas. Confraternizar com tantas pes- soas, de muitos lugares, de linguas diversas, e que, mesmo de masca- ra, podiam revelar através do olhar a linguagem universal do amor... um grande Pentecostes! E, a tarde, participammos em um local privilegiado, ao lado do altar-mor da CM 553 Praga Sao Pedro, da missa de encerra- mento do Encontro, com a presenga do Santo Padre. Ao final, ele nos en- viou em missao dizendo: “Queridas familias: convido vocés a continuarem o caminho escutan- do 0 Pai que chama vocés: tornem- -se missionarios nos caminhos do mundo! Nao caminhem sozinhos! Vocés, jovens familias, busquem ser guiadas por quem conhece o cami- nho, vocés que estado mais a frente, tornem-se companheiras de viagem para os outros. Vocés que estao per- didos por causa das dificuldades, nao se deixem vencer pela tristeza, con- fiem no amor que Deus colocou em vocés, supliquem ao Espirito todos os dias para reaviva-lo, Anunciem com alegriaa beleza de ser familia! Anun- ciem as criangas e aos jovens a graca do matriménio cristao. Deem espe- rangaa quem nao atem.Ajam como se tudo dependesse de vocés, saben- do que tudo deve ser confiadoa Deus. Sao vocés a ‘costurar’ 0 tecido da so- ciedade e de uma Igreja sinodal, que CMSS3 | ENCONTRO MUNDIAL DAS FAMILIAS, cria relagdes, multiplicando 0 amor ea vida. Sejam sinal do Cristo vivo, nao tenham medo do que o Senhor pede a vocés, nem de serem genero- sos com Ele. Abram-se a Cristo, ou- gam-no nosiléncio da oragao.Acom- panhem os mais frageis, cuidem dos. solitarios, refugiados, abandonados. Sejamasemente de um mundo mais fraterno! Sejam familias com um co- ragao grande! Sejam o rosto acolhe- dor da Igreja! E por favor, rezem, re- zem sempre! Que Maria, nossa Mae, socorra vocés quando nao houver mais vinho, seja uma companheira no tempo do siléncio e da provagao, ajude vocés a caminhar junto com seu Filho Ressuscitado”. Enés nos esvaziamos de nds mesmos, e entao, com nossas talhas repletas de vinho novo, voltamos nossos olhos paraohorizonte, sem esquecer jamais do que laaprendermos. Que possamos seguir juntos esse caminho... Tatiana e Rubens Coimbra Casal Comunicacao Externa 1S IGREJA CATOLICA | | PALAVRA DO PAPA Fraternidade na educagao e na satide Aeducagao ea saiide sao temas rele- vantes parao Papa Francisco.Em 2020, 0 Papalangou no Vaticano o pacto edu- cativo global, com o convite 4 huma- nidade para priorizar uma educagao humanista e solidaria como modo de transformar a sociedade. Desde entao, todasas instituigdes do planeta, a partir das familias até as Igrejas e os governos, so chamados a mobilizar-se no sen- tido de colocar a pessoa no centro de cada processo educativo. Isso nos com- promete a “acolher 0 outro como ele é,sem julgar nem condenar ninguém” (FRANCISCO, PP. Encontro Religides e Educagao. Vaticano, 05/10/2021). Quanto a saiide, ela “é um direito e hao um privilégio” (FRANCISCO PP. Canal Satide, 24/10/2018). Apesar deadoenga fazer parte danossaexperi- éncia humana, ela se torna desumana se for vivida no isolamento eno abandono. Na enciclica Fratelli Tutti (FT), o Papa Francisco propde uma leitura atuali- zada da parabola do Bom Samaritano (n° 56). Nas pessoas abandonadas na estrada, podemos ver hoje a condicao de tantos irmaos e irmas que precisam de ajuda e permanecem em condicao de solidao e de abandono. A eles, basta o movimento interior da compaixado. Por outro lado, o Papa Francisco evi- dencia também as muitas “iniciativas de homens e mulheres que assumem a fragilidade dos outros e fazem-se prdximos, levantam e reabilitam o ca- ido, para que o bem seja comum” (FT, 67).O ministério desses muitos leigos e do clero, dos trabalhadores da sat- de e agentes sociais, do empenho de 16 familiares e voluntarios, com sua pra- tica de fraternidade, fazem que o bem se oponha ao mal (FRANCISCO, PP. Mensagem para o XXX! Dia Mundial do Doente, 11/02/2023). Efetivamente “fomos criados para a plenitude que sé sealcangano amor. Vi- ver indiferentes a dor nao é uma opgao possivel” (FT, 68). “Trata bem dele!” (Lc 10, 35).Earecomendacao que Je- sus repete a cada um de nés e a cada uma das Equipes de Nossa Senhora no coragao da sociedade. As pessoas doentes estao no 4mago do povo de Deus, que avanca juntamente com elas em uma humanidade onde cada qual é precioso e ninguém deve ser descartado. Jesus, que se transforma emalimento e se reparte paraa vida do mundo, convida todos os equipistas a serem alimento paraos doentes, aban- donados e rejeitados. E uma educagao solidaria € o caminho para transformar o mundo em busca do outro, para ser- mos “pao da vida” e levarmos esperan- ¢a de uma vida digna, saciando a sede de justica de tantos corpos humilhados einvisiveis. O Espirito Santo nos fa¢a ver tudo de modo novo, segundo o olhar de Jesus. “Vamos escola do Espirito Santo, para que nos ensine tudo... € nos mova nas nossas escolhas, escutando sua voz, para caminhar juntos, déceis a Ele e abertos ao mundo” (FRANCISCO, PP. Homilia de Pentecostes, 5/06/2022). Leila e Anténio Carlos Eq. 29 B- N.S. do Pilar Regio BSB | Prov. Centro-Oeste CM 553 | IGREJA CATOLICA Fratelli Tutti III — Os capitulos seguintes Em continuidade a proposta de apresentagdo da Carta Enciclica Fra- telli Tutti. Olhando para cada tema como possibilidade de aprofundar nossa reflexdo sobre as relagdes em familia e na sociedade, buscando co- locar em pratica nossas convic¢des cristas, enraizadas no amor de Deus por nés e que nos impele a caridade. Avancemos para os Ultimos capitulos da Fratelli Tutti: Capitulo 4 - A melhor politica - A politica colocada a servico do verda- deiro bem comum é capaz de gerar o desenvolvimento da comunidade mundial, a fraternidade e a amizade social. O Papa nos chama aten¢do para a maneira que é empregado o conceito de “povo” e nos indica que “pertencer a um povo é fazer parte de uma identidade comum, formada por vinculos sociais e culturais”, fru- to de um processo lento rumo a um projeto comum. Tratando dos temas de trabalho, mercado, educacao, tecnociéncia, nos ilumina que mui- tos tém uma nogao ruim da politica, devido aos erros de politicos. A partir do “Amor Social” (RH, 15), uma or- dem social e politica, cujaalma sejaa caridade social, que nos leva a amar o. bemcomumea buscar efetivamente obem de todas as pessoas. Cada umé plenamente pessoa quando pertence a UM Povo, povo € pessoa sao termos. correlativos. “Se consigo ajudar uma $6 pessoa a viver melhor, isso ja jus- tifica o dom da minha vida.” (195) Capitulo 5 - Dialogo e Amiza- de Social - Dialogar significa: CMSS3 aproximar-se, expressar-se, ouvir-se, olhar-se, conhecer-se, esforgar-se por entender-se, procurar pontos de contato. “Ndo é necessario dizer para que serve o didlogo; é suficiente pen- sar como seria o mundo semo didlogo paciente de tantas pessoas generosas, que mantiveram unidas familias e co- munidades.” (198) Prope o didlogo social para gerar uma nova cultura, entendida como algo que penetrou No povo, na sua convicgao mais pro- funda e no seu estilo de vida. A par- tir do verso de Vinicius de Moraes, “a vida é a arte do encontro,embora haja tanto desencontro na vida”, propde a cultura do encontro: todos podem aprender algo, ninguém é inttil e su- pérfluo. Uma sociedade pluralista que convida ao didlogo: respeita em qual- quer situacao a dignidade dos outros; integra os diferentes, garantindo uma paz real e sdlida; reconhece ao outroo direito de ser ele proprio, recuperando aamabilidade (dar aten¢ao, oferecer um sorriso, dizer uma palavra de es- timulo, tratar bem os outros). Capitulo 6 - Caminhos de um novo encontro - “Em muitas partes do mundo, fazem falta percursos de paz que levem a cicatrizar as feridas, ha necessidade de artesdos de paz pron- tos a gerar, com inventiva e ousadia, processos de cura ede um novo encon- tro.” (225) Como tempo, todos mu- damos; a tribulagao e os confrontos, transformam-nos. Assim, é neces- sario recomegar a partir da verdade, companheira inseparavel da justi¢a e da misericérdia - essenciais para 7 IGREJA CATOLICA Hi construir a paz. No caminho rumo a paz, os processos de um novo encon- tro sdo necessarios: na reconciliagao verdadeira, no projeto comum, no re- conhecer, garantir e reconstruira dig- nidade de todas as pessoas, na op¢ao pelos mais pobres, os dltimos e des- cartados, no revalorizar e entender o sentido do perdao. Capitulo 7 - Asreligides aservicoda Fraternidade no mundo - “As varias religides, ao partir do reconhecimento do valor de cada pessoa humana como criatura chamada a ser filho ou filha de Deus, oferecem uma preciosa con- tribuigdo para a constru¢do da fra- ternidade e a defesa da justi¢a na so- ciedade.” A consciéncia de filhos que 18 nos faz viver em paz. Buscar a Deus ajuda a reconhecermo-nos como companheiros de estrada (irmaos),a privacao da liberdade de consciéncia e religiosa deixa a humanidade em- pobrecida. Entreas religides é possivel um caminho de paz: 0 ponto de parti- da deve ser o olhar de Deus, que olha 0 coragao, a violéncia néo encontra fundamento nas religides, o culto humilde e since- ro a Deus leva ao respeito pela vida, pela dignidade e pela liberdade. Pe. Antonio Elcio de Souza Prov. Sul Il CM553 | DATAS RELIGIOSAS Ascensdo do Senhor Todos os anos, ao nos aproximarmos do final do tempo pascal, celebramos a Ascensdo do Senhor. Uma parte do mistério de Cristo que aparentemente pode simplesmente nos dar a ideia de uma despedida, ou algo que nao nos diga respeito, porém sabemos que to- dos os aspectos da vida do Senhor nos alcangame nos envolvem, pois fazemos parte do seu corpo, somos seus amigos. Os evangelistas ao descreverem a As- censdo nao esto preocupadosem fazer uma crénica jornalistica contando-nos como Jesus subiu ao céu, dando a im- pressdo de um meteoro, de um fogue- te ou coisa parecida. Os Evangelhos sao livros de fé, e como tal, querem fazer- -noscrescer na fé,e uma fé que nosleve acontinuar a missao de Jesus. Os Evangelhos nos contam que Jesus, apds a sua ressurrei¢do, apareceu diver- sas vezes aos discipulos, abrindo-lhes a inteligéncia da fé, fazendo com que eles, aos poucos, compreendessem o seumistério pascal, preparando-os para receberem o dom por exceléncia: 0 E. Santo, o que na perspectiva de Joao foi no proprio dia da ressurreicao, na versao de Lucas, cinquenta dias depois. E no Gltimo encontro, Jesus envia os discipulos para serem os continuadores da sua missao: “[...] Toda a autoridade me foi dada no céu e sobre a terra. Por- tanto, ide e fazei discipulos meus todos os povos, batizando-os em nome do Pai edo Filho e do E. Santo, e ensinando-os aobservar tudo 0 que vos ordenei! [...]” (Mt 28, 18-19). E esse o grande sentido de nds cris- tao celebrarmos a Ascensao do Se- nhor. Somos nés, os cristaos de todos CMSS3 os tempos, chamados a continuar a missdo de Jesus, sermos anunciadores da sua Boa Nova a todas as pessoas. A Igreja existe para evangelizar. Todos nos batizados devemos sentir uma imen- sa alegria por sermos participantes da missdo do Senhor. E ao mesmo tempo devemos ter a mesma consciéncia do apdstolo Paulo: “Ai de mim, se eu nao anunciar o Evangelho!” (1 Cor 9, 16). Todos os batizados sao agentes da evangelizacao e, como tal, deve sen- tir-se e comportar-se. Por isso, as fa- milias cristas precisam ter sempre essa consciéncia. O Magistério da Igreja re- alga a agdo evangelizadora da familia, em todos os documentos que tratam da missao da Igreja. A familia sempre aparece como um espacoem que todos os membros evangelizam e sdo evange- lizados (EN 71). Sao Jodo Paulo Il nado se cansava de exortar e de animar as familias em sua missdo evangelizadora. O Papa Fran- cisco, principalmente na obra-primada Exortagao Apostolica Amoris Laetitia, aponta e incentiva a missdo de todos neste antincio. Celebremos a Ascensao com a cons- ciéncia viva de que todos nés conti- nuamos a missao de Jesus, e de que “a alegria do Evangelho enche o coracao ea vida inteira daqueles que se encon- tramcomJesus. Quantos se deixam sal- var por Ele sao libertados do pecado,da tristeza, do vazio interior, do isolamento. Com Jesus Cristo, renasce sem cessara alegria” (EG n. 1). Pe. Francisco Crisanto SCE Regiao RN II Prov. Nordeste | 19 DATAS RELIGIOSAS | | O Pentecostes conjugal O Pentecostes é celebrado 50 dias apOs a Pascoa e marca a descida do Espirito Santo sobre os discipulos de Jesus, conforme relatado nos Atos dos Apostolos. Esse evento foi um marco nahist6ria da lgreja, pois deu aos dis- Cipulos a forga e a coragem necessa- rias para sairem e pregaremamensa- gem de Jesus a todos os povos. Ao observarmos 0 significado des- ta solenidade, podemos fazer uma ligagdo com a vida conjugal e a es- piritualidade das Equipes de Nossa Senhora. Assim como os discipulos receberam a forga do Espirito San- to para cumpriramissao que lhes foi confiada, os casais equipistas tam- bém precisam da orientagao divina para viverem plenamente o seu ma- triménio e para vencerem os desa- fios postos na vida. O Espirito Santo é 0 amor de Deus que habita em nds e nos guia para o bem.Na vida conjugal, ele éa fonte de toda a sabedoria, paciéncia, perddo e generosidade que os casais precisam para superar as dificuldades e manter auniao. E através da acao do Espirito Santo que os casais sao capazes de vi- ver 0 amor conjugal de forma verda- deira e duradoura e, principalmente, de maneira fiel. Assim como no Pentecostes, onde os discipulos receberam a forca do Espirito Santo para anunciar o Evan- gelho, os casais das Equipes de Nossa Senhora sao convidados a anunciar a presenca de Deus em suas vidas atra- vés do testemunho de amor conjugal. 20 Eles sao chamados a serem luz para o mundo e a levar a mensagem do Evangelho para suas familias e comu- nidades, de forma ardente. Ao contemplar a obra do Espirito Santo, nado podemos deixar de falar também da forte influéncia que o Es- pirito tem sobre a dinamica dos Pon- tos Concretos de Esforco propostos pelas Equipes de Nossa Senhora: 1. Escutar, assiduamente, a Palavra de Deus inspirada pelo Espirito; 2. Encontrar-se todos os dias como Senhor,numameditagao condu- zida pelo Santo Espirito; Reunir-se, diariamente, marido e mulher, a luz do Espirito, para uma Oragao Conjugal; 4. Dedicar,cadamés, um tempo para um verdadeiro dialogo conjugal sob a mogao do Espirito Santo - Dever de Sentar-se; 5. Fixar, cada um para si mesmo, uma Regra de Vidae revé-lato- dos os meses segundoavontade do Espirito; 6. Fazer todos os anos um Reti- ro vivido como um Pentecostes conjugal. Dessa forma, os casais sao chama- dos a serem luz para o mundo ea le- var a mensagem do Evangelho para suas familias e comunidades, assim como os discipulos, cheios do San- to Pneuma. Feliz Pentecostes, casais! Padre Helcimar Sardinha SCER Rio IV - Prov. Leste | w CM 553 | DATAS DO MOVIMENTO Um casamento fecundo E uma festa de casamento - Cand da Galileia! Maria, disponivel e solidaria, estava la! Jesus, motivado por sua Mae, inicia seu Ministério, realizando o pri- meiro sinal: “Enchamas talhas de @gua”. Aesse pedido, o milagre aconteceu! Em 27/06/1939 - Brasil! Outra festa de casamento acontecia! Deus unia o casal Nancy e Pedro Moncau pela graca do sacramento do Matri- ménio. A partir dai, o casal iniciava seu ministério! Abracando com alegria e maturidade essa voca¢do, 0 casal se torna disponivel aos planos de Deus.O proprio Pedro,em medita¢ao sobre Nossa Senhora, assim se expressa: “Servos do Senhor, anossa Gnica atitude légica é a de abrir os bra- ¢os e, olhos levantados para Deus, dizer, como Maria, “Faga-seemmimavonta- de do Senhor”, 0 que significa devota- mento de corpo e espirito incondicional aos designios do Pai. “Na satide e na doenca.” Como qual- quer outro casal, Nancy e Pedro nao foram isentos de carregar a cruz. O se- gundo filho nasceu com uma deficién- cia... mas, sem magoanem revolta,aco- lheram emeditavam no coragao: “Nin- guém sabe os meios infinitos que Deus tem de chegar a uma alma!” (Nancy). “Pai, afasta de mim esse cdlice!” Em 09/1954,Nancy foi acometida de uma doenca. Pedro viveu seu getsémani! Ele chorou e rezou. Em meditagao sobre a agonia de Jesus no Horto: “[...] Lem- bro-me da doenca da Nancy e do dia em que abri totalmente mdo de aspirar ardentemente pela sua cura, pela sua permanéncia a meu lado e entreguei-a inteiramente a Deus. “Senhor, ela évos- sa, fazei dela o que for da vossa vontade. Euvo-laentrego!” Namanha seguinte, CM SS3 Od Nancy estava curada. O tumor vazou, durante a noite, enquanto dormia. Ocasal, no dia a dia, encarnou sua vo- cagao, tecendo-a das alegrias como das provacGes. Conscientes de sua missdo apostélica, sempre tiveram a preocupacao com a formacao de um lar cristao (simples, verdadeiro,amoroso ealegre): “Precisa- mos espiritualizar 0 nosso afeto, o nos- so amor, elevd-lo acima de nés mesmos, depositd-lo, em uma palavra, aos pés de Jesus, para que, por meio dele, faca de nds o que for de sua vontade” (Pedro). Era ocaminho para a santificagao mitua. Amissdo apostolica conjugal transborda os limites do lar.Eles desejavam algo mais: buscavam um caminho pelo qual pudes- sem atingir uma aproximagao maior do casal entre si e com Deus, a fim de for- mar, em seu lar, o ambiente cristéo que procuravam.E “Deus,na sua providéncia, conduziuas Equipes de Nossa Senhora até nds!” (Nancy).£m 13/05/1950,nasciaa primeira equipe no Brasil. Fiéis sua mis- sao, abragaram de corpo ealmaavivéncia ea difusao desse Movimento. A Nancy e Pedro Moncau (in memo- riam), que viveram juntos 46 anos, nossa gratidao! Cida e Raimundo Eq. 2 - N.S. Perpétuo Socorro Regio PBI Prov. Nordeste | 21 DATAS DO MOVIMENTO. Hi Nascimento do Padre Caffarel Alegria de celebrarmos esta impor- tante data, 30/07/1903, do funda- dor do nosso Movimento das ENS. Pe. Henri Caffarel, nascido de uma fa- milia de comerciante, batizado com apenas 3 dias de vida por seu tio Pe. Louis Venard. Ele iniciou seus estudos de Direito; mas Deus tinha outros pla- nos quando, aos 20 anos,em marco de 1923 ele fez a experiéncia do Amor. Assim como narra: “Jesus Cristo tor- nou-se, num instante, alguém para mim. Eu soube que eraamado e que eu Oamavae que doravante, entre mim e Ele, isto seria para toda a vida”. Essa maravilhosa experiéncia com Deus o transformouradicalmente. Cristo esta no coragao do Pe. Caffarel e ele fez questao de transmitir e acolher Cris- to em si, buscando-O intensamente, eleva-Lo a todas as pessoas. Quando aquela joven esposa Made- leine o procura para aconselhamento sobre a vivéncia espiritual do seu ma- trimonio, ele sugeriu a ela que seria Gtil o marido ouvir os mesmos con- selhos. Com certeza, o Espirito San- to fecundou Pe. Caffarel e, a partir desse casal, Madeleine e Gerard, que nao desejaram ser os tinicos a se be- neficiarem dos conselhos sacerdotais, sugerem a presenca de casais amigos. Entao, com delicadeza e humildade, Pe. Caffarel diz: “Procuremos juntos”. E assim nasceu a primeira ENS. Esse primeiro Grupo fez apenas qua- tro reunides antes da grande separa- Gao imposta pela guerra. Mesmo nesse periodo formou-se o segundo grupo. 22 Suas atividades foram brutalmente interrompidas pela Segunda Guerra. Muitos maridos foram mobilizados, inclusive Pe. Caffarel.Os grupos puse- ram-se em vigilia. Apesar das dificul- dades, outros grupos surgem e alguns principios do Movimento se firmam.A oragao, que sempre esteve presente Nos grupos, assume proporgdes maio- res. As vezes, noites inteiras Ihe sao consagradas quando se trata de pedir ao Senhor por um marido em perigo ou deportado. Os casais, reunidos no apartamento de um deles, revezam- -se de hora em hora para interceder. Pe. Caffarel chama este periodo de guerra, cheio de sofrimento, perigos, restricdes e separacGes, de periodo do grado que morre. Que testemunho lindo nos deu Pe. Caffarel e esses primeiros casais que ofereceram suas vidas pelo Novo Mo- vimento que comega a organizar-se. Assim preparam-se as colheitas fu- turas. E essas sementes se espalha- ram para todos os cinco continentes e, hoje, cada um de nés que perten- cemos as ENS somos esses frutos. Agora nés precisamos fazer a nossa parte na colaboragao com 0 Movi- mento na Igreja e no mundo. E um questionamento para nés, equipistas. Muitas vezes nao nos esforgamos em realizar a vontade do Senhor, deixa- mos para depois e nao desempenha- mos com afinco os planos de Deus. Josélia e Claudio Eq.4-N.S.Rainha da Paz SetorE -RioV Prov. Leste | CM 553 || DATAS COMEMORATIVAS, Cordel: Coisa boa é namorar Querido casal feliz Eo Movimento nos ensina Que Deus abengoou A plenitude desse amor Nesse dia especial De corpos e de almas Dedicado ao amor Assim falou o fundador E precioso relembrar Profeta do matriménio Como tudo comegou. Que o Espirito Santo inspirou. Quando nés nos encontramos Esse Padre Caffarel... E comegamos a namorar E mesmo surpreendente Tudo que ele falou Ecoa forte na gente Nem viamos 0 tempo passa S6 escutavamos os sussurros Pois o amor é dom de Deus Eo coragao a palpitar. A perna ficava trémula O coragao acelerava Ficava alegre sé em ver Eas mdos até suavam Pensando em uma forma E por isso é exigente. E preciso estar atento Para o vinho nao faltar Areceita é bem simples Fazer o que Jesus mandar Com pitadas de carinho De morar na mesma casa. A a E sem deixar de namorar. E agora que ja casamos E preciso confessar Tudo isso melhorou Namorar é tao gostoso Que Deus muito astucioso Resolveu abengoar Os casais pra namorar Todo dia, a vida toda Até a morte separar. E importante nao parar De suspirar um pelo outro Oh, coisa boa é namorar. Cultivar o amor E algo essencial Ser gentil, dizer te amo Fortalece o casal Cidinha de Ademir E mantéma chamaacesa ee Santa LuziaA a egido Paraiba Il Do amor inicial. Prov. Nordeste | M553 23 EXPERIENCIAS INOVADORAS | | Como trazer de volta para as nossas equipes 0 encanto de viver nossa mistica e carisma? Nao se trata aqui de inventar, mas sim reinventar, renovar e dinamizar, por meio de estratégias, o bem viver equipista. Faz-se necessario nesse turbilhao de midias digitais, imagens e sons, que possamos favorecer a nés, casais, pos- sibilidades de renovar a seiva do nosso Movimento. Renovar quer dizer resta- belecer algo que se tinha interrompido, neste contexto é importante ressaltara coragem e criatividade a que estamos convidados a praticar, se desejamos, re- almente, dar um novo animo na nossa pertenga equipista. As vezes somos levados a crer que, pelo fato de ja termos uma caminhada no Movimento, nado temos mais nada a aprender. Isso pode nos levar a um es- tado muito confortavel e 4 impressado de que tudo esta muito bem... Portanto, precisamos renovar nossa compreensao do Movimento, e isso passa pela relei- tura de documentos, realizacao de for- macées, estudos e praticas que muitas vezes podem parecer simples, mas tém um alcance que nem podemos prever. Vamos pingar um exemplo que nos cha- mou atengao. A missao do Casal Ani- mador. Que estratégias poderiam ser usadas para experimentar e renovar a dinamica das orientagGes propostas pelo Movimento para um casal animador? Como CRS C Natal RN |, propusemos. uma releitura da missao do casal ani- mador na equipe. Estavamos vivendo apandemiae tivemos a ideia de reunir a cada més os casais animadores, de forma virtual, para juntos discutirmos 24 a missdo, as responsabilidades, dina- micas e partilhar testemunhos de vi- véncia dos PCEs. Associados a esses encontros, enviamos mensalmente a enquete: Vocé sabia? Com respostas a questGes ou situagdes observadas nos relat6rios e/ou necessidades das equi- pes e do Setor. Qual nao foi a nossa surpresa do efei- to que esses momentos causaram nas equipes de base, de como os CRE se sentiram apoiados em sua missao. Nao se trata aqui de questionar se os casais compreendiam ou nao a missao do ca- sal animador, se leram esse ou aquele documento, mas, nesse momento, o mais importante foi o caminhar junto, fazer um estudo partilhado, apresentar rotas simples e viaveis para bem viver uma reuniao de equipe, para bem viver o ser equipista, o aprender a pertencer. Ao longo de 8 meses tracamos planos em conjunto, para que cada casal ani- mador, ciente de seu papel ao longo da- quele més, pudesse contribuirde forma intensa com o Casal Responsavel de Equipe. Os casais avaliaram a experi- énciacomo momentos enriquecedores, com esclarecimentos e direcionamen- tos. Talvez experiéncia aqui apresenta- da ja deve ter sido praticada em outros Setores ou Regides, mas o importante é acreditar que nas coisas simples e prati- casencontramos respaldo para fortale- cer o que deve ser prioridade em nossa caminhada rumo a Santidade. Sandra e Cortez CR Setor C Natal RNI Prov. Nordeste | CM 553 | EJNS O que me aproximou de Deus? As Equipes de Jovens de Nossa Senho- ra (EJNS) sao um Movimento catélico que prope aos jovens determinadas ati- vidades, individuais e em equipe, com o objetivo Gnico de aproxima-los de Deus possui, como carisma,a busca da san- tidade. Nesse sentido, através das ati- vidades propostas, partilhamos nossos sucessos, desafios e, assim, nos ajuda- mosamanter-nosem equipee firmesna caminhada no aprofundamento danos- sa fé e em busca de viver esse carisma. De fato, ao realizar esse conjunto de atividades, identificamos a beleza de vi- vermos em equipee,consequentemen- te,anecessidade de estarmos disponi- veis a servigo do Movimento. Por isso, seguindo o exemplo do “Fiat” de Nossa Senhora, aquele “SIM” genuino, aquela decisao de entrega e de completa dis- ponibilidade a missao de gerar 0 nosso Salvador, Jesus Cristo, a EJNS pede aos seus equipistas que se tornem “Pilotos” dispostos a apresentar o Movimento a muitos outros jovens. Dentre todas as atividades, qual mais me aproximou de Deus? Para mim fo- ram precisos oito anos para encontrar essa resposta: O SERVICO.E por que o servico nos transforma tanto? Amudanga ocorre quando paramos de nos colocar como centro das nossas acdes e colocamos os outros e Deus. E dentre todos os servigos, o que mais engrandece é 0 de ser piloto. Ser piloto corresponde ao chamado de Cristo para servi-lonuma tarefa de evangelizagaoe formagao de uma comunidade de dis- cipulos. A pilotagem tem por objetivo CMSS3 guiar os novos equipistas a fazer a sua insercgdo no Movimento, essa acao é pri- mordial para que os novos jovens com- preendam a riqueza das EJNS. Através do exercicio da pilotagem, acompa- nhando e ajudando outros jovens na suacaminhada de fé, percebi que isso se tornouo foco da minhaatividade crista. Com ointuito de guiar futuros equipis- tas, a transformacao do Piloto em um cristao melhor é natural, uma vez que os maus habitos se tornam cada vez mais raros, a busca por uma boa relacao fa- miliar se torna mais frequente, a medi- tagao do Evangelho se tornaum habito ededicar 0 tempo livre a Deus se torna reconfortante. Dessa forma, como pilo- to, compreendi que Deus nos dé muitas oportunidades e chamados para reali- Zar 0 seu reino. Assim, devemos estar dispostos a dizer o nosso “SIM” parao servigo em que somos chamados. Buscar e servir ao propésito de Deus também significa fazer rentncias. Re- nunciamos a eventos e lazeres para fa- zer uma palestrae receber novos jovens, fazemos atividades e nos colocamos a frente de igrejas mesmo tendo uma di- ficuldade pessoal. Por outro lado,acada dia em que somos capazes de fazer tais rentincias, dando o nosso SIM, estamos cada vez mais livres, mais felizes e mais proximos de Deus, mesmo que a cami- nhada para evangelizar outros sejaardua e muitas vezes com poucos sucessos, pelo menos uma pessoa é evangelizada! Caio César Medeiros Maciel Responsavel pela Regional lV EJNS Aparecida Goiania - GO 25 TESTEMUNHO, | | Acompanhamento de recém-casados Sempre iniciamos nosso Dever de Sentar-se (DDS) invocando a pre- senca do Espirito Santo, pedindo que Ele nos ilumine e ajude a uma maior abertura e entendimento possiveis. Tivemos um DDS em que fomos le- vados a agradecer a Deus por nos ter colocado nas equipes, onde aprende- mosa ser casal, conforme o Plano de Deus. Concluimos, ali, que muito de- viamos as ENS e que nada tinhamos feito para agradecer, j4 que, sem diivi- da,salvamos nosso casamento devido ds orienta¢Ges e as santas exigéncias das equipes. Comegamos a nos lem- brar de tantos amigos e parentes ca- sados que tinham se separado ao nos- so redor ou vinham se separando, in- clusive casais jovens, dos quais fomos padrinhos de casamento. Refletindo nessas situagdes, consideramo-nos servos intteis, ja que estavamos en- terrando um tesouro maravilhoso e importantissimo, a Espiritualidade Conjugal aprendida nas ENS que tanto ajudaria a salvar casamentos, principalmente de casais jovens. Diante desta constatagao nos senti- mos como figueira estéril, que me- recia ser cortada e jogada ao fogo, conforme nos diz a Palavra. Gracas 4 misericérdia de Deus, que nas equipes nos ensina a Regra de Vida, sentimos a possibilidade de nos salvar do cor- te e saimos daquele santo DDS mui- to pesados, sim, mas também muito alegres. Escolhemos como Regra de Vida, a partir daquele momento, a obrigagao de trabalharmos com ardor ecomas armas que o Movimento nos 26 oferece, na busca de encontrar meios de salvar os recém-casados da sepa- raco, utilizando a didatica dos PCEs, dos ensinamentos do Pe. Caffarel e das formagdes que o Movimento nos oferece. A partir dai, uma longa ca- minhada comecou. A histéria desse testemunho consta no livro de Dona Nancy C. Moncau ENS Brasil - Ensaio sobre seu Hist6rico, p.222 e223/229, sob 0 titulo “Recém-casados, traba- lhando o amor do novo milénio”. Coincidindo com o Tema de Estudo desse ano, 0 trabalho com os recém- -casados, em Fortaleza, surgiu da constatac¢ao de que eles, os noivos eas familias, ndo tinham mais vinho ou nao estavam escolhendo o me- lhor vinho para os seus casamentos, igual ao que se degusta nas ENS. Ma- ria precisa ser a grande intercessora, como foi em Cana, os equipistas tém a obrigacao de serem os servos, face a inspiragao do Espirito Santo para o Movimento, obedecendo assim em tudo o Plano de Deus. Atualmente as equipes de Fortale- za esto rejuvenescidas com a pre- senga de muitos casais jovens que, descobrindo o vinho novo, apés o periodo de acompanhamento, vo- luntariamente ingressaram nas ENS. Além de outros frutos, esse €é um saboroso vinho novo: o rejuvenes- cimento do Movimento. Solange e Pedro Eq.01 -Setor A Regio CEIV Prov. Nordeste | CM 553 | TESTEMUNHO, Muito esforco para uma vida equipista auténtica Temos 53 anos de casados e 52 anos de ENS. Vivemos a vocacao crista, procurando ser “uma s6 car- ne eum sd espirito”, o que muito nos ajudou em nossa vida matrimonial e, também, na procuraincessante e per- manente da santidade, pois é algo que temos de buscar sempre. Entramos para o Movimento muito jovens, recém-casados, mas imbui- dos do desejo de vivenciar 0 sacra- mento do Matriménio com Deus, Je- sus, Maria e José, caminhando sem- pre conosco. Amamos, sorrimos, choramos, so- fremos, trilhamos os mesmos cami- nhos, lutamos juntos e, o mais im- portante, procurando estar sempre com o Pai. Ele caminhou conosco, nos sustentou em todas as dificul- dades, apesar de nossas limitagdes e fraquezas. Para nossa alegria encontramos nas ENS todo material que, com sabedoria e inspiracao do Espirito Santo, o Padre Caffarel nos pre- senteou, através da pedagogia por ele elaborada, e através dos PCEs fomos cada vez mais nos aproxi- mando de Deus. Nosso amor se fortalecia, e com Je- sus e Nossa Senhora superavamos os obstaculos e dificuldades que a vida nos apresentava, 0 que sé foi possi- vel porque Deus nao nos abandonou em nenhum momento. Desde 0 inicio do nosso matrim6- nio, incorporamos a Oragao Conju- gal, rezando todas as noites, antes CMSS3 de dormir, o Magnificat, o que mui- to nos uniu, nos aproximando mais de Deus, e com certeza da protecao de Nossa Senhora em nossa cami- nhada de vida. Realizamos tudo que nos propuse- mos, tivemos nossos filhos, vimos hascer osnetos,que,juntamentecom nossas noras, os amamos muito. Re- cebemos muito mais do que mere- cemos. Tudo é graga de Deus e muito temos que agradecer. Os PCEs foram incorporados em nos- sas vidas, e assim s6 béngdos e gracas recebemos da misericérdia de Deus. Vivemos uma vida de amor e doagao com Deus, Jesus e Nossa Senhora intercedendo por nés, nos ajudando sempre atrilhar o caminho. Obrigado, Senhor, pelo nosso SIM a esse Movimento maravilhoso que tanto nos tem ajudado na caminha- da de fé. Louvor e Gloria a Deus hoje e sempre! Margarida e Osvaldo Eq. 26A - Regiao Rio! Prov. Leste | 27 PARTILHAE PCE | | Dever de Sentar-se — Escrito O Dever de Sentar-se tem por obje- tivo ajudar o casal a encontrar, todos os meses, um tempo para um verda- deiro dialogo conjugal sob o olhar do Senhor, como nos diz o Pe. Caffarel. Esse PCE tem sido um balsamo para tantos casais do nosso Movimento que sabem se utilizar dele para me- lhor se conhecerem e conhecerem a Vontade de Deus. O Pe. Caffarel ob- jetava que o DDS deveria ser escrito (CM 1978-3),enos exortava que no final de cada DDS o casal deveria fazer um pequeno resumo do que foi dialo- gado, para que no proximo encontro pudesse ser lido, revisto e reavaliado. Ha muitos anos nés dois temosa pra- tica de escrever um resumo ao final do nosso DDS, seguindo a inspiragao do nosso fundador, e isso tem sido de grande riqueza na nossa caminhada espiritual, conjugal e familiar. Temos um caderno que evidentemente é “ultra secreto” e quando ainda nao faziamos nossas anota¢des, muitas vezes nds nos perguntavamos de- pois de um més qual era a Regra de Vida que tinhamos adotado, ou mes- mo o que haviamos conversado no DDS anterior, e algumas vezes nao nos lembravamos. Depois que pas- samos a fazer as anota¢ées isso nado mais acontece. Um exemplo concreto da importan- cia do DDS escrito foi quando com- pletamos 24 anos de casados e deci- dimos viver um ano jubilar, concluin- do com uma festa no dia das nossas Bodas de Prata; dentre as resolugdes 28 iriamos fazer um Dever de Sentar-se, més a més, sobre um tema especifi- co para este nosso momento de vida. Escolhemos temas como vida con- jugal, sexualidade, filhos, finangas, servico ao Reino, terceira idade etc., e tudo ficou consignado por escrito, inclusive as promessas feitas e deci- sdes tomadas. Poderiamos dar varios testemunhos de como o DDS escrito produz frutos, pois fica registrado o sentimento do casal,eistodaum tom mais significativo a este momento, visto que as palavras faladas o vento pode levar, as escritas nao. Fazemos nosso DDS sempre nanossa capela doméstica e num dia escolhi- do, normalmente dia 24 do més, que € a data de inicio do nosso namoro; invocamos 0 Espirito Santo, fazemos nossas preces, depois lemos o resumo do DDS anterior, analisamos 0 que foi escrito e vemos se fomos fiéis ou nao ao que nos propomos, especialmente nossas Regras de Vida. Depois con- versamos os pontos que cadaum quer destacar, e é normal ao longo dos dias queantecedem o DDS irmos anotan- do pontos que queremos falar e ques- tdes que so importantes serem ditas no DDS e que nao produziriam frutos se ditos em outro momento. Tes- temunhamos que 0 registro do que ocorreu no DDS, pela inspiragao de Pe. Caffarel, apesar do trabalho que enseja, produz muitos frutos. Socorro e Henrique CRRCEIV Prov. Nordeste | CM 553 | PARTILHA E PCE Em busca da Santidade em Casal Estamos no Movimento ha 1 1 anos, durante esse tempo, que considera- mos caminho de muitas gracas, te- mos buscado diariamente nos for- talecer como casal cristao. A partir do momento que dissemos SIM ao Senhor, buscamos diariamente ex- perimentar 0 gostoso, sabor do amor de Deus, pois o que parecia ser mui- to dificil, no inicio, vem se tornando, a partir de nosso esfor¢o, mais facil, como a vivéncia das orientagdes do nosso Movimento. Ecomoum cuidado de Deus, os PCEs entraram em nossas vidas como fon- te inesgotavel do Amor de Deus, es- tamos crescendo como casal e como familia crista. E quando se trata da vivéncia do Dever de Sentar-se, sen- timos, esse € momento em que vive- mos, sentimos intensamente a uni- dade do sacramento do Matrim6- nio, nos oportunizando o conhecer de nossas fragilidades em casal, uma vez reconhecidas, entramos em ora- ¢4o com pedidos para que o Espiri- to Santo venha sobre nés, curando, atualizando o que precisar para viver a pratica do perdao, reconhecemos e afirmamos a benéfica, eficaz vivéncia desse maravilhoso Ponto Concreto de Esforco, o Dever de Sentar-se que vem nos dando a graga de cada vez mais abrir um parao outro colaboran- do em nossa vida cotidiana, especial na vida como casal. Consciente dos desafios, pois reconhecer as minhas fragilidades, assim como as do meu CMSS3 conjuge, era uma conquista até en- tdo, segundo onosso orgulho,alongo prazo, porém o Senhor realmente faz maravilha para aquele que se esforca ea graca chega. Estamos buscando melhorar como casal e familia, avaliando a nossa vida em busca de crescimento, atentos as mudangas, dispostos em realiza-las a fim de saborear a Santidade em casal, e a “correcdo fraterna entre 0 casal que no primeiro momento pode ter um sabor amargo, logo sen- do compreendida como necessaria se torna em um doce mel, por isso 0 entendimento sobre a mesma deve ser recebido com tranquilidade em forma de entreajuda do casal, dei- xando Deus agir, tornando a vivéncia do sacramento do Matriménio um desejo em plenitude, uma dadiva de Deus em nossas vidas. Pertencer ao MENS traz muitos be- neficios ao nosso matrimGnio e os nossos PCEs sao como que sinali- zadores de indicagao para percor- rer o caminho e na travessia de va- rios pontos, muitos deles ainda des- conhecidos, confiantes rogamos a Deus a intercessado de Maria e do nosso fundador Pe. Henri Caffarel para resistir 4 tentacado do desanimo edo comodismo em busca da nossa santidade em casal. Samyae Gercilano Eq. N.S. das Gragas CRS Setor Teresina B Regio MA/PI Prov. Nordeste | 29 PARTILHAE PCE | | OragGo conjugal: rezar ou orar? Os discipulos, entre muitas coisas que poderiam ter pedidoa Jesus, como aprenderema fazer milagres, certa vez pediram: “Ensina-nos a rezar”,e Jesus os ensinou a rezar o Pai Nosso. Muitas vezes nos questionamos se existe diferencaentre “orar”e “rezar”. Rezar tem sua origem no latim (re- cito), significa “recitar, dizer”, daf di- zemos que vamos rezar (recitar) uma ora¢do: o Pai Nosso, a Ave Maria, 0 Magnificat. Orar, também de origem latina (oro), significa “falar, dizer”, trata-se de um ato pessoal, “eu vou orar (falar) com alguém: com Deus. “Falarei com Ele sobre meus desejos, meus agradecimentos, meus anseios e, por que nao, falarei com Deus sobre meu cénjuge. Muitos casais nos momentos da Par- tilha, na reunido formal, comentam ser dificil a pratica desse Ponto Con- creto de Esforco. Conosco nao era diferente, até que, em um Retiro, o pregador, Pe. Quinha, falando sobre a Oragao Conjugal, sugeriu que 0 ca- sal comegasse a “quebrar o gelo” reci- tando juntos uma Ave Maria, apenas uma Ave Maria. Logo depois da pa- lestra, fomos convidados a sairmos para praticar, ou pelo menos tentar,a Oragao Conjugal. No local do Retiro, um sitio muito bonito, com varios locais préximos a natureza; um pouco sem graca, um diante do outro, recitarnos aAve Ma- riaum tanto envergonhados. Parecia até conversa de inicio denamoro,mas demos nosso primeiro passo. 30 Ao voltarmos para casa, como Re- grade Vida em casal, estabelecemos a oracao antes de dormirmos como sendo a Ave Maria. Logo na segunda noite, combinamos que rezariamos o Magnificat também, ja que éa oracdo diaria de todo equipista. Passado algum tempo, depois de rezarmos a Ave Maria e o Magnifi- cat sempre lembravamos de algum amigo(a) que estava doente e que nos havia pedido oragdo. Nao demorou muito tempo, um dia eu, Claudia, co- mentei com Fernando que havia lido, emalgum lugar que quando rezamos devemos primeiro agradecer a Deus pelo dia que Ele nos concedeu, pelas coisas boas e nao tao boas que vive- mos, e incorporamos esse momento em nossa oragdo noturna. E assim, hoje, antes de dormirmos (que para nés,@o melhor), fazemos nossa Ora- ¢ao Conjugal, que € o momento de estarmos juntos com Deus. Assim, a partirde uma Ave Maria,com persisténcia, fomos deixando Deus agir e nos abrindo a escutar 0 outro. Jando existe mais a timidez do inicio. Eum momento de estarmos juntos e de colocar nossas alegrias e anseios a Deus junto com aquele(a) que o pro- prio Senhor nos deu como compa- nheiro para todas as horas: inclusive no momento da ora¢ao. Se ainda existe alguma barreira entre vocés na pratica da Oragao Conjugal, comece agora: Ave Maria... Claudia e Fernando Teresopolis B - Rio VI Prov. Leste | CM 553 | FORMA‘ 3°ANO VOCACIONAL “Santidade, vocagao universal de todos os cristéos” Nossa reflexao dentro do III Ano Vo- cacional chega a uma pergunta funda- mental: Se somos todos vocacionados, qual o chamado universal que Deus nos faz? No livro do Levitico: “Deus falou a Moisés e disse: Fala a toda a comunida- de dos filhos de Israel. Tu lhes dirds: Sede Santos, porque eu, 0 vosso Deus, sou san- to” (Lv 19,1-2). “Sede santos!” Esse chamado é para nds uma meta a ser alcangada. A santidade é uma tarefa a ser empreendida com muita ousadia, pois somos chamados por Jesus a ser- mos homens e mulheres santos, casais santos, conselheiros espirituais santos, jaque Ele nos santificou, mostrou 0 ca- minho da santificagao, passando pela Cruz, morrendo e ressuscitando pela nossa salvacao. E Deus quem nos faz enveredar pelo caminho da perfeigdo de vida e todo esforgo que fazemos deve ser respos- ta amorosa nossa para com 0 Senhor: “Assim também o Espirito socorre a nossa fraqueza. Pois ndo sabemos 0 que pedir como convém; mas, o préprio Espi- rito intercede por nds com gemidos ine- faveis, e aquele que perscruta os cora- ¢6es sabe qual o desejo do Espirito; pois, é segundo Deus que ele intercede pelos santos” (Rm 8,26-27). Ochamado a santidade ver do Senhor, mas somos nds que respondemos de modo concreto. Segundo a teologia: “A graca ndo substitui a natureza”. As- sim, seremos mais ou menos santos a2 medida que deixarmos Deus realizar sua vontade em nés! Paranés, das ENS, os Pontos Concretos de Esforgo sao CMSS3 ferramentas indispensaveis na respos- ta da nossa vontade de sermos santos, casais santos, conselheiros espirituais santos! Pe. Caffarel nos diz que “os santos nao nascem por geracdo espontanea” (Tex- tos Escolhidos do Pe. Caffarel). Assim, nosso caminho para a santidade, pelo qual somos levados por Deus, tem ini- cio quando aderimos 4 Palavra de Je- sus, contida na Biblia (Jo 6,68-69), até mesmo porque sé seguimos quan- do conhecemos e passamos a amar. Acontece que ha um aspecto desse caminho de santidade que, por vezes, nao queremos trilhar: € 0 caminho da Cruz. Esse percurso de santidade, de Cruz, Pe. Caffarel chamava de ascese, ends conhecemos em nosso vocabu- lario como Regra de Vida. Queridos equipistas, o matriménio é lugar para viver a santidade pessoal e conjugal.O matriménio nao é abstrato, é instituigao original de Deus, em que © casal cristéo & convidado a ser san- to. Na vida matrimonial crista o casal é convidado a ser santo juntos,numa aju- da mttua no processo de santificagao. Neste caminho de santidade “ambos os conjuges procuram- -se, saindo do ‘ponto individual’ para al- cangar e conhecer o outro no ‘ponto de comunhao’” (Texto Base 2010,p.11). Pe. Rafhael Silva Maciel Presbitero da Arquidiocese de Fortaleza SCE Eq.01C e Regido Ceara! Prov. Nordeste | 31 REFLEXAO, | | Quem sdo os outros? O outro é aquele que vocé encon- trano caminho, aquele que cresce a seu lado, trabalha, alegra-se ou chora aseu lado; aquele que ama ou odeiaa seulado,aquelede quem vocé diz: “ele é meu amigo” ou “fulano é insupor- tavel”, aquele de quem vocé nao diz nada, ou nem sequer pensa, porque vocé passasem olhar paraele na rua... O outro é aquele a quém vocé deve se unir para tornaro “homem total”, o “irmao universal”, aquele que vocé deve se unir para se construir a si mesmoe salvar todaa humanidade. O outro é aquele com quem vocé colabora todos os dias para termi- nar acriagao do mundo. O outro é o seu proximo, aquele que vocé deve amar com todo co- ragdo, com todas as forgas, com todaaalma. O outro é aquele diante de quem vocé sera julgado. O outro é aquele que faz vocé cres- cer, 6 um presente que o amor de Cristo lhe deu. O outro é um enviado do Pai, uma pergunta que o amor de Cristo Ihe faz. O outro é aquele: Por quem Deus se exprime. Por quem Deus convida vocé. Por quem Deus enriquece. Por quem Deus mede seu amor. O outro é 0 seu pao cotidiano, sua héstia cotidiana. 32 Ooutrosechama Eduardo, Jurandir, Silva, Marta, D. Sinha, “seu” Teoto- nho, Nininha. Ele mora na mesma casa que vocé, trabalha na mesma reparticao, tomao mesmo 6nibus, senta-se ao seu lado no cinema... O outro se chama Jesus Cristo... Jesus Cristo mora na mesma casa que vocé, trabalhana mesma repar- tigdo, toma o mesmo 6nibus, Estasentadoaseu lado nocinema... Ooutro... Michel Quoist - Construiro Homem eo Mundo As reflexdes de Santo Agostinho reforgam a nossa compreensao sobre a importancia do outro... “Necessitamos um do outro para sermos nds mesmos. Amando o proximo e cuidando dele, vais per- correndo o teu caminho. Ajuda, portanto, aquele que tens ao lado enquanto caminhas neste mun- do, e chegaras junto daquele com quem desejas permanecer para sempre. Ninguém pode ser verda- deiro amigo de outro, se nao for antes amigo da prépria Verdade, que é Deus.” Lazarae Edison Eq.2 - N.S. Aparecida Goidnia~-GO Prov. Centro-Oeste CM 553 NOTICIAS o Kq. N.S. Auxiliadora Abaetetuba - PA Kg. N.S. da Boa Esperanca Belém - PA Iq. N.S. da Apresentacdo Abaetetuba - PA BODAS de OURO Silvia e Antonio Carminha e Lticio Eq.N.S.do Carmo - Paraguagu - MG Eq.N.S.da Medalha Milagrosa - Brasilia - DF M553 33 JUBILEU DE PRATA DAS EQUIPES 2 9 Eq. N.S. Mae das Gracas mar¢go Sao José do Rio Preto - SP 2023 25 marco 2023 Eq. N.S. da Anunciacgao Sao José dos Campos - SP 28 margo 2023 Eq. N.S. das Gracas Cha-Grande - PE Iq. N.S. dos Navegantes Diadema - SP 34 M553 VOLTA AO PAI Manoel Carlos da Ana Rita 08.04.2023 N.S. Mde Menina Sdo José do Rio Preto — SP *T Rosa do Welito 28.03.2023 N.S. da Guia Belém — PA Geneci Menezes do Menezes 19.02.2023 N.S. da Concei¢do Sao Gongalo - RJ I MEDITANDO EM EQUIPE Educados na escola de Jesus Cristo A Palavra de Deus - “Estejam no teu coracao estas palavras que hoje te ordeno. Tu as repetiras a teus filhos, delas falards quando estiveres sentado em tua casa ouandandoacaminho, quanto te deitares oute levantares.” Dt 5, 6-7 Reflexao - O ser humano nao nasce pronto, mas preci- sa ser educado. Educar quer dizer fazer a pessoa humana desenvolver todas as suas potencialida- des, tirar de dentro delatudo aquiloqueamesma pode ser. Uma vez que a pessoa é constituida de corpoealma,eladeve ser educadade formainte- gral,ndoreduzindooserhumanoaalgumaspec- todeseuser.O “vinhodaeducacao” faltanavida de tantas pessoas; muitos sao aqueles que ndo t@macesso a educacao e, mais ainda, so os que no tém acesso a uma educaco de qualidade. - Oconhecimento técnico-cientificotem sua importanciana vida da pessoa. Dar acesso aci- @ncia pode ser um ato de misericérdia, tirando a pessoa da ignorancia. Nos diz S. Jodo Paulo I! que “O amor apaixonado pela verdade deve animar a tarefa educativa mais além de meras concepsées cientistas ou laicistas. Deve chegar aensinar como discernir o verdadeiro do falso,o justo do injusto,o moral do imoral, o queelevaa pessoa eo que a manipula”. Mas nao podemos parar por ai, Deus quer mais de nds. Deus quer que O conhecamos. Educar o homem é edu- c-lo para Deus, para o Céu. S6 se consegue Oragao espontanea = Uma vez que estamos meditando sobre a Disposi¢ao de Maria, se disponha a rezar com um estudante, de modo especial com uma Oragao Litargica Mae de miseric6rdia Roga por nés, santa Mae de Deus, para que sejamos dignos das promessas de Cristo! Roga por todas as familias, santa Mae de Je~ sus Cristo, para que comecem em sua casa a verdadeira fraternidade crista! Roga pelos filhos e pelos pais, santa Mae da Igreja, para que imitem os teus exemplos em Nazaré! Roga pelas mies abandonadas, pelas maes sofridas, roga pelos filhos sem familia, pelos 6rfaos sem amor! Roga pelos pais meeiros, explorados, doentes, desempregados, roga - “Escutai,6 filhos, a instrugao de um paie fi- cajatentos, para aprender a prudencia: eu vos darei uma doutrina excelente, naoabandoneis aminha Lei.” Pr 4,1-2 isso quando o educamos para as virtudes. Os atos virtuosos sao alcancados com muita de- dicacao eempenho da pessoa, através de bons atos repetidos muitas vezes.Nos acreditamos que o honem pode chegar dexceléncia, basta educa-lo com afeto e com amor. - Nos afirma Sio Jodo Paulo ll: “Educar dema- neira auténtica 6a tarefa de um adulto, de um paiede uma mae, que ajude o educando a des- cobrir ea fazer préprio, progressivamente, um sentido unitdrio das coisas, uma global aproxi- macéo da realidade, uma proposta de valores para a propria vida, vista na sua integridade, a partir da liberdadee da verdade”.O Movimen- todas ENS tem feito de mim um educador de melhor qualidade? A tarefa da educacao inte- gral faz parte de minha missao nesse mundo? Como a busca pela Verdade tem norteado 0 meu jeito de agir? Nunca se esqueca que “o educador catélico inspirara a sua atividade numa visdo crista do homem, cuja suprema dignidade se revela em Jesus Cristo, Filho de Deus, modelo e meta do crescimento humano em plenitude” (So Joao Paulo Il). crianca, pedindo a Deus pela sua educagao hu- mana e cist’. Com caridade, dedique tempo para ouvi-la e anima-la pela busca de Deus. pelos sem teto, sen pao, sem instrugdo, sem defesa! Roga pelas criancas que nao podem nascer, roga pelos pais que nao podem criar seus filhos com decéncia! Sao tantas as ame- acas contra a familia... Mos- tra que és nossa Mae: Pedea * Jesus por todos nos! O, cle- mente, 6, piedosa, 6, doce Virgem Maria! Amém. Pe. Franciel Lopes SCE Carta Mensal ‘\ yee Imprescindiveis na Criagdo, Produzem a propria alimentacao, Através de um eficiente poder de sintese, Que conta com a luz do sol, a fotossintese. Nos abrigam contra climas incidentes, No verdo quando os dias sao quentes, Ou nos dias frios do inverno, Mantendo o nosso calor interno. Evitam a polui¢do dos mananciais, Represas, acudes, rios e reas marginais. Retém gas carb6nico, dao sombreamentos, Reduzem os ruidos e quebram os ventos. Fornecem alimento e oxigénio vitais, Para si, para os humanos e animais. Protegem e melhoram a biodiversidade Da natureza e Greas verdes das cidades. Sao de elevada utilidade na confeccao De casas, pontes, méveis, embarcacées, Corantes, cosméticos, remédios naturais, Papel, borracha e instrumentos musicais. Inspiram escritores e pintores de telas, Dao asas 4 imaginagdo e brilho ds aquarelas, Vida aos jardins, ruas e pragas com leveza, Enchem de harmonia e paz a natureza! Fatima e Marques Eq. 03 - N.S. Auxiliadora Setor C - Regido Cearal Prov. Nordeste | Gj. 36 + 01310-905 + So Paulo-SP (4) 3256.1212 + 32573599 f.» cartamensal@ens.org.br * www.ens.org.br

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