JUN.

/1992 NBR 5751

Materiais pozolânicos - Determinação
de atividade pozolânica - Índice de
ABNT-Associação
Brasileira de
atividade pozolânica com cal
Normas Técnicas

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Método de ensaio

Origem: Projeto MB-960/91

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CB-18 - Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados
CE-18:105.01 - Comissão de Estudo de Métodos de Ensaio de Materiais Pozolânicos
NBR 5751 - Pozzolans - Pozzolanic activity - Determination of pozzolanic activity -
Index with lime - Method of test
Descriptors: Pozzolan. Pozzolanic activity
Esta Norma substitui a NBR 5751/77
Palavras-chave: Material pozolânico. Atividade pozolânica 3 páginas

1 Objetivo NBR 9202 - Cimento Portland e outros materiais em

Esta Norma prescreve o método de ensaio de atividade
pozolânica em materiais pozolânicos através do índice de
atividade com cal.
2 Documentos complementares
Na aplicação desta Norma é necessário consultar:
NBR 5734 - Peneiras para ensaio com telas de tecido
metálico - Especificação
pó - Determinação da finura por meio da peneira
0,044 mm (nº 325) - Método de ensaio
NBR 9289 - Cal hidratada para argamassas - Deter-
minação da finura - Método de ensaio
3 Aparelhagem
3.1 Balança
As balanças devem apresentar resolução de 0,1 g.

NBR 6473 - Cal virgem e cal hidratada - Análise

3.2 Moldes
química - Método de ensaio

NBR 6474 - Cimento Portland e outros materiais em
pó - Determinação da massa específica - Método de
ensaio
NBR 7214 - Areia normal para ensaio de cimento -
Especificação
Os moldes para os corpos-de-prova empregados na
determinação do índice de atividade pozolânica com a cal
devem estar de acordo com as recomendações da
NBR 7215.
3.3 Mesa para índice de consistência

NBR 7215 - Cimento Portland - Determinação da
resistência à compressão - Método de ensaio
NBR 7224 - Cimento Portland e outros materiais em
pó - Determinação da área específica - Método de
ensaio
NBR 8952 - Coleta e preparação de amostras de
materiais pozolânicos - Procedimento
O índice de consistência da argamassa deve ser de-
terminado a partir do equipamento (mesa) recomendado
pela NBR 7215.
3.4 Misturador mecânico
O misturador mecânico para o amassamento da arga-
massa usada na moldagem dos corpos-de-prova cilín-
dricos deve atender às recomendações da NBR 7215.
2 NBR 5751/1992
4 Execução do ensaio
4.1 Materiais
4.1.1 Hidróxido de cálcio
4.1.1.1 O hidróxido de cálcio a ser utilizado deve ser acon-
dicionado em recipiente, de modo a ficar protegido do
contato do gás carbônico do ar.
Tabela 1 - Requisitos químicos e físicos do hidróxido de cálcio
Requisitos químicos e físicos
Óxido de cálcio e magnésio (não-voláteis), mín. %
Óxido de magnésio (após calcinação), máx. %
Dióxido de carbono, máx. %
(A)
Material retido na peneira 600 µm (nº 30) , máx. %
Material retido na peneira 75 µm (nº 200) (A), máx. %
(A)
Aberturas de malha prescritas pela NBR 5734.
4.1.2 Material pozolânico
A amostra de material pozolânico, coletada de acordo
com a NBR 8952, deve ser seca em estufa a 110°C até
constância de massa, não sendo permitido nenhum outro
tipo de beneficiamento antes do ensaio. Determinar os
valores de área específica e resíduo na peneira 45 µm, de
acordo com as recomendações das NBR 7224 e
NBR 9202, respectivamente.
4.1.3 Areia normal
A areia a ser utilizada deve atender às prescrições da
NBR 7214.
4.2 Preparação dos corpos-de-prova
4.2.1 Proporcionamento dos materiais
4.2.1.1 A argamassa deve conter uma parte, em massa, de
hidróxido de cálcio, nove partes, em massa, de areia
normal e mais uma quantidade de material pozolânico,
que corresponda ao dobro do volume do hidróxido de
cálcio.
4.2.1.2 Para a moldagem de três corpos-de-prova cilíndri-
cos de 50 mm de diâmetro por 100 mm de altura, devem-
se utilizar as seguintes quantidades, em massa, dos ma-
teriais:
Hidróxido de cálcio 104 g
Areia normal 234 g de cada uma das quatro
frações
δ poz
Material pozolânico 2x x 104 g
δ cal
Onde:
δ poz e δ cal são, respectivamente, os valores da
massa específica do material pozolânico e da cal
hidratada, determinados de acordo com a NBR 6474.
4.1.1.2 O recipiente citado em 4.1.1.1 deve permitir acon-
dicionar hidróxido de cálcio em quantidade suficiente pa-
ra um ensaio. A quantidade restante de um ensaio não
deve ser utilizada em ensaios subseqüentes.
4.1.1.3 Os valores médios obtidos em ensaios de carac-
terização, de acordo com as NBR 6473 e NBR 9289,
devem atender aos limites estabelecidos na Tabela 1.
Limites
95
5
7
0,5
15
4.2.1.3 A quantidade de água para a mistura deve cor-
responder a um índice de consistência de (225 ± 5) mm
obtido no ensaio de abatimento, conforme prescreve a
NBR 7215.
4.2.2 Mistura dos materiais
O material pozolânico e o hidróxido de cálcio devem ser
misturados e bem homogeneizados em recipiente fecha-
do, durante 2 min, aproximadamente. Esta mistura deve
ser adicionada à água de amassamento colocada previa-
mente na cuba do misturador mecânico. A adição da areia
e o tempo de amassamento devem seguir as recomen-
dações da NBR 7215.
4.2.3 Moldagem dos corpos-de-prova
A moldagem dos corpos-de-prova deve ser feita imedia-
tamente após o amassamento, de acordo com as reco-
mendações da NBR 7215.
4.2.4 Cura dos corpos-de-prova
A cura dos corpos-de-prova é realizada nos próprios mol-
des, durante sete dias, de acordo com as recomenda-
ções de 4.2.4.1 e 4.2.4.2.
4.2.4.1 A cura dos corpos-de-prova é realizada nos pró-
prios moldes, que devem ser mantidos vedados para
garantir a umidade.
4.2.4.2 O tempo de cura é de sete dias, sendo que, durante
as primeiras (24 ± 2) h, os corpos-de-prova devem per-
manecer a uma temperatura de (23 ± 2)°C; durante as
(144 ± 2) h posteriores, os corpos-de-prova devem ser
mantidos a uma temperatura de (55 ± 2)°C até (4 ± 0,5) h
antes do ensaio de ruptura à compressão, quando os cor-
pos-de-prova devem estar a uma temperatura de (23 ± 2)°C.
Nota: O uso de um dispositivo dotado de roscas no topo dos
moldes, semelhante à base rosqueada de alguns moldes
da NBR 7215, tem sido uma solução para o problema de
perda de umidade de corpos-de-prova durante a cura.
NBR 5751/1992
4.3 Determinação da carga de ruptura à compressão
4.3.1 Os corpos-de-prova devem ser desmoldados cuida-
dosamente, 0,5 h a 1 h antes do ensaio à compressão, e
devem ser capeados de acordo com a NBR 7215.
4.3.2 O ensaio de compressão deve ser realizado de
acordo com as recomendações da NBR 7215.
5 Resultados
5.1 Cálculos
A resistência à compressão individual dos corpos-de-pro-
va, a resistência à compressão média dos três corpos-de-
prova e o desvio relativo máximo devem ser calculados de
acordo com as prescrições da NBR 7215.
3
5.2 Expressão dos resultados
O certificado de ensaio deve consignar:
a) as três resistências individuais;
b) a resistência média;
c) o desvio relativo máximo;
d) a massa específica, a área específica e o resíduo na
peneira 45 µm do material pozolânico.
Nota: Caso o desvio relativo máximo seja superior a 6%, o ensaio
deve ser repetido.