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O Que É Aceitação?

Um Sinal De Fraqueza
Ou Uma Atitude Libertadora?
O que te vem à mente quando você pensa na palavra aceitação?

Para facilitar, lembre de um momento da vida em que você fez a escolha de aceitar
uma verdade difícil.

Algo que você não queria que tivesse acontecido.

Ou que não fosse do jeito que é.

E, por isso mesmo, para você era difícil admitir como fato.

Você deve ter passado um tempo lutando com isso, tentando mudar.

Consertar.

Ou até se negando a acreditar.

Então, num determinado momento, você enxergou que não havia o que fazer.

Era preciso lidar com a realidade como ela é — e não como gostaria que fosse.

Quando você passou por esse processo, você experimentou a aceitação.

Agora, pense: quais sentimentos o resultado da aceitação trouxe (e traz) para você?

Aceitação ou conformismo?
Se você é invadido por sentimentos e pensamentos negativos quando lembra da situação,
sinto muito. Você encontrou apenas uma falsa aceitação.

Ou melhor, você não aceitou. Você se conformou.

A diferença é que se conformar prende a pessoa na dor.

Não há uma superação.

Apenas uma montanha de amargura, raiva ou desesperança obstruindo o caminho.

“Aceitar o que aconteceu é o primeiro passo para superar as


consequências de qualquer infortúnio.” — William James
Isso significa que você deve se tornar uma espécie de monge e ver o lado bom de tudo?

Que deve sorrir depois de levar uma bela rasteira?

Calma… sem pensamento de tudo ou nada!

Claro, mal não faria se você pudesse ter uma atitude positiva diante de cada expectativa
frustrada que a vida reserva.

Esse é um bom objetivo.

Mas aceitação não presume que você se sinta feliz com a adversidade.

Aceitação é entender que o problema existe — e não pode ser solucionado com uma
fantasia idealizada.

“Aceitar o que aconteceu é o primeiro passo para superar as


consequências de qualquer infortúnio.” — William James

Quando praticar a aceitação?


As perguntas que você precisa se fazer são:

 Se eu continuar rejeitando a situação, ela vai mudar?


 Há alguma coisa concreta, que dependa de mim, que posso fazer para mudar as coisas?
 Posso promover essa mudança agora?

Se você responder “não” a todas essas questões, a aceitação será sua escolha mais
inteligente.

Por quê?

Porque ao contrário do que, talvez, possa parecer, aceitar as coisas como elas são não
é desistir. Não é se entregar.

Aceitar é dar o primeiro passo para se reinventar.

Se reorganizar.

E deixar para trás uma ilusão, passando a se concentrar no presente — tal como ele se
apresenta.

“Afinal, o melhor que se pode fazer quando está chovendo é


deixar chover.” — Henry Wadsworth Longfellow

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