FACULDADE ANHANGUERA DE BRASÍLIA

CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA

PROCESSOS BÁSICOS
PRISCILA DE ALMEIDA F. MELO

SEMINÁRIO: SUÍCIDIO

TAGUATINGA - DF
2016
 RELATÓRIO

SEMINÁRIO: SUÍCIDIO OSCIP-INASP

DATA:29/04/2016
LOCAL:SINDICATO DOS BANCÁRIOS
HORÁRIO:8h00 ÀS 13h30.

PALESTRA 1 – ABORDAGEM MÉDICA

POR DR.RAFAEL VINHAL DA COSTA-PSIQUIATRA DO SAMU/DF.COORDENADOR
DO NÚCLEO DE SAÚDE MENTAL.

O palestrante abordou o comportamento suicida e os classificou, apontou em um

levantamento estatístico dados como sexo e idade, explicou que algumas doenças podem
aumentar o risco do suicídio, como a depressão, transtornos de personalidade, esquizofrenia,
transtornos do humor, doenças crônicas e consumo de drogas. Citou alguns fármacos
utilizados no tratamento dessas doenças. Evidenciou fatores de risco; mitos; métodos
utilizados no suicídio; avaliação de riscos; psicoterapias; prevenção e pósvenção.

PALESTRA 2 – ABORDAGEM PSICOLÓGICA

POR DRA.DANIELA PRIETO-GRADUADA EM PSICOLOGIA PELA UNIVERSIDADE
DE S.PAULO, MESTRE E DOUTORADO PELA UNB.

A palestrante abordou a crise e sofrimento narcísico, pressão social e aspectos narcísicos da

auto- imagem. Fez referência a Freud na sua apresentação. Abordou aspectos como a Auto –
imagem, auto - recriminação, auto – depreciação, impulsividade, conflitos internos como
fatores que podem levar ao suicídio. Assim como frustração, desespero, luto, ambivalência e
melancolia. Explicou o ideal do eu e o super eu e exemplificou alguns transtornos como o
Borderline.
PALESTRA 3 – ABORDAGEM JURÍDICA
POR DR.PAULO CÉSAR DIAS VANZETTO – BACHAREL EM ADMINISTRAÇÃO DE
EMPRESAS, COM ESPECIALIZAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.UNB.

Abordou a normatização referente ao suicídio, e explicou como na antiguidade como o

suicida era tipificado como pessoa fraca e a família era marginalizada. Explanou sobre o
suicídio direto e indireto. E demonstrou como a tipificação penal não recrimina o ato, mas
recrimina a instigação ao suicídio.

PALESTRA 4 – VISÃO ESPIRITUAL

POR DR. JOÃO BATISTA BEZERRA DE SOUZA –PSICOLOGO GRADUADO PELA
UNB.

O palestrante explicou um pouco de fenomenologia, abordou a questão espiritual e patológica

dos pacientes com tendências suicidas. Mostrou dois casos que ambos os pacientes ouviam
vozes, mas interpretavam de maneiras diferentes o que eram essas vozes, uma das pacientes
em questão alegou que as vozes que escutava eram “vozes espirituais”.

PALESTRA 5 – LUTO
POR DR. CARLOS ARAGÃO NETO ESPECIALISTA EM TANATOLOGIA

O psicólogo falou do processo de luto e quanto é doloroso. Do cuidado que o psicólogo deve
ter com a família do suicidada, ou com a pessoa próxima da pessoa que cometeu o suicídio.
Todos envolvidos afetados devem ter acompanhamento psicológico, comentou também que,
quando há um suicida na família, há uma grande chance de outro membro cometer suicídio.
Mostrou um depoimento de um rapaz que perdeu o irmão, no qual relatou como ainda é
dolorido, apesar de ter se passado quase um ano do ocorrido. O psicólogo relatou que sempre
em datas especificas como aniversário do falecido, aniversário de morte, datas
comemorativas, fica sempre em alerta.
PALESTRA 6 – VISÃO JORNALÍSTICA
DR.KLEBER LUIZ DA SILVA-JORNALISTA EDITOR DO BLOG POLITICA
DISTRITAL.

Responsabilidade da imprensa de noticiar o suicídio.

CONCLUSÃO

Todas as informações passadas no seminário, foi se suma importância para o

aprendizado acadêmico, pois como futuro psicólogos, depararemos com essa triste realidade.
Todo o conhecimento possível sobre o tema em questão, nos fará profissionais mais
capacitados a lidar com situações parecidas como as relatadas pelos palestrantes. O tema é
delicado, nos faz meditar sobre o peso da responsabilidade de sermos psicólogos. Lidar com
vidas é muito delicado e a responsabilidade que nos cabe é muito grande. Espero como
psicóloga, ter a sensibilidade e o preparo para identificar tendências suicidas, e reverter esse
quadro quando já identificado no paciente, com a finalidade de levar -lo a uma saúde
emocional, antes que seja tarde demais.