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AGO 1994 NBR 13188


Pó de carvão para fundição
ABNT-Associação
Brasileira de
Normas Técnicas

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Rio de Janeiro
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EndereçoTelegráfico:
NORMATÉCNICA

Especificação

Origem: Projeto 01:203.05-085/1992


CB-01 - Comitê Brasileiro de Mineração e Metalurgia
CE-01:203.05 - Comissão de Estudo de Matérias-Primas para Fundição
NBR 13188 - Coal dust for foundry - Specification
Copyright © 1990, Descriptors: Molding. Coal dust. Vitreous carbon
ABNT–Associação Brasileira
de Normas Técnicas
Válida a partir de 30.09.1994
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavras-chave: Moldagem. Pó de carvão 3 páginas
Todos os direitos reservados

SUMÁRIO NBR 8299 - Carvão mineral - Determinação do carbono


1 Objetivo fixo - Método de ensaio
2 Documentos complementares
3 Definição NBR 9609 - Materiais granulares e em pó para
4 Condições gerais moldagem e macharia - Determinação do teor de
5 Condições específicas umidade - Método de ensaio
6 Inspeção
7 Aceitação e rejeição NBR 9768 - Materiais em pó usados em fundição -
ANEXO -Tabelas Determinação do teor de partículas grossas - Método
de ensaio
1 Objetivo
3 Definição
Esta Norma fixa as características de pó de carvão para
fundição. Para os efeitos desta Norma é adotada a definição de 3.1.

2 Documentos complementares 3.1 Pó de carvão para fundição

Na aplicação desta Norma é necessário consultar: Material de origem mineral sem nenhum tratamento
químico posterior, usado no processo de moldagem pa-
NBR 8289 - Carvão mineral - Determinação do teor ra promover a geração de carbono vítreo.
de cinzas - Método de ensaio
4 Condições gerais
NBR 8290 - Carvão mineral - Determinação do teor
de matérias voláteis - Método de ensaio 4.1 O pó de carvão para fundição deve apresentar-se
isento de impurezas e de grumos, e é classificado con-
NBR 8294 - Carvão mineral - Determinação do teor forme a Tabela 1 do Anexo.
de enxofre total por processo de Eschka (gravimetria)
- Método de ensaio 4.2 O material deve ser acondicionado em sacos de pa-
pel multifolhado, sacos plásticos ou outras embalagens
NBR 8295 - Carvão mineral - Determinação do enxo- adequadas, sem sinais de danos, devidamente identi-
fre total pelo processo de combustão (hidróxido de ficados com o valor de massa líquida, nome comercial,
sódio) - Método de ensaio nome do fornecedor e número do lote.
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4.3 A estocagem do material deve ser feita em área co- 6.4 Amostras iniciais
berta, ao abrigo da chuva e da umidade.
6.4.1 Antes do envio do primeiro fornecimento, o forne-
4.4 Nestas condições, o tempo de estocagem é ilimi- cedor deve obter da empresa uma liberação do material,
tado. baseada no resultado de amostra aprovada.

5 Condições específicas 6.4.2 Em casos de mudança, tais como procedência de


matérias-primas, jazida, processo de preparo, etc., o
As condições específicas para a aceitação do pó de car- fornecedor deve enviar ao controle de qualidade da em-
vão para fundição devem estar de acordo com as Ta- presa uma nova amostra, relatando inclusive o motivo da
belas 1, 2 e 3 do Anexo. alteração, e aguardar a sua liberação.

6 Inspeção 6.5 Avaliação técnica do fornecedor

6.1 Certificado Eventualmente, a empresa faz uma avaliação técnica do


fornecedor baseada em:
Toda remessa de pó de carvão deve vir acompanhada
de certificado de análise correspondente, contendo re-
a) obediência à especificação;
sultados de ensaios de todas as características cons-
tantes nas Tabelas 1, 2 e 3 do Anexo.
b) uniformidade da qualidade;
6.2 Características
c) nível de qualidade;
A determinação das características registradas nas Ta-
belas 1, 2 e 3 do Anexo deve ser efetuada de acordo com d) entrega de certificado de análise;
as NBR 8289, NBR 8290, NBR 8294, NBR 8295,
NBR 8299, NBR 9609 e NBR 9768. e) concordância de resultados.

6.3 Inspeção visual Nota: O resultado desta avaliação pode ser comunicado ao for-
necedor.
A inspeção visual deve compreender a verificação do
estado e identificação da embalagem, presença de gru- 7 Aceitação e rejeição
mos e/ou de materiais estranhos, diferença de colora-
ção acentuada e outras observações que possam com- O pó de carvão para fundição para ser aceito, deve aten-
prometer a qualidade do pó de carvão. As irregularida- der a todos os requisitos registrados em 4.1 a 4.3 e nas
des observadas devem constar no relatório de análise. Tabelas 1, 2 e 3 do Anexo.

/ANEXO
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ANEXO - Tabelas

Tabela 1 - Classificação de pó de carvão para fundição

Requisitos físico-químicos Requisitos de granulometria


Classe Tipo

AA I

A II

B III

Tabela 2 - Classes de pó de carvão - Requisitos físico-químicos

Em %

Características AA A B C

Umidade (máx.) 1,5 1,5 1,5 1,5

Materiais voláteis (mín.) 34,0 30,0 25,0 20,0

Cinzas (máx.) 8,0 14,0 20,0 30,0

Enxofre (máx.) 1,5 1,5 1,8 3,0

Carbono vítreo (mín.) 10,0 9,0 6,0 4,0

Tabela 3 - Tipos de pó de carvão - Requisitos de granulometria

Peneira ABNT I II III

Nº Abertura (mm) Unid. Retido Retido Retido

40 0,42 % 0 3,0 máx. 8,0 máx.

200 0,074 % 40-50 45-65 55-70

Prato — % Diferença Diferença Diferença

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