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LEI DE EXECUÇÃO PENAL


1 Do Objeto e da Aplicação da Lei de Execução Penal. 2 Do Condenado e
do Internado. (PARTE II): Art. 28 até 60

RAIO-X DO CONTEÚDO
INCIDÊNCIA FONTE DAS PROBABILIDADE
EM PROVAS QUESTÕES DE EXIGÊNCIA
LEI SECA, DOUTRINA
ALTA 97%
E JURISPRUDÊNCIA

O QUE PRIORIZAR NA RETA FINAL


DO OBJETO E DA APLICAÇÃO DA LEI DE EXECUÇÃO PENAL E
DO CONDENADO E DO INTERNADO:
✓ Saiba quais são as características do trabalho do preso, especialmente, o tra-
balho externo;
✓ Saiba quais são as regras gerais sobre a disciplina (Art. 45) Muito importante;
✓ Memorize as características do RDD (Muito cobrado);

TÉCNICA QLT
QUESTÕES
QUANTIDADE MÍNIMA 20 QUESTÕES
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(QCONCURSOS) (CLIQUE AQUI)

LEI SECA
ARTIGOS: Art. 28 ATÉ 60
LER 2x LEI DE EXECUÇÃO PENAL (LEP)
FILTRO DO ASSUNTO
(LEGISLAÇÃO ATUALIZADA) (CLIQUE AQUI)

TEORIA
Após resolver as questões indicadas e ler a lei seca (Caso o assunto tenha
artigos) você deve iniciar o estudo da teoria! Este material já é um RESUMO,
desta forma, você não precisa resumir ele escrevendo. Solicito apenas que
complemente escrevendo ou digitando informações não presentes neste crono-
grama visando complementá-lo.

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1 DO OBJETO E DA APLICAÇÃO DA
LEI DE EXECUÇÃO PENAL. 2 DO
CONDENADO E DO INTERNADO.

TEORIA (VERSÃO RESUMO)


3. DO TRABALHO:

3.1. DISPOSIÇÕES GERAIS:

Art. 29. O trabalho do preso será remunerado, mediante prévia tabela, não
podendo ser inferior a 3/4 (três quartos) do salário mínimo.

Jurisprudência: É constitucional o art. 29, caput, da LEP, que permite que o preso
que trabalhar receba 3/4 do salário-mínimo. STF. Plenário. ADPF 336/DF, Rel. Min.
Luiz Fux, julgado em 27/2/2021 (Info 1007).

§ 1° O produto da remuneração pelo trabalho deverá atender:

a) à indenização dos danos causados pelo crime, desde que deter-


minados judicialmente e não reparados por outros meios;

b) à assistência à família;

c) a pequenas despesas pessoais;

d) ao ressarcimento ao Estado das despesas realizadas com a ma-


nutenção do condenado, em proporção a ser fixada e sem prejuízo
da destinação prevista nas letras anteriores.

§ 2º Ressalvadas outras aplicações legais, será depositada a parte restante para


constituição do pecúlio, em Caderneta de Poupança, que será entregue ao conde-
nado quando posto em liberdade.

Art. 30. As tarefas executadas como prestação de serviço à comunidade não


serão remuneradas.

3.2. TRABALHO INTERNO:

TRABALHO INTERNO
CONDENADO À PENA PRESO PROVISÓRIO
PRIVATIVA DE LIBERDADE
Obrigado ao trabalho NÃO é obrigatório trabalho

Art. 32, § 1º Deverá ser limitado, tanto quanto possível, o artesanato sem
expressão econômica, salvo nas regiões de turismo.

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§ 2º Os maiores de 60 (sessenta) anos poderão solicitar ocupação ade-
quada à sua idade.

§ 3º Os doentes ou deficientes físicos somente exercerão atividades apro-


priadas ao seu estado.

3.2.1. JORNADA DE TRABALHO:

A jornada normal de trabalho:

• Não será inferior a 6 (seis)

• Nem superior a 8 (oito) horas,

• Com descanso nos domingos e feriados.

Parágrafo único. Poderá ser atribuído horário especial de trabalho aos presos de-
signados para os serviços de conservação e manutenção do estabelecimento penal.

3.3. TRABALHO EXTERNO:

TRABALHO EXTERNO
O trabalho externo será admissível para os presos em regime fechado
Somente em serviço ou obras públicas realizadas por órgãos da Administração
Direta ou Indireta, ou entidades privadas, desde que tomadas as cautelas contra
a fuga e em favor da disciplina.
10% (dez por cento) do total de empregados na obra: É limite máximo do
número de presos
Caberá ao órgão da administração, à entidade ou à empresa empreiteira a
remuneração desse trabalho.
A prestação de trabalho à entidade privada depende do consentimento ex-
presso do preso.
Precisa cumprir 1/6 da pena: A prestação de trabalho externo, a ser autorizada
pela direção do estabelecimento, dependerá de aptidão, disciplina e responsabili-
dade, além do cumprimento mínimo de 1/6 (um sexto) da pena.

4. DOS DEVERES, DOS DIREITOS E DA DISCIPLINA:

4.1. DOS DEVERES E DOS DEVERES:

I - comportamento disciplinado e cumprimento fiel da sentença; II -


obediência ao servidor e respeito a qualquer pessoa com quem deva
relacionar-se; III - urbanidade e respeito no trato com os demais
condenados; IV - conduta oposta aos movimentos individuais ou co-
DEVERES letivos de fuga ou de subversão à ordem ou à disciplina; V - execução
do trabalho, das tarefas e das ordens recebidas; VI - submissão à
sanção disciplinar imposta; VII - indenização à vitima ou aos seus
sucessores; VIII - indenização ao Estado, quando possível, das des-
pesas realizadas com a sua manutenção, mediante desconto
proporcional da remuneração do trabalho; IX - higiene pessoal e

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asseio da cela ou alojamento; X - conservação dos objetos de uso
pessoal.
I - alimentação suficiente e vestuário; II - atribuição de trabalho e
sua remuneração; III - Previdência Social; IV - constituição de pe-
cúlio; V - proporcionalidade na distribuição do tempo para o trabalho,
o descanso e a recreação; VI - exercício das atividades profissionais,
intelectuais, artísticas e desportivas anteriores, desde que compatí-
veis com a execução da pena; VII - assistência material, à saúde,
jurídica, educacional, social e religiosa; VIII - proteção contra qual-
DIREITOS quer forma de sensacionalismo; IX - entrevista pessoal e reservada
com o advogado; X - visita do cônjuge, da companheira, de parentes
e amigos em dias determinados; XI - chamamento nominal; XII -
igualdade de tratamento salvo quanto às exigências da indi-viduali-
zação da pena; XIII - audiência especial com o diretor do
estabelecimento; XIV - representação e petição a qualquer autori-
dade, em defesa de direito; XV - contato com o mundo exterior por
meio de correspondência escrita, da leitura e de outros meios de
informação que não com-prometam a moral e os bons costumes. XVI
– atestado de pena a cumprir, emitido anualmente, sob pena da res-
ponsabilidade da autoridade judiciária competente.

4.3. DA DISCIPLINA:

4.3.1. DISPOSIÇÕES GERAIS:

Não haverá falta nem sanção disciplinar sem expressa e anterior previsão
legal ou regulamentar.
As sanções não poderão colocar em perigo a integridade física e moral do
condenado.
É vedado o emprego de cela escura.
São vedadas as sanções coletivas.

Jurisprudência: É ilegal a sanção administrativa que impede definitivamente o


direito do preso de receber visitas. STJ. 6ª Turma. RMS 48818-SP, Rel. Min. Rogerio
Schietti Cruz, julgado em 26/11/2019 (Info 661).

4.3.2. FALTAS DISCIPLINARES:

Art. 49. As faltas disciplinares classificam-se em leves, médias e graves. A legisla-


ção local especificará as leves e médias, bem assim as respectivas sanções.

Parágrafo único. Pune-se a tentativa com a sanção correspondente à


falta consumada.

ATENÇÃO: A legislação local especificará as leves e médias, bem assim as


respectivas sanções.

Art. 50. Comete falta grave o condenado à pena privativa de liberdade que:

• I - incitar ou participar de movimento para subverter a ordem ou


a disciplina;

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• II - fugir;

• III - possuir, indevidamente, instrumento capaz de ofender a inte-


gridade física de outrem;

• IV - provocar acidente de trabalho;

• V - descumprir, no regime aberto, as condições impostas;

• VI - inobservar os deveres previstos nos incisos II e V, do artigo


39, desta Lei.

• VII – tiver em sua posse, utilizar ou fornecer aparelho telefônico,


de rádio ou similar, que permita a comunicação com outros presos
ou com o ambiente externo.

• VIII - recusar submeter-se ao procedimento de identificação do


perfil genético.

• Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se, no que couber,


ao preso provisório.

QUAIS SÃO AS CONSEQUÊNCIAS


DECORRENTES DA PRÁTICA DE FALTA GRAVE?

EXECUÇÃO PENAL
Consequências decorrentes da prática de FALTA GRAVE:
Atrapalha Não interfere

• PROGRESSÃO: interrompe o prazo • INDULTO E COMUTAÇÃO DE


para a progressão de regime. PENA: a prática de falta grave não in-
terrompe o prazo para fim de
• REGRESSÃO: acarreta a regressão de comutação de pena ou indulto (Súmula
regime. 535-STJ). A concessão de comutação
de pena ou indulto deverá observar o
• SAÍDAS: revogação das saídas tempo- cumprimento dos requisitos previstos
rárias. no decreto presidencial.

• TRABALHO EXTERNO: revogação do • SAÍDA TEMPORÁRIA E TRABA-


trabalho externo. LHO EXTERNO (requisito objetivo):
a prática de falta grave durante o cum-
• REMIÇÃO: revoga até 1/3 do tempo primento da pena não acarreta a
remido. alteração da data-base para fins de sa-
ída temporária e trabalho externo.
• RDD: pode sujeitar o condenado ao
RDD.

• DIREITOS: suspensão ou restrição de


direitos.

• ISOLAMENTO: na própria cela ou em lo-


cal adequado.
LIVRAMENTO CONDICIONAL: para ter direito ao benefício o réu não pode ter
cometido falta grave nos últimos 12 meses. Por outro lado, a falta grave não in-
terrompe o prazo para obtenção do livramento condicional (Súmula 441-STJ).

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I - descumprir, injustificadamente, a restrição imposta;
II - retardar, injustificadamente, o cumprimento da obrigação
Comete falta imposta;
grave o conde- III - inobservar os deveres previstos nos incisos II e V, do
nado à pena artigo 39, desta Lei:
restritiva de di-
reitos que: • II - obediência ao servidor e respeito a qualquer
pessoa com quem deva relacionar-se;

• V - execução do trabalho, das tarefas e das or-


dens recebidas;

4.3.3. REGIME DISCIPLINAR DIFERENCIADO (RDD):

REGIME DISCIPLINAR DIFERENCIADO (RDD):


O regime disciplinar diferenciado (RDD) é uma sanção
disciplinar decorrente de crime doloso praticado por preso
provisório ou condenado, desde que ocasione subversão
CONCEITO da ordem ou disciplina internas; ou medida acautelatória
destinada a abrigar presos provisórios ou condenados, na-
cionais ou estrangeiros, que apresentem alto risco para a
ordem e a segurança do estabelecimento penal ou da so-
ciedade. Previsto no art. 52 da LEP.
A prática de fato previsto como crime doloso constitui falta
grave e quando ocasionar subversão da ordem ou disci-
plina internas sujeitará ao regime disciplinar diferenciado
(RDD), sem prejuízo da sanção penal, o preso:

• PROVISÓRIO, OU
• CONDENADO, NACIONAL OU
DESTINATÁRIOS • CONDENADO ESTRANGEIRO

O RDD se aplica também aos presos:

I - que apresentem alto risco para a ordem e a segu-


rança do estabelecimento penal ou da sociedade;

II - sob os quais recaiam fundadas suspeitas de envolvi-


mento ou participação, a qualquer título, em organização
criminosa, associação criminosa ou milícia privada,
independentemente da prática de falta grave.
I - duração máxima de até 2 (dois) anos, sem prejuízo
de repetição da sanção por nova falta grave de mesma es-
pécie;

II - recolhimento em cela individual;

III - visitas quinzenais, de 2 (duas) pessoas por vez,


a serem realizadas em instalações equipadas para impedir
o contato físico e a passagem de objetos, por pessoa da
família ou, no caso de terceiro, autorizado judicialmente,
com duração de 2 (duas) horas.

CARACTERÍSTICAS Sobre a visita há duas observações:

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OBS 01: A visita será gravada em sistema de áudio ou de
áudio e vídeo e, com autorização judicial, fiscalizada por
agente penitenciário.

OBS 02: Após os primeiros 6 (seis) meses de RDD, o


preso que não receber a visita poderá, após prévio agen-
damento, ter contato telefônico, que será gravado, com
uma pessoa da família, 2 (duas) vezes por mês e por
10 (dez) minutos.

IV - direito do preso à saída da cela por 2 (duas) horas


diárias para banho de sol, em grupos de até 4 (quatro)
presos, desde que não haja contato com presos do mesmo
grupo criminoso;

V - entrevistas sempre monitoradas, exceto aquelas com


seu defensor, em instalações equipadas para impedir o
contato físico e a passagem de objetos, salvo expressa au-
torização judicial em contrário;

VI - fiscalização do conteúdo da correspondência;

VII - participação em audiências judiciais preferencial-


mente por videoconferência, garantindo-se a participação
do defensor no mesmo ambiente do preso.
Existindo indícios de que o preso exerce liderança em or-
ganização criminosa, associação criminosa ou milícia
privada, ou que tenha atuação criminosa em 2 (dois) ou
INDÍCIOS QUE É mais Estados da Federação, o regime disciplinar diferen-
LIDERANÇA EM ciado será obrigatoriamente cumprido em estabelecimento
ORGANIZAÇÃO prisional federal.
CRIMINOSA
OBS: O RDD deverá contar com alta segurança interna e
externa, principalmente no que diz respeito à necessidade
de se evitar contato do preso com membros de sua orga-
nização criminosa, associação criminosa ou milícia privada,
ou de grupos rivais.
Na hipótese dos parágrafos anteriores, o regime disciplinar
diferenciado poderá ser prorrogado sucessivamente, por
períodos de 1 (um) ano, existindo indícios de que o
preso:

PRORROGAÇÃO I - continua apresentando alto risco para a ordem e a se-


gurança do estabelecimento penal de origem ou da
sociedade;

II - mantém os vínculos com organização criminosa, asso-


ciação criminosa ou milícia privada, considerados também
o perfil criminal e a função desempenhada por ele no grupo
criminoso, a operação duradoura do grupo, a superveniên-
cia de novos processos criminais e os resultados do
tratamento penitenciário.

ATENÇÃO (MEMORIZE):

REGIME DISCIPLINAR DIFERENCIADO (RDD): MEMORIZE!

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duração máxima de até 2 (dois) anos, sem prejuízo de
repetição da sanção por nova falta grave de mesma espé-
cie;
DURAÇÃO:
Na hipótese dos parágrafos anteriores, o regime disciplinar
2 ANOS + SUCES- diferenciado poderá ser prorrogado sucessivamente,
SIVAS por períodos de 1 (um) ano, existindo indícios de que o
PRORROGAÇÕES preso: I - continua apresentando alto risco para a ordem e
POR PERÍODOS DE a segurança do estabelecimento penal de origem ou da so-
1 ANO ciedade; II - mantém os vínculos com organização
criminosa, associação criminosa ou milícia privada, consi-
derados também o perfil criminal e a função
desempenhada por ele no grupo criminoso, a operação du-
radoura do grupo, a superveniência de novos processos
criminais e os resultados do tratamento penitenciário.
Visitas quinzenais, de 2 (duas) pessoas por vez, a se-
rem realizadas em instalações equipadas para impedir o
VISITAS contato físico e a passagem de objetos, por pessoa da fa-
mília ou, no caso de terceiro, autorizado judicialmente,
com duração de 2 (duas) horas.

Após os primeiros 6 (seis) meses de RDD, o preso que


não receber a visita poderá, após prévio agendamento, ter
contato telefônico, que será gravado, com uma pessoa da
família, 2 (duas) vezes por mês e por 10 (dez) minu-
tos.
Direito do preso à saída da cela por 2 (duas) horas diá-
BANHO DE SOL rias para banho de sol, em grupos de até 4 (quatro)
presos, desde que não haja contato com presos do mesmo
grupo criminoso;
A decisão judicial sobre inclusão de preso em regime dis-
DECISÃO EM ciplinar (RDD) será precedida de manifestação do
15 DIAS Ministério Público e da defesa e prolatada no prazo má-
ximo de quinze (15) dias.

4.3.4. DAS SANÇÕES E DAS RECOMPENSAS:

AS SANÇÕES SERÃO APLICADAS:

I - advertência verbal;

II - repreensão;

III - suspensão ou restrição de direitos (artigo 41, pa-


rágrafo único): Os direitos previstos nos incisos V, X e XV
poderão ser suspensos ou restringidos mediante ato moti-
vado do diretor do estabelecimento.
DIRETOR DO ES-
TABELECIMENTO
• Proporcionalidade na distribuição do tempo para o
trabalho, o descanso e a recreação;

• Visita do cônjuge, da companheira, de parentes e


amigos em dias determinados;

• Contato com o mundo exterior por meio de corres-


pondência escrita, da leitura e de outros meios de

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informação que não comprometam a moral e os bons
costumes.

IV - isolamento na própria cela, ou em local adequado,


nos estabelecimentos que possuam alojamento coletivo, ob-
servado o disposto no artigo 88 desta Lei.

V - inclusão no regime disciplinar diferenciado (RDD).

OBS 01: A autorização para a inclusão do preso em regime


disciplinar dependerá de requerimento circunstanciado ela-
JUIZ borado pelo diretor do estabelecimento ou outra autoridade
administrativa.

OBS 02: A decisão judicial sobre inclusão de preso em re-


gime disciplinar será precedida de manifestação do
Ministério Público e da defesa e prolatada no prazo máximo
de quinze (15) dias.

4.3.5. RECOMPENSAS:

Art. 56. São recompensas:

I - o elogio;

II - a concessão de regalias.

Parágrafo único. A legislação local e os regulamentos estabelecerão a natureza e a


forma de concessão de regalias.

4.3.6. DA APLICAÇÃO DAS SANÇÕES:

Nas faltas graves aplicam-se as sanções:

• III - suspensão ou restrição de direitos (artigo 41, parágrafo


único);

• IV - isolamento na própria cela, ou em local adequado, nos esta-


belecimentos que possuam alojamento coletivo, observado o
disposto no artigo 88 desta Lei.

• V - inclusão no regime disciplinar diferenciado.

Art. 58. O isolamento, a suspensão e a restrição de direitos não poderão exceder a


trinta dias, ressalvada a hipótese do regime disciplinar diferenciado.

Não poderão exceder a trinta (30) dias:

• Isolamento (será sempre comunicado ao Juiz da execução)


• Suspensão
• Restrição de direitos
• Ressalvada a hipótese do regime disciplinar diferenciado (RDD).

5. DO PROCEDIMENTO DISCIPLINAR:

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Art. 59. Praticada a falta disciplinar, deverá ser instaurado o procedimento para
sua apuração, conforme regulamento, assegurado o direito de defesa.

Parágrafo único. A decisão será motivada.

Art. 60. A autoridade administrativa poderá decretar o isolamento preventivo


do faltoso pelo prazo de até dez (10) dias. A inclusão do preso no regime disci-
plinar diferenciado, no interesse da disciplina e da averiguação do fato, dependerá
de despacho do juiz competente.

QUESTÕES
ATENÇÃO: Após concluir o estudo, resolva, pelo menos 5 (cinco) novas questões
na plataforma do QConcursos (Basta clicar no link do Raio-X do assunto no corpo
deste material).

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
ANDRÉ, Márcio. Súmulas do STF e do STJ. Editorajuspodivm. 2023. ANDRÉ, Márcio. Vade
Mecum de Jurisprudência Dizer o Direito. Editora juspodivm. 2023.

MENSAGEM FINAL
Caro aluno finalizamos juntos mais uma aula! Aguardo você no próximo encon-
tro! Grande abraço.

A dispersão é inimiga do conhecimento. Sendo assim, separe momentos especí-


ficos de seu dia, exclusivamente, para aprender novos conhecimentos que te
ajudarão nas provas.

Goiânia/GO, 25 de janeiro de 2023

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