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NORMATÉCNICA
Especificação
Esta Norma fixa as características exigíveis no recebi- Pó seco obtido pela hidratação de cal virgem, constituída
mento de cal hidratada destinada a ser empregada em essencialmente de hidróxido de cálcio ou de uma mistura
argamassas para a construção civil. de hidróxido de cálcio e hidróxido de magnésio, ou ainda,
de uma mistura de hidróxido de cálcio, hidróxido de mag-
2 Documentos complementares nésio e óxido de magnésio.
Na aplicação desta Norma é necessário consultar: 4 Condições gerais
NBR 6471 - Cal virgem e cal hidratada - Retirada e 4.1 Designação
preparação de amostra - Método de ensaio
A cal hidratada deve ser designada conforme os teores de
NBR 6473 - Cal virgem e cal hidratada - Análise óxidos não hidratados e de carbonatos indicados em 5.1,
química - Método de ensaio pelos seguintes tipos e siglas:
NBR 9205 - Cal hidratada para argamassas - Deter- a) CH-I - cal hidratada especial;
minação da estabilidade - Método de ensaio
b) CH-II - cal hidratada comum;
NBR 9206 - Cal hidratada para argamassas - Deter-
minação da plasticidade - Método de ensaio c) CH-III - cal hidratada comum com carbonatos.
NBR 9207 - Cal hidratada para argamassas - Deter- 4.2 Embalagem, marcação e entrega
minação da capacidade de incorporação de areia no
plastômero de Voss - Método de ensaio 4.2.1 A cal pode ser entregue em sacos ou outras formas
Licença de uso exclusivo para ELETRONORTE
2 Cópia impressa pelo sistema CENWEB em 07/01/2003 NBR 7175/1992
de acondicionamento, desde que se mantenha o atendi- b) O valor da m assa unitária, entendida com o m assa por uni-
mento às condições do Capítulo 5. dade de volume aparente, deve ser fornecido para
qualquer tipo de cal, indicando-se as dimensões do
recipiente utilizado para a sua determinação.
4.2.2 Quando a cal hidratada for entregue em sacos, estes
devem ser de papel de duas folhas e munidos de válvula. 4.2.5 Quando a cal hidratada for entregue a granel ou em
O papel deve ser tipo “Kraft” de 80 g/m2, no mínimo. contêiner, a documentação que acompanha o produto
deve conter a sigla CH-I, CH-II ou CH-III, a denominação
4.2.3 Quando a cal hidratada for entregue em sacos, estes normalizada, nome e marca do fabricante e a massa lí-
devem ter impressos, de forma visível, em cada extremi- quida da cal hidratada entregue.
dade, as siglas CH-I, CH-II ou CH-III, com 40 mm a 60 mm
de altura (conforme o tamanho da sacaria) e, no centro, a 4.2.6 A massa líquida de cada saco pode ser de 8 kg,
denominação normalizada, massa líquida, e nome e mar- 20 kg, 25 kg ou 40 kg, respeitado o estabelecido em 7.1.
ca do fabricante.
5 Condições específicas
4.2.4 Quando a cal hidratada for entregue em sacos, estes 5.1 Exigências químicas
devem ter impressas informações técnicas adicionais, co-
mo o valor máximo da massa unitária e a necessidade de A cal hidratada deve atender às condições indicadas na
maturação das argamassas ou pastas feitas com a cal hi- Tabela 1.
dratada, antes da sua aplicação.
5.2 Exigências físicas
Notas: a) Para a cal tipo I, é facultada ao fabricante a informação
sobre a necessidade de argamassas ou pastas prepa- A cal hidratada deve atender às condições indicadas na
radas com cal hidratada. Tabela 2.
Limites
Compostos
CH-I CH-II CH-III
Óxidos totais na base de não-voláteis (CaO + MgO) (A) ¯ 88% ¯ 88% ¯ 88%
(A)
O teor de não-hidratados em óxido de cálcio (CaO) ou óxido de magnésio (MgO) deve ser calculado como segue:
(B)
O teor de óxido não-hidratado calculado é expresso por “e” ou “h” ou “(e+h)”.
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Limites
Determinações
CH-I e CH-II CH-III
Ausência de Ausência de
Estabilidade cavidades ou cavidades ou
protuberâncias protuberâncias
6.1 Efetuada no fornecimento, ou no decorrer deste, cabe h) plasticidade ........................................ NBR 9206;
ao comprador:
i) incorporação de areia .......................... NBR 9207.
a) verificar a quantidade fornecida e o acondiciona-
mento correspondente ao estipulado no Capítulo 7 Aceitação e rejeição
4, recusando o fornecimento que se apresentar em
mau estado de acondicionamento; 7.1 A indicação da quantidade líquida da massa do for-
necimento admite a tolerância máxima de 1%, na média
b) retirar a amostra de acordo com a NBR 6471, de- correspondente à amostra coletada. A indicação da quan-
vidamente autenticada, para a execução dos en- tidade líquida da massa das embalagens unitárias admite
saios exigidos nesta Norma. a tolerância individual máxima de 2%, sem prejuízo do exi-
gido para sua totalidade. Para fins dos exames quantitati-
6.2 As exigências químicas e físicas do Capítulo 5 devem vos objetivando a apuração da média, as amostras de-
ser verificadas de acordo com os seguintes métodos de vem ser de 30 unidades, retiradas aleatoriamente do con-
ensaios: junto. No caso do fornecimento inferior a 31 unidades, a
sua retirada deve ser total para fins do cálculo da média.
a) retirada e preparação de amostras .... NBR 6471;
7.2 Devem ser rejeitadas, independentemente de ensaios,
b) anidrido carbônico ............................. NBR 6473; as embalagens avariadas ou aquelas cujo conteúdo tenha
sido alterado ou contaminado.
c) óxidos não-hidratados ....................... NBR 6473;
7.3 Ao comprador compete cotejar os resultados colhi-
d) óxidos totais ....................................... NBR 6473; dos na inspeção e nos ensaios de recebimento com as exi-
gências desta Norma. Caso os resultados dos ensaios sa-
e) finura ................................................... NBR 9289; tisfaçam às referidas exigências, o material deve ser acei-
to; caso um ou mais destes resultados não satisfaçam às
f) estabilidade ......................................... NBR 9205; exigências, o material deve ser rejeitado.