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Slides Disputa de Guarda e Parentalidade Responsiva
Slides Disputa de Guarda e Parentalidade Responsiva
RESPONSIVA
“Toda criança cresce com a cabeça cheia de histórias. E as histórias em
que acreditamos sobre nós mesmos são poderosas, moldam o jeito que
vivemos, as escolhas que fazemos e, ao final, a história que acabamos
escrevendo para nós mesmos”.
Independente de qual autor, todos eles irão compreender que o desenvolvimento (motor,
cognitivo e emocional) é influenciado por fatores genéticos, culturais e ambientais.
Os primeiros anos de vida da criança são fundamentais para estabelecer as bases das suas
aquisições ao longo da vida.
Esse processo se organiza através dos vínculos iniciais e das relações
interpessoais precoces.
Rompimento do
Adolesce-se para
Emancipação cordão
um vínculo com o
Social dependente com
mundo
os pais
CARACTERÍSTICAS PRIMEIRA
INFÂNCIA
Primeira infância é caracterizada pelo período que perpassa do 0 aos 3 anos;
O desenvolvimento de uma criança não acontece de forma linear, as mudanças que vão se
produzindo ocorrem de forma gradual, são períodos contínuos que vão se sucedendo e se
superpondo;
Durante a evolução a criança experimenta avanços e retrocessos, vivendo seu
desenvolvimento de modo particular;
Independentemente de qual autor, todos eles irão compreender que o desenvolvimento (motor,
cognitivo e emocional) é influenciado por fatores genéticos, culturais e ambientais;
Os primeiros anos de vida da criança são fundamentais para estabelecer as bases das suas
aquisições ao longo da vida;
O bebê se desenvolve com por meio do brincar.
ESQUEMA INTERACIONAL
DA APRENDIZAGEM
Estrutura
neurobiológic
a
Estimulação
Afeto
adequada
Mudanças Sociais:
Saída do núcleo familiar para o social.
Mudanças Psicológicas:
Processo de luto referente à perda da infância.
Aceitação da definição sexual: Período de consolidação da identidade sexual, escolha do objeto amoroso, e de
experiências sexuais.
Aumento do nível de independência.
DESAFIOS DA ADOLESCÊNCIA
Para o pediatra Ronald Pagnocelli de Souza (1987):
Estabelecer uma identidade estável.
Aceitar sua sexualidade e se ajustar gradativamente ao papel sexual adulto.
Tornar-se independente dos pais.
Fazer a escolha de uma carreira ou encontrar uma vocação.
Partilham as razões das decisões tomadas, reconhecem os seus direitos e os direitos da criança,
tentam orientar as suas atividades de modo racional e têm uma atitude de confronto face às
divergências, sem exagerar nas restrições.
Afirmam os seus valores de modo claro, esperando das crianças que cumpram as normas que
lhes dizem respeito e partilham com elas as razões das decisões. Estes pais têm níveis elevados
de exigência mas também de afetividade e promovem um ambiente intelectualmente
estimulante para os seus filhos. Os pais autorizantes estão altamente comprometidos e
investem bastante na educação dos seus filhos (Baumrind, 1967, 1971, 1993).
ESTILOS PARENTAIS
PAIS PERMISSIVOS - têm uma atitude tolerante e de aceitação face aos impulsos,
desejos e ações da criança e evitam tomar posições de autoridade e impor controle ou
restrições aos seus filhos.
São pais pouco punitivos, permitem às crianças regular o seu próprio comportamento
e tomar as suas próprias decisões sempre que possível, e exigem poucas regras de
rotina (Baumrind, 1967, 1971).
Tanto os pais com um estilo permissivo como os pais com um estilo autoritário fazem
poucas exigências de maturidade e comunicam de modo ineficaz (Baumrind, 1967).
Os estilos parentais refletem diretamente no vínculo!
Para o autor, quando uma criança é privada dos cuidados maternos, seu
desenvolvimento pode acabar sendo retardado - Física, intelectual e
socialmente – podendo aparecer sintomas de doença física e mental.
Não se sabe claramente o porquê algumas crianças são mais afetadas pela
privação do que outras, mas compreende-se que a idade, a duração e o grau
de privação, são fatores de forte influência.
FUNÇÃO PARENTAL -
PATERNA
A função paterna, assim como a função materna, tem um papel central no
desenvolvimento e estruturação do psiquismo da criança e na formação da
personalidade do adulto. O exercício da função paterna pressupõe muito mais do que
a simples presença masculina na relação com o bebê.
Quando se fala do pai, não se trata do pai como simples agente de paternidade
biológica, mas como o operador simbólico.
Espera-se que o pai ensine o filho a existir em sociedade, assim como a mãe o
ensinou a existir em seu próprio corpo.
No desempenho da função materna e da função paterna, entram em jogo
características pessoais do pai e da mãe:
Condições emocionais de cada um que se referem às suas vivências na infância
A suas capacidades de elaboração de vivências de frustração, de separação e do complexo
edípico.
O exercício da função materna, tanto quanto o da função paterna, requer uma série de
atributos, aptidões e tarefas, que vão se modificando de acordo com o desenvolvimento
da criança.
A ausência do pai, não apenas física, mas, sobretudo, a ausência psicológica, mostra-
se como uma dimensão bastante importante na gênese dos comportamentos de risco,
como, por exemplo, a adição às drogas, tanto na infância como na adolescência.
PSICOPATOLOGIA E
PARENTALIDADE
Patologias: Narcisismo, transtornos de conduta e os transtornos depressivos
São patologias que se configuram pela presença de quadros narcisistas, são da ordem da
ação e não do pensamento.
São patologias que se apresentam como uma forma fragilizada de configuração subjetiva
caracterizada principalmente pelo desamparo e pela ausência de um ego solidamente
constituído e pelo vazio representacional.
Essas patologias destacam-se tanto pela sua intensidade quanto pela sua quantidade, na
sociedade atual. Não são patologias recentes, uma vez que já existiam desde a época de
Freud. No entanto, possivelmente, destacam-se porque a cultura da sociedade
contemporânea fertiliza o aparecimento dessas sintomatologias tão presentes no cotidiano
clínico
PSICOPATOLOGIA E O
DESENVOLVIMENTO INFANTIL
Complexo da mãe morta – Andre Green - O complexo da mãe morta consiste numa metáfora
utilizada para referir-se ao desinvestimento central por parte do objeto primário (Green, 1980).
Esse esfriamento materno é vivenciado pela criança como uma catástrofe, um trauma
narcísico, dada a desilusão antecipada que demarca para ela a perda de amor e igualmente de
sentido uma vez que ela não dispõe de recursos para explicar o que ocorreu.
INÍCIO SÁBADO!
PARENTALIDADE RESPONSIVA
Parentalidade responsiva - Significa estar atento às necessidades do bebê e ou da criança,
respondendo de forma afetiva, efetiva e consciente às suas necessidades – físicas e mentais.
A promoção de uma infância feliz não mais se esgota no seio da família biológica, mas estende-
se para outras redes de afetos. Assim, todas as pessoas que se preocupem com o bem-estar das
crianças, a sua estimulação e desenvolvimento, desde os avós, a família alargada, os amigos da
família, os vizinhos, os professores, a comunidade, até aos médicos e às enfermeiras, podem ser
incluídas no processo de parentalidade. Nesse sentido, “[...] a parentalidade é transportada para
o domínio público: abandona a esfera privada da família face aos valores mais elevados de
proteção e promoção dos direitos das crianças e das famílias” (GASPAR, 2012).
A PARENTALIDADE COMO ESTRATÉGIA PARA UMA SOCIEDADE
SAUDÁVEL
Hoghughi - fala-nos da importância da proteção e do suporte dos pais, nos primeiros cinco
anos de vida das crianças, na construção do autoconceito e desenvolvimento de
sentimentos básicos de amor e segurança.
A presença do apoio ou falta dele influenciará a sua saúde mental e autoestima,
determinando o resto da sua infância e grande parte da vida adulta.
tipo A - a falta de amor e de compromisso para com a criança constitui uma barreira no
desenvolvimento da mesma, que pode levar a problemas, tais como: personalidade
insegura, baixa autoestima, problemas nas relações com os pares, ao nível do casamento e
da parentalidade, vários tipos de desordem da personalidade e em casos mais extremos,
uma psicopatia em que a criança é incapaz de sentir ou dar amor a alguém;
tipo C - as crianças negligenciadas no que diz respeito à estimulação das suas capacidades,
poderão apresentar problemas de aprendizagem na escola e desenvolver handicap’s sociais.
CONJUGALIDADE,
PARENTALIDADE E
DIVÓRCIO
TENSÕES ENTRE INDIVIDUALIDADE E
CONJUGALIDADE NO CASAMENTO CONTEMPORÂNEO
O consorte que atende a essas expectativas do parceiro encaixa-se facilmente no modelo, uma
vez que, em função de um ego muito diferente, renuncia à aspiração de uma identidade própria,
idealizando ser absorvido "misticamente" pelo outro. O narcisista complementar encontra,
portanto, no narcisista idealizado sua própria identificação.
Tanto o pólo narcísico como o pólo complementar da relação se acham presos um ao outro, pois
um é a possibilidade de existir idealizadamente do outro, num jogo de projeção e introjeção.
Acham-se presos a uma armadilha em que ao sujeito narcisista só seria possível uma relação
superficial e o sujeito complementar só admire uma relação simbiótica absoluta.
COLUSÃO ORAL
O amor como preocupação de um pelo outro: Na eleição do parceiro, o cônjuge na
posição de "filho-lactente" adotivo tem expectativas de satisfação de suas necessidades
orais.
Quem não deseja ser dominado terá de dominar o outro, seja pela sedução carinhosa e
obediente, seja pela confrontação direta, levando o outro à exasperação e à impotência.
Dominante ativo - No casamento e na família, ele exige adesão incondicional como expressão
de seu conflito. Essa adesão visa atenuar o medo da separação e do abandono. Em contrapartida, o
sujeito passivo da relação aceita aparentemente todas as imposições da outra parte, feliz por não
precisar se posicionar ou assumir qualquer responsabilidade direta em relação ao casamento e até
à própria vida. Porém, essa posição é apenas aparente, uma vez que, por trás dessa docilidade e
submissão, há a intenção de manter o poder e o controle da relação pela obediência e tolerância.
COLUSÃO FÁLICO-EDIPAL
O amor como afirmação masculina: Nesse tipo de colusão, o amor é visto como
afirmação masculina.
Estados Unidos - 50% dos que se casam pela primeira vez se divorciam e 60% que se casam
pela segunda vez também (Gottman, 1974; Rasmussen e Ferraro, 1991).
Para as mulheres, quando a relação conjugal não vai bem, sobretudo na sua
vertente amorosa - admiração, intimidade e relacionamento sexual - a
separação conjugal parece inevitável.
O tempo de elaboração do luto pela separação é quase sempre maior do que aquele do
luto por morte.
LITÍGIO COMO FORMA DE
VÍNCULO
Um casal, embora física e legalmente separado, muitas vezes continua a se desentender em função de
conflitos não resolvidos, cujas motivações psicológicas situam-se, quase sempre, em níveis emocionais
profundos, nem sempre acessíveis ao nível da consciência.
O vínculo conjugal pode ser desfeito, mas não o vínculo parental. O que se observa, porém, é que os filhos,
que deveriam ser o único vínculo entre os ex-cônjuges, costumam ser relegadas a segundo plano.
O vínculo principal passa a ser o processo judicial, onde as partes depositam suas frustrações, mágoas e
ressentimentos, e os filhos se tornam um mero objeto desta disputa – na qual não há vencidos nem
vencedores, somente um grande desgaste emocional.
INTERFERÊNCIAS DA
CONSULGALIDADE NA
PARENTALIDADE
Como dito anteriormente com a separação ou o divórcio, extingue-se a conjugalidade,
e não a parentalidade.
O casal parental continuará para sempre com as funções de cuidar, proteger e prover
as necessidades materiais e afetivas dos filhos.
fantasmática familiar).
(pais).