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2022 - Legibilidade e Preenchimento de Notificações de Receita A Recebidas Pela Vigilância Sanitária de Município Da Região Metropolitana Do Recife
2022 - Legibilidade e Preenchimento de Notificações de Receita A Recebidas Pela Vigilância Sanitária de Município Da Região Metropolitana Do Recife
FARMÁCIA: os
desafios do novo
cenário
Corpo Editorial
Giselle Medeiros da Costa One
Maria Luiza Souto Porto
Roseanne da Cunha Uchôa
Iara Medeiros de Araújo
Revisão Final
Ednice Fideles Cavalcante Anízio
FICHA CATALOGRÁFICA
Dados de Acordo com AACR2, CDU e CUTTER
One, Giselle Medeiros da Costa.
O59f Farmácia: os desafios do novo cenário / Organizadores: Giselle
Medeiros da Costa One. Maria Luiza Souto Porto. IMEA. 2022.
681 fls.PDF
CAPÍTULO 18
LEGIBILIDADE E PREENCHIMENTO DE
NOTIFICAÇÕES DE RECEITA A
RECEBIDAS PELA VIGILÂNCIA SANITÁRIA
DE MUNICÍPIO DA REGIÃO
METROPOLITANA DO RECIFE
Maísa Evangelista de LIMA 1
Julia Barros FARIAS 1
Lara Maria de Farias RODRIGUES 1
Adriana Amorim de Farias LEAL 2
Rômulo Moreira dos SANTOS 3
1
Graduandas do curso de Farmácia, UNIFACISA; 2 2Discente do programa de pós-graduação
em saúde coletiva da UFRN; 3 3Orientador/Professor da Unifacisa Centro Universitário,
Farmacêutico e Mestre em Saúde Pública pela UEPB.
romulo.santos@maisunifacisa.com.br.
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RECEBIDAS PELA VIGILÂNCIA SANITÁRIA DE MUNICÍPIO DA REGIÃO
METROPOLITANA DO RECIFE
Metropolitana do Recife, quanto ao preenchimento e
legibilidade. Foi um trabalho observacional, de cunho
transversal e quantitativo, desenvolvido na sede da vigilância
sanitária do Município de Goiana, Pernambuco, durante o
primeiro trimestre de 2020, pré-pandemia da COVID-19. Foram
analisadas 83 NRA, das quais 9,6% estavam completamente
ilegíveis, o que reafirma que a educação sanitária permanente
deve fazer parte das políticas públicas e dos conselho de classe
dos profissionais envolvidos com a prescrição de
medicamentos, especialmente, os de controle especial.
Palavras-chave: Entorpecentes. Legibilidade de receitas.
Vigilância Sanitária.
INTRODUÇÃO
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de Receita A (NRA), documento emitido em uma única via a ser
retido nas farmácias que aviarem o produto (BRASIL, 1998).
De acordo com as normas citadas acima, a Notificação
de Receita é o documento que acompanhado de receita
autoriza a dispensação ou aviamento de medicamentos a base
de substancias constantes das listas “A1" e "A2”
(entorpecentes), "A3", “B1" e “B2" (psicotrópicos), "C2"
(retinóides para uso sistêmico) e "C3" (imunossupressores), do
Regulamento Técnico aprovado pela Portaria 344/98 e de suas
atualizações (BRASIL, 1998; BRASIL, 1999).
Vale salientar que, a partir destas NRA aviadas nas
farmácias privadas, os farmacêuticos responsáveis técnicos
devem produzir um Relatório Mensal de Notificações de Receita
A (RMNRA) para entregar nas vigilâncias sanitárias
responsáveis pela fiscalização, até o décimo quinto dia útil do
mês seguinte (CRF PR, 2015).
Esse cuidado frente ao uso racional destes
medicamentos é justificado pela possibilidade de o usuário
desenvolver quadros de tolerância e dependência química,
problema este consoante com o Sistema Nacional de Políticas
Públicas sobre Drogas – Sisnad, instituído pela Lei Federal
11.343/2006 (BRASIL, 2006).
Nela, entende-se entorpecente como “substância que
pode determinar dependência física ou psíquica relacionada,
como tal, nas listas aprovadas pela Convenção Única sobre
Entorpecentes”. Por essa ação no sistema nervoso central e
possibilidade de causar vício, é imprescindível a fiscalização e
controle de tais medicamentos (BRASIL, 2006).
Outra exigência a ser cumprida em qualquer processo de
prescrição medicamentosa é a apresentada desde a Lei
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Federal 5.991/1973 (BRASIL, 1973), na qual diz: “somente será
aviada a receita que seja escrita no vernáculo, redigida sem
abreviações e de forma legível e que observe a nomenclatura e
o sistema de pesos e medidas oficiais”.
Com o passar dos anos, mais normativas importantes no
ciclo da assistência farmacêutica citam a mesma exigência de
receitas legíveis, como a RDC 44/2009 da Anvisa (BRASIL,
2009), que traz como atribuição do profissional farmacêutico a
avaliação das receitas, observando os seguintes itens:
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Data da prescrição
Ausente 37 44,6
Presente 46 55,4
Especialidade do prescritor
Clínica Geral 16 19,3
Neurologista 24 28,9
Oncologista 4 4,8
Psiquiatra 19 22,9
Sem indicação 20 24,1
Medicamento prescrito
Metadona 8 9,6
Metilfenidato 12 14,4
Morfina 63 76,0
TOTAL 83 100,00
Fonte: dados do estudo, 2020.
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até 72 horas para averiguação e visto, explica o Conselho
Regional de Farmácia do Paraná (CRF PR, 2015).
A prescrição é restrita aos profissionais habilitados que,
por meio de autorização concedida pelo órgão da Divisão de
Vigilância Sanitária competente, obtem o talão de notificações
de receita (BRASIL, 1998).
Das substâncias permitidas nas notificações consultadas
neste estudo, foram encontrados os analgésicos opioides,
representados pela metadona e morfina e pelo
simpatomimético metilfenidato, empregado no Transtorno do
Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) ou como
nootrópico para, supostamente, aumentar o desempenho
cognitivo (ANDRADE; GOMES; NUNES, 2018).
O uso inadequado do metilfenidato pode potencializar o
surgimento de rações adversas como irritabilidade, xerostomia,
inapetência, alopecia, paranoia e alucinações auditivas
(OLIVEIRA; MOREIRA; FONSECA, 2021)
No caso dos opioides, podem-se definir como
substâncias que possuem como alvo biológico os receptores
dos opoidoies endógenos, modulando pré e pós-
sinápticamente os neurônios envolvidos nos processos
nociceptivos e comportamentais (BICCA, 2012).
A nomenclatura dos componentes deste grupo de
fármacos tem se alterado no decorrer dos anos; foram
inicialmente designados como narcóticos. Este termo porém
incluía não só as substâncias derivadas da morfina, mas
também outras que produziam sonolência. Passou-se então a
designar os derivados naturais de opiáceos e os derivados
sintéticos de opióides. Entretanto a tendência atual é designar
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todo o grupo, de forma genérica, como agentes opióides (MELO
et al., 2020).
Esses medicamentos são utilizados por pacientes que
possuam alguma patologia geradora de dores intensas, sendo
introduzidos, principalmente, para casos de manejo da dor
oncológica e pós-cirúrgica (NUNES; GARCIA; SAKATA, 2014).
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS)
(BRASIL, 2012), o uso dessa classe entra na escala de dor
intensa ou moderada, associados ou não aos anti-inflamatorios
não estoroidais (AINES).
Os opioides possuem receptores (Mμ, Kappa e Delta)
espalhados por todo o sistema nervoso central, deste modo,
apresentam distintos efeitos dependendo do tipo de receptor
ativado ou inibido, possuindo efeitos desde analgésicos e
depressores do sistema nervoso central, até podendo causar
euforia. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS),
2014, cerca de 70 mil pessoas morrem por ano por overdose de
opioides (MELO et al., 2020).
Parte da justifivativa de serem substâncias controladas,
é a capacidade dos opioides em induzir reações psicológicas e
fisiológicas frente a interrupção ou redução abrupta do fármaco,
sendo um padrão indesejável que leva a danos clínicos
significativos. Segundo o DSM-V leva a sintomas como
alteração de humor, de sono, náuseas ou vômitos,
lacrimejamento, midríase, dores musculares ou febre
associadas a retirada do opioide são critérios diagnósticos da
abstinência do medicamento (SADOCK; SADOCK, 2017).
Dos três, morfina e metadona estão presentes na
Relação Nacional de Medicamentos do Componente
Especializado da Assistência Farmacêutica (BRASIL, 2020),
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por isso não são adquiridos através do programa de atenção
básica municipal, devendo ser comprados com recursos
próprios do usuário ou, se adequados a algum protocolo clínico
e diretriz terapêutica, devem procurar os serviços estaduais de
dispensação de medicamentos especializados.
É fato que mesmo com as restrições para obtenção
essas drogas são utilizadas também como droga de abuso. De
acordo com Wiermann et al. (2014) o interesse de uso para
esse fim, se dá pelas sensações que são promovidas pelo
medicamento no corpo, como seus efeitos nos receptores de
percepção, alerta e respiração.
Logo, é de suma importância que todos os itens estejam
presentes na prescrição para que o paciente obtenha a melhor
assistência. Sua ausência impossibilita a elaboração, a
conferência e a administração da dose correta pelo paciente
(ARAÚJO; UCHÔA, 2011). Sendo assim, a inviabilidade dos
elementos nas prescrições possibilita a imprecisão dos
profissionais, podendo ocasionar danos ao paciente.
Quanto a legibilidade das NRA, 9,6% (8) estavam
totalmente ilegíveis, com leitura difícil em quaisquer campos
prescricionais das notificações. Abaixo, na Tabela 2,
encontram-se as informações para legibilidade de cada campo
analisado.
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Tabela 2. Análise quanto à legibilidade das 83 NR A
consultadas.
Variáveis N %
Dados do Prescritor
Legível 46 55,42
Parcialmente legível 24 28,92
Ilegível 13 15,66
Dados do Paciente
Legível 33 39,76
Parcialmente legível 37 44,58
Ilegível 13 15,66
Nome do Medicamento
Legível 46 55,42
Parcialmente legível 29 34,94
Ilegível 8 9,64
Dosagem
Legível 42 50,60
Parcialmente legível 27 32,53
Ilegível 14 16,87
Posologia
Legível 37 44,58
Parcialmente legível 30 36,14
Ilegível 16 19,28
TOTAL 83 100,00
Fonte: dados do estudo, 2020.
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dependência da capacididade de leitura e identificação de todas
as informações da receita.
Observando as prevalências de informações
parcialmente legíveis e ilegíveis nas NRA consultadas,
possivelmente há uma transgressão ao Código de Ética Médica
(CFM, 2018), no qual diz ser vedado ao médico receitar, atestar
ou emitir laudos de forma secreta ou ilegível.
Consoante com a RDC 44/2009 da Anvisa (BRASIl,
2009), durante o ato da dispensação, há necessidade de avaliar
a receita conforme sua legibilidade, identificando o prescritor e
usuário, o medicamento e sua posologia indicada, local e data
da emissão. É orientado que o prescritor deve ser contatado
para esclarecer eventuais problemas ou dúvidas detectadas no
momento da avaliação da receita.
Ainda, a Anvisa determina que não podem ser
dispensados medicamentos cujas receitas estejam ilegíveis ou
que possam induzir a erro ou confusão.
Entendendo a gravidade deste problema, seria mais fácil
evitar erros de medicação oriundos desde a etapa da
prescrição, impedindo a sistemática de erro global no processo
do uso de medicamentos.
De acordo com Rocha (2019) este deve ser um elemento
prezado tanto em notificações quanto em prescrições, mas se
houver dificuldades sob a legibilidade da prescrição médica
pode dificultar a avaliação do farmacêutico e causar
importantes agravos à saúde, com relevantes repercussões
econômicas e sociais que, de certa forma, interferem
diretamente na vida dos pacientes, afetando a adesão ao seu
tratamento. Semelhantemente para Silva e Lima (2017), as
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prescrições devem ser escritas de forma a garantir a
legibilidade e consequente entendimento destas.
Do contrário, o profissional farmacêutico é amaparado
pelo seu Código de Ética (CFF, 2021) com a possibilidade de
se negar em aviar receitas medicamentosas ilegíveis, no qual
traz como direito exigir dos profissionais da saúde o
cumprimento da legislação sanitária vigente, em especial
quanto à legibilidade da prescrição e demais aspectos legais e
técnicos. Ainda, é dever do farmacêutico avaliar a prescrição,
decidindo, justificadamente, pela não dispensação ou
aviamento, sendo uma das justificativas a ilegibilidade.
Os Conselhos Regionais de Medicina recebem
denúncias através dos sítios eletrônicos de cada regional,
devendo ser dirigidas ao presidente da regional do local onde
ocorreram os fatos a serem apurados. No entanto, as denúncias
não são anônimas e as partes devem ser identificadas.
Em estudo de Volpe et al. (2016), comparando a
substituição de receitas manuais por eletrônicas como uma
prática para aumentar a segurança do paciente, foi detectado
que a utilização do sistema de prescrição eletrônica foi
associada à redução significativa dos fatores de risco para erros
de medicação nos seguintes aspectos: ilegibilidade, prescrição
com nome comercial e presença de itens essenciais que
proporcionam prescrição eficaz e segura.
Outra forma de tentar resolver esse problema é sugerida
por Fallaize, Dovey e Woolf (2018) através do estudo que
detectou a prática de usar letras de forma (caixa alta ou em
maiúsculo) como fator redutor de erros de medicação,sugerindo
uma melhora na legibilidade das receitas.
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Para Santi (2016), em livro publicado pela Organização
Pan-americana de Saúde sobre Uso Racional de
Medicamentos, tratando-se da fundamentação em condutas
terapêuticas e nos macroprocessos da Assistência
Farmacêutica, diz que na prescrição devem constar, de forma
objetiva, legível e dentro dos padrões definidos pelos órgãos
reguladores, todas as orientações sobre o tratamento
medicamentoso e/ou não medicamentoso a ser seguido pelo
paciente.
Ainda, há a descrição de benefícios de um sistema
informatizado de prescrição eletrônica sobre o sistema de
prescrição manual, como a redução do risco de confusão entre
medicamentos com nomes parecidos, menor risco de erros
causados pelos procedimentos complexos usados em
farmácias e identificação mais fácil do prescritor e a legibilidade,
que o que melhora a identificação do paciente e dos
medicamentos.
CONCLUSÕES
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Fica entendido que a elaboração de documentos que
contenham a indicação do uso de medicamentos, seja uma
notificação de receita ou a própria prescrição da receita, deve
ser feita seguindo todas as orientações sanitárias e
profissionais para que se garanta a segurança do paciente e,
consequentemente, melhoria da sua qualidade de vida. Por
mais que as notificações avaliadas neste estudos estivesses
com seus campos prescricionais preenchidos, observou-se
dificuldade na leitura e até casos de ilegibilidade completa dos
documentos.
Sugere-se a partir desse estudo programas de educação
sanitária permanente como parte das políticas públicas e dos
conselho de classe dos profissionais envolvidos com a
prescrição de medicamentos, especialmente, os de controle
especial.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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