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Avaliação psicológica da inteligência

Carolina Rosa Campos

Priscila Zaia

Ricardo Primi

Definição de inteligência: breve fluência de grandes pesquisadores que buscavam


retomada histórica defini-lo e medi-lo (Campos õc Nakano, 2012).
Ao longo de um século de pesquisa, desde os tra~
A inteligência é um conceito amplo e diverÀ
balhos de Galton, Binet e Spearman, a grande
sificado e tem sido tema de interesses que envol- questão prende-se à possibilidade de inteligência
vem tanto ínvestigações acerca de suas caracterís- ser definida a partír de um único fator (fator g)
ticas biológicas como processos cognitivos e tra- ou através de múltiplos fatores.
ços latentes (Almeida, 1994; Oliveira-Castro õc
Spearman defende a ideia da inteligência
Oliveira-Castro, 2001). Além disso, tem se mos-
geral (fat0r g), compreendida pela capacidade
trado um dos atributos mais valorizados, apre-
do indivíduo em estabelecer relações e apren-
sentando relevância não apenas para o sistema
der (Almeida õc Primi, 2009; Spearman, 1927).
cscolar em geral, mas também para as condutas
Reconhecido por idealízar a análise fatorial, a
cotidianas e interações socíais e profissionais
inteligência seria considerada, em seu modelo,
(Anastasi 8C Urbina, 2000; Faria, 2007).
como um fator geral subjacente ao desempe-
O construto de inteligência e seu significa- nho, envolvendo fatores específicos que teriam
do pode abarcar distintas defínições pelo fato uma influência da cultura e da aprendizagem,
de que difcrentes culturas valorizam habilidades ou seja, de determinantes externos que seriam
e conhecimentos diferentes (Sisto, Ferreira, õc ativados pelo fator g (Kaufman, Reynolds, Liu,
Matos, 2006). Na tentativa de defini-la, alguns Kaufman, õc McGrew, 2012). Sob o ponto de
pesquisadores compreendem a inteligência como vista psicométrico, este modelo assumiu grande
um conjunto de habilidades cognitivas que esta- importância na literatura científica, sendo base
riam associadas à capacidade de adaptação e so- de muitos instrumentos psicológicos, bem como
brevivência (Almeida et al., 2010; Kane &', Gray, fornecendo embasamento para outros estudos
2005; McGrew, 2009), podendo ser representa- importantes posteriores, tais como os desenvol-
da pela capacidade dos indivíduos em planeja- vídos por Thurstone e Guilford (Almeida, Gui-
mento e resolução de problemas, aprendizagem sande, Primi, &', Ferreira, 2008).
e associações (Primi, 2003). Progre551'vamente, a ideia da existência de fa-
Essa amplitude que abarca o construto pode tores cognitivos mais geraís e específicos passou
ser explicada por seu histórico pautado pela in- a ser explorada, como o Modelo Hierárquico de
Carolina Rosa Campos, Priscila Zaia e Ricardo Primi

Vemon, o qual, através do fator g, desmembra na aprendizagem. Tal proposta dá origem a um


fatores de grande grupo, de pequeno grupo até modelo composto pela inteligência fluidg ¡n-
chegar aos fatores específicos que envolvem c0n- teligência cristalizada, pelos processamentosnl
teúdo e formato de tarefas (Vernor1, 1950). Em sual e auditivo, memória de curto e longo p¡a.
paralelo surgiu CattelL o qual propôs a divisão zos, velocidade de processamento e de decisão
do fator geral em duas capacidades gerais, a in- e conhecimento quantitativo (Cattcll, 1998).
teligência fluida (Gt) e cristalizada (Gc) (Cattell, Assim sendo, pode-se dizer ainda que a integra-
1941, 1943). ção das ideias desses dois autores sugere uma
De acordo com o modelo, a intelígência teoría multidimensional de inteligência, focada
f7uida (Gf) pode ser compreendida como a ca- na visão de que as capacidades humanas esra-
pacidade do indivíduo de realizar operaçóes riam diretamente relacionadas às tarefas apre~
mentais frente a novas tarefas e que não po~ sentadas aos índivíduos.

dem ser executadas de forma automática, es-


tando associada a componentes não verbais e
A Teoria CatteI-Horn-Carrol (CHC) de
pouco dependentes de conhecimento prévio
Inteligência
e influência culturaL Também pode ser Vista
como uma capacídade de organização das in- John B. Carroll publicou uma extensa me-
formações novas, formação de relação entre tanálise dos principais estudos psicométricos
ideias, e, de certa forma, dependendo de fat0- da inteligência propondo um modelo chama-
res biológicos, fatores que a aproximam mais do Teoria dos Três Estratos. Posreriormente,
do fator g (Alfonso, Flanagan, ôc Radwan, McGrew e Flanagan (1998) propuseram uma
2005; Almeida, Lemos, Guisande, ôc Primi, síntese dos modelos desenvolvidos por CatteL
2008; Primi, 2014). Horn e Carroll, a qual ficou conhecida como
Já a intelígência cristalízada (Gc) está rela- Teoria CHC de inteligência, sendo esta com-
cionada ao “est0que” de aprendizagens adqui- preendida como uma das teorias atuais mais
ridas por meio de experiências culturais e edu- abrangentes e reconhecidas sobre o consuuto
cacionais vivenciadas pelo indivíduo em ativida- (McGrew, 2005; Schneider &' McGrew, 2012).
des escolares, por exemplo. Está relacionada às Dada sua relevância, foi alvo de vários estu-
habilidades fluidas, pois é resultado do exercício dos envolvendo testes de inteligência (Baum-
do raciocínio fluido em experiências de aprendi- gartl & Primi, 2005; Benson, 2008; Flmagam
zagem, dando origem ao conhecimento adquiri- 2000; Floyd, Keith, Taub, & 1\1cGrew, 2007:
do por meio destas experiências (Cattell, 1963). Gomes &' Borges, 2007; Primi et al., 2001).
Posteriormente, Horn, estudante de Cattell, O modelo CHC segue uma esrrutura hie~
elaborou uma revisão dos escritos do modelo rárquica que compreende a inteligência como
proposto por este, partindo do pressuposto habilidade multidimensionaL tendo o fatüf
de que a inteligência seria composta por uma geral (g) em um terceiro estrat0, mais amplm
estrutura multidimensional hierárquica. Nele indicando uma capacidade globaL l-" fatorcs
haveriam dois níveis com fatores gerais e espe- de grupo no estrato II associados a processm e
cíficos, contemplando, também, as habilidades conteúdos comuns (inteligência fluidm V610ü'
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dade de decisão, velocidade de processamento, zariam no estrato I (Kovacs õc Conway, 2016;


memória de curto prazo, eficiência de apren~ Scheneider õc McGrew, 2018).
dízagem, fluência de recuperação, inteligência Visando Clarificar e detalhar as habilidades, a
cristalizada, conhecimento quantitativo, leitura Tabela 1 apresenta uma breve descrição dos fat0-
e escrita, conhecimento de domínios específi- res pertencentes ao Estrato II, bem como a com-
cos, processamento visual, processamento au- posição de habilidades específicas, tomando-se a
ditivo, habilidade tátil, cinestésica, olfatória, literatura científica (McGrew, 2009; McGrew,
psicomotora e inteligêncía emocional) e os vá- LaForte, 8c Schrank, 2014; Primi, Correia, õc
rios fatores ligados às tarefas mais específicas Almeida, 2018; Primi, Nakano, õc Wechsler,
subjacentes aos testes de inteligência se localí- 2012; Schneider ôc McGrew, 2012, 2018).

Tabela 1 Descrição das habilidades gerais e habilidades específicas correspondentes ao modelo


Cattel-H0rn-Carroll (CHC)
Fatores amplos (Estrato II) Descrição Habilidades específicas
InteIigência FIuida (Gf) Definida como a capacidade para Raciocínio Sequencial Geral (RG); Indução
raciocinar em situações novas ou (I); Raciocínio Quantitativo (RQ); Raciocínio
inesperadas, envolve a capacidade de Piagetiano (RP); VeIocidade de Raciocínio
resolver problemas novos, relacionar (RE).
ideias, induzir conceitos abstratos.

VeIocidade de Decisão (Gt) Definida pela rapidez em fornecer Tempo de Reação Simples (R1); Tempo de
respostas corretas em problemas de Reação para Escolha (R2); Velocidade de
compreensão e raciocínio e tomar Processamento Semântico (R4); VeIocidade
decisões envolvendo processamentos de Comparação Mental (R7).
complexos.

VeIocidade de Definida peIa capacidade de realizar, VeIocidade Perceptual (P); VeIocidade de


Processamento (Gs) rapidamente. tarefas comuns dentro de Resposta ao Teste (R9); Facilidade Numérica
um Iimite de tempo. (N)-
Memória de Curto Prazo Envolve a capacidade de manutenção Extensão da Memória (MS); Capacidade de
(Gwm) de informações por curto período de Aprendizagem (L1); Memória de Trabalho
tempo, ocorrendo a recuperação Iogo (MW).
em seguida.

EfIciência de Aprendizagem Relacionada ao armazenamento e Memória Associativa (MA); Memória para


consolidação da informação a Iongo Significados (MM); Memória Espontânea
(G|)
prazo. (M6).

FIuência de Recuperação Envolve a extensão e fluência para FIuência de |deias (FI); FIuência para
(Gf) recuperar informações por associações Associações (FA); FIuência p/Expressões
a outros itens, podendo envolver a (FE); Facilidade de Nomear (NA); FIuência
criatividade e produção de ideias. de Palavras (FW); FIuência Figural (FF);
FIexibiIidade Figural (FX); Sensibinade
para Problemas (SP); Originalidadel
Criatividade (FO).

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Habilidade Tátil (Gh) Habilidades para perceber e processar Sensibilidade Tátil (TS); Ainda não há fatores
informações signiñcativas em sensações de capacidade cognitiva cientiflcamente
ha'pticas, não apenas referente ao comprovados associados. embora TS possa
toque, mas à cognição reaIizada com estar relacionado com as habilidades mais
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Tabela 6 Teste Não Verbal de Inteligência (SON-R 2 /12-7[a]

Habilidade medida pela


Instrumento psicológico Descrl'ça”o
Teoria CHC
Compõe-se de 4 subtestes para avaIiação da
capacidade cognitiva.

Mosaicos v (SS), Gsm (MS)

0
Teste Não VerbaI de
Inteligência SON-R 2 /21-7 [a] Categorias Gc (K0), Gf (I)
Sítuações G c (K0), Gf (I), Gv (SS)
Padrões f (RG)

(I)
Considerando a análise dos fatores da Teo- Em seguida, apresenta-se a Bateria de Pro-
ria CHC e os itens dos subtestes do SON-R aqui vas de Raciocínio (BPR-5), a qual constitui-se
discutido e apresentado na Tabela 6, notou- em duas formas (A e B), destinando-se a alunos
se que a inteligência pode ser medida, nesse do Ensino Fundamental (forma A) e a alunos
instrumento, por quatro fatores amplos (Es- do Ensino Médio e universitário (forma B),
trato II), sendo eles velocidade de processa- Sua organízação contém cinco subtestes e cada
mento (Gv), memória de curto prazo (Gsm), um avalia um tipo diferente de raciocínio: abs-
inteligência cristalizada (Gc) e inteligêncía trato, verbal, numérico espacial e mecânico.
fluída (Gf).

Tabela 7 Bateria de Provas de Raciocínio (BPR-5)

Habilidade medida pela Teoria


Instrumento psicológico Descrição
CHC

Organiza-se em 5 subtestes para avaIiar cinco


diferentes tipos de raciocínio.

Raciocínio VerbaI Gfe Gc (K0)


Batería de Provas de Raciocínio Abstrato Gf (I)
Raciocínio (BPR-5) Gf (RQ), Gc (K0), Gq (KM), Gkn
Raciocínio Mecânico (MK)
Raciocínio Espacial Gf (I), Gv (Vz)
Raciocínio Numérico Gf (¡, RQ). Gq (KM, A3)

A análise apresentada na Tabela 7 demons- instrumentos que nào são considerados bate-
tra a capacidade da bateria em investigar ha- rias, visto que avaliam a inteligência por meio
bilidades associadas a quatro fatores amplos: de uma única tarefa ou uma única habilidade,
inteligência cristalizada (Gc), inteligência foram analisados. Os resultados estão apresen-
fluída (Gf), conhecimento quantitativo (Gq) tados na Tabela 8.
e processamento visual (Gv). Em seguida, os
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Tabela 9 Instrumentos que medem Inteligência Fluida (Gf)

Instrumento psicológico

Escala de Matrizes de Vienna - 2, Versão Informatizada (WMT-2)


Escala de Maturidade Mental Co|úmbia - Edição Brasileira Revisada (CMMS 3)
Escala GeraI (MPR)

Matrizes Progressivas Avançadas de Raven

Matrizes Progressivas Coloridas de Raven

Teste Conciso de Raciocínio - TCR

Teste D70 - Manual revisado e ampliado

Teste de Inteligência (TI)

Teste de inteligência geral ~ não verbal - T|G-NV

Teste de inteligência geral não verbal - Toni-3

Teste dos reIógios (B e C)

Teste Matrizes de Vienna - 2 (WMT-2)

Teste Não Verbal de |nte|igência - forma B - R-1

Teste Não VerbaI de Inteligência - G-36

Teste Não Verbal de Inteligência - G-38

Teste Não VerbaI de Inteligência Geral Beta-III

Teste Não Verbal de Raciocínio para Crianças - TNVR|

Teste Verbal de Inteligência (V-47)

R-1 Teste Não Verbal de Inteligência

R-2 Teste Não Verbal de Inteligência para Crianças

avaliar a capacidade de compreensâo verbal dos sadores para sua compreensão. Posteriormente,
indivíduos, estabelecendo relações classifícato'- visando contribuir com a aplicabilídade prática,
rias entre elementos, sendo permitida sua aplica- busc0u-se apresentar uma análise dos instrumen-
ção em adolescentes e adultos. Segundo a análise tos psicológicos aprovados pelo Satepsi, a par-
da Teoria CHC, os indivíduos que têm suas ha- tir da Teoria CHC e dos fatores específicos que
bilidades mensuradas através deste teste devem abarcam 0 modelo.
apresentar capacidades relacionadas à inteligên- As pesquísas têm mostrado, ao longo dos
cia cristalizada (Gc) e à inteligência fluida (Gf). anos, as diversas habilidades que compõem o
construto da inteligência, sendo improvável an-
Considerações finais contrar consenso sobre a quantidade de tipos di-
ferentes de inteligência que possam existir. Nesse
O objetivo deste capítulo foi discorrer sobre sentido, ao tentar compreendê-la em seus termos
0 construto da inteligência sob a perspectiva de práticos, toma-se mais produtivo manter o foco
seus principais modelos teóricos, abordando bre- em quais capacidades podem ser mensuradas na
vemente uma retomada histórica e dando foco prática cotidiana dos indivíduos (Schneider &'
àteoria mais utilizada atualmente entre pesqui- Newman, 2015).
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Battery Assessment and Reading Achievementz
Coleção Avaliação Psicológica

Coordenadoresz
Makilim Nunes Baptista
Anna Elisa de Villemor~Amaral

Conselho consultivo:
Alessandra Gotuzo Seabra (UPM)
Ana Paula Porto Noronha (USF)
Carlos Henrique Sancineto da Silva Nunes (UFSC)
Caroline Tozzi Reppold (UFCSPA)
Cláudio Simon Hutz (UFRGS)
Lucas de Francisco Carvalho (USF)
Luiz Pasquali (UnB)
Maküim Nunes Baptísta (USF)
Monalisa Muniz (UFSCAR)
Rícardo Primi (USF)
Solange Muglia Wechsler (PUCCAMP)

Dados Internacionais de Catalogação na Pubücaçâo (CIP)


(Câmara Brasüeira do Livro, SP, Brasü)

::]Compêndio de Avaliação Psicológica / Makilim Nunes Baptista... [et al.],


(organizadores). - Petrópolis, RJ : Vozes, 2019. - (Avaliação Psicológica)
Vários autores.
Vários organizadores.
Bibliografia.
ISBN 978-85-326-6077-0

l. Avaliação psícológica - Compêndios 2. Psicometria


3. Testes psicológicos I. Baptísta, Makilim Nunes. II. Série.

19-24264 CDD-150.287

Índices para catálogo sistemátícoz


1. Avaliação psícológíca 150.287

Maria Paula C. Riyuzo - Bibliotecária - CRB-8/7639


íompêndio de
Psico ógica
-;,

Mukilim Nunes Baptista / Monalisa Muníz

Caroline Tozzi chpold / Carlos chrique Sancineto da Silva Nunes


Lucas de Francisco Carvalh0/ Ricardo Primi / Ana Paula Porto Noronha

Alessundra Gotuzo Seabra / Solange Muglia Wechsler

Cláudio Simon Hutz / Luiz Pasquali


(Organizadores)

/, EDITORA
Imume Bmukum
VOZES
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