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NBR 7172 87
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ABNT-Associação
Brasileira de
Normas Técnicas
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Rio de Janeiro
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NORMATÉCNICA
Especificação
SUMÁRIO
1 Objetivo 3.1 Telha cerâmica tipo francesa
2 Documentos complementares
Componente para cobertura com formato característico e
3 Definições
desenho conforme a NBR 8038 na execução do telhado
4 Condições gerais
as peças encaixam-se longitudinal e transversalmente,
5 Condições específicas
compondo vedos estanques à água.
6 Inspeção
7 Aceitação e rejeição 3.2 Empenamento
Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições Subconjunto de telhas de uma partida, estabelecido para
de 3.1 a 3.7. efeito de amostragem.
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Figura
Devem ser obedecidas para a telha as condições de 4.1 Devem ser respeitadas as dimensões e tolerâncias cons-
a 4.6. tantes da NBR 8038.
4.1 Fabricação
4.6.3 Empenamento
A telha cerâmica é fabricada com argila, conformada por
prensagem e queimada à temperatura que permita ao Apoiada a telha sobre um plano horizontal, com sua face
produto final atender às condições determinadas por es- inferior voltada para cima, nenhum dos seus vértices deve
ta Norma. ficar separado desse plano mais do que 5 mm; essa veri-
ficação deve ser efetuada com um pente de folgas, em-
4.2 Identificação pregando-se a lâmina de 5 mm.
A telha deve apresentar um som semelhante ao som metá- Quando submetida ao ensaio para verificação da imper-
lico, quando suspensa por uma extremidade e devida- meabilidade, nas condições descritas na NBR 8948, a
mente percutida. telha não deve apresentar vazamentos ou formação de
gotas em sua face inferior, sendo porém tolerado o apa-
4.6 Características geométricas recimento de manchas de umidade.
4.6.1 Forma
5.4 Carga de ruptura à flexão
Respeitado o sistema de encaixe constante na
NBR 8038, fica facultado ao fabricante moldar a telha de A carga de ruptura à flexão, determinada de acordo com
acordo com sua conveniência. a NBR 6462, não deve ser inferior a 700 N (70 kgf).
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Número de telhas
Verificações
1ª amostra 2ª amostra
7 Aceitação e rejeição 7.3 No caso de ser adotada inspeção geral por dupla
amostragem, conforme previsto em 6.2.2, a aceitação ou
7.1 Sempre que a responsabilidade do transporte não for rejeição do lote fica condicionada ao disposto na Ta-
do comprador, lotes com um limite máximo de 3% de te- bela 2.
lhas quebradas acidentalmente durante o transporte são 7.4 No caso de haver rejeição do lote na inspeção geral
aceitos automaticamente pelo consumidor (sem neces- por dupla amostragem, mediante acordo entre o forne-
sidade de reposição), desde que sejam cumpridas as cedor e o consumidor, pode ser procedida a inspeção de
demais condições de aceitação, e desde que não se te- todas as telhas do lote, comprometendo-se o fornecedor
nha estabelecido previamente entre consumidor e forne- a repor todas as telhas defeituosas.
cedor outro tipo de acordo; as telhas quebradas, acima
deste limite, devem ser repostas pelo fabricante e/ou pelo 7.5 Na inspeção por ensaios (ver 6.3), a aceitação ou re-
transportador. jeição do lote fica condicionada ao disposto na Tabela 3.
7.6 Para que o lote seja aceito na 1ª amostragem (con-
7.2 As telhas que foram rejeitadas na inspeção geral (ver forme 7.3 ou 7.5) é necessário que o número de unidades
6.2.1), qualquer que seja, o número delas, devem ser defeituosas, para cada um dos ensaios ou verificações
substituídas por telhas que atendam ao estabelecido no consideradas, seja inferior ou igual ao 1º número de acei-
Capítulo 4, às expensas do fornecedor. tação.
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Tabela 2 - Número de aceitação e número de rejeição, na inspeção geral por dupla amostragem
1ª 2ª 1º nº de 1º nº de 2º nº de 2º nº de
aceitação rejeição aceitação rejeição
50 50 3 7 8 9
Tabela 3 - Número de aceitação e número de rejeição, na inspeção por ensaios, para cada uma das verificações
realizadas (dimensões, massa, absorção de água, impermeabilidade e carga de ruptura à flexão)
1º 2º 1º nº de 1º nº de 2º nº de 2º nº de
aceitação rejeição aceitação rejeição
6 6 1 3 3 4
7.7 O lote deve ser rejeitado na 1ª amostragem (conforme a aprovação do lote, empregando-se as unidades cons-
7.3 ou 7.5) se o número de unidades defeituosas, para tituintes da 2ª amostra.
cada um dos ensaios ou verificações consideradas, for
igual ou superior ao 1º número de rejeição. 7.9 Para que o lote seja aceito na 2ª amostragem (con-
forme 7.3 ou 7.5) é necessário que a soma das unidades
7.8 Caso o número de unidades defeituosas (conforme defeituosas da 1ª e da 2ª amostra seja igual ou inferior
7.3 ou 7.5), para cada um dos ensaios ou verificações ao 2º número de aceitação; caso esta soma resulte igual
consideradas, resulte maior que o 1º número de acei- ou superior ao 2º número de rejeição, para qualquer um
tação e menor que o 1º número de rejeição, devem ser dos ensaios ou verificações executadas, o lote é definiti-
repetidos os ensaios ou verificações que impossibilitaram vamente rejeitado.