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FACULDADE ANHANGUERA DE BRASÍLIA

CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA


HISTÓRIA DA PSICOLOGIA

EXPERIMENTO BASEADO NO BEHAVIORISMO

TAGUATINGA - DF
2016
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LUAN PEDRO
LUCILENE LEMES
MARCO ANTONIO SANTANA
MARIA LUCILENE DE SOUZA
MARIANA BELLO DE L. P. JUNIOR
MICHELE DE SIQUEIRA
MÔNICA PEREIRA C.RASTEIRO
PRISCILA DE A. F. MELO
SARA ARAÚJO CAVALCANTI

EXPERIMENTO BASEADO NO BEHAVIORISMO

Pesquisa apresentada ao Curso de


Psicologia da Faculdade Anhanguera
Educacional. Prof.ª. Ilkmans Mugarte

TAGUATINGA - DF
2016
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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 1

1.0
BEHAVIORISMO ..............................................................................................................2
2.0 TEORIA COMPORTAMENTAL DE SKINNER ........................................................ 2

2.1 CONDICIONAMENTO OPERANTE 2

2.2 ESTÍMULO E RESPOSTA 3

2.3 REFORÇO POSITIVO E NEGATIVO............................................................................3


2.4
PUNIÇÃO ............................................................................................................................4
2.5
EXTINÇÃO .........................................................................................................................5
2.6 CONTIGÊNCIA DE
REFORÇO ......................................................................................5
2.7 CONTRATOS DE CONTIGÊNCIA.................................................................................6
3.0
EXPERIMENTO.................................................................................................................6
CONCLUSÃO ........................................................................................................................1
0
BIBLIOGRAFIA ....................................................................................................................11

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INTRODUÇÃO

Na presente pesquisa, apresentamos um estudo sobre o Behaviorismo e os métodos


utilizados por Skinner. O objetivo da pesquisa, é conceituar, demonstrar os processos,
exemplificar, e aplicar na prática, através de experimentos, usando os conceitos de reforço e
punição a um cachorro. Após o experimento foi analisado o comportamento do animal através
de relatórios.A metodologia utilizada foi a pesquisa, artigos científicos e livros referente ao
tema.

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1.0 BEHAVIORISMO

Dedica ao estudo das interações entre o indivíduo e o ambiente, vê o comportamento


como objeto de psicologia, dá a psicologia a consistência de um objeto mensurável, cujo os
experimentos poderiam ser reproduzidos em com diferentes sujeitos e condições.
Estímulos levam o organismo a determinadas respostas, isso ocorre porque o
organismo se ajusta aos ambientes por meio da sua hereditariedade e formação de hábitos.

2.0 TEORIA COMPORTAMENTAL DE SKINNER

O mais importante behaviorista que sucede Watson é Skinner. Sua corrente de


pensamento é a formulação do comportamento operante. Em geral, o sistema desenvolvido
por Skinner está na suposição de que qualquer comportamento que é positivamente reforçado
ou recompensado se repetirá ao longo do tempo. Dizia que o seu interesse era em
compreender o comportamento humano e não manipulá-lo. As críticas à abordagem de
Skinner têm sido muitas. Um crítico, Alfie Kohn, rejeita as ideias de Skinner porque ele
acredita que elas tratam o ser humano como se eles fossem animais em um laboratório. Na
verdade, de acordo com críticos como Kohn, a maioria dos experimentos de Skinner foi
realizada com
animais em laboratório, não com seres humanos.

2.1 CONDICIONAMENTO OPERANTE

O condicionamento operante é um mecanismo de aprendizagem de novo


comportamento - um processo que Skinner chamou de modelagem. O instrumento
fundamental de modelagem é o reforço - a consequência de uma ação quando ela é percebida
por aquele que a pratica. Para o behaviorismo em geral, o reforço pode ser positivo - uma
recompensa ou negativo - ação que evita uma consequência indesejada. Um animal pode

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experimentar consequências que provenham de fontes diferentes. O dono ou outros animais
podem ser a origem de tais consequências, assim como o ambiente. 

2.2 ESTÍMULO E RESPOSTA

Estes termos são de fundamentais importância para estudar a relação do meio com o
comportamento de forma específica e mais precisa.
   Os estímulos, são uma representação de parte específica do meio, mas também
podem ser internos, provenientes de órgãos ou de movimentos musculares. Todos os estudos
feitos, em ser humano e em animais, mostram que, mesmo sem atentar para as atividades
fisiológicas implicadas, estímulos e respostas estavam frequentemente associados numa
relação bem definida e claramente observável.
   O uso da relação entre estímulo e resposta foi sugerido por Watson, como uma
forma de controle e predição do comportamento humano. Entre o aparecimento do estímulo e
o começo da resposta, há um pequeno intervalo de tempo, que é chamado de período de
latência. Qualquer evento do meio, torna-se um estímulo se for seguido por uma resposta.

2.3 REFORÇO POSITIVO E NEGATIVO

O termos positivo e negativo, nesse caso, não indicam que o reforçamento ou


punição seria boa ou ruim. Eles simplesmente referem-se à retirada ou à introdução de
estímulos que podem aumentar ou diminuir a frequência de um dado comportamento. Quando
o estímulo é introduzido em um reforço ou punição dizemos que é positivo e quando é
retirado, dizemos que é negativo.

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REFORÇO POSITIVO

Reforço positivo provoca o aparecimento de algo agradável para o animal. Se


apresentamos algo que ele entende como agradável, o comportamento que apresentou quando
o recebeu será reforçado. O cão com o comportamento reforçado, continua a apresentar os
mesmos comportamento para que obter resposta positiva. São os primeiros a procurar e
maximizar reforços. É importante que a recompensa seja aplicado na hora que o cão
apresentar o comportamento desejado, pois se tardar o cão não saberá o porquê está sendo
recompensado e o reforço não terá efeito.

REFORÇO NEGATIVO

Reforço negativo implica eliminar algo que o animal considere desagradável, a sua
aplicação obriga à presença da punição positiva. Se estrangularmos o cão, quando o levamos
num colar de estrangulamento, na altura em que ele deixar de puxar estamos a aplicar um
reforço negativo e uma vez que o animal o experimenta várias vezes reduzirá a frequência do
comportamento, a menos que exista um reforço que contrabalance a má experiência ou a
menos que a experiência do estímulo aversivo seja tão intensa que iniba o córtex cerebral ou a
menos que se habitue a ele.

2.4 PUNIÇÃO

A punição positiva implica apresentar ao animal algo que ele conote como negativo
ou desagradável. Se lhe damos um puxão de trela, uma palmada ou uma repreensão, então o
comportamento que realizava no momento seguramente diminuiu de frequência. Os cães são
os primeiros a quererem minimizar os castigos e comportam-se de maneira a evitá-los, a
menos que exista um reforço que supere a experiência negativa. Não é que o castigo não

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funcione, mas o problema é que a aplicação do castigo não é ético se existe uma opção de
Reforço positivo disponível e esse pode ser o caso. A punição positiva não é desejável se
tivermos em conta os efeitos secundários. O condicionamento operante ocorre ao mesmo
tempo que o condicionamento clássico. O cão associa as coisas agradáveis e desagradáveis
A punição negativa implica retirar ao cão algo que lhe dá satisfação. Se o cão quer a
nossa atenção ou apoio, afastamo-nos dele quando faz algo errado. Com este procedimento irá
diminuir o frequência do seu comportamento. Se colocamos uma guloseima diante do nariz,
como isco, e o animal se comporta de forma inapropriada, se tiramos a frequência desse
comportamento inapropriado será reduzido, já que não deu resultado para conseguir o reforço.

2.5 EXTINÇÃO

A extinção ocorre quando um estimulo condicionado provoca uma resposta imediata


à uma determinada ação. Assim a resposta, reflexa condicionada pode desaparecer se o
estimulo condicionado for apresentado repetidas vezes. Por exemplo, a medida que entra em
contato com objetos que faz com que a pessoa sustente um medo durante toda vida, de
elevador se esquivará sempre que possível desse estímulo, preferindo sempre subir de escada.
Assim a falta de contato retarda ou impede a extinção.      

2.6 CONTIGÊNCIA DE REFORÇO

Segundo Souza (2000), então, hoje o termo contingência descreve relações de


dependência entre eventos ambientais, ou entre eventos ambientais e comportamentais.
E, considerando o que foi proposto por Skinner (1969), as relações contingentes
entre resposta e reforço acabam por produzir relações entre os eventos que antecedem a
resposta e a resposta. No comportamento operante, as relações de contingência envolverão
sempre relações entre três eventos:

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 A situação na qual a resposta ocorre.
 A própria resposta.
 As consequências que esta resposta produz nesta situação.

2.7 CONTRATOS DE CONTIGÊNCIA

O contrato de contingência é uma forma de terapia de comportamento em que se


estabelece um modo sistemático de programação das trocas e reforços mútuos entre o paciente
e sua família ou amigos, para fins de modificação das contingências de reforço que mantêm o
comportamento indesejável.

3.0 O EXPERIMENTO

Propomos aplicar o reforço positivo e negativo, assim como a punição positiva e


negativa em uma cachorra do sexo feminino chamada Ninna. O experimento foi filmado e
mandado diariamente aos estudantes, afim de relatar suas percepções e chegarem a uma
conclusão acerca das reações do animal.

REFORÇO POSITIVO

Foi aplicado ao treino do cachorro, no comando de permanecer sentado. O dono deu


o comando “senta” para que o animal permanecesse sentado até receber o alimento, como
forma de recompensa.

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Figura 1:O cachorro obedeceu comando.

REFORÇO NEGATIVO

Foi aplicado quando a Ninna caminhava com seu dono e quando seguiu o ritmo da
caminhada, sem interrupção, o dono estimulou o cachorro com elogio e carinho, sem trancos
na coleira ou diminuição na extensão da coleira. Tirou do cachorro o estímulo negativo que o
incomodou e trocou por um estímulo agradável.

Figura 2: Ninna seguindo o ritmo da caminhada.

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PUNIÇÃO POSITIVA

Foi aplicada quando o dono caminhava com o animal. O cachorro não o


acompanhava, querendo fuçar em algo no meio do caminho. O dono puxou a coleira como
maneira de punição, assim o cachorro respondeu ao estimulo e diminuiu a frequência de
desobediência ao dono.

Figura 3:Dono guiando o cachorro.

PUNIÇÃO NEGATIVA

Foi aplicada quando a Ninna apresentou um comportamento inadequado, como


brigar com outro cachorro na hora de receber petiscos. Quando brigou com a outra cachorra,
não recebeu o petisco.

Figura 4:Ninna não recebeu petisco.

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Ao longo da semana, todos os reforços foram aplicados objetivando o adestramento
do cachorro, no começo o cachorro respondeu melhor quando foi aplicado reforço positivo,
pois a recompensa foi um petisco.Na caminhada diária a punição positiva foi aplicada antes
da do reforço negativo.Quando o cachorro foi punido com o puxão de coleira e a diminuição
da corrente, logo após quando obedeceu o ritmo de caminhada, foi recompensado com a
folga da corrente e elogio.Muitas vezes o cachorro quis fugir do treinamento, pedindo colo do
dono.Mas ao final da semana ela obedeceu mais aos comandos do dono, mas necessita de
mais tempo para um resultado melhor.

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CONCLUSÃO

Assim como os behavioristas, acreditamos que estudar o “comportamento


observável” é um fator essencial para o estudo da psicologia. A observação para o psicólogo é
um dos instrumentos primordiais do seu trabalho, assim como para os cientistas em qualquer
área do conhecimento. Vimos que o reforços são formas eficientes para o condicionamento,
mas a punição pode acarretar problemas ao cachorro. Embora a punição é usada por muitos
adestradores, pesquisas revelam que mesmo funcionando para eliminar um problema, pode
gerar outro transtorno, deixando o animal agressivo ou inseguro. Assim através desta pesquisa
aliada aos experimentos aplicados ao animal, concluímos que é possível condicionar o
comportamento de pessoas ou animais com eficácia, encaminhando a um comportamento
desejado, tendo em vista o devido cuidado e responsabilidade para tal.

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BIBLIOGRAFIA

BARTONEI, M. “Interpretação canina: reforço positivo e negativo; punição positiva e


negativa”. http://www.linkanimal.com.br/cachorros/reforco-positivo-e-negativo-punicao/
Acedido em 20 de Abril de 2016.

ANDERY, M.; PIRES, T. M. “O conceito de contingência de reforçamento”.


http://skinnercafeeufgd.blogspot.com.br/2011/07/o-conceito-de-contingencia-de.html.
Acedido em 21 de Abril de 2016.

“Como compreender o reforço positivo”. http://www.infoskep.com/subject-como-


compreender-o-reforco-positivo.html
Acedido em 20 de Abril de 2016.

SKINNER, B. F. (1969). “Contingencies of reinforcement”. New York, NY: Appleton


Century Crofts.

SOUZA, D. G. (1997). “Evolução do conceito de contingência”. Em R. A. Banaco


(org.), Comportamento e cognição (p. 88-105). Santo André: Arbytes

SOUZA, D. G. (2000). “O conceito de contingência: um enfoque histórico”. Temas em


Psicologia, 8, p.125-136.

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