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EDITAL DE LICITAÇÃO CONCORRÊNCIA

CONCORRÊNCIA Nº 001/2021
SGD N°: 2021/25009/003263
TIPO: MAIOR OFERTA
REFERENTE PROCESSO Nº: 2020/3300/00.003 – SECRETARIA DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E AQUICULTURA -
SEAGRO
DATA DA ABERTURA: 09.03.2021 ÀS 09h00m Horário de Brasília

A SECRETARIA DA FAZENDA E PLANEJAMENTO, através de sua SUPERINTENDÊNCIA DE COMPRAS E


CENTRAL DE LICITAÇÃO, torna público para conhecimento dos interessados, que fará realizar licitação na modalidade
CONCORRÊNCIA, do tipo MAIOR OFERTA (resultante do critério da combinação do menor valor da Tarifa e do maior valor
da Outorga – art. 17, inciso III, da Lei 8987/95), cujo certame será regido pela Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993 e suas
alterações, por este Edital e seus anexos, em sessão pública no endereço: Quadra 103 Sul, Rua SO-07, Nº 05, Plano Diretor
Sul - CEP: 77.015-030, Palmas/TO, fones nºs 0--63 3218 2363, 0--63 3215 3063, regido pela Lei Federal nº 8.666 de 21 de
junho de 1993 e suas alterações e demais normas pertinentes e pelas condições estabelecidas no presente edital. Este
certame será conduzido pela presidente e membros, designados na Portaria nº 1033/2020, pelo Secretário da Secretaria da
Fazenda e Planejamento.

Os Envelopes I (Habilitação) e II (Proposta Comercial) deverão ser entregues na SUPERINTENDÊNCIA


DE COMPRAS E CENTRAL DE LICITAÇÕES da SECRETARIA DA FAZENDA E PLANEJAMENTO - ANEXO IV, sito à Quadra 103
Sul, ACSO 11, CONJ. 01, Nº 38-A, Rua SO-07, Plano Diretor Sul - CEP: 77.015-030, Palmas/TO, Edifício DONA YAYÁ.
Na hipótese de ocorrer feriado ou outro fato impeditivo, a critério exclusivo SECRETARIA DA FAZENDA E
PLANEJAMENTO, através da SUPERINTENDÊNCIA DE COMPRAS E CENTRAL DE LICITAÇÕES, que impeça a realização da
sessão pública, fica a mesma adiada para o primeiro dia útil imediato, no mesmo local ou em outro a ser definido no ato.

1 - OBJETO DA LICITAÇÃO

1.1 – O Objeto da presente licitação é a CONCESSÃO da Prestação de Serviços e Atividades Públicas de


Abate de Animais Bovinos e aproveitamento de seus derivados, por meio do Direito de Uso e Exploração Econômica de 03
(três) blocos de Bens Públicos (Frigoríficos de Bovinos), sendo 01 (um) bloco composto por 03 (três) Plantas e 02 (dois)
blocos composto por 02 (duas) Plantas, de Ativos distintos e específicos, construídos e providos de equipamentos,
instalações e materiais, necessários ao perfeito funcionamento de cada Planta, localizados em Municípios-Sede, a serem
operacionalizados, geridos e mantidos por conta e risco da Licitante Vencedora deste Certame, de acordo com as
especificações, diretrizes, regras e avenças contidas no EDITAL, neste Termo de Referência e na minuta do futuro Contrato.

2 – DA EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS

2.1. A Concessionária contratada deverá realizar o serviço de acordo com o estipulado no Termo de
Referência em anexo.

3 – DO PRAZO DE CONTRATAÇÃO

3.1 – O prazo da presente concessão é de 25 (vinte e cinco) anos, contados da data de assinatura do
CONTRATO, quando esta data coincidir com a data de assinatura do Termo de Transferência Inicial/Autorização de
Operacionalização, prevalecendo a última. Este prazo poderá ser prorrogado de forma a assegurar a efetiva e adequada
gestão pela concessionária, guardado o respectivo interesse público, respeitados os limites estabelecidos na legislação
aplicável.
3.2 - A eventual prorrogação da vigência do contrato estará subordinada, além do interesse público, à
revisão das condições nele estipuladas.

3.3 - Em caso de atraso decorrente de atos imputáveis exclusivamente ao Poder Concedente, o contrato
poderá ser prorrogado por prazo igual ao transcorrido em razão do atraso, respeitados os limites estabelecidos na
legislação aplicável.

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4. CREDENCIAMENTO

4.1. O licitante poderá apresentar documento que credencie seu representante a participar da sessão
pública e lhe confira poderes para a prática de todos atos da licitação, em especial para renunciar ao prazo recursal,
podendo ser entregue separadamente dos envelopes nº 01 e 02, acompanhado de cédula de identidade do credenciado.

4.1.1. Se o credenciamento se der por instrumento particular (carta de credenciamento ou procuração),


deverá estar acompanhado do ato que demonstre ter poderes o outorgante.

05 - CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO NA LICITAÇÃO

5.1 - Podem participar da presente licitação todos os interessados que preencham as condições exigidas
no presente Edital;

5.2. NÃO PODERÃO PARTICIPAR DESTA LICITAÇÃO:

5.2.1. As empresas que se encontrem suspensas de licitar, declaradas inidôneas ou impedidas de


contratar com toda a ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.

5.2.2. Estrangeiros que não tenham representação legal no Brasil com poderes expressos para receber
citação e responder administrativa ou judicialmente;

5.2.3. Que se enquadrem nas vedações previstas no artigo 9º da Lei n° 8.666/1993;

5.2.4. Que estejam sob falência, concordata, concurso de credores, dissolução, liquidação e não sejam
controladoras, coligadas ou subsidiárias entre si;

5.2.5. Entidades empresariais que estejam reunidas em consórcio;

5.2.6. Empresas cujo objeto social não seja compatível com o objeto desta licitação.

06 - ENVELOPES

6.1 - Para se habilitarem na presente Licitação os interessados deverão apresentar os documentos,


adiante relacionados, à SUPERINTENDÊNCIA DE COMPRAS E CENTRAL DE LICITAÇÕES, em data, hora e local estabelecidos
no preâmbulo deste Edital, em dois envelopes individualizados, fechados, contendo em sua parte frontal os seguintes
dizeres:

a) ENVELOPE I (Habilitação)
PROPONENTE:
CONCORRÊNCIA Nº 001/2021

b) ENVELOPE II (Proposta)
PROPONENTE:
CONCORRÊNCIA Nº 001/2021

6.2 – A recepção dos envelopes far-se-á de acordo com o fixado neste Edital, não sendo permitido
atraso, mesmo que involuntário.

07. DOCUMENTAÇÃO REFERENTE À HABILITAÇÃO

7.1 - Para fins de habilitação, as licitantes deverão apresentar na sessão de abertura do procedimento
licitatório no dia, hora e local indicados no preâmbulo deste Edital, os documentos a seguir relacionados em cópia
autenticada ou cópia acompanhada dos originais.

7.1.1 - A documentação relativa à habilitação será entregue em envelope fechado e inviolável, contendo
em sua parte externa as seguintes indicações:

DE: (nome da licitante)


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(endereço da licitante)
ENVELOPE 1- HABILITAÇÃO

PARA: SUPERINTENDÊNCIA DE COMPRAS E CENTRAL DE LICITAÇÕES - SEFAZ


CONCORRÊNCIA Nº /2021

7.1 - O “ENVELOPE I - HABILITAÇÃO” deve conter documentos relativos à habilitação, compostos por:

a) Ato constitutivo, estatuto ou contrato social em vigor, devidamente registrado, em se tratando de


sociedades comerciais, e, no caso de sociedade por ações, acompanhado de documentos de
eleição de seus administradores;

b) Prova de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ);

c) Prova de regularidade para com a Fazenda Federal (Tributos Federais e Dívida Ativa da União)
abrangendo as Contribuições Previdenciárias Sociais, Estadual e Municipal do domicílio ou sede da
PROPONENTE, ou outra equivalente na forma da Lei;

d) Certidão Negativa, expedida pela Caixa Econômica Federal, com a finalidade de comprovar a
inexistência de débitos junto ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS;

e) Certidão negativa de falência ou concordata expedida pelo Cartório Distribuidor da sede da pessoa
jurídica, com data de, no máximo 60 (sessenta) dias anteriores à publicação do primeiro aviso desta
licitação, exceto se houver prazo de validade fixada na respectiva certidão.

f) Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas (CNDT), com a finalidade de comprovar a inexistência de


débitos inadimplidos perante a Justiça do Trabalho.

g) Declaração de não utilização de Trabalho Degradante ou Forçado.

h) Balanço patrimonial e demonstrações contábeis do último exercício social, já exigíveis e


apresentados na forma da lei, que comprovem a boa situação financeira da empresa, vedada a sua
substituição por balancetes ou balanços provisórios, podendo ser atualizados por índices oficias
quando encerrado há mais de 3 (três) meses da data de apresentação da proposta;

i) Apresentar comprovação da boa situação financeira do licitante, aferida com base nos índices de
Liquidez Geral (LG), Solvência Geral (SG) e Liquidez Corrente (LC) igual ou maiores que 01 (um). A
empresa deverá apresentar os índices devidamente assinados pelo contador responsável da
empresa.

i.1) As empresas que apresentarem resultado inferior a 01 (um) em qualquer dos


índices referidos no subitem anterior deverão comprovar o capital mínimo ou
valor do patrimônio líquido de 10% do valor estimado da contratação ou do
item pertinente, através da apresentação de balanço patrimonial, devendo a
comprovação ser feita relativamente à data da apresentação da proposta de
preços, na forma da lei, de acordo com os §§ 2º e 3º do artigo 31 da Lei nº.
8.666/93.

i.2) As empresas cujo exercício seja inferior a um ano e que não comprovem os
índices solicitados acima, deverão comprovar o capital mínimo de 10% do valor
estimado da contratação, feita relativamente à data da apresentação da
proposta de preços.

j) Comprovação de aptidão para o fornecimento de serviços em características compatíveis com o


objeto desta licitação, ou com o item pertinente, por meio da apresentação de ATESTADO
fornecido por pessoas jurídicas de direito público ou privado, devendo constar o nº do CNPJ da
empresa licitante.

k) Apresentar Garantia da Proposta conforme disposto no item 11.3 do termo de referência,


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l) Declaração de que a empresa cumpre plenamente o inciso XXXIII do art. 7º da Constituição Federal.

l) A empresa em condição de microempresas (ME) ou empresas de pequeno porte (EPP), deverá


apresentar cópia autenticada da Certidão Simplificada da Junta Comercial ou SuperSimples
expedido pela Receita Federal para o ano em vigência.

7.2 – Conferidos os documentos e antes de habilitar a empresa o(a) Presidente(a) consultará o Cadastro
Nacional de Empresas Inidôneas e Suspensas – CEIS E o Cadastro Nacional de Condenados por ato de Improbidade
Administrativa (CNCIA).

08 – PROPOSTA

A proposta será entregue em envelope fechado e inviolável, contendo em sua parte externa as
seguintes indicações:

DE: (nome da licitante)


(endereço da licitante)
ENVELOPE 2 - PROPOSTA

PARA: SUPERINTENDÊNCIA DE COMPRAS E CENTRAL DE LICITAÇÕES – SEFAZ/TO


CONCORRÊNCIA Nº /2021

8.1 - A PROPOSTA - ENVELOPE II, deverá ser elaborada considerando as condições estabelecidas neste
Edital e seus Anexos e observar os seguintes requisitos:

a) Ser datilografada ou impressa em uma via, sem emendas, rasuras ou entrelinhas nos campos
que envolverem valores, quantidades e prazos, que possam comprometer a interpretação da
proposta;

b) Estar assinada pela PROPONENTE, ou seu representante legal;

c) Os encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerciais, bem como qualquer outro


decorrente de multas, responsabilidade civil e similares, com referência ao objeto do presente
contrato, serão arcados pela CONCESSIONÁRIA.

d) Conter a razão social, número do CNPJ e da Inscrição Estadual, endereço completo e telefone.

e) Estar fixado prazo de validade da proposta, não inferior a 60 (sessenta) dias, contados a partir
da data da apresentação. Na contagem do prazo excluir-se-á o dia do início e incluir-se-á o dia
do vencimento;

f) A proposta deverá conter especificações detalhadas, o valor da tarifa e o valor da outorga, a


ser pago mensalmente pela concessionária.

g) Apresentar o Projeto Simplificado de Viabilidade de Gestão do Negócio conforme disposto no


item 12.1 do termo de referência.

i) Apresentar documentação solicitada no item 12.4, referente a qualificação técnica.

j) Apresentar Atestado de Visita Técnica conforme disposto no item 20 do termo de referência.

d) Apresentar Declaração de Ciência do Termo de Referência no original, conforme modelo em


anexo, devidamente assinada.

9 - PROCEDIMENTO

9.1 - Serão abertos os Envelopes I, contendo a documentação pertinente à habilitação das

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PROPONENTES, e procedida a sua apreciação;

9.1.1. Os documentos serão apresentados a todos os proponentes e rubricados pelos membros da


Comissão Permanente de Licitação e pelos representantes presentes, não implicando a rubrica em reconhecida validade de
seu conteúdo, mas tão somente de sua existência;

9.2 - Considerar-se-ão inabilitadas as PROPONENTES que não apresentarem os documentos elencados


no item 07 deste Edital;

9.4 Divulgado o resultado da fase de habilitação, se todos os concorrentes, habilitados ou não,


renunciarem ao direito de interpor recurso, a Comissão Permanente de Licitações lavrará ata circunstanciada e procederá
de imediato à abertura dos envelopes nº 02 (PROPOSTA);

9.4.1 - Os Envelopes II, contendo as propostas, serão devolvidos fechados às PROPONENTES


consideradas inabilitadas, desde que não haja recurso ou após sua denegação;

9.5 - Serão abertos os Envelopes II, contendo as propostas, das PROPONENTES habilitadas, desde que
transcorrido o prazo sem interposição de recurso, ou tenha havido desistência expressa, ou após o julgamento dos recursos
interpostos;

9.6 - Verificar-se-á a conformidade de cada proposta com os requisitos do presente Edital, promovendo-
se a desclassificação das propostas desconformes ou incompatíveis;

9.7 - Julgamento e classificação das propostas de acordo com o estabelecido no item 13 deste Edital.

10 - DO PAGAMENTO

10.1 - O valor mínimo estimado da outorga, a ser pago mensalmente pela concessionária, será o valor
correspondente a cada lote, conforme o Quadro 1, abaixo:

Quadro 1 – Demonstrativo do Valor Mensal Estimado da Outorga por cada bloco

Nº DE ORD. VALOR MÍNIMO DA


DISCRIMINAÇÃO DO BLOCO
OUTORGA
Frigorífico de Ananás
01 Frigorífico de Ponte Alta do Bom Jesus R$ 36.891,12
Frigorífico de Novo Acordo
Frigorífico de Araguanã
02 R$ 24.539,87
Frigorífico de Arapoema
Frigorífico de Campos Lindos
03 R$ 25.067,50
Frigorífico de Wanderlândia

10.2 - O pagamento do valor da outorga será efetuado mensalmente pela concessionária, e


corresponderá ao valor do lote para cada ativo, aprovado na proposta vencedora, durante todo o período da concessão,
cujo prazo, sem prejuízo das regras legais pertinentes, será contado individualmente, a partir da data do Termo de
Transferência Inicial do respectivo Ativo.

11- DO REAJUSTAMENTO

11.1 - Os valores apresentados na Proposta de Preços pela vencedora do Certame, com base no Quadro
1 disposto no termo de referência, poderão deverão ser reajustados após 12 (doze) meses de vigência do Contrato, desde
que esta data seja coincidente com a data do Termo de Transferência Inicial do ativo correspondente, caso contrário, a
partir desta última, ficando estabelecido como referência de reajuste anual o Índice de Preços ao Consumidor Amplo –
IPCA, ou na extinção deste índice, por outro, cujo objetivo seja o mesmo, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e

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Estatística - IBGE, ou outro que venha substituí-lo em caso de extinção, a fim de manter o equilíbrio econômico-financeiro
pactuado.

11.2 - Os valores apresentados pela vencedora do Certame na Proposta de Preços, não poderão ser
superiores aos valores estimados no Quadro 3 disposto no termo de referência, e poderão ser reajustados após 12 (doze)
meses de vigência do Contrato, desde que esta data seja coincidente com a data do termo de transferência inicial do ativo
correspondente, caso contrário, a partir desta última, ficando estabelecido que o reajuste se dará pela atualização do valor
da Pauta Fiscal da Secretaria da Fazenda e Planejamento do Estado do Tocantins, ou outro método que venha substitui-lo,
no caso de extinção.

12 - DO DIREITO DE PREFERÊNCIA DAS MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE

12.1 - Quando houver empresa em condição de ME/EPP serão adotados procedimentos em


conformidade com a Lei Complementar 123, de 14 de dezembro de 2006.

13 - JULGAMENTO

13.1 - O critério de julgamento será de acordo com o resultado da fórmula constante no item 13.1 do
termo de referência.

13.2 – Em caso de empate entre dois ou mais licitante será realizado sorteio em sessão pública a ser
designada para a qual todos os Licitantes serão convocados.

13.3 – O resultado do julgamento das propostas será apresentado através de publicação no mural da
SUPERINTENDÊNCIA DE COMPRAS E CENTRAL DE LICITAÇÕES e no site www.sgl.to.gov.br.

14 - ADJUDICAÇÃO

14.1 - O objeto da presente licitação será adjudicado à PROPONENTE que atendendo a todas as
condições expressas neste Edital e seus anexos, forem classificados em primeiro lugar de acordo com os critérios de
julgamento estabelecidos no item 13.

15 - CONTRATAÇÃO

15.1 - As obrigações decorrentes desta Licitação a serem firmadas entre SECRETARIA DA AGRICULTURA,
PECUÁRIA E AQUICULTURA e a PROPONENTE vencedora serão formalizadas através de Contrato, observando-se as
condições estabelecidas neste Edital, seus Anexos, e na legislação vigente;

15.2 – A SECRETARIA DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E AQUICULTURA convocará formalmente a


PROPONENTE vencedora para assinar o Contrato, dentro do prazo de 05 (cinco) dias úteis a contar da adjudicação; sob
pena de decair o direito à contratação, sem prejuízo das sanções previstas no art. 81 da Lei nº. 8.666/93 e suas alterações;

15.3 - O prazo estipulado no item 15.2 poderá ser prorrogado uma vez, por igual período, quando
solicitado pela PROPONENTE vencedora durante o seu transcurso e desde que ocorra motivo justificado aceito pela
Contratante;

15.4 - A SECRETARIA DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E AQUICULTURA poderá, quando a convocada não


assinar o Contrato no prazo e condições estabelecidas neste Edital, convocar PROPONENTES remanescentes, na ordem de
classificação, para fazê-lo em igual prazo e nas mesmas condições propostas pela primeira classificada, independentemente
da cominação prevista no art. 81 da Lei nº. 8.666/93 e suas alterações;

16 - RECURSOS ADMINISTRATIVOS

16.1 - Às PROPONENTES é assegurado o direito de petição, nos termos do art. 109 da Lei nº. 8.666/93 e
suas alterações, objetivando a defesa de seus interesses na Licitação, em requerimento formulado no prazo de 05 (cinco)
dias úteis, a contar da intimação do ato, nos termos da Lei;

16.2 - Interposto o Recurso, será comunicado aos demais licitantes que poderão impugná-lo no prazo de

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5 (cinco) dias úteis;

16.3 - O Recurso será dirigido à autoridade superior, por intermédio da que praticou o ato recorrido, a
qual poderá reconsiderar sua decisão, no prazo de 05 (cinco) dias úteis, ou, nesse mesmo prazo, fazê-lo subir, devidamente
informado, devendo, neste caso, a decisão ser proferida dentro do prazo de 05 (cinco) dias úteis,
contados do recebimento do Recurso.

16.4 - A impugnação e os recursos ao presente Edital somente serão consideradas se protocoladas ao


protocolo SECRETARIA DA FAZENDA E PLANEJAMENTO.

17 - DA INTERVENÇÃO

17.1- O poder concedente, por decreto, poderá intervir na concessão, com o fim de assegurar a
adequação na prestação do serviço, bem como o fiel cumprimento das normas contratuais, regulamentares e legais
pertinentes.

17.2- A intervenção deverá ser prenunciada e detalhada sua possibilidade e procedimento no


instrumento contratual, observando-se os regramentos inerentes ao tema, constante no Capítulo IX, da Lei 8.987/95.

18- DA EXTINÇÃO DA CONCESSÃO

18.1- A concessão poderá ser extinta pelas seguintes razões: advento do termo contratual; encampação;
caducidade; rescisão; anulação; e, falência ou extinção da empresa concessionária e falecimento ou incapacidade do titular,
no caso de empresa individual.

18.2- As possibilidades de extinção da concessão deverão ser nos termos do Capítulo X, da Lei 8987/95.

19- DA ALOCAÇÃO DOS RISCOS

19.1- Os riscos decorrentes da execução da concessão serão alocados ao Poder Concedente e à


Concessionária, consoante às disposições contidas no instrumento contratual.

19.2- A Concessionária não fará jus à recomposição do equilíbrio econômico-financeiro, caso quaisquer
dos riscos não alocados expressamente ao Poder Concedente venha a se materializar, em especial a não realização da
demanda projetada pela Concessionária.

20- DAS PENALIDADES

20.1 - O concorrente incorrerá em multa, aplicada pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Aquicultura,
depois de ouvida a Procuradoria geral do Estado, no valor da garantia da proposta, pela desistência da mesma, caso não
haja justificativa aceita, sem prejuízo das demais responsabilidades legais que couberem.

20.2 - O Termo de Contrato trará em seu conteúdo demais casos cabíveis de penalidades e sanções
aplicadas pela legislação pertinente.

20.3 - Para infrações de gravidade leve e sem reincidência, a penalidade imposta pelo Concedente à
Concessionária poderá se limitar à advertência, que deverá ser formal, por escrito, e com referência às medidas necessárias
à correção do descumprimento.

20.4 - A Concessionária estará sujeita aos preceitos da Lei Estadual 502/1992, e ao Decreto 5751/2017,
também do Governo do Estado do Tocantins.

21 - DISPOSIÇÕES GERAIS

21.1 - É admitida a participação ativa de apenas um representante especificamente designado, de cada


PROPONENTE nas reuniões da presente Licitação;

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21.2 - A Comissão Permanente de Licitação poderá solicitar, a seu critério, esclarecimentos e
informações complementares ou efetuar diligências, caso julgue necessário, sendo vedada a inclusão posterior de
documentos que deveriam constar originariamente das propostas;

21.3 - A Comissão Permanente de Licitação, no interesse público, poderá relevar omissões puramente
formais, desde que não reste infringido o princípio da vinculação ao instrumento convocatório.

21.4 - A SECRETARIA DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E AQUICULTURA se reserva o direito de anular ou


revogar, total ou parcialmente a presente Licitação, de acordo com o estatuído no artigo 49 da Lei nº. 8.666/93 e suas
alterações;

21.5 - Das sessões públicas serão lavradas atas, as quais serão assinadas pelos membros da Comissão
Permanente de Licitação e pelos licitantes presentes, com registro detalhado de todas as ocorrências;

21.6 - Uma vez apresentada à proposta para participação na licitação, a empresa declara implicitamente
a aceitação plena das condições e termos da presente CONCORRÊNCIA.

21.7 – Todos os documentos apresentados deverão ser devidamente atualizados, em cópias


autenticadas ou em cópia acompanhada do original para autenticação pela SUPERINTENDÊNCIA DE COMPRAS E CENTRAL
DE LICITAÇÃO da SECRETARIA DA FAZENDA E PLANEJAMENTO.

21.8 - Os pedidos de esclarecimentos e questionamentos referentes ao processo licitatório deverão ser


enviados ao (à) Presidente (a), até 03 (três) dias úteis anteriores à data fixada para abertura da sessão pública, contendo
qualificação da Empresa/Pessoa; questionamento claro e de fácil compreensão e Informações para contato como telefone,
email, site, dentre outros dados necessários para o encaminhamento das respostas e encaminhados no e-mail:
pregoeirameire@sefaz.to.gov.br.

21.9 - A impugnação aos Termos do Edital e seus anexos, deverá ser encaminhado por escrito
diretamente a SUPERINTENDÊNCIA DE COMPRAS E CENTRAL DE LICITAÇÃO DA SECRETARIA DA FAZENDA E
PLANEJAMENTO, em até 02 (dois) dias úteis antes da data designada para a abertura dos envelopes de habilitação, através
do e-mail: pregoeirameire@sefaz.to.gov.br.

21.10 - O licitante que não impugnar o Edital até o segundo dia útil anterior à abertura dos envelopes de
habilitação decairá do direito de fazê-lo administrativamente em caráter de recurso, nos termos do parágrafo 2º do Art. 41
da Lei nº 8.666/93.

21.11- Qualquer cidadão é parte legítima para impugnar edital de licitação por irregularidade na
aplicação desta Lei, devendo protocolar o pedido até 5 (cinco) dias úteis antes da data fixada para a abertura dos envelopes
de habilitação.

21.12- Os casos omissos serão submetidos a parecer do Jurídico da SECRETARIA DA FAZENDA E


PLANEJAMENTO.

21.13- O Edital e seus Anexos, além de poderem ser lidos e retirados através da Internet no site
www.comprasnet.gov.br, www.sgl.to.gov.br poderão também ser obtidos no guichê da SUPERINTENDÊNCIA DE COMPRAS
E CENTRAL DE LICITAÇÃO – SCCL da SECRETARIA DA FAZENDA E PLANEJAMENTO – ANEXO IV, sito na Quadra 103 Sul, Rua
SO-07, Nº 05, Plano Diretor Sul - CEP: 77.015-030, Palmas/TO, Edifício DONA YAYÁ, no horário das 08h00min às 14h00min.

Palmas - TO, 19 de janeiro de 2021.

MEIRE LEAL DOVIGO PEREIRA


Presidente

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ANEXO I

TERMO DE REFERÊNCIA

TERMO DE REFERÊNCIA PARA SUBSIDIAR A ELABORAÇAO DE EDITAL, A FIM DE ESCOLHER A PROPOSTA MAIS VANTAJOSA
PARA A ADMINISTRAÇÃO E PARA O USUÁRIO, SOB OS CRITÉRIOS COMBINADOS DE MAIOR VALOR DE OFERTA AO
PAGAMENTO DA OUTORGA E MENOR VALOR DE TARIFA, REFERENTE À CONCESSÃO DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS E
ATIVIDADES PÚBLICAS DE ABATE DE ANIMAIS BOVINOS E APROVEITAMENTO DE SEUS DERIVADOS, POR MEIO DO DIREITO
DE USO E EXPLORAÇÃO ECONÔMICA DE 03 (TRÊS) BLOCOS DE BENS PÚBLICOS (FRIGORÍFICOS), SENDO 02 (DOIS) BLOCOS
COMPOSTOS POR 02 (DUAS) PLANTAS E 01 (UM) BLOCO COMPOSTO POR 03 (TRÊS) PLANTAS, DE ATIVOS DISTINTOS E
ESPECÍFICOS, CONSTRUÍDOS E PROVIDOS DE EQUIPAMENTOS, INSTALAÇÕES E MATERIAIS, NECESSÁRIOS AO PERFEITO
FUNCIONAMENTO DE CADA PLANTA, LOCALIZADOS EM MUNICÍPIOS-SEDE, A SEREM OPERACIONALIZADOS, GERIDOS E
MANTIDOS POR CONTA E RISCO DA LICITANTE VENCEDORA.

(PRODUTO INERENTE A EXECUÇÃO DO SUBCOMPONENTE:


FOMENTO DO DESENVOLVIMENTO LOCAL E REGIONAL DO
PROJETO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL INTEGRADO E
SUSTENTÁVEL DO ESTADO DO TOCANTINS (PDRIS), FINANCIADO
PELO BANCO INTERNACIONAL PARA RECONSTRUÇÃO E
DESENVOLVIMENTO (BIRD)).

NOME DO PROJETO: PROJETO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL INTEGRADO E SUSTENTÁVEL – PDRIS


Nº ACORDO EMPRÉSTIMO: 8185-0/BR

NÃO OBJEÇÃO - (TERMO DE REFERÊNCIA)


Nº DO TDR: /2021
DATA: (22/08/2016) (E-MAIL):
COMPONENTE: Fortalecimento dos Serviços Públicos Selecionados
SUBCOMPONENTE: Desenvolvimento Local e Rural
MÉTODO: LICITAÇÃO
SIM: X
PLANO DE AQUISIÇÕES E CONTRATAÇÕES
NÃO:

PDRIS – BIRD

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO – CONTEXTUALIZAÇÃO ...................................................................................................................................... 11


2. JUSTIFICATIVA ........................................................................................................................................................................... 12
3. DO OBJETO ............................................................................................................................................................................... 14
4. DO VALOR DA OUTORGA DA CONCESSÃO ................................................................................................................................ 17
5. DO VALOR DA TARIFA ............................................................................................................................................................... 20
6. DA VIGÊNCIA E DOS PRAZOS..................................................................................................................................................... 20
7. DOS BENS REVERSÍVEIS ............................................................................................................................................................. 21
8. DA REMUNERAÇÃO DA CONCESSIONÁRIA ............................................................................................................................... 23
9. DAS DISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES ..................................................................................................................................... 24
10. DA LICITAÇÃO ........................................................................................................................................................................... 24
11. DA HABILITAÇÃO JURÍDICA ....................................................................................................................................................... 24
12. DA HABILITAÇÃO TÉCNICA ........................................................................................................................................................ 24
13. DO JULGAMENTO ..................................................................................................................................................................... 25
14. DOS ENCARGOS DO PODER CONCEDENTE ............................................................................................................................... 26
15. DOS ENCARGOS DA CONCESSIONÁRIA ..................................................................................................................................... 27
16. DA INTERVENÇÃO ..................................................................................................................................................................... 27
17. DA EXTINÇÃO DA CONCESSÃO.................................................................................................................................................. 27
18. DA ALOCAÇÃO DOS RISCOS ...................................................................................................................................................... 27
19. DO EQUILÍBRIO ECONÔMICO-FINANCEIRO .............................................................................................................................. 27
20. DA FISCALIZAÇÃO...................................................................................................................................................................... 28
21. DAS PENALIDADES .................................................................................................................................................................... 28
22. DA RESPONSABILIDADE TÉCNICA ............................................................................................................................................. 28
23. DO ATESTADO DE VISITA TÉCNICA............................................................................................................................................ 28
24. DAS DISPOSIÇÕES GERAIS ......................................................................................................................................................... 29
ANEXO II ............................................................................................................................................................................................. 30

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1. INTRODUÇÃO – CONTEXTUALIZAÇÃO
O Governo do Estado do Tocantins assinou contrato de empréstimo com o Banco Internacional para
Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD), para o financiamento do Projeto de Desenvolvimento Regional Integrado e
Sustentável do Tocantins (PDRIS). O referido Projeto tem como executores: a Secretaria da Fazenda e Planejamento
(SEFAZ), Agência Tocantinense de Transportes e Obras (AGETO), a Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos
(SEMARH), a Secretaria da Educação (SEDUC), a Secretaria da Agricultura e Pecuária (SEAGRO) e o Instituto Natureza do
Tocantins (NATURATINS). A coordenação geral do PDRIS está sob a responsabilidade da Unidade de Gerenciamento do
Projeto (UGP – PDRIS), por meio da Diretoria Geral de Assuntos Estratégicos da SEFAZ.

O Projeto tem por objetivo fomentar o melhoramento da eficácia do transporte rodoviário e a eficiência de um
conjunto selecionado de serviços públicos em apoio a um desenvolvimento integrado e territorialmente equilibrado do
Estado.

Seus componentes são:


I – O Melhoramento Integrado da Eficácia do Transporte; e,
II – O Melhoramento da Eficiência dos Serviços Públicos Selecionados.
O Melhoramento Integrado da Eficácia do Transporte atuará na ponta da fronteira agrícola nas regiões rurais
do Tocantins, para melhorar a acessibilidade aos principais corredores logísticos do País, para escoamento das produções,
com as seguintes diretrizes:
a) Melhoramento do acesso às populações rurais de serviços, trabalhos e mercados pela eliminação de
pontos críticos nas redes municipais, através da construção de obras hidráulicas na região oeste do
Estado, em linha com os sucessos do PDRIS, no leste do Estado;
b) Rejuvenescimento e melhoramento da eficiência do gerenciamento da malha rodoviária estadual
pavimentada, através da implementação de contratos CREMA – Contratos de Restauração e Manutenção
de Rodovias – sobre aproximadamente 1.600 km de rodovias estaduais;
c) Melhoramento das condições de transporte na rede estadual e da segurança rodoviária nas estradas
estaduais não pavimentadas, através de eliminação de pontos críticos pela construção de obras
hidráulicas, no lugar de pontes estreitas existentes, e pavimentação de trechos permitindo fechar a malha
e melhorar a logística do Estado; e,
d) Melhoramento da capacidade de planejamento e gerenciamento do transporte e da logística, incluindo
nos seus aspectos de segurança, no Estado através de apoio institucional.

No Melhoramento da Eficiência dos Serviços Públicos Selecionados, objetiva-se fomentar o desenvolvimento


local com crescimento sustentável e providenciar melhores serviços aos usuários dos serviços públicos selecionados, com a
implementação das seguintes diretrizes:

a) Modernização da administração via a introdução de uma cultura de gerenciamento por resultados, a


descentralização e a otimização do uso da terra;
b) Gerenciamento por resultados, a descentralização e a otimização do uso da terra;
c) Apoio ao desenvolvimento da produção local, principalmente, através do desenvolvimento de projetos
pilotos de capacitação, infraestrutura e cadeia de produção;
d) Melhoramento do gerenciamento do meio ambiental e desenvolvimento rural em articulação com os
outros componentes e o GEF(Global Environment Facility – Fundo Global do Meio Ambiente) nas áreas do
melhoramento do licenciamento, da proteção da biodiversidade e da gestão dos recursos hídricos; e,
e) Melhoramento da qualidade na educação via a implementação de sistemas de informação e
gerenciamento, capacitação e apoio a populações frágeis.
O destaque acima (item “b”) enquadra o objeto da presente Licitação, pois o Governo do Estado do Tocantins
irá conceder ao Setor Privado a operacionalização, gestão e manutenção de 03 (três) blocos de Sistemas Produtivos
compostos por 07 (sete) Frigoríficos pertencentes ao Poder Público, de acordo com as características, regulamentos e
condições constantes no presente termo de referência, no edital e no termo de contrato, em atendimento a estratégia
contextual de Melhoramento à Eficiência dos Serviços Públicos Selecionados.

Com a construção e concessão dos objetos deste termo, a gestão pública, trabalha para alcançar uma
diversidade de objetivos para melhoramento da vida da população tocantinense, ao estabelecer condições sanitárias e de

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transformação para promoção da saúde e segurança alimentar, bem como prover plataformas de acesso a mercado a
pequenos produtores rurais no interior do Estado, destacando:

a) Acesso da população do interior do Tocantins à carne inspecionada, certificada, com selo de origem,
proporcionando melhoria na qualidade de vida, com alimentos saudáveis e seguros sanitariamente.
b) Industrialização do interior do Estado, promovendo novas plataformas de desenvolvimento econômico regional,
com instalação de indústria âncora da principal cadeia produtiva presente em todo território tocantinense:
Pecuária Bovina.
c) Fortalecimento da pecuária como atividade econômica para democratização de renda e riqueza, ao aproximar a
indústria de transformação dos pequenos produtores e pecuaristas familiares.
d) Desenvolvimento de mecanismos de acesso a mercado para pequenos produtores e pecuaristas familiares, com
acesso regionalizado, interiorizado das indústrias, com tarifas e condições inclusivas.
e) Fortalecimento econômico do interior tocantinense, com geração de riqueza para toda cadeia produtiva da
pecuária, desde o manejo do solo, plantio do capim, aos restaurantes, passando pela logística, pelos serviços
técnicos, pela indústria, pelo comércio atacadista e varejista, gerando divisas e tributos aos municípios,
regionalmente, e condicionando avanços arrecadatórios nos recursos públicos municipais e estaduais para
promoção da melhoria generalizada da qualidade de vida da população tocantinense.
f) Ofertar às escolas via PNAE – Programa Nacional de Alimentação Escolar, carne inspecionada, para a merenda
escolar, garantindo qualidade no desenvolvimento das crianças e dos adolescentes.
g) Ofertar a institutos assistenciais via PAA – Programa de Aquisição de Alimentos, em parceria com a CONAB –
Companhia Nacional de Abastecimento e o RURALTINS – Instituto de Desenvolvimento Rural do Estado do
Tocantins.

2. JUSTIFICATIVA
A Constituição Federal promulgada em 1988 estabeleceu, em seu art. 175, que:

Art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de
concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.
Parágrafo único. A lei disporá sobre:
I - o regime das empresas concessionárias e permissionárias de serviços públicos, o caráter
especial de seu contrato e de sua prorrogação, bem como as condições de caducidade,
fiscalização e rescisão da concessão ou permissão;
II - os direitos dos usuários;
III - política tarifária;
IV - a obrigação de manter serviço adequado.
(Grifou-se)

Para Celso de Melo, 1975, os serviços públicos constituem as atividades de oferecimento de comodidades,
fruíveis pelos administrados, prestados diretamente pelo Estado, ou por quem lhe faça às vezes, como ocorre no caso da
concessão, sob um regime de direito público. Pois bem, a colaboração entre setor público e o privado para o
desenvolvimento e operação de infraestruturas tem ganhado intensidade nos últimos anos, promovendo a amplitude das
atividades econômicas concedidas pelo poder público, com o propósito primário de aumentar a qualidade e a eficiência e a
eficácia dos serviços públicos destinados aos usuários.

As parcerias entre estes setores são, pois, mecanismos de colaboração entre o Estado e empresas do setor
privado, que pressupõem a realização de obras e ou serviços relacionados à prestação de um serviço público ou de uma
infraestrutura pública, que permita a amortização gradual dos investimentos efetuados pelo parceiro privado ao longo da
operacionalização do contrato de concessão comum ou de parceria público privada.

Desta feita, as concessões comuns de serviços públicos, são contratos firmados entre a Administração Pública e
Empresas Privadas, com o objetivo de prestar serviços de utilidade pública fruíveis diretamente pelos usuários. Numa
concessão comum, a empresa concessionária encarrega-se de prover toda a infraestrutura necessária para a
disponibilização do serviço público, ou pode receber essa infraestrutura do poder concedente, cabendo-lhe à gestão,
porém, em ambos os casos irá remunerar-se das tarifas pagas pelos usuários, em razão da fruição das atividades e serviços
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concedidos, tornando o contrato autossustentável financeiramente, vez que não depende de subsídios da Administração
Pública.

A remuneração do investimento feita pela concessionária se dá por meio da receita tarifária e, quando possível,
por receitas derivadas ou alternativas, decorrentes de subatividades ou negócios periféricos que possam ser relacionados à
concessão, mas que não se constituem na prestação dos serviços diretos ao público beneficiário.

As concessões comuns são regidas pela Lei Federal nº 8.987/1995 – Lei Federal de Concessões e Permissões de
Serviços Públicos e suas alterações, que normatizou o artigo 175, da Constituição Federal Brasileira, e, subsidiariamente,
pela Lei 8.666/93 – Lei de Licitações e Contratos Administrativos. São acordos obrigatoriamente celebrados por meio de
instrumento de contratos, decorrentes de licitação na modalidade Concorrência, e se constituem em uma modalidade de
concessão que não envolve contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado.
Dentre os objetivos e características que podem fundamentar a escolha pela concessão comum, cabem citar:

 Atrair investimentos privados necessários à construção, o incremento ou à ampliação de uma


infraestrutura destinada à prestação de serviços públicos;
 Aproveitar a eficiência dos prestadores privados para a melhoria da qualidade, da quantidade e do preço
da prestação dos serviços públicos; e,
 Permitir que o Estado deixe de prestar serviços que possam ser considerados dispensáveis de sua atuação
direta, para se dedicar à proteção dos interesses públicos relevantes neles envolvidos, promovendo
notadamente a melhoria e garantia da qualidade e continuidade dos serviços e os interesses dos usuários.
Por outro lado, podem ser enumeradas, dentre outras, uma série de vantagens decorrentes da parceria pública
com o privado, quais sejam:
 Aceleração da disponibilização da infraestrutura, permitindo ao setor público transpor as despesas de
capital inicial num fluxo contínuo de pagamentos do serviço ao longo do contrato, fazendo com que os
projetos possam avançar mesmo quando a disponibilidade de capital público seja limitada, quer através
da despesa pública anual, ou por meio de metas dos ciclos orçamentários;
 Maior celeridade na execução – a atribuição da responsabilidade de concepção e construção para o setor
privado, combinada com pagamentos relacionados com a disponibilidade de um serviço, oferecem
importantes incentivos para o setor privado a entregar os projetos no mais curto espaço de tempo;
 Redução de custo no ciclo de vida do projeto – nos projetos de parcerias que requerem prestação de
serviço de operação e manutenção, o setor privado, conta com fortes incentivos para minimizar os custos
ao longo de toda a vida de um projeto, algo que é intrinsecamente difícil de conseguir com as limitações
no modelo tradicional de contratação no setor público;
 Melhor alocação de risco – um dos princípios fundamentais nas parcerias é a atribuição de risco para o
lado com melhores condições para a sua gestão, pelo menor custo. O objetivo é otimizar, em vez de
maximizar transferência de riscos, para garantir que o melhor valor seja alcançado;
 Melhores incentivos para a realização – a atribuição do projeto de risco deve incentivar o setor privado
contratante a melhorar a sua gestão e desempenho num determinado projeto. Via de regra, o pagamento
integral para ao concessionário só deve ocorrer se os padrões de serviço exigidos forem cumpridos
conforme pactuado;
 Melhoria da qualidade do serviço – a experiência internacional indica que a qualidade dos serviços
realizados no âmbito de uma parceria é melhor do que a atingida pelo modelo tradicional de contratação
no setor público. Isto pode refletir uma melhor integração dos serviços com o apoio de ativos, a melhoria
das economias de escala, a introdução de inovação na prestação de serviços, ou os incentivos ao
desempenho e sanções, normalmente incluídos no âmbito de um contrato de parceria;
 Geração de receitas adicionais – o setor privado pode ser capaz de gerar receitas adicionais provenientes
de terceiros, reduzindo assim o custo de qualquer atividade pública. As receitas adicionais podem ser
geradas através da utilização da capacidade da reserva ou de eliminação de excedente ativos;
 Reforço da gestão pública – por transferir a responsabilidade pela prestação de serviços públicos, o
Governo irá funcionar como regulador e incidirá o seu foco sobre o planejamento e desempenho do
serviço, ao invés do acompanhamento da gestão do dia-a-dia;

A concessão proporciona novas oportunidades para o setor privado executar tarefas que seriam realizadas pelo
setor público, pode também, envolver financiamento do setor privado para projetos que, de outro modo, seriam
integralmente financiados pelo Estado.

As concessões permitem ao parceiro privado financiar, construir, operar e gerar uma receita para a melhoria
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das infraestruturas, em troca do direito de recolher as receitas associadas por um período de tempo especificado, ou seja,
podem ser concedidas para a construção de um novo bem ou para a modernização, atualização, ou expansão de instalações
existentes, e se beneficiar com o retorno do investimento pela rentabilidade do negócio. Por outro lado, o poder público
ganha muito além das vantagens já externadas, por que terá o retorno dos gastos realizados via outorga mais os tributos,
taxas e contribuições gerados pelos sistemas produtivos e ganha a sociedade, pela promoção da dinâmica da economia
regional e local proporcionando a melhoria da qualidade de vida dos beneficiários diretos e indiretos, apontando a
possibilidade do alcance do welfare state, “o Estado e o Bem Estar Social”.

As vantagens das concessões para ambos os parceiros são inúmeras, porém, indubitavelmente melhor para o
poder público, levando-se em conta as oportunidades que o modelo oferece. Em decorrência, a concessão do conjunto de
ativos produtivos ora pleiteada, tem o intuito de oferecer aos usuários dos Frigoríficos especificados neste Termo de
Referência, serviços da melhor qualidade, às tarifas competitivas, sob o olhar fiscalizador e constante do poder concedente
com o auxílio indispensável dos beneficiários, para o alcance dos objetivos e sucesso total de mais uma ação construtiva do
Governo do Estado do Tocantins.

Devido aos custos de manutenção dos matadouros para atender a legislação, açougues de pequenas cidades
preferem ainda abater o gado a céu aberto e já levar as partes direto para os refrigeradores vitrines. É esse o processo na
grande maioria das cidades do Estado.

Como então assegurar que os matadouros ora em construção possam ter custo operacional sustentável que
viabilize sua competitividade e funcionamento? O primeiro fator é a oferta constante de matéria prima para abate, de
maneira que a planta de sensibilização e processamento de carne esteja sempre em funcionamento. E, segundo, que os
custos variáveis, especialmente, água, energia, limpeza, controle sanitário e ambiental, mão de obra, sejam mantidos a
níveis mínimos.

O Estado não existe para ser agente econômico, mas para coordenar e estabelecer regras para ação econômica
e social. A firma, a empresa, surge para alavancar e gerir o trabalho, a produção e a geração de riquezas. Se existem
empresas interessadas em conduzir os negócios de abate e venda de carne, não existe a necessidade do Estado se imiscuir
numa questão estritamente atinente ao mercado de compra e venda.

Portanto, o Estado deixa a ação privada e empresarial uma questão que já está na sua natureza. Pela sua
natureza, o Estado não consegue gerir empresas em ambientes de competitividade sistêmica, mercado aberto e lógica
empresarial privada. A empresa estatal nunca se baseia no lucro, o que impede medir sua competência e eficácia.

A concessão, por sua vez, permite ao Estado deixar a sociedade o dever de gerir o empreendimento promover a
geração de novos postos de trabalho, e, sobretudo, viabilizar a oferta de carnes e seus derivados à população em
consonância as normas sanitárias vigentes. Entretanto, o Estado precisa criar as condições fiscais e tributárias para que a
concessão possa ter viabilidade e fomentar/beneficiar uma região, uma vez que se trata de matadouros localizados em
cidades do interior do Estado, que serão polos regionais de oferta de rebanho e de demanda de carne e derivados.
Uma das principais funções do Estado é levar desenvolvimento para as regiões menos favorecidas. Ele pode fazê-
lo por meio de várias iniciativas: educação; construção de estradas e pontes; estações de tratamento de água e esgoto ou
através do estímulo e apoio à iniciativa privada.

As seleções dos municípios sede para construção dos matadouros tiveram como critérios: área de abrangência do
PDRIS (Programa de Desenvolvimento Regional Integrado e Sustentável) para financiamento pelo Banco Mundial,
segurança alimentar e dimensões regionais do rebanho bovino, bem como ausência de fornecimento de carne certificada e
inspecionada no interior do Tocantins, bem como a indisponibilidade de estrutura de abates condizentes com as normas de
inspeção sanitárias vigentes no país.

Em todos os projetos foram observados condições superavitárias de oferta de rebanho, em no mínimo o dobro,
chegando a quase 10 vezes em outras, da quantidade de bovinos necessários para o abate diário, além de diagnosticar que
em um raio de 200 km das plantas, sob uma perspectiva regional de demanda, estão inseridos 125 municípios
tocantinenses, 90% de todo Estado, com população estimada em 1.250.067 habitantes, mais de 200 mil estudantes,
demonstrando com clareza, dimensões de demanda muito acima da capacidade ofertada pelas plantas.

3. DO OBJETO
3.1. O Objeto da presente licitação é a CONCESSÃO da Prestação de Serviços e Atividades Públicas de Abate de
Animais Bovinos e aproveitamento de seus derivados, por meio do Direito de Uso e Exploração Econômica de 03 (três)
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blocos de Bens Públicos (Frigoríficos de Bovinos), sendo 01 (um) bloco composto por 03 (três) Plantas e 02 (dois) blocos
composto por 02 (duas) Plantas, de Ativos distintos e específicos, construídos e providos de equipamentos, instalações e
materiais, necessários ao perfeito funcionamento de cada Planta, localizados em Municípios-Sede, a serem
operacionalizados, geridos e mantidos por conta e risco da Licitante Vencedora deste Certame, de acordo com as
especificações, diretrizes, regras e avenças contidas no EDITAL, neste Termo de Referência e na minuta do futuro Contrato.

3.2. A licitante vencedora deverá implementar, inicialmente, obras complementares as quais são imprescindíveis para
o regular funcionamento do Frigorífico que se fazerem necessários ao atendimento das recomendações dos órgãos
ambientais, defesa animal, controle e fiscalização sanitária e inspeção animal, bem como para minimizar os impactos
ambientais, quais sejam: o sistema de captação, adução, tratamento e preservação de água; o sistema de tratamento e
bombeamento de efluentes; uso racional dos recursos hídricos e recursos ambientais, e a realização de cobertura vegetal e
plantio de barreiras/obstáculos vegetativos para controle de poluição e vedação de contaminantes do ar, conforme projeto
complementar elaborado e apresentado pelo licitante vencedor e aprovado pelo concedente.

3.3. Identificação, Sede e Municípios Atendidos por cada Frigoríficos:

3.3.1. BLOCO 01

 Unidade de Ananás: Atenderá as regionais de Ananás, Angico, Araguatins, Cachoeirinha, Luzinópolis, Riachinho e
São Bento do Tocantins. Esta região conta com 2.919 propriedades rurais, com uma média de 417 propriedades
por município. O rebanho bovino é de 340.763 cabeças, com uma média de 48.680 cabeças por município.
 Unidade de Ponte Alta do Bom Jesus: Atenderá as regionais de Ponte Alta do Bom Jesus, Aurora do Tocantins,
Dianópolis, Novo Alegre, Novo Jardim e Taguatinga. Esta região conta com 2.589 propriedades rurais, com uma
média de 432 propriedades por município. O rebanho bovino é de 268.139 cabeças, com uma média de 44.690
cabeças por município;
 Unidade de Novo Acordo: Atenderá as regionais de Novo Acordo, Aparecida do Rio Negro, Lagoa do Tocantins,
Rio Sono e Santa Tereza do Tocantins. Esta região conta com 2.387 propriedades rurais, com média de 398
propriedades por município. O rebanho bovino é de 150.737 cabeças, com uma média de 25.123 cabeças por
município;

3.3.2. BLOCO 02

 Unidade de Arapoema: Atenderá as regionais de Arapoema, Bandeirantes do Tocantins, Bernardo Sayão e Pau
D'Arco. Esta região conta com 1.655 propriedades rurais, com uma média de 414 propriedades por município. O
rebanho bovino é de 484.099 cabeças, com uma média de 121.025 cabeças por município;
 Unidade de Araguanã: Atenderá as regionais de Araguanã, Aragominas, Carmolândia, Muricilândia e Xambioá.
Esta região conta com 1.563 propriedades rurais, com um a média de 313 propriedades por município. O rebanho
bovino é de 379.320 cabeças, com uma média de 75.864 cabeças por município.

3.3.3. BLOCO 03

 Unidade de Campos Lindos: Atenderá as regionais de Campos Lindos, Barra do Ouro, Centenário, Goiatins e
Recursolândia. Esta região conta com 2.140 propriedades rurais, com uma média de 428 propriedades por
município. O rebanho bovino é de 156.840 cabeças, com uma média de 31.368 cabeças por município;
 Unidade de Wanderlândia: Atenderá as regionais de Wanderlândia, Araguaína, Babaçulândia, Darcinópolis e
Piraquê. Esta região conta com 2.791 propriedades rurais, com uma média de 558 propriedades por município. O
rebanho bovino é de 428.920 cabeças, com uma média de 85.784 cabeças por município.

3.4. Plantas Baixas das Unidades de Frigoríficos


As edificações e adaptações das Unidades Produtivas a serem exploradas, serão entregues pelo Poder
Concedente à Concessionária, devidamente em condições de operacionalidade, contando com as especificações estruturais,
conforme apresentadas a seguir.

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3.4.1. Área Física/Layout do Frigorífico
A capacidade inicial de abate de cada Unidade é de 50 cabeças/dia, podendo ampliá-la e conforme a demanda.
A área construída é dividida em: Matadouro: 388,5m², Seringa 29,6 m², Curral com corredor 306,9 m², Administrativo
113,6 m², totalizando uma área construída de 838,6 m².

3.4.2. Planta Baixa do Curral

3.4.3. Planta Baixa da Área de Administração e Vestiários

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4. DO VALOR DA OUTORGA DA CONCESSÃO
4.1. O valor total estimado para a outorga da concessão, correspondente à soma dos 07 (sete) ativos produtivos,
perfazendo o montante de R$ 25.949.547,00 (vinte e cinco milhões, novecentos e quarenta e nove mil, quinhentos e
quarenta e sete reais), pelo período de 25 (vinte e cinco) anos, resultante do valor do somatório do valor do terreno,
infraestrutura predial e equipamentos.

4.2. O valor projetado para outorga foi parametrizado aos percentuais praticados no mercado imobiliário, atualmente
negociado entre 0,5 a 1% do valor do respectivo empreendimento, como verificado junto ao Conselho Regional de
Corretores Imobiliários – CRECI/TO.

4.3. Os referidos ativos tiveram como objetivos em sua concepção junto à entidade financiadora, promover o
desenvolvimento regional, viabilizar o fornecimento de carnes em atendendo as normas sanitárias vigentes no país e
promover o acesso ao mercado de agricultores familiares, motivo pelo qual a concedente, adotar-se-á o percentual 0,5%
(zero vírgula cinco por cento), sob o valor total, valor base de outorga, conforme demonstrado nos quadros abaixo:

*Ponte Alta do Bom Jesus


DISCRIMINAÇÃO VALORES
Construção R$ 1.447.000,00
Bens móveis R$ 910.000,00
Bem imóvel R$ 120.000,00
TOTAL R$ 2.477.000,00
Percentual 0,5%
Valor mensal de outorga por unidade R$ 12.385,00

*Arapoema
DISCRIMINAÇÃO VALORES
Construção R$ 1.447.000,00

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Bens móveis R$ 910.000,00
Bem imóvel R$ 68.920,00
TOTAL R$ 2.425.920,00
Percentual 0,5%
Valor mensal de outorga por unidade R$ 12.129,60

*Araguanã
DISCRIMINAÇÃO VALORES
Construção R$ 1.447.000,00
Bens móveis R$ 910.000,00
Bem imóvel R$ 125.055,60
TOTAL R$ 2.482.055,60
Percentual 0,5%
Valor mensal de outorga por unidade R$ 12.410,27

*Novo Acordo
DISCRIMINAÇÃO VALORES
Construção R$ 1.447.000,00
Bens móveis R$ 910.000,00
Bem imóvel R$ 92.304,00
TOTAL R$ 2.449.304,00
Percentual 0,5%
Valor mensal de outorga por unidade R$12.246,52

*Ananás
DISCRIMINAÇÃO VALORES
Construção R$ 1.447.000,00
Bens móveis R$ 910.000,00
Bem imóvel R$ 94.920,00
TOTAL R$ 2.451.920,00
Percentual 0,5%
Valor mensal de outorga por unidade R$ 12.259,60

*Campos Lindos
DISCRIMINAÇÃO VALORES
Construção R$ 1.447.000,00
Bens móveis R$ 910.000,00
Bem imóvel R$ 148.250,00
TOTAL R$ 2.505.250,00
Percentual 0,5%

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Valor mensal de outorga por unidade R$ 12.526,25

*Wanderlândia
DISCRIMINAÇÃO VALORES
Construção R$ 1.447.000,00
Bens móveis R$ 910.000,00
Bem imóvel R$ 151.250,00
TOTAL R$ 2.508.250,00
Percentual 0,5%
Valor mensal de outorga por unidade R$ 12.541,25

4.3.1. O valor estimado da outorga, a ser pago mensalmente pela concessionária, será o valor correspondente a cada
bloco, conforme o Quadro 1, abaixo:

Quadro 1 – Demonstrativo do Valor Mensal Estimado da Outorga por cada bloco

Nº DE ORD. VALOR MÍNIMO DA


DISCRIMINAÇÃO DO BLOCO
OUTORGA
Frigorífico de Ananás
01 Frigorífico de Ponte Alta do Bom Jesus R$ 36.891,12
Frigorífico de Novo Acordo
Frigorífico de Araguanã
02 R$ 24.539,87
Frigorífico de Arapoema
Frigorífico de Campos Lindos
03 R$ 25.067,50
Frigorífico de Wanderlândia

4.3.2. O pagamento do valor da outorga será efetuado mensalmente pela concessionária, e corresponderá ao valor do
lote para cada ativo, aprovado na proposta vencedora, durante todo o período da concessão, cujo prazo, sem prejuízo das
regras legais pertinentes, será contado individualmente, a partir da data do Termo de Transferência Inicial do respectivo
Ativo.

4.3.3. Os valores apresentados na Proposta de Preços pela vencedora do Certame, com base no Quadro 1, poderão ser
reajustados após 12 (doze) meses de vigência do Contrato, desde que esta data seja coincidente com a data do Termo de
Transferência Inicial do ativo correspondente, caso contrário, a partir desta última, ficando estabelecido como referência de
reajuste anual o Índice de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA, ou na extinção deste índice, por outro, cujo objetivo seja o
mesmo, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, ou outro que venha substituí-lo em caso de
extinção, a fim de manter o equilíbrio econômico-financeiro pactuado.

4.3.4. O valor mensal da Outorga, correspondente a cada bloco, deverá ser pago à CONCEDENTE, até o 5º(quinto) dia do
mês subsequente ao vencido.

4.3.5. Dos valores a serem pagos pela concessionária pelo uso dos ativos, serão deduzidos de forma progressiva, os
investimentos feitos desde que previstos no subitem 3.2 e autorizados pela CONCEDENTE.
4.3.6. Os valores estimados da concessão têm finalidades meramente referenciais, não podendo ser tomados, por
qualquer das partes, como base para a realização de recomposições do equilíbrio econômico-financeiro do contrato ou para
qualquer outro fim que implique utilização desses valores como parâmetro para indenizações, ressarcimentos e afins.
4.3.7. Poderá ser concedido à CONCESSIONÁRIA, caso necessário e após a formalização contratual, a carência de até 05
anos no pagamento do valor mensal da Outorga, para realização de obras complementares necessárias para o
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funcionamento dos matadouros, devendo ser apresentado projeto e planilha de custos em consonância com a Tabela
SINAPI pela CONCESSIONÁRIA para aprovação da CONCEDENTE, no prazo de até 45 dias após à assinatura do Contrato de
Concessão, nos quais serão revertidos ao Patrimônio do Estado, após findar a concessão”.
4.3.8. O valor e prazo da carência supracitada, depois de previamente analisada e aprovada pela CONCEDENTE, será
incluído no Contrato, mediante Termo Aditivo, anterior à emissão do Termo de Transferência Inicial.
5. DO VALOR DA TARIFA
5.1. A base de cálculo para cálculo da tarifa referencial será apurado em 10% do valor médio da pauta estipulada pela
Secretaria da Fazenda e Planejamento – SEFAZ, conforme o Quadro 2, a seguir:

Quadro 2 – Demonstrativo de apuração do Valor da Tarifa Referencial de abate por Frigorífico


PAUTA FISCAL SEFAZ
DISCRIMINAÇÃO VALOR PERCENTUAL TARIFA REFERENCIAL
Bovino fêmea + de 36 (trinta e
2.268,00
seis) meses para o abate.
Bovino macho + de 36 (trinta e
3.010,00
seis) meses para abate
Valor médio por unidade 2.639,00 10% 263,90

Quadro 3 – Demonstrativo do valor máximo estimado da Tarifa Referencial por abate em cada bloco:
TARIFA VALOR
Nº DE MÁXIMA MÁXIMO
DISCRIMINAÇÃO DA UNIDADE
ORD. POR ABATE DA
TARIFA
Frigorífico de Ananás 263,90
01 Frigorífico de Ponte Alta do Bom Jesus 263,90 791,70
Frigorífico de Novo Acordo 263,90
Frigorífico de Araguanã 263,90
02 527,80
Frigorífico de Arapoema 263,90
Frigorífico de Campos Lindos 263,90
03 527,80
Frigorífico de Wanderlândia 263,90

5.2. Os valores apresentados pela vencedora do Certame na Proposta de Preços, não poderão ser superiores aos
valores estimados no Quadro 3, e poderão ser reajustados após 12 (doze) meses de vigência do Contrato, desde que esta
data seja coincidente com a data do termo de transferência inicial do ativo correspondente, caso contrário, a partir desta
última, ficando estabelecido que o reajuste se dará pela atualização do valor da Pauta Fiscal da Secretaria da Fazenda e
Planejamento do Estado do Tocantins, ou outro método que venha substitui-lo, no caso de extinção.

6. DA VIGÊNCIA E DOS PRAZOS


6.1. O prazo da presente concessão é de 25 (vinte e cinco) anos, contados da data de assinatura do CONTRATO,
quando esta data coincidir com a data de assinatura do Termo de Transferência Inicial/Autorização de Operacionalização,
prevalecendo à última.

6.2. Este prazo poderá ser prorrogado de forma a assegurar a efetiva e adequada gestão pela concessionária,
guardado o respectivo interesse público, respeitados os limites estabelecidos na legislação aplicável.

6.3. A eventual prorrogação da vigência do contrato estará subordinada, além do interesse público, à revisão das
condições nele estipuladas.

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6.4. Em caso de atraso decorrente de atos imputáveis exclusivamente ao Poder Concedente, o contrato poderá ser
prorrogado por prazo igual ao transcorrido em razão do atraso, respeitados os limites estabelecidos na legislação aplicável.

6.5. Feita a transferência do ativo, a data e prazo para o início das atividades, em cada Unidade concedida, deverá
constar no Termo de Transferência Inicial, de que trata o item 24.6, e não será superior a 60 (sessenta) dias, salvo
excepcional justificativa fundamentada, submetida à Concedente, e, devidamente aprovada por esta.

6.6. Todos os prazos estabelecidos nos documentos e anexos desta Concessão considerarão dias corridos, exceto
quando expressamente indicada a utilização somente de dias úteis.

6.7. Para a contagem dos prazos, desprezar-se-á o primeiro dia, e incluir-se-á o último dia de referência.

6.8. Só se iniciarão e vencerão os prazos referidos nos instrumentos e anexos desta Concessão em dia de expediente
no órgão Concedente.

6.9. Quando os prazos se encerrarem em fins de semana, feriados ou dias em que não houver expediente no Órgão
Concedente, estes serão automaticamente postergados para o primeiro dia útil subsequente.

6.10. Demais observações e exigências pormenorizadas será matéria do termo de contrato da concessão.

7. DOS BENS REVERSÍVEIS


7.1. Extinta a concessão, deverão retornar ao poder concedente todos os bens reversíveis (em boas condições para
uso), direitos e privilégios transferidos à concessionária, conforme previsto neste Termo de Referência, no edital e
estabelecido no contrato, cujos bens são aqueles necessários à prestação dos serviços inerentes à concessão, a fim de
permitir a continuidade do objeto.

7.2. Os Bens Reversíveis serão listados na Tabela 1, a seguir, cujo rol deverá ser transcrito ao termo contratual ou
configurado como anexo àquele instrumento.

7.3. As ampliações, adaptações, edificações, benfeitorias ou modificações que se fizerem necessárias à


operacionalização do Ativo, serão realizadas pela empresa vencedora, mediante proposta detalhada anuída pela SEAGRO, e
incorporadas aos bens do Poder Concedente, por meio da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Aquicultura – SEAGRO,
cabendo-lhe indenizações nos termos contratuais, de acordo com os casos e mandamentos enunciados pela da Lei
8987/95.

7.4. Todas as edificações, estruturas, instalações, equipamentos, materiais, acessórios e utensílios listados na Tabela 1,
constarão no Termo de Transferência Inicial/Autorização de Operacionalização, referente a cada Ativo, os quais deverão
ser recebidos e atestados pela Concessionária com observação precípua sobre o estado “NOVO” de conservação e ou
utilização.

Tabela 1 - Relação dos Bens Reversíveis – Comum a cada Frigorífico


Nº DE Nº DE
DISCRIMINAÇÃO UNID QTD DISCRIMINAÇÃO UNID QTD.
ORD. ORD.
GUINCHO ELÉTRICO P/
01 OBRAS E INSTALAÇÕES UNID 1 34 UNID 1
TRESPASSE
BOX DE ATORDOAMENTO
COM PORTA DE ENTRADA PLATAFORMA P/
02 UNID 1 35 UNID 1
GUILHOTINA E DE SAÍDA MATAMBRE
BASCULANTE
PLATAFORMA DO BOX
03 UNID 1 36 BALANÇA ELETRÔNICA UNID 1
DE
ATORDOAMENTO

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TANQUE DE
PISTOLA PNEUMÁTICA
04 UNID 1 37 CLAREAMENTO DE UNID 1
PARA
BUCHO
ATORDOAMENTO DE BOVINO
05 UNID 1 38 MÁQUINA DE LAVAR UNID 1
GRADE PARA DESLIZAMENTO
BUCHOS
DE BOVINO SIMPLES

06 GUINCHO ELÉTRICO (IÇAR UNID 1 39 MESA INOX UNID 1


BOVINO)
MESA DE INSPEÇÃO FINAL
07 COCHO/CALHA DE SANGRIA UNID 1 40 UNID 1

PIA/LAVATÓRIO ACIONADA
08 RALO DUPLO PARA SANGUE E UNID 1 41 UNID 9
C/ JOELHO
ÁGUA
ESTERILIZADOR DE FACAS E
PLATAFORMA METÁLICA
09 UNID 1 42 UTENSÍLIOS UNID 9
PARA 1º E 2º TRESPASSE E
OCLUSÃO DO RETO
PLATAFORMA DE
10 PIA P/ UNID 8 43 UNID 1
INSPEÇÃO
PLATAFORMAS
C/ ESTERILIZADOR
DE UTENSÍLIOS
LAVADOR DE BOTAS
11 SERRA DE CHIFRE COM UNID 1 44 UNID 1
(DUPLO)
SUPORTE
LAVATÓRIO P/ MÃOS E
12 ESTERILIZADOR DE SERRA DE UNID 1 45 UNID 1
ANTEBRAÇOS (DUPLO)
CHIFRE
BEBEDOURO INOX -
13 LAVADOR DE CABEÇAS UNID 1 46 UNID 1
TIPO COLUNA
LAVADOR DE AVENTAIS
14 TRILHAMENTO ÁEREO M 1 47 UNID 1
PARA INSPEÇÃO
DE CABEÇAS - 7,0M
RECIPIENTE INOX PARA
15 SERRA DE PEITO COM UNID 1 48 UNID 1
RESÍDUOS
SUPORTE
MESA PARA INSPEÇÃO
ESTERILIZADOR DE SERRA DE
16 UNID 1 49 DE FÍGADO, PULMÃO E UNID 1
PEITO
CORAÇÃO.
PLATAFORMA DE
17 PLATAFORMA METÁLICA UNID 1 50 UNID 1
INSPEÇÃO DE RINS
PARA SERRA DE PEITO
PLATAFORMA PARA
MESA DE
18 UNID 1 51 LAVAGEM DE MEIAS- UNID 1
EVISCERAÇÃOE
CARCAÇAS
INSPEÇÃO ABDOMINAL
TANQUE DE INOX PARA
PLATAFORMA METÁLICA
19 UNID 1 52 LAVAGEM DE UNID 1
PARA EVISCERAÇÃO
CARRETILHA
TANQUE PARA LAVAR
20 MESA-CALHA PARA MIÚDOS UNID 1 53 UNID 1
BUCHOS
DESARTICULADOR DE
21 SERRA DE CARCAÇA UNID 1 54 UNID 1
MAXILAR
COM SUPORTE
CARRETILHAS
22 ESTERILIZADOR DE SERRA DE UNID 1 55 UNID 10
(MANEIA) PARA
CARCAÇA
SANGRIA

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CARRETILHAS
23 PLATAFORMA METÁLICA UNID 1 56 UNID 55
PARA SERRA DE CARCAÇA
MESA INOX PARA
24 PLATAFORMA METÁLICA UNID 1 57 UNID 1
EMBALAGEM
PARA SEPARAÇÃO DE
DIANTEIRO
25 UNID 1 58 MESA INOX PARA UNID 1
GUINCHO ELÉTRICO C/
MOCOTÓS
“ROLETE” PARA RETIRAR
COURO
DEPILADOR DE
26 TANQUE PARA ABRIR E UNID 1 59 UNID 1
MOCOTÓS
ESVAZIAR BUCHOS
TANQUE PARA
27 CHUTE UNID 2 60 UNID 1
ESCALDAR MOCOTÓ
28 UNID 1 61 TANQUE INOX UNID 1
MESA PARA MIÚDOS
29 UNID 1 62 RALO SINFONADO UNID 18
TANQUE PARA RECEBER
INOX
BUCHOS
CALDEIRA 300 KG DE
30 MESA COM GANCHEIRA PARA UNID 1 63 UNID 1
VAPOR/H
MIÚDOS
CÂMARA FRIA PARA
PLATAFORMA METÁLICA
31 CONGELAMENTO C/ DUAS
PARA TOALETE
UNID 1 64 PORTAS - CARCAÇA DE UNID 1
BOVINOS
CÂMARA FRIA PARA
CONGELAMENTO C/
32 UNID 1 65 UNID 1
MESA PARA CABEÇA DUAS PORTAS -
MIÚDOS DE BOVINOS
CÂMARA FRIA PARA
TRILHAMENTO AÉREO NÃO
RESFRIAMENTO COM
33 MECANIZADO – 124 METROS M 1 66 UNID 1
UMA PORTA P/
DE CUMPRIMENTO
EXPEDIÇÃO

8. DA REMUNERAÇÃO DA CONCESSIONÁRIA
8.1. A concessionária será remunerada pela receita decorrente da cobrança das tarifas de abate de animais a
terceiros, da comercialização de produtos e subprodutos oriundos do abate de animais das plantas frigoríficas do referido
termo de referencia.

8.2. A tarifa do serviço público concedido será fixada pelo preço da proposta vencedora da licitação e preservada pelas
regras de revisão previstas em lei, no termo de referência e no contrato.

8.3. É de inteira responsabilidade do usuário o pagamento da tarifa pelos serviços concedidos.

8.4. A Concessionária poderá praticar descontos nas tarifas, baseados em parâmetros objetivos previamente
divulgados.

8.5. Os descontos tarifários concedidos deverão ser estendidos a qualquer usuário que atenda às condições para sua
fruição.

8.6. Os descontos praticados pela Concessionária em relação às tarifas não poderão ser utilizados como fundamento
para recomposição do equilíbrio econômico-financeiro do contrato.

8.7. A Concessionária deverá informar ao Governo do Estado, sobre os descontos praticados, sem prejuízo do disposto
na regulamentação aplicável.

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8.8. Demais observações e exigências pormenorizadas será matéria do termo de contrato da concessão.

9. DAS DISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES


9.1. A presente Concessão sujeitar-se-á à fiscalização pelo poder concedente, nos moldes da legislação vigente, com a
cooperação dos usuários dos serviços.

9.2. A concessionária deverá prestar serviço adequado, assim entendido aquele que satisfaça as condições de
regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação e modicidade das
tarifas.

9.3. Em cumprimento aos direitos e obrigações dos usuários o poder concedente e a concessionária deverão pactuar
as prerrogativas do art. 7º, da Lei 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, sem prejuízo do disposto na Lei nº 8.078, de 11 de
setembro de 1990. Deverá constar no Edital a previsão e a autorização para a concessionária utilizar outras fontes de
receitas provenientes de receitas alternativas, complementares, acessórias ou de projetos associados, com ou sem
exclusividade.

9.4. No caso de interesse de terceiros em explorar quaisquer atividades que gerem receitas acessórias, deverão firmar
contrato com a concessionária, o qual será regido pelo direito privado, não se estabelecendo qualquer relação jurídica
entre os terceiros a instituição e o poder concedentes.

10. DA LICITAÇÃO
10.1. A presente licitação será realizada observando a regulamentação do art. 175, da Constituição Federal pela Lei 8.987,
de 13 de fevereiro de 1995, e suas alterações, e, subsidiariamente pela Lei 8.666, de 21 de junho de 1993, e suas alterações
posteriores; e demais regramentos pertinentes, com estrita observância dos princípios administrativos da legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade, do julgamento por critérios objetivos e pela vinculação ao instrumento
convocatório.

11. DA HABILITAÇÃO JURÍDICA


11.1. Poderá participar desta licitação pessoa jurídica, individualmente, que demonstre capacidade para o desempenho
do objeto, pelo prazo determinado neste Termo de Referência, por sua conta e risco, sendo vedada a participação de
consórcios, associações ou empresas estatais.

11.2. A empresa deverá apresentar junto com a documentação relativa à qualificação econômico-financeira, com base
no § 2º, do artigo 31, da Lei 8.666/93, comprovante para garantia no valor correspondente a 1% (um por cento) do total a
ser adjudicado, depositado em conta específica a ser indicada pela concedente;

11.3. A empresa deverá apresentar na proposta Garantia da Proposta, nas mesmas modalidades (caução em dinheiro
ou títulos da Dívida Pública, Seguro Garantia ou Fiança Bancária) e critérios previstos no "caput", e § 1º, do art. 56, da Lei
8.666/93, correspondente a 1% (um por cento) do valor estimado do objeto da licitação, cuja condicionante terá caráter
eliminatório.

12. DA HABILITAÇÃO TÉCNICA


12.1. Em razão das características dos serviços concedidos, das especificidades de operacionalização, e, ainda, com
base nas normas estabelecidas no artigo 30, da Lei 8.666, de 21 de junho de 1993, o concorrente deverá apresentar na
proposta o Projeto Simplificado de Viabilidade de Gestão do Negócio, como instrumento de comprovação de experiência
institucional, exceto à comprovação de experiências profissionais do pessoal técnico qualificado, cujo projeto deverá conter
os requisitos necessários à comprovação da capacidade técnica gerencial da licitante.

12.2. O Projeto ao qual se refere o subitem acima deverá conter informações e dados pormenorizados que justifiquem
a Capacidade Gerencial da Licitante, fazer referência a este certame, e apresentar, no mínimo, os seguintes elementos:

i. Título: Projeto Simplificado de Gestão;


ii. Referência a esta Licitação;

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iii. Apresentação;
iv. Justificativa;
v. Breve histórico da Empresa;
vi. Demonstrativo da Capacidade Financeira;
vii. Demonstrativo da Capacidade Econômica;
viii. Demonstrativo da Capacidade Técnica;
ix. Plano de Gestão dos Ativos da Presente Concessão; e,
x. Termo de Compromisso e Assunção de Obrigações

12.3. O projeto simplificado de trata o subitem 12.2, deverá ser assinado por um representante legal da empresa, a fim
de suprir garantias jurídicas de confiabilidade das informações nele contidas e em razão de necessidade futura de
apurações, em caso de lides administrativas ou judiciais.

12.4. As empresas licitantes deverão apresentar os seguintes documentos relativos à QUALIFICAÇÃO TÉCNICA:

a) Os licitantes deverão apresentar Declaração atestando que conhecem o ramo de abate de animais e/ou mercado
de carnes e derivados;
b) Para comprovação de capacidade técnico-profissional, o licitante deverá apresentar comprovação de possuir em
seu quadro funcional ou prestador de serviço/consultor, na data prevista para entrega da proposta, profissional
com formação em nível superior em Medicina Veterinária com anotação de responsabilidade técnica (ART) no
Conselho Regional de Medicina Veterinária, detentor de ART para execução de serviço de características
compatíveis ao do objeto licitado relativo ao abate de animais.
c) Comprovação de que a licitante possui experiência na atividade de abate de bovinos ou comercialização e
distribuição de carnes de animais, através de Certificados de Regularidade de Pessoa Jurídica expedidos pelo
Conselho Regional de Medicina Veterinária ou expedidos por outros órgãos públicos de fiscalização e controle da
atividade;
d) A comprovação da experiência na atividade de abate de bovinos ou comercialização e distribuição de carnes de
animais de que trata a alínea “c” abrange diretamente a empresa licitante ou pelo menos um de seus sócios. Em
caso de desempenho de atividade dos sócios da licitante participante do presente certame, a comprovação
deverá ser feita por meio de CTPS (ocupação de emprego) ou outra forma de vínculo com a atividade (sócio ou
proprietário de empresa que atuou ou atua no ramo por meio do contrato social).
e) Os profissionais indicados pelo licitante para fins de comprovação da capacitação técnico-profissional deverão
executar os serviços objeto da licitação, admitindo-se a substituição por profissional de experiência equivalente
ou superior, desde que aprovada pelo Concedente.

13. DO JULGAMENTO
13.1. O critério de julgamento desta Licitação será o constante no Inciso III, do art. 15, da Lei 8.987, de 13 de fevereiro
de 1995, com a nova redação dada pela Lei nº 9.648, de 27 de maio de 1998, portanto, será vencedor a LICITANTE que
apresentar a Proposta mais vantajosa para a Administração, com a combinação dos critérios estabelecidos nos incisos I e II,
do mesmo artigo, da mesma Lei, ou seja, o Menor Valor Médio da Tarifa para a Prestação do Serviço Público, combinado
com o Maior Valor de pagamento da Outorga ao PODER CONCEDENTE, ofertados por BLOCO, respectivamente, tendo
como escolha da melhor proposta a seguinte fórmula:

ONDE:
PMV = Proposta mais vantajosa
vop = valor da outorga proposta
VOR= valor da outorga referencial
trp = tarifa de abate proposta
trafp= tarifa da agricultura familiar proposta
TR= tarifa referencial
Onde Vop tem peso 2, Trp tem peso 3 e Trafp peso 4.

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Nota Final - A classificação final será efetuada em ordem decrescente e será considerada vencedora do certame a empresa
que obtiver a maior pontuação final.

13.2. A proposta que trouxer em sua composição vantagens ou subsídios não autorizados previamente pelo edital
deverá ser sumariamente desclassificado, bem como a proposta proveniente de entidade estatal, nos termos do §1º, do
art. 17, da Lei 8.987/95.

13.3. Quanto a sua formulação, o contrato deverá observar as recomendações, exigências e obrigações contidas nos
textos dos artigos 18, 18-A, e o art. 22, da Lei 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, bem como as recomendações e
regramentos pertinentes, trazidos pela Lei 8.666, de 21 de junho de 1993, e suas alterações posteriores.

13.4. A Minuta do Contrato, futuro instrumento a ser firmado com a licitante vencedora do certame, será parte
integrante do Edital, e deverá conter todas as obrigações essenciais e demais recomendações e exigências elencadas pelos
artigos 23 ao 28-A, da Lei 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, e suas alterações, combinados com os artigos de nº 54 a 80, da
Lei 8.666, de 21 de junho de 1993, e suas alterações posteriores, sem prejuízo de outras exigências e ou obrigações
constantes neste Termo de Referência e no próprio edital, a serem igualmente pactuadas.

13.5. O contrato da concessão poderá prever o emprego de mecanismos privados para resolução de disputas
decorrentes ou relacionadas ao contrato, inclusive a arbitragem, a ser realizada no Brasil e em língua portuguesa, nos
termos da Lei no 9.307, de 23 de setembro de 1996.

13.6. Os estudos, investigações, levantamentos, projetos, obras e despesas ou investimentos já efetuados, vinculados à
concessão, de utilidade para a licitação, realizados pelo poder concedente ou com a sua autorização, estarão à disposição
dos interessados para efeito de elaboração de suas propostas.

13.7. Deverá à concessionária, destinar obrigatoriamente, 10%(dez por cento) da capacidade diária do abate para
produtores familiares enquadrados na Lei federal n° 11.326 de 24/07/2006, cuja cobrança será a Trafp.

13.8. Os animais abatidos serão entregues na planta, todas as condições logísticas de entregas deverão ser negociadas
entre concessionária e usuários, valorizando a gestão privada e competitiva do negócio, bem como, preservando as
condições higiênico-sanitárias e de qualidade do produto final entregue, exigidos em legislação específica de abate bovino.

14. DOS ENCARGOS DO PODER CONCEDENTE


14.1. Caberá ao poder concedente os encargos atribuídos por meio dos artigos 29 e 30 da Lei 8.987/95, cujos encargos
serão detalhados no contrato de concessão, conjuntamente com outros encargos e obrigações porventura necessárias ao
acordo entre as partes, dentre eles:
a) Regulamentar o serviço concedido e fiscalizar permanentemente a sua prestação;
b) Aplicar as penalidades regulamentares e contratuais;
c) Intervir na prestação do serviço, nos casos e condições previstos em lei;
d) Extinguir a concessão, nos casos previstos nesta Lei e na forma prevista no contrato;
e) Homologar reajustes e proceder à revisão das tarifas na forma desta Lei, das normas pertinentes e do
contrato;
f) Cumprir e fazer cumprir as disposições regulamentares do serviço e as cláusulas contratuais da concessão;
g) Zelar pela boa qualidade do serviço, receber, apurar e solucionar queixas e reclamações dos usuários, que
serão cientificados, em até 30 (trinta) dias, das providências tomadas;
h) Declarar de utilidade pública os bens necessários à execução do serviço ou obra pública, promovendo as
desapropriações, diretamente ou mediante outorga de poderes à concessionária, caso em que será desta a
responsabilidade pelas indenizações cabíveis;
i) Declarar de necessidade ou utilidade pública, para fins de instituição de servidão administrativa, os bens
necessários à execução de serviço ou obra pública, promovendo-a diretamente ou mediante outorga de
poderes à concessionária, caso em que será desta a responsabilidade pelas indenizações cabíveis;
j) Estimular o aumento da qualidade, produtividade, preservação do meio-ambiente e conservação;
k) Incentivar a competitividade;
l) Estimular a formação de associações de usuários para defesa de interesses relativos ao serviço;

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15. DOS ENCARGOS DA CONCESSIONÁRIA
15.1. À concessionária serão atribuídos os encargos enumerados no artigo 31, da lei 8987/95, devidamente definidos
no instrumento de contrato:
a) Prestar serviço adequado, na forma prevista nesta Lei, nas normas técnicas aplicáveis e no contrato;
b) Manter em dia o inventário e o registro dos bens vinculados à concessão;
c) Prestar contas da gestão do serviço ao poder concedente e aos usuários, nos termos definidos no contrato;
d) Cumprir e fazer cumprir as normas do serviço e as cláusulas contratuais da concessão;
e) Permitir aos encarregados da fiscalização livre acesso, em qualquer época, às obras, aos equipamentos e às
instalações integrantes do serviço, bem como a seus registros contábeis;
f) Promover as desapropriações e constituir servidões autorizadas pelo poder concedente, conforme previsto
no edital e no contrato;
g) Zelar pela integridade dos bens vinculados à prestação do serviço, bem como segurá-los adequadamente;
h) Captar, aplicar e gerir os recursos financeiros necessários à prestação do serviço;
i) As contratações, inclusive de mão-de-obra, feitas pela concessionária serão regidas pelas disposições de
direito privado e pela legislação trabalhista, não se estabelecendo qualquer relação entre os terceiros
contratados pela concessionária e o poder concedente;
j) Responsabilizar-se única e totalmente com o pagamento dos encargos fiscais devidos às Fazendas Federal,
Estadual e Municipal, bem como os relacionados à legislação do trabalho, que incidam ou venham a incidir
sobre os serviços concedidos;
k) Prestar contas da gestão do serviço ao Poder Concedente e aos Usuários, nos termos definidos no Contrato.
l) Manter sempre renovadas e válidas, todas as licenças e registros necessários ao perfeito funcionamento das
atividades de abate bovino nas plantas industriais, junto aos órgãos competentes.
16. DA INTERVENÇÃO
16.1. O poder concedente, por decreto, poderá intervir na concessão, com o fim de assegurar a adequação na
prestação do serviço, bem como o fiel cumprimento das normas contratuais, regulamentares e legais pertinentes.

16.2. A intervenção deverá ser prenunciada e detalhada sua possibilidade e procedimento no instrumento contratual,
observando-se os regramentos inerentes ao tema, constante no Capítulo IX, da Lei 8.987/95.

17. DA EXTINÇÃO DA CONCESSÃO


17.1. A concessão poderá ser extinta pelas seguintes razões: advento do termo contratual; encampação; caducidade;
rescisão; anulação; e, falência ou extinção da empresa concessionária e falecimento ou incapacidade do titular, no caso de
empresa individual.

14.2. As possibilidades de extinção da concessão deverão ser nos termos do Capítulo X, da Lei 8987/95.

18. DA ALOCAÇÃO DOS RISCOS


18.1. Os riscos decorrentes da execução da concessão serão alocados ao Poder Concedente e à Concessionária,
consoante às disposições contidas no instrumento contratual.

18.2. A Concessionária não fará jus à recomposição do equilíbrio econômico-financeiro, caso quaisquer dos riscos não
alocados expressamente ao Poder Concedente venha a se materializar, em especial a não realização da demanda projetada
pela Concessionária.

19. DO EQUILÍBRIO ECONÔMICO-FINANCEIRO


19.1. Sempre que atendidas as condições do Contrato e respeitada à alocação de riscos nele estabelecida, será
considerado mantido seu equilíbrio econômico-financeiro.

19.2. Serão mecanismos de recomposição do equilíbrio econômico-financeiro:


a) Alteração do valor das Tarifas;
b) Alteração do prazo da Concessão;
c) Alteração das obrigações contratuais da Concessionária; ou.
d) Outra forma definida de comum acordo entre a Concedente e a Concessionária, mediante prévia aprovação
e autorização do Poder Concedente.
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19.3. Será permitida a revisão extraordinária com o objetivo de recomposição do equilíbrio econômico-financeiro do
Contrato, para a compensação de perdas da Concessionária, devidamente comprovadas, em virtude da ocorrência de
eventos imprevistos, desde que impliquem em alteração relevante dos seus custos operacionais.

19.4. Demais observações e exigências pormenorizadas será matéria do termo de contrato da concessão.

20. DA FISCALIZAÇÃO
20.1. A fiscalização da concessão será efetuada pelo Poder Concedente, por delegação do Chefe do Poder Executivo
Estadual.

20.2. No exercício das suas atribuições, os encarregados pela fiscalização da concessão terão livre acesso, a qualquer
época, aos dados relativos à administração, à contabilidade e aos recursos técnicos, econômicos e financeiros da
Concessionária, assim como às obras, aos equipamentos e às instalações integrantes ou vinculados à concessão.

20.3. Demais observações e exigências pormenorizadas será matéria do termo de contrato.

21. DAS PENALIDADES


21.1. O concorrente incorrerá em multa, aplicada pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Aquicultura, depois de
ouvida a Procuradoria geral do Estado, no valor da garantia da proposta, pela desistência da mesma, caso não haja
justificativa aceita, sem prejuízo das demais responsabilidades legais que couberem.

21.2. O Termo de Contrato trará em seu conteúdo demais casos cabíveis de penalidades e sanções aplicadas pela
legislação pertinente.

21.3. Para infrações de gravidade leve e sem reincidência, a penalidade imposta pelo Concedente à Concessionária
poderá se limitar à advertência, que deverá ser formal, por escrito, e com referência às medidas necessárias à correção do
descumprimento.

21.4. A Concessionária estará sujeita aos preceitos da Lei Estadual 502/1992, e ao Decreto 5751/2017, também do
Governo do Estado do Tocantins.

22. DA RESPONSABILIDADE TÉCNICA


22.1. A concessionária deverá manter Médico Veterinário, em cada unidade, devidamente habilitado no CRMV -
Conselho Regional de Medicina Veterinária, que será responsável pelas obrigações e exigências pertinentes à
responsabilidade técnica, e serem cobradas nas cláusulas e condições contratuais pactuadas.

22.2. Demais observações e exigências pormenorizadas será matéria do termo de contrato da concessão.

23. DO ATESTADO DE VISITA TÉCNICA


23.1. O inciso III, do art. 30, da Lei 8.666/93, estabelece: “comprovação, fornecida pelo órgão licitante, de que, recebeu
os documentos, e, quando exigido, de que tomou conhecimento de todas as informações e das condições locais para o
cumprimento das obrigações objeto da licitação”, assim, tendo em vista a necessária avaliação da estrutura disponível para
execução das atividades, sem nenhum ônus futuro para o Estado, deve constar no edital a obrigatoriedade de apresentação
do Atestado de Visita Técnica, emitida pela Diretoria de Gestão de Projetos da SEAGRO, cujo instrumento deverá compor a
documentação referente à Proposta do concorrente, podendo ser obtido com o atendimento integral dos seguintes
critérios:

a) A visita técnica será realizada e encerrada até 72 (setenta e duas) horas antes da realização da licitação, e
deverá ser agendada junto à Diretoria de Gestão de Projetos da SEAGRO, pelo telefone (63) 32182146, no
horário de 08 às 18 horas, de segunda a sexta-feira, até 05 (cinco) dias úteis anteriores a data prevista para
a visita.
b) Para a visita técnica, a licitante deverá enviar seu representante, acompanhado do seu responsável técnico,
munidos de credencial e documento oficial de identidade.

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c) O responsável técnico pela supervisão da prestação de serviços públicos de abate de animais, deverá ser
médico veterinário, com inscrição no CRMV - Conselho Regional de Medicina Veterinária e o responsável
pela análise da estrutura do matadouro deverá ser um engenheiro Civil, com inscrição no CREA – Conselho
Regional de Engenharia e Arquitetura”.

23.2. A não apresentação do Atestado de Visita Técnica implicará na desclassificação sumária do licitante faltoso.

24. DAS DISPOSIÇÕES GERAIS


24.1. Em relação aos ativos produtivos, em razão das especificidades de localização, quantidade de municípios
abrangidos, oferta, demanda e acessibilidade, entre outros, deverão ser apresentados tratamentos individualizados em
suas especificações, composições e avaliações, com relação às propostas de outorgas e tarifas dos concorrentes.

24.2. A transferência de todos os bens e instalações de cada ativo para a Concessionária será feita por meio de Termo
de Transferência Inicial, cujo termo indicará que até a extinção da concessão, será de responsabilidade exclusiva da
Concessionária a prestação de serviço adequado, mediante a execução dos serviços delegados e de apoio aos serviços não
delegados, bem como a gestão dos serviços complementares e outras atividades necessárias, na forma dos regramentos da
Concessão, competindo-lhe a cobrança de tarifa e dos serviços prestados aos usuários, nos termos gerais e contratuais.

24.3. As atividades concedidas à Concessionária compreenderão a mobilização, desmobilização, operação,


conservação, limpeza, manutenção (prévia e corretiva), adaptações, reposição de equipamentos, instalações e outros que
vierem a contribuir para a modernização do parque operacional e se fizerem necessários durante a vigência do contrato,
para atendimento das necessidades de expansão e de melhoramento de cada unidade do empreendimento.

24.4. Compete ao vencedor do procedimento licitatório, explorar as atividades concedidas nos Frigoríficos Estaduais,
com os parâmetros mínimos de qualidade estabelecidos pelas legislações sanitárias federal, estadual e municipais vigentes
e alterações, quando, e se houverem, e de acordo com as especificações contidas neste Termo de Referência e no Edital, e
demais normas urbanísticas, sanitárias, de obras, segurança, trabalhistas, posturas, meio ambiente e licenciamentos
aplicáveis pelos competentes setores estaduais e municipais.

24.5. Vencido o prazo da presente concessão, além dos bens reversíveis já definidos neste Termo de Referência, as
edificações, adaptações e melhorias que tiverem que ser implementadas durante sua vigência, retornará ao Governo do
Estado do Tocantins, sem que sejam devidas quaisquer indenizações futuras à concessionária, exceto àquelas legalmente
instituídas.

24.6. A operacionalização de cada unidade concedida deverá ser iniciada pela Concessionária somente após a
assinatura do contrato e da expedição do Termo de Transferência Inicial/Autorização de Operacionalização para o início
das atividades, emanado pela Concedente.

24.7. O edital/contrato trarão outras exigências, prerrogativas, obrigações, direitos e deveres devidamente amparados
pela legislação pertinente, bem como, datas, prazos e vigências aos demais procedimentos necessários à consumação da
presente concessão.

24.8. Juntamente com a elaboração ou revisão dos PLANOS DE INVESTIMENTOS, a CONCESSIONÁRIA deverá elaborar
os respectivos PLANOS DE SEGUROS E GARANTIAS, que apontarão a lista de providências e instrumentos que deverão ser
celebrados pela CONCESSIONÁRIA, para assegurar, incondicionalmente, o cumprimento das suas obrigações e
investimentos porventura necessários ao cumprimento do objeto desta CONCESSÃO.

24.9. Todos os licenciamentos necessários para o regular funcionamento, são integralmente de responsabilidade da
concessionária, sejam sanitários, ambientais ou de qualquer outra natureza.

24.10. Com objetivo evidente de crimes contra a economia popular, estabelecidos na LEI Federal Nº 1.521de
26/12/1951, será rescindida de imediato a Concessão do bloco, caso configure fechamento de qualquer um dos
Frigoríficos, por interesse próprio ou de terceiros.

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ANEXO II

DECLARAÇÃO DE CIÊNCIA DO TERMO DE REFERÊNCIA

Nós da empresa através do presente, declaramos cientes do


Termo de Referência objeto desta peça editalícia, e de que nossa proposta está de acordo com suas prerrogativas.

Declaramos ainda ciência que o não cumprimento do disposto na referida declaração incidirá nas penalidades descritas
no referido edital nas seções DAS SANÇÕES ADMINISTRATIVAS e DA EXTENSÃO DAS PENALIDADES.

, de de 2021.

___________________________________________
REPRESENTANTE LEGAL DO LICITANTE

Edital nº /

Processo nº / /

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ANEXO III

MINUTA

CONTRATO DE CONCESSÃO Nº /2021

O ESTADO DO TOCANTINS, pessoa jurídica de direito público interno, com sede e foro nesta Capital, por
intermédio da SECRETARIA DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E AQUICULTURA, órgão da Administração Direta do Governo do
Estado do Tocantins inscrita no C.N.P.J./MF sob o nº. 25.089.137/0001-95, com sede na Quadra 104 Sul, Rua SE-09, Lote 05,
s/nº, Centro, na cidade de Palmas/TO; neste ato representado por seu Secretário , (qualificação),
residente e domiciliado em Palmas - TO, designado pelo Ato Governamental nº , doravante denominada
CONCEDENTE/SEAGRO, e a empresa , doravante denominada CESSIONÁRIA, resolvem
celebrar o presente CONTRATO, elaborado de acordo com a minuta examinada pela PROCURADORIA GERAL DO ESTADO,
observadas as disposições da Lei nº 12.846/2014, Lei 8.078/90, Lei 8987/95, Lei 8666/95 e Lei 9.307/96 e demais legislações
pertinentes, no qual estabelecem as regras sobre a CONCESSÃO dos Serviços Públicos de Abate de Animais Bovinos e
aproveitamento de seus derivados, por meio do Direito de Uso e Exploração Econômica de Blocos de Bens Públicos
(Abatedouros), mediante as cláusulas e condições seguintes:

CLÁUSULA PRIMEIRA – DO OBJETO DA CONTRATAÇÃO


1.1. Constitui-se OBJETO da presente CONTRATAÇÃO a CONCESSÃO da Prestação de Serviços e Atividades Públicas de
Abate de Animais Bovinos e aproveitamento de seus derivados, por meio do Direito de Uso e Exploração Econômica de xx
(xxxx) Bloco(s) de Bem(ns) Público(s) (Abatedouro(s)), sendo xx (xxxx) Bloco(s) composto(s) por xx (xxxx) Plantas, de Ativos
distintos e específicos, construídos e providos de equipamentos, instalações e materiais, necessários ao perfeito
funcionamento de cada Planta, localizados nos municípios xxxxxx, xxxxx, a serem operacionalizados, geridos e mantidos por
conta e risco da CONTRATADA, de acordo com as especificações, diretrizes e regras definidas nas cláusulas e condições
avençadas neste CONTRATO.

CLÁUSULA SEGUNDA – DO PRAZO CONTRATUAL, DA TRANSFERÊNCIA INICIAL/AUTORIZAÇÃO DE OPERACIONALIZAÇÃO E


DAS CONDIÇÕES DE PLENA EFICÁCIA DO CONTRATO

2.1. O PRAZO DA CONCESSÃO é de 25 (vinte e cinco) anos, contados da data de assinatura do CONTRATO, quando esta
data coincidir com a data de assinatura do Termo de Transferência Inicial/Autorização de Operacionalização da respectiva
Planta, caso contrário, o prazo da concessão será contado a partir última.

2.1.1. O prazo acima poderá ser prorrogado, para fins de recomposição do equilíbrio econômico-financeiro do
CONTRATO, observadas as permissões da legislação e hipóteses previstas neste CONTRATO.

2.2. Quando não for possível realizar a transferência do Ativo à CONCESSIONÁRIA, na data de assinatura do
CONTRATO, esta será feita no prazo de 30 (trinta) dias contados daquela data, mediante a assinatura do Termo de
Transferência Inicial/Autorização de Operacionalização.

2.2.1. Os pactuantes envidarão seus maiores esforços para que a celebração do Termo de Transferência
Inicial/Autorização de Operacionalização ocorra no menor tempo possível.

2.2.2. O prazo constante na Subcláusula 2.2., poderá ser prorrogado em razão de fatos supervenientes, devidamente
justificados, e em comum acordo entre as partes pactuantes.

2.3. A partir da assinatura do Termo de Transferência Inicial/Autorização de Operacionalização até a extinção da


avença, esta CONCESSÃO pressupõe a prestação de SERVIÇO ADEQUADO, considerando-se como tal aquele prestado em
consonância com o presente CONTRATO, observado o perfeito atendimento aos indicadores de desempenho e níveis de
serviço, que satisfizer às condições de regularidade, eficiência, segurança, continuidade, generalidade, cortesia, equidade,
modicidade das tarifas e atualidade, nos termos da legislação específica e subsidiária.

2.3.1. Não se caracteriza como descontinuidade do serviço a sua interrupção em situação de emergência ou após prévio
aviso, quando:
i. motivada por razões de ordem técnica ou de segurança das instalações.
ii. por inadimplemento do usuário, considerado o interesse da coletividade.

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2.3.2. A CONCESSIONÁRIA será responsável pela atualidade da presente Concessão, aqui entendida como a
modernidade das técnicas, dos equipamentos e das instalações e a suas respectivas conservações, bem como a melhoria e
expansão do serviço.

2.4. O CONTRATO poderá ser extinto antecipadamente por iniciativa de quaisquer das PARTES, quando da eventual
ocorrência das seguintes hipóteses, observadas às regras compactuadas neste Instrumento:

i. Atraso que exceda em 180 (cento e oitenta) dias o prazo estabelecido para a assinatura do Termo de
Transferência Inicial/Autorização de Operacionalização ou verificação da inviabilidade de transferência do Ativo ou Ativos
respectivos, exceto na hipótese de a CONCESSIONÁRIA optar por seu direito à revisão, nos termos do presente CONTRATO.

ii. No caso de, completados dois anos, contados da assinatura do Termo de Transferência Inicial/Autorização
de Operacionalização, seja verificada a inviabilidade da contratação do(s) financiamento(s) de longo prazo pela
CONCESSIONÁRIA, na hipótese de que tal(is) financiamentos seja(m) necessário(s) para a continuidade da CONCESSÃO.

iii. Na ocorrência de eventos de caso fortuito ou força maior, quando tais eventos não forem seguráveis
conforme regramento estabelecido neste CONTRATO, e cujas consequências irreparáveis se estendam por mais de 90
(noventa) dias, ou por período definido de comum acordo entre as PARTES, quando da verificação de que os efeitos possam
comprometer de forma irreversível a exploração da CONCESSÃO.

2.4.1. A hipótese prevista na Subcláusula 2.4, inciso “ii.”, não será aplicada caso a CONCESSIONÁRIA demonstre que sua
estrutura financeira prescinde da obtenção de financiamento de longo prazo.

CLÁUSULA TERCEIRA – DO VALOR DO CONTRATO

3.1. O Valor Total Estimado deste CONTRATO, relativo a OUTORGA adjudicado à CONCESSIONÁRIA pelo PODER
CONCEDENTE, em razão da delegação dos serviços públicos de exploração dos Ativos, perfaz o montante de R$
( ), conforme demonstrado na Subcláusula 3.1.1., adiante, pelo prazo de vigência definido nesta avença, sendo
esta outorga fixa, porém, sujeita aos regramentos ou alterações legais estabelecidos neste Instrumento.

3.1.1. O valor da OUTORGA FIXA MENSAL corresponde aos valores demonstrados no Quadro 1, a seguir, conforme
adjudicação resultante do procedimento licitatório.

Quadro 1 – Valor Mensal da Outorga por cada Planta Concedida


Nº DE ORD. ATIVO PRODUTIVO VALOR DA OUTORGA
Abatedouro de Ponte Alta do Bom Jesus
01 Abatedouro de Arapoema
Abatedouro de Araguanã
Abatedouro de Novo Acordo
02
Abatedouro de Ananás
Abatedouro de Campos Lindos
03
Abatedouro de Wanderlândia

3.1.2. A data-base, para efeito de pagamento, prazos, normativas e regras, dentre outros, relativos aos valores
atribuídos a cada Ativo, tanto para a outorga quanto para a tarifa, será a data constante no Termo de Transferência
Inicial/Autorização de Operacionalização, para cada Planta, podendo coincidir ou não com a data de assinatura do
contrato.

3.1.3. O valor da Outorga poderá ser reajustado completados 12 (doze) meses de vigência do CONTRATO, desde que
esta data seja coincidente com a data-base definida no Subcláusula 3.1.2., caso contrário, após esta última, cujo
reajustamento se dará pela variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA, divulgado pelo Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística – IBGE, ou outro que venha substituí-lo, no caso de sua extinção.

3.1.4. O inadimplemento da obrigação de arcar com os pagamentos, na forma e nos prazos indicados neste CONTRATO,
sujeitará a CONCESSIONÁRIA às penalidades pertinentes, sem prejuízo da possibilidade de execução pela CONCEDENTE de
garantias prestadas pela CONCESSIONÁRIA, além de eventual declaração da CADUCIDADE.

3.1.5. A CONCESSIONÁRIA terá a carência para pagamento da Outorga de _____ anos, após a apresentação do projeto e

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planilha de custos para realização de obras complementares necessárias para o funcionamento dos matadouros, devendo
apresentar tais documentos no prazo máximo de 45 dias, no qual será analisado e, caso aprovado, será formalizado
mediante Termo Aditivo, anterior à emissão de Termo de Transferência Inicial.

CLÁUSULA QUARTA – DA REMUNERAÇÃO E DO VALOR DA TARIFA


4.1. Pela realização do objeto contratual, a CONCESSIONÁRIA terá direito a receber remuneração pela exploração do
serviço público concedido, mediante cobrança de Tarifa, paga pelo usuário, nos termos das cláusulas e demais regramentos
constantes neste CONTRATO.

4.2. Além da Tarifa de abate bovino, cobrada diretamente ao usuário pela prestação desse serviço, a
CONCESSIONÁRIA poderá auferir receitas acessórias pela exploração e produção de derivados da atividade principal,
diretamente ou pela contratação com terceiros, quais sejam, produção de farinha de sangue, graxaria, miúdos e glândulas,
farinha de carne e ossos, beneficiamento do couro, além da locação de estruturas complementares como currais e pátios
de estacionamento, dentre outros.

4.3.1. A REMUNERAÇÃO da CONCESSIONÁRIA, com base na Subcláusula 4.2., poderá ser composta pela RECEITA
TARIFÁRIA, pelas RECEITAS ACESSÓRIAS, e pelas RECEITAS DE SERVIÇOS COMPLEMENTARES.

4.3.1.1. Caso terceiros interessados desejem explorar quaisquer atividades que gerem RECEITAS ACESSÓRIAS ou RECEITAS
COMPLEMENTARES, deverão firmar CONTRATO com a CONCESSIONÁRIA, o qual será regido pelas normas do direito
privado, e pelas normas contidas neste CONTRATO, não se estabelecendo qualquer relação jurídica entre os terceiros e a
SEAGRO e/ou o PODER CONCEDENTE.

4.3.2. As fontes de receitas acessórias serão exploradas pela CONCESSIONÁRIA, observando as normas e regulações
aplicáveis.

4.4. É vedada a subconcessão pela CONCESSIONÁRIA, dos serviços concedidos, sem a prévia autorização do PODER
CONCEDENTE.

4.4.1. Quando autorizada pelo PODER CONCEDENTE, a outorga de subconcessão será sempre precedida de
concorrência.

4.4.2. O subconcessionário se sub-rogará a todos os direitos e obrigações da subconcedente dentro dos limites da
subconcessão.

4.5. A transferência de concessão ou do controle societário da concessionária sem prévia anuência do poder
concedente implicará a caducidade da concessão.

4.5. As formas mencionadas nesta Cláusula e quaisquer outras formas de auferir receitas adicionais decorrentes da
atividade concedida, não elencadas neste CONTRATO, será objeto de apresentação sob a forma de Projeto, para fins de
apreciação e aprovação pelo PODER CONCEDENTE.

4.6. Os valores estimados da CONCESSÃO têm finalidades meramente referenciais, não podendo ser tomados, por
qualquer das partes, como base para a realização de recomposições do equilíbrio econômico-financeiro do contrato ou
para qualquer outro fim que implique utilização desses valores como parâmetro para indenizações, ressarcimentos e afins.

4.7. O valor da TARIFA a ser cobrado pela CONCESSIONÁRIA aos usuários, pela prestação dos serviços de abate,
corresponde aos valores demonstrados no Quadro 2, a seguir, conforme adjudicação, resultante do procedimento
licitatório.

Quadro 2 – Valor da Tarifa por Planta


Nº DE ORD. ATIVO PRODUTIVO VALOR DA TARIFA
Abatedouro de Ponte Alta do Bom Jesus
01 Abatedouro de Arapoema
Abatedouro de Araguanã
02 Abatedouro de Novo Acordo
Abatedouro de Ananás
Abatedouro de Campos Lindos
03
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4.8. O Valor da Tarifa poderá ser reajustado após completados 12 (doze) meses de vigência do CONTRATO, desde que
esta data seja coincidente com a data-base definida no Subcláusula 3.1.2., caso contrário, após esta última, cujo
reajustamento se dará pela atualização do valor da Pauta Fiscal da Secretaria da Fazenda e Planejamento do Estado do
Tocantins, ou outro método que venha substituí-lo, no caso de sua extinção.

4.9. É vedada a criação de qualquer outro preço ou serviço não previsto e não autorizado neste CONTRATO.

4.10. A CONCESSIONÁRIA poderá utilizar-se da aquisição de subprodutos do abate para a composição do valor da tarifa
e de descontos, desde que em comum acordo com o usuário.

4.11. É de inteira responsabilidade do USUÁRIO o pagamento da tarifa pelos serviços concedidos.

4.12. A CONCESSIONÁRIA poderá praticar descontos nas tarifas, baseados em parâmetros objetivos previamente
divulgados, tais como a qualidade dos serviços, horário, dia ou temporada.

4.13. Os descontos tarifários concedidos deverão ser estendidos a qualquer usuário que atenda às condições para sua
fruição.

4.14. Os descontos praticados pela CONCESSIONÁRIA em relação às tarifas não poderão ser utilizados como
fundamento para recomposição do equilíbrio econômico-financeiro do contrato.

4.15. A CONCESSIONÁRIA deverá informar à CONCEDENTE, sobre os descontos praticados, sem prejuízo do disposto na
regulamentação aplicável.

4.16. A CONCESSIONÁRIA declara estar ciente que as condições aqui compactuadas conferem o equilíbrio econômico-
financeiro deste CONTRATO, considerando os valores, riscos e condições relacionados à obtenção das RECEITAS TARIFÁRIAS
e das RECEITAS ACESSÓRIAS, declarando ainda, serem suficientes para remunerar todos os investimentos, custos e
despesas relacionados com o OBJETO desta CONCESSÃO.

CLÁUSULA QUINTA – DA POLÍTICA TARIFÁRIA

5.1. A tarifa do serviço público ora concedido foi fixada pelo preço da proposta vencedora da licitação e será
preservada pelas regras de revisão previstas em lei e neste CONTRATO.

5.2. A revisão da tarifa se dará exclusivamente com a finalidade de manter-se o equilíbrio econômico-financeiro.

5.3. Ressalvados os impostos sobre a renda, a criação, alteração ou extinção de quaisquer tributos ou encargos legais,
após a vigência da tarifa, quando comprovado seu impacto, implicará na sua revisão, para mais ou para menos, conforme o
caso.

5.4. Em havendo alteração unilateral do contrato que afete o seu equilíbrio inicial econômico-financeiro, o PODER
CONCEDENTE deverá restabelecê-lo, concomitantemente à alteração.

5.5. A concessionária deverá divulgar em seu sítio eletrônico, de forma clara e de fácil compreensão pelos usuários,
tabela com o valor das tarifas praticadas e a evolução das revisões ou reajustes realizados nos últimos cinco anos.

5.6. Sempre que forem atendidas as condições do contrato, considera-se mantido seu equilíbrio econômico-
financeiro.

5.7. As tarifas poderão ser diferenciadas em função das características técnicas e dos custos específicos provenientes
do atendimento às distintas peculiaridades dos Ativos Produtivos para acessibilidade aos usuários.

5.8. A Tarifa será cobrada diretamente dos usuários conforme definido neste CONTRATO, sendo de inteira
responsabilidade da CONCESSIONÁRIA a implantação dos métodos e sistemas de cobrança, físicos ou eletrônicos, bem
como as atividades e investimentos necessários a sua efetivação.

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CLÁUSULA SEXTA – DOS BENS E DO REGIME DOS BENS

6.1. Além dos direitos e privilégios concedidos, integram esta CONCESSÃO:

i. Todos os bens móveis e imóveis, equipamentos, máquinas, aparelhos, acessórios, obras de arte e de
engenharia, de modo geral, todos os demais componentes vinculados à operacionalização dos Ativos Produtivos,
transferidos à CONCESSIONÁRIA.

ii. Os bens adquiridos, incorporados, elaborados, adaptados ou construídos pela CONCESSIONÁRIA, ao longo
de todo o prazo da concessão, que sejam utilizados na operação e manutenção do ATIVO PRODUTIVO.

iii. Os bens a serem integrados inicialmente à CONCESSÃO, para cada Ativo Produtivo, estão relacionados na
Tabela 1, e deverão ser transferidos à CONCESSIONÁRIA, que os receberá observado sua caraterísticas, especificações,
quantidades e estado de conservação, sob pena de inadimplemento contratual e aplicação das penalidades cabíveis.

iv. Todos os bens que integrem ou venham a integrar esta CONCESSÃO, que sejam necessários à
operacionalização dos Ativos serão considerados BENS REVERSÍVEIS, para fins deste CONTRATO, e estarão subordinados à
legislação pertinente e às normas e disposições contratuais.

v. Todos os BENS REVERSÍVEIS deverão ser mantidos em bom estado de conservação e em pleno
funcionamento pela CONCESSIONÁRIA, por todo o prazo da concessão.

vi. Ao final da vida útil dos Bens Reversíveis, a CONCESSIONÁRIA deverá proceder a sua imediata substituição
por bens novos e semelhantes, de qualidade igual ou superior, observadas as obrigações de continuidade da prestação dos
serviços, Objeto deste CONTRATO e, especialmente, a obrigatória atualização tecnológica e o atendimento aos Indicadores
de Desempenho, seguindo as disposições contratuais e regulatórias da CONCEDENTE.

vii. A substituição dos Bens Reversíveis ao longo do prazo da concessão não autoriza qualquer pleito de
recomposição do equilíbrio econômico-financeiro do CONTRATO por qualquer das Partes.

viii. A CONCESSIONÁRIA declara, na assinatura deste CONTRATO, que todos os valores necessários à reposição,
substituição e manutenção ordinária de Bens Reversíveis já foram considerados em sua Proposta de Preço, razão pela qual
concorda que o Valor da Remuneração, nos termos deste CONTRATO, é suficiente para tais substituições, reposições ou
manutenções, ao tempo de suas respectivas vidas úteis.

ix. Todos os investimentos previstos originalmente neste CONTRATO, inclusive a manutenção e substituição de
Bens Reversíveis, deverão ser depreciados e amortizados pela CONCESSIONÁRIA no Prazo da Concessão, não cabendo
qualquer pleito ou reivindicação de indenização por eventual saldo não amortizado ao fim do Prazo da Concessão, quanto a
esses bens.

x. A CONCESSIONÁRIA anui com a utilização, pela SEAGRO, de todas as informações compartilhadas e


coletadas, no âmbito de suas atividades de fiscalização, inclusive daquelas que tenham sido geradas, armazenadas e
disponibilizadas por meio de sistemas digitais, para fins de pesquisa, desenvolvimento e transparência, além de melhoria
nas suas atividades de regulação e fiscalização.

xi. Os Bens Reversíveis, listados no Termo de Transferência Inicial/Autorização de Operacionalização,


constituirão o Inventário de Bens Reversíveis da CONCESSÃO, devendo ser mantido e atualizado pela CONCESSIONÁRIA
durante todo o Prazo da Concessão.

xii. Os demais bens empregados ou utilizados pela CONCESSIONÁRIA que não constem do Termo de
Transferência Inicial/Autorização de Operacionalização e que não se qualifiquem como Bens Reversíveis serão
considerados bens exclusivamente privados e poderão ser livremente utilizados e transferidos pela CONCESSIONÁRIA, sem
prejuízo do dever de atendimento aos Indicadores de Desempenho e demais disposições deste CONTRATO.

6.2. Cada Ativo é composto pelos bens discriminados na Tabela 1 – Relação dos Bens Reversíveis Comuns a Cada
Planta, cujos bens, em face do procedimento licitatório, foram adjudicados à CONCESSIONÁRIA, e são comuns a cada um
dos seguintes abatedouros: Ponte Alta do Bom Jesus, Arapoema, Araguanã, Novo Acordo, Ananás, Campos Lindo e

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Wanderlândia.

Tabela 1 – Relação dos Bens Reversíveis Comuns à Cada Planta

Nº DE Nº DE
DISCRIMINAÇÃO UNID QDE DISCRIMINAÇÃO UNID QDE
ORDEM ORDEM
1 GUINCHO ELÉTRICO
01 OBRAS E INSTALAÇÕES UNID 34 UNID 1
P/ TRESPASSE
02 UNID 1 35 PLATAFORMA P/ UNID 1
BOX DE ATORDOAMENTO COM
MATAMBRE
PORTA DE ENTRADA
GUILHOTINA E DE SAÍDA
BASCULANTE
PLATAFORMA DO BOX DE BALANÇA
03 UNID 1 36 UNID 1
ATORDOAMENTO ELETRÔNICA
TANQUE DE
PISTOLA PNEUMÁTICA PARA
04 UNID 1 37 CLAREAMENTO DE UNID 1
ATORDOAMENTO DE BOVINO
BUCHO
GRADE PARA DESLIZAMENTO MÁQUINA DE LAVAR
05 UNID 1 38 UNID 1
DE BOVINO SIMPLES BUCHOS
GUINCHO ELÉTRICO (IÇAR
06 UNID 1 39 MESA INOX UNID 1
BOVINO)
MESA DE INSPEÇÃO
07 COCHO/CALHA DE SANGRIA UNID 1 40 UNID 1
FINAL
PIA/LAVATÓRIO
RALO DUPLO PARA SANGUE E
08 UNID 1 41 ACIONADA C/ UNID 9
ÁGUA
JOELHO
PLATAFORMA METÁLICA PARA
ESTERILIZADOR DE
09 1º E 2º TRESPASSE E OCLUSÃO UNID 1 42 UNID 9
FACAS E UTENSÍLIOS
DO RETO
PIA P/ PLATAFORMAS C/ PLATAFORMA DE
10 UNID 8 43 UNID 1
ESTERILIZADOR DE UTENSÍLIOS INSPEÇÃO
SERRA DE CHIFRE COM LAVADOR DE BOTAS
11 UNID 1 44 UNID 1
SUPORTE (DUPLO)
LAVATÓRIO P/ MÃOS
ESTERILIZADOR DE SERRA DE
12 UNID 1 45 E ANTEBRAÇOS UNID 1
CHIFRE
(DUPLO)
BEBEDOURO INOX -
13 LAVADOR DE CABEÇAS UNID 1 46 UNID 1
TIPO COLUNA
TRILHAMENTO ÁEREO PARA LAVADOR DE
14 M 1 47 UNID 1
INSPEÇÃO DE CABEÇAS - 7,0m AVENTAIS
SERRA DE PEITO COM RECIPIENTE INOX
15 UNID 1 48 UNID 1
SUPORTE PARA RESÍDUOS
MESA PARA
ESTERILIZADOR DE SERRA DE INSPEÇÃO DE
16 UNID 1 49 UNID 1
PEITO FÍGADO, PULMÃO E
CORAÇÃO
PLATAFORMA METÁLICA PARA PLATAFORMA DE
17 UNID 1 50 UNID 1
SERRA DE PEITO INSPEÇÃO DE RINS
PLATAFORMA PARA
MESA DE EVISCERAÇÃO E
18 UNID 1 51 LAVAGEM DE MEIAS- UNID 1
INSPEÇÃO ABDOMINAL
CARCAÇAS
TANQUE DE INOX
PLATAFORMA METÁLICA PARA
19 UNID 1 52 PARA LAVAGEM DE UNID 1
EVISCERAÇÃO
CARRETILHA
TANQUE PARA LAVAR
20 MESA-CALHA PARA MIÚDOS UNID 1 53 UNID 1
BUCHOS

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SERRA DE CARCAÇA COM DESARTICULADOR DE
21 UNID 1 54 UNID 1
SUPORTE - MAXILAR
CARRETILHAS
ESTERILIZADOR DE SERRA DE
22 UNID 1 55 (MANEIA) PARA UNID 10
CARCAÇA
SANGRIA
PLATAFORMA METÁLICA PARA
23 UNID 1 56 CARRETILHAS UNID 55
SERRA DE CARCAÇA
PLATAFORMA METÁLICA PARA MESA INOX PARA
24 UNID 1 57 UNID 1
SEPARAÇÃO DE DIANTEIRO EMBALAGEM
GUINCHO ELÉTRICO C/
MESA INOX PARA
25 “ROLETE” PARA RETIRAR UNID 1 58 UNID 1
MOCOTÓS
COURO
TANQUE PARA ABRIR E DEPILADOR DE
26 UNID 1 59 UNID 1
ESVAZIAR BUCHOS MOCOTÓS
TANQUE PARA
27 CHUTE UNID 2 60 UNID 1
ESCALDAR MOCOTÓ
28 MESA PARA MIÚDOS UNID 1 61 TANQUE INOX UNID 1
TANQUE PARA RECEBER RALO SINFONADO
29 UNID 1 62 UNID 18
BUCHOS INOX
MESA COM GANCHEIRA PARA CALDEIRA 300 kg DE
30 UNID 1 63 UNID 1
MIÚDOS VAPOR/h
CÂMARA FRIA PARA
CONGELAMENTO C/
PLATAFORMA METÁLICA PARA
31 UNID 1 64 DUAS PORTAS - UNID 1
TOALETE
CARCAÇA DE
BOVINOS
CÂMARA FRIA PARA
CONGELAMENTO C/
32 MESA PARA CABEÇA UNID 1 65 DUAS PORTAS - UNID 1
MIÚDOS DE
BOVINOS
CÂMARA FRIA PARA
TRILHAMENTO AÉREO NÃO
RESFRIAMENTO
33 MECANIZADO – 124 METROS M 1 66 UNID 1
COM UMA PORTA P/
DE CUMPRIMENTO
EXPEDIÇÃO

CLÁUSULA SÉTIMA– DOS ENCARGOS E OBRIGAÇÕES DA CONCESSIONÁRIA

7.1. Constituem-se os principais encargos da CONCESSIONÁRIA, sem prejuízo das demais obrigações expressas neste
CONTRATO, os Subitens seguintes, podendo seu descumprimento, conforme o caso, acarretar a sujeição às penalidades
cabíveis, de acordo com os regramentos estabelecidos neste Pacto:

7.1.1. Prestar serviço adequado, conforme estabelecido nas disposições deste CONTRATO, visando pleno atendimento
aos Usuários.

7.1.2. Cooperar e apoiar as ações e atividades de monitoramento e fiscalização da SEAGRO, nos termos contratuais.

7.1.3. Efetuar as desapropriações, desocupações e instituir servidões administrativas necessárias à realização dos
serviços, objeto desta CONCESSÃO, às suas expensas e sob sua responsabilidade, com obediência às disposições da
legislação aplicável.

7.1.4. Realizar, por vias próprias ou mediante contratação de terceiros, todas as obras e demais adaptações da
infraestrutura necessárias às atividades operacionais dos Ativos Produtivos, responsabilizando-se integralmente e
impedindo que qualquer responsabilização recaia sobre a SEAGRO ou sobre o PODER CONCEDENTE, especialmente no que
se referir aos aspectos trabalhistas e de cunho criminal, mesmo nos casos em que as obras e investimentos não sejam
diretamente executados pela CONCESSIONÁRIA, observados os requisitos de tempestividade e qualidade.

7.1.5. Refazer, adequar ou corrigir, direta ou indiretamente, sem qualquer ônus ao PODER CONCEDENTE, à SEAGRO ou à

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execução dos serviços, Objeto deste CONTRATO, toda e qualquer obra ou serviço realizado de maneira indevida ou em
desconformidade com os padrões de qualidade requeridos, mediante consulta e anuência e observando os prazos e
projetos definidos pela SEAGRO.

7.1.6. Apresentar, após as Revisões do CONTRATO, caso necessário, o Cronograma Físico-Financeiro, juntamente com o
Plano de Investimentos, que demonstre o desenvolvimento da execução dos investimentos, com marcos, etapas, atividades
e prazos que vincularão e deverão ser cumpridos pela CONCESSIONÁRIA.

7.1.7. Elaborar e submeter à SEAGRO os Planos de Seguros e de Garantias, decorrentes de revisões contratuais, caso
necessários, devendo os mesmos detalharem as condições dos seguros e garantias que serão contratados pela
CONCESSIONÁRIA, e observar o cronograma de realização dos investimentos previstos, de modo que assegurem,
incondicionalmente, os riscos envolvidos em sua execução.

7.1.8. Elaborar todos os estudos e projetos e demais documentos necessários ao cumprimento do objeto deste
CONTRATO, inclusive corrigindo projetos, quando e se for o caso, observados os prazos definidos pela SEAGRO e de acordo
com as disposições deste CONTRATO.

7.1.9. Obter tempestiva e regularmente todas as licenças, autorizações, permissões, dentre outras exigências
necessárias, incluindo as relacionadas ao atendimento da legislação ambiental.

7.1.10. Obter, aplicar e gerir todos os recursos financeiros necessários à execução das atividades e investimentos
necessários ao desempenho do serviço público ora concedido.

7.1.11. Cumprir, tempestivamente, com o pagamento de todas as parcelas devidas das outorgas definidas neste
CONTRATO.

7.1.12. Recolher os tributos incidentes sobre suas atividades, bem como cumprir a legislação tributária, inclusive quando
se tratar da exploração de atividades que gerem receitas acessórias, buscando meios mais eficientes, conforme os
mecanismos disponíveis na legislação.

7.1.13. Responder, por si ou por seus administradores, empregados, prepostos, subcontratados, prestadores de serviços
ou qualquer outra pessoa física ou jurídica relacionada à execução do objeto do CONTRATO, perante o PODER
CONCEDENTE/SEAGRO e aos TERCEIROS, por todos e quaisquer danos causados por atos comissivos ou omissivos por parte
da CONCESSIONÁRIA, sempre que decorrerem da execução das obras e prestação dos serviços sob sua responsabilidade,
direta ou indireta, não excluindo ou reduzindo tal responsabilidade à fiscalização ou ao acompanhamento do CONTRATO
pela SEAGRO. (art. 25, 8987/95).

7.1.14. Informar à SEAGRO quando for citada ou intimada de qualquer ação judicial ou procedimento administrativo, que
possa implicá-los em questões ligadas ao CONTRATO, inclusive dos termos e prazos processuais, bem como envidar os
esforços necessários na defesa dos interesses comuns, praticando todos os atos processuais cabíveis com esse objetivo.

7.1.15. Manter o PODER CONCEDENTE/SEAGRO livres de qualquer litígio, assumindo o polo passivo de eventuais ações
judiciais movidas por terceiros, decorrentes de atos comissivos ou omissivos por parte da CONCESSIONÁRIA na execução do
objeto deste CONTRATO.

7.1.16. Ressarcir ou indenizar e manter o PODER CONCEDENTE e a SEAGRO indenes em razão de quaisquer demandas ou
prejuízos que venham a sofrer em virtude, dentre outros:

i. De desembolsos decorrentes de determinações judiciais ou arbitrais de qualquer espécie, mesmo que


acrescido de juros e encargos legais, para satisfação de obrigações originalmente imputáveis à CONCESSIONÁRIA, inclusive
reclamações trabalhistas propostas por empregados ou terceiros vinculados à CONCESSIONÁRIA, bem como a danos a
Usuários e órgãos de controle e fiscalização.

ii. De ato praticado pela CONCESSIONÁRIA, enquanto prestadora de serviços públicos, seus administradores,
empregados, prepostos, prestadores de serviços, terceiros com quem tenha contratado ou qualquer outra pessoa física ou
jurídica a ela vinculada.

iii. De questões de natureza fiscal, trabalhista, previdenciária ou acidentária relacionadas aos empregados da
CONCESSIONÁRIA e de terceiros contratados.
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iv. De danos ambientais causados pela CONCESSIONÁRIA na Implantação e na execução dos serviços
concedidos e das atividades geradoras de fontes de receitas alternativas, complementares, acessórias e de projetos
associados.

v. De despesas processuais, honorários advocatícios e demais encargos com os quais venha a arcar em função
das ocorrências descritas nesta Subcláusula.

7.1.17. Cadastrar relatórios, documentos e dados de eventuais levantamentos, inventários e projetos realizados durante
a vigência contratual nos sistemas digitais de gerenciamento, que deverão ser implementados pela CONCESSIONÁRIA para
permitir o acesso a tais informações pela SEAGRO, exceto informações de natureza sigilosa empresarial referentes ao
negócio privativo da CONCESSIONÁRIA.

7.1.18. Implantar meios alternativos que tenham como finalidade a comunicação e a prestação de informação e
viabilização do acompanhamento, pelo USUÁRIO, acerca das condições de funcionamento e atendimento detalhados do
ATIVO PRODUTIVO em tempo real, os quais deverão ser devida e previamente aprovados pela SEAGRO.

7.1.19. Assegurar, a qualquer momento, o livre acesso às pessoas encarregadas pela fiscalização, ou outras pessoas, em
outras missões, indicadas pela SEAGRO, às suas instalações e aos locais onde sejam desenvolvidas atividades relacionadas
ao objeto da CONCESSÃO.

7.1.20. Prestar prontamente todas as informações solicitadas pela SEAGRO ou pelas demais autoridades, inclusive as
municipais, no prazo máximo de 5 (cinco) dias úteis, contados do recebimento da solicitação, salvo em situações
excepcionais ou de maior complexidade, devidamente justificadas à SEAGRO e, conforme o caso, às autoridades
solicitantes, cujo prazo, nestes casos, será definido em comum acordo entre as partes.

7.1.21. Informar oficialmente à SEAGRO, por escrito, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, qualquer ocorrência anormal
ou acidentes que se verifiquem no âmbito operacional da CONCESSÃO, sem prejuízo de comunicação verbal e via sistema
digital, que deve ser imediata.

7.1.22. Observar todas as providências e obter as licenças, de autorizações ou de permissões necessárias junto às
autoridades municipais, estaduais ou federais porventura envolvidas na prestação dos serviços e realização dos
investimentos devidos, inclusive as licenças relacionadas à legislação ambiental.

7.1.23. Executar as condicionantes, os programas ambientais e as medidas mitigadoras.

7.1.24. Manter vigentes por todo o prazo da concessão, os programas ambientais impostos pela autoridade ambiental,
em qualquer fase do Licenciamento Ambiental do ATIVO PRODUTIVO, mesmo quando implementados pelo PODER
CONCEDENTE.

7.1.25. Quando da identificação de passivos e/ou irregularidades ambientais não conhecidas pelas Partes, tomar todas as
providências necessárias para demonstração e comprovação de que o fato gerador se materializou antes da celebração do
Termo de Transferência Inicial/Autorização de Operacionalização, quando for o caso.

7.1.26. Zelar pela integridade dos bens móveis e imóveis que integram a CONCESSÃO, inclusive pelas áreas limítrofes de
ocupação geográfica e aos seus acessos, tomando as providências necessárias para a devida conservação e manutenção
corretiva e preventiva, de modo que estejam sempre em perfeito estado de utilização e acessibilidade.

7.1.27. Reparar quaisquer danos causados em quaisquer bens de terceiros, em decorrência da execução de serviços de
sua responsabilidade.

7.1.28. Realizar as atividades necessárias para a remoção das interferências que sejam necessárias para a execução do
objeto deste CONTRATO.

7.1.29. Promover todas as atividades e arcar com os investimentos necessários à implantação, operação e manutenção
dos Ativos Produtivos.

7.1.30. Cumprir e fazer cumprir a legislação de proteção ao meio ambiente, tomando as medidas necessárias à prevenção
e ou correção de eventuais danos ambientais, independentemente de o fato gerador ter se consumado antes ou após a
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posse dos Bens Reversíveis.

7.1.31. Manter a limpeza e a conservação dentro dos padrões de higiene recomendados pelos órgãos reguladores das
atividades desempenhadas no ATIVO PRODUTIVO, inclusive providenciando a remoção de entulhos e promovendo o
tratamento adequado do lixo gerado.

7.1.32. Instalar o Serviço de Atendimento aos USUÁRIOS (SAU) do ATIVO PRODUTIVO, bem como o sistema inviolável de
registro de reclamações e sugestões, visando o atendimento de excelência aos beneficiários.

7.2. A responsabilidade da CONCESSIONÁRIA perdurará mesmo depois de encerrado o CONTRATO, podendo, tanto o
PODER CONCEDENTE, como a SEAGRO, pleitear o ressarcimento por eventuais prejuízos decorrentes das obrigações
previstas neste CONTRATO;

7.3. Assegurar 10%(dez por cento) da capacidade diária do abate para produtores enquadrados na Lei Federal n°
11.326 de 27/07/2006 (para Agricultura Familiar e Empreendimentos Familiares Rurais);

7.4. obriga-se a CONCESSIONÁRIA a mantes os abatedouros em pleno funcionamento, garantindo o fornecimento dos
produtos à região especificada em cada lote licitado.

CLÁUSULA OITAVA – DOS ENCARGOS E OBRIGAÇÕES DA CONCEDENTE E DO PODER CONCEDENTE

8.1. Incumbe ao PODER CONCEDENTE, além de outros encargos mencionados neste instrumento:

8.1.1. Regulamentar o serviço concedido e fiscalizar permanentemente a sua prestação.

8.1.2. Aplicar as penalidades regulamentares e contratuais.

8.1.3. Intervir na prestação do serviço, nos casos e condições previstos em lei.

8.1.4. Extinguir a concessão, nos casos previstos nesta Lei e na forma prevista no contrato.

8.1.5. Homologar reajustes e proceder à revisão das tarifas na forma desta Lei, das normas pertinentes e do contrato.

8.1.6. Cumprir e fazer cumprir as disposições regulamentares do serviço e as cláusulas contratuais da concessão.

8.1.7. Zelar pela boa qualidade do serviço, receber, apurar e solucionar queixas e reclamações dos usuários, que serão
cientificados, em até trinta dias, das providências tomadas.

8.1.8. Declarar de utilidade pública os bens necessários à execução do serviço ou obra pública, promovendo as
desapropriações, diretamente ou mediante outorga de poderes à CONCESSIONÁRIA.

8.1.9. Declarar de necessidade ou utilidade pública, para fins de instituição de servidão administrativa, os bens
necessários à execução de serviço ou obra pública, promovendo-a diretamente ou mediante outorga de poderes à
concessionária.

8.1.10. Estimular o aumento da qualidade, produtividade, preservação do meio-ambiente e conservação.

8.1.11. Incentivar a competitividade.

8.1.12. Estimular a formação de associações de usuários para defesa de interesses relativos ao serviço.

8.2. Constituem-se as principais obrigações da CONCEDENTE, sem prejuízo de outras obrigações expressas neste
CONTRATO:

8.2.1. Transferir à CONCESSIONÁRIA, mediante a assinatura do Termo de Transferência Inicial/Autorização de


Operacionalização, o controle das Plantas adjudicadas à CONCESSIONÁRIA, nos termos deste CONTRATO.

8.2.2. Colaborar com a obtenção das licenças e autorizações necessárias à CONCESSIONÁRIA, para que possa cumprir
com o objeto deste CONTRATO, inclusive com a participação conjunta em eventos e envio de manifestos eventualmente
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necessários.

8.2.4. Fiscalizar a execução dos Serviços Concedidos, bem como de atividades complementares da CONCESSIONÁRIA,
zelando pela sua boa qualidade, inclusive recebendo e apurando queixas e reclamações dos USUÁRIOS, além de aplicar,
conforme o caso, as medidas cabíveis, não obstante as demais prerrogativas de regulação, fiscalização e acompanhamento
dispostas neste CONTRATO e na legislação aplicável.

8.2.5. Providenciar a Declaração de Utilidade Pública e/ou a Declaração de Interesse Social junto ao PODER
CONCEDENTE, para que a CONCESSIONÁRIA conduza as desapropriações de áreas, porventura necessárias à exploração dos
serviços e realização dos investimentos integrantes do objeto da CONCESSÃO.

8.2.6. Fiscalizar a condução, pela CONCESSIONÁRIA, dos processos desapropriatórios, de ocupações temporárias ou de
instituição de servidões administrativas.

8.2.9. Realizar auditorias e fiscalizar o cumprimento de obrigações de natureza contábil, econômica e financeira da
CONCESSIONÁRIA.

8.2.10. Monitorar a qualidade e desempenho da CONCESSIONÁRIA na prestação dos serviços objeto do CONTRATO.

8.2.11. Acompanhar, de acordo com programação pré-estabelecida, conjuntamente com a CONCESSIONÁRIA, a


elaboração dos projetos e estudos de engenharia necessários ao cumprimento deste CONTRATO, e envidar os melhores
esforços para minimizar os prazos de aprovação.

8.2.12. Conduzir as REVISÕES e realizar, com apoio da CONCESSIONÁRIA, as audiências públicas necessárias, assim como
as demais atividades sob sua responsabilidade.

CLÁUSULA NONA – DOS DIREITOS E OBRIGAÇÕES DOS USUÁRIOS


9.1. Sem prejuízo do disposto na Lei no 8.078, de 11 de setembro de 1990 – Código de Defesa do Consumidor, se
constituem direitos e obrigações dos usuários:

i. Receber serviço adequado, nos termos da Lei 8987/95, de 13 de fevereiro de 1995.

ii. Receber do PODER CONCEDENTE e da CONCESSIONÁRIA informações para a defesa de interesses individuais
ou coletivos.

iii. Levar ao conhecimento do poder público e da concessionária as irregularidades de que tenham


conhecimento, referentes ao serviço prestado.

iv. Comunicar às autoridades competentes os atos ilícitos praticados pela concessionária na prestação do
serviço.

v. Contribuir para a permanência das boas condições dos bens públicos através dos quais lhes são prestados os
serviços.

9.2. A CONCESSIONÁRIA se obriga a oferecer ao consumidor e ao usuário, dentro do mês de vencimento, o mínimo de
seis datas opcionais para escolherem os dias de vencimento de seus débitos.

CLÁUSULA DÉCIMA – DA ALOCAÇÃO DE RISCOS


10.1. Dentre outros, constituem-se Riscos para a CONCESSIONÁRIA:

10.1.1. Ser responsável integral e exclusivamente pelos riscos listados nesta Subcláusula, dentre outros, que porventura
venham a ser tempestivamente detectados durante a execução do Objeto, a saber:

10.1.1.1. A aprovação junto à SEAGRO dos projetos necessários à realização dos investimentos que se façam necessários
para a perfeita exploração dos ATIVOS PRODUTIVOS.

10.1.1.2. A obtenção das aprovações e das Licenças Ambientais necessárias à realização das atividades inerentes ao Objeto.

10.1.1.3. A realização das obras e investimentos necessários à viabilização da exploração dos ATIVOS PRODUTIVOS,
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podendo, após análise e autorização do Poder Concedente, ser compensado no valor da respectiva remuneração mensal da
Concessão.

10.1.1.4. Passivos e/ou irregularidades cujo fato gerador se materialize após a celebração do Termo de Transferência
Inicial/Autorização de Operacionalização.

10.1.1.5. Quedas de Receita Tarifária em virtude de ciclos sazonais ou decorrentes de eficiência e eficácia de gestão.

10.1.1.6. Variação de custos de insumos, custos operacionais, de manutenção, investimentos ou qualquer outro custo
incorrido pela CONCESSIONÁRIA na execução do objeto contratual.

10.1.1.7. Os riscos com custos e/ou despesas associados a quaisquer investimentos, relativos à execução de serviços que
gerem Receitas Acessórias, a não ser nos casos em que haja, mediante prévia anuência da SEAGRO, arranjos específicos que
ensejem a exploração público-privada conjunta de ativos, com regras de compartilhamento dos riscos pré-definidas.

10.1.1.8. Variação nas Receitas Acessórias em relação às estimadas pela CONCESSIONÁRIA, inclusive quando em
decorrência de criação e/ou extinção de tributos ou alterações na legislação ou na regulação tributárias, observadas as
regras específicas estabelecidas neste CONTRATO.

10.1.1.9. Atraso no cumprimento dos prazos estabelecidos neste CONTRATO.

10.1.1.10. Alterações propostas pela CONCESSIONÁRIA nos PLANOS DE INVESTIMENTOS vigentes ou nos projetos de
engenharia respectivos.

10.1.1.11. Riscos relacionados à contratação dos seguros e garantias obrigatórios, respeitando os prazos, os limites e
as regras estabelecidas neste CONTRATO e nos respectivos Planos de Garantias e Planos de Seguros, inclusive risco de
eventual dificuldade ou inviabilidade de execução de seguros e garantias pela SEAGRO nas hipóteses que ensejariam direito
a sua execução.

10.1.1.12. Erro de projeto, erro na estimativa de custos e/ou de gastos, mesmo nos casos que demandaram prévia
aprovação pela SEAGRO.

10.1.1.13. Falhas na prestação dos serviços, defeitos nas obras ou equipamentos, bem como erros ou falhas causados
pelos terceirizados ou subcontratados.

10.1.1.14. Todos os riscos inerentes à prestação do SERVIÇO ADEQUADO, incluindo, entre outros, variações nos
investimentos, custos ou despesas, e inovações tecnológicas necessárias ao atendimento dos Indicadores de Desempenho
vigentes, bem como das normas técnicas e regras contratuais.

10.1.1.15. Roubos, furtos, destruição, perdas ou avarias nos locais de obras ou em seus ativos, cuja materialização
ocorra após assunção do Objeto delegado pelo PODER CONCEDENTE ou pela SEAGRO.

10.1.1.16. Segurança e saúde dos trabalhadores do ATIVO PRODUTIVO, que estejam subordinados à
CONCESSIONÁRIA.

10.1.1.17. Greves e dissídios coletivos de funcionários da CONCESSIONÁRIA, de seus fornecedores, subcontratados ou


terceirizados.

10.1.1.18. Alteração do cenário macroeconômico, variação nas taxas de câmbio, aumento do custo de capital, e
alteração de taxas de juros praticados no mercado.

10.1.1.19. Atraso na entrada em operação industrial e comercial dos Ativos Produtivos, salvo quando comprovado que
o atraso decorreu exclusivamente de fato imputável ao PODER CONCEDENTE ou à SEAGRO.

10.1.1.20. Adequação à regulação exercida por quaisquer outros órgãos ou entidades distintos da SEAGRO, cuja
competência inclua as atividades objeto deste CONTRATO.

10.1.1.21. Adequação à regulação exercida pela SEAGRO, quando meramente procedimental ou para fins de
padronização.
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10.1.1.22. Fatores imprevisíveis, fatores previsíveis e de consequências incalculáveis, caso fortuito ou força maior que,
em condições normais de mercado, não possam ser objeto de cobertura de seguro, à época da materialização do risco.

10.1.1.23. Prejuízos causados a terceiros pela CONCESSIONÁRIA, seus empregados, prestadores de serviço,
terceirizados, subcontratados ou qualquer outra pessoa física ou jurídica vinculada à CONCESSIONÁRIA, no exercício das
atividades abrangidas neste CONTRATO.

10.1.1.24. Prejuízos decorrentes do planejamento tributário da CONCESSIONÁRIA.

10.1.1.25. Capacidade financeira e/ou de captação de recursos da CONCESSIONÁRIA, assim como os custos de
empréstimos e financiamentos obtidos para arcar com as obrigações decorrentes deste CONTRATO.

10.1.1.26. Inadimplência dos USUÁRIOS no pagamento da Tarifa.

10.1.1.27. Decisões judiciais que suspendam as obras, reformas, adaptações ou a prestação dos serviços decorrentes
de atos comissivos ou omissivos da CONCESSIONÁRIA.

10.1.1.28. Ineficiências ou perdas econômicas decorrentes de falhas, negligência, inépcia, omissão ou das próprias
atividades da CONCESSIONÁRIA no cumprimento do objeto deste CONTRATO.

10.1.1.29. Constatação superveniente de erros ou omissões nos Planos de Investimentos imediatos ou futuros, bem
como nos projetos de engenharia relacionados a cada investimento, inclusive nos levantamentos que o subsidiaram,
mesmo aqueles necessários para aferir os dados e projetos divulgados pela SEAGRO.

10.1.1.30. Variação da receita tarifária em função da demanda pela utilização do Ativo Produtivo.

10.1.1.31. Variação nos custos, prazos ou quaisquer outras circunstâncias relacionadas à imissão na posse ou à
condução e conclusão dos processos expropriatórios dos imóveis necessários à execução das atividades de exploração do
ATIVO PRODUTIVO, ressalvado o caso de atraso na expedição de declaração de utilidade pública ou declaração de interesse
social, por culpa exclusiva da SEAGRO ou do PODER CONCEDENTE.

10.1.1.32. Fato do Príncipe que efetivamente onere a execução do CONTRATO, nos casos em que o ato ou fato
impactar risco que já tenha sido atribuído expressamente à CONCESSIONÁRIA neste CONTRATO.

10.1.1.33. Tratamento de passivos que não tenham sido identificados pela CONCESSIONÁRIA.

10.1.2. É de integral responsabilidade da CONCESSIONÁRIA o reconhecimento e a assunção dos riscos a ela atribuídos
neste Instrumento, promovendo, às suas expensas e por sua conta e risco, levantamento pormenorizado das possíveis
consequências em face da eventual materialização dos mesmos.

10.1.3. A CONCESSIONÁRIA deverá adotar as soluções, processos e técnicas que julgar mais adequados e eficientes para
mitigar os riscos a ela atribuídos, responsabilizando-se pelas consequências decorrentes.

10.2. Dos Riscos do Poder Concedente

10.2.1. O PODER CONCEDENTE é responsável integral e exclusivamente pelos riscos listados nesta Subcláusula, dentre
outros, que porventura venham a ser tempestivamente detectados durante a execução do Objeto, a saber:

10.2.1.1. Decisões judiciais ou administrativas que impeçam ou impossibilitem a CONCESSIONÁRIA de prestar os serviços,
exceto nos casos em que a CONCESSIONÁRIA tiver dado causa à decisão ou na hipótese de haver previsão neste CONTRATO
que aloque o risco associado à CONCESSIONÁRIA.

10.2.1.2. Atrasos ou inexecução das obrigações da CONCESSIONÁRIA causados pela demora ou omissão do PODER
CONCEDENTE ou da SEAGRO na realização das atividades e obrigações a eles atribuídas neste CONTRATO.

10.2.1.3. Fatores imprevisíveis, fatores previsíveis de consequências incalculáveis, caso fortuito ou força maior que, em
condições normais de mercado, não possam ser objeto de cobertura de seguro, à época da materialização do risco.

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10.2.1.4. Passivos e/ou irregularidades ambientais não conhecidos pelas Partes, e não citados neste CONTRATO, cujo fato
gerador tenha se materializado antes da celebração do Termo de Transferência Inicial/Autorização de Operacionalização.

10.2.1.5. Danos causados ao ATIVO PRODUTIVO, aos BENS REVERSÍVEIS, à CONCESSIONÁRIA, a terceiros ou aos USUÁRIOS,
quando em decorrência da materialização dos riscos atribuídos ao PODER CONCEDENTE ou quando a causa lhe for
atribuída.

10.2.1.6. Danos causados ao ATIVO PRODUTIVO, aos BENS REVERSÍVEIS, à CONCESSIONÁRIA, a terceiros ou aos USUÁRIOS,
quando em decorrência da realização de atividades de responsabilidade do PODER CONCEDENTE.

10.2.1.7. Criação e/ou extinção de tributos ou alterações na legislação ou na regulação tributária, salvo aquelas atinentes a
impostos/contribuições sobre a renda, que tenham impacto direto nas receitas ou despesas da CONCESSIONÁRIA,
relacionados especificamente com a execução do objeto deste CONTRATO.

10.2.1.7.1. Na hipótese de criação de contribuição provisória sobre movimentação ou transmissão de valores e de créditos
e direitos, de natureza financeira, ou outro tributo, nos moldes da extinta Contribuição Provisória sobre Movimentação
Financeira (CPMF), será considerado, para fins de apuração do impacto no equilíbrio econômico-financeiro do CONTRATO, o
prejuízo efetivamente comprovado, limitado a uma única incidência do tributo sobre o montante total de receita auferida
por ano de CONCESSÃO.

10.2.1.7.2. Os riscos descritos na Subcláusula acima, 10.2.1.7.1., não serão assumidos pelo PODER CONCEDENTE no que
disser respeito à exploração das Receitas Acessórias, e atividades relacionadas, as quais serão realizadas e exploradas sob
responsabilidade exclusiva da CONCESSIONÁRIA, sendo o risco tributário a ela atribuído, a não ser nas hipóteses
expressamente ressalvadas neste CONTRATO.

10.2.1.8. Impactos decorrentes da criação, revogação ou revisão das normas exaradas pela SEAGRO sobre as atividades,
Objeto deste CONTRATO, exceto as meramente procedimentais e de padronização.

10.2.1.9. Modificação unilateral, imposta pela SEAGRO, das condições de execução do CONTRATO.

10.2.1.10. Fato do Príncipe que, efetivamente, onere a execução do CONTRATO, salvo quando o ato ou fato
caracterizar risco que já tenha sido atribuído expressamente à CONCESSIONÁRIA neste CONTRATO.

10.2.1.11. Modificações promovidas pela SEAGRO nos Indicadores de Desempenho, que causem comprovado e efetivo
impacto nos encargos da CONCESSIONÁRIA, superior àquele experimentado na hipótese de o serviço concedido ser
desempenhado em condições de atualidade e adequação.

10.2.1.12. Tratamento de passivos que tenham sido identificados pela CONCESSIONÁRIA.

10.2.1.13. Redução de custos ou redução de encargos setoriais ou incremento de receitas, gerados em face da
materialização de algum dos riscos alocados expressamente ao PODER CONCEDENTE.

10.2.1.14. Consequências decorrentes do atraso ou da antecipação da transferência do ATIVO PRODUTIVO para a


CONCESSIONÁRIA, bem como a transferência que ocorra em desconformidade com as condições estabelecidas neste
CONTRATO.

10.2.1.15. Tratamento de vícios ocultos identificados a qualquer tempo pela CONCESSIONÁRIA, desde que decorram
de atividades anteriores ao respectivo Termo de Transferência Inicial/Autorização de Operacionalização.

CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA – DO DESEQUILÍBRIO ECONÔMICO-FINANCEIRO


11.1. Sempre que forem atendidas as condições do CONTRATO, respeitadas as condições de riscos, considerar-se-á
mantido seu equilíbrio econômico-financeiro.

11.2. Considerar-se-á Desequilíbrio Econômico-Financeiro do CONTRATO nos casos em que qualquer das PARTES aufira
benefícios ou prejuízos em decorrência de fatores estabelecidos neste Instrumento ou do descumprimento das obrigações
atribuídas aos contratantes.

11.2.1. O Desequilíbrio Econômico-financeiro do CONTRATO será admitido quando qualquer das PARTES sofrer os efeitos,
positivos ou negativos, decorrentes de evento cujo risco não tenha sido a ela alocado, e que, comprovadamente promova
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desbalanceamento da equação econômico-financeira.

11.2. Diante da materialização de Evento de Desequilíbrio, somente caberá a recomposição do equilíbrio econômico-
financeiro do CONTRATO com relação à Parcela do Desequilíbrio pleiteado, cuja exata medida for comprovada pelo
pleiteante.

11.5. O procedimento de recomposição do equilíbrio econômico-financeiro poderá ser iniciado por requerimento da
CONCESSIONÁRIA ou por determinação da SEAGRO, sendo que à Parte pleiteante caberá a demonstração tempestiva da
ocorrência e identificação do evento de desequilíbrio.

11.6. A Parte pleiteante deverá, preferencialmente, identificar o evento de desequilíbrio e comunicar à outra Parte, em
prazo não superior a 60 (sessenta) dias contados de sua materialização, com vistas a resguardar a contemporaneidade das
relações contratuais, bem como possibilitar o adequado manejo das consequências do evento de desequilíbrio.

11.7. Quando o pedido de recomposição do equilíbrio econômico-financeiro for iniciado pela CONCESSIONÁRIA, deverá
ser realizado por meio de requerimento fundamentado e estar acompanhado de todos os documentos necessários à
demonstração do cabimento do pleito, inclusive quanto a:

i. Identificação precisa do Evento de Desequilíbrio, acompanhada, quando pertinente, de evidência de que a


responsabilidade está alocada ao PODER CONCEDENTE ou à SEAGRO.

ii. Solicitação, se for o caso, de revisão extraordinária, desde que demonstrado o potencial comprometimento
da solvência ou continuidade da execução/prestação dos serviços da CONCESSIONÁRIA decorrente da materialização do
EVENTO DE DESEQUILÍBRIO.

iii. Quantitativos dos desequilíbrios efetivamente identificados no fluxo de caixa, com a data de ocorrência de
cada um deles, ou a estimativa, em caso de novos investimentos, para o cálculo da recomposição do equilíbrio econômico-
financeiro do CONTRATO.

iv. Comprovação dos gastos, diretos e indiretos, efetivamente incorridos pela CONCESSIONÁRIA, decorrentes
do Evento de Desequilíbrio que deu origem ao pleito, acompanhado de sumário explicativo contendo os regimes contábil e
tributário aplicáveis às receitas ou custos supostamente desequilibrados.

v. Em caso de avaliação de eventuais desequilíbrios futuros, demonstração circunstanciada dos pressupostos e


parâmetros utilizados para as estimativas dos impactos do Evento de Desequilíbrio sobre o fluxo de caixa da
CONCESSIONÁRIA.

11.8. Diante do pleito apresentado pela CONCESSIONÁRIA, a SEAGRO deverá, no prazo máximo de até 30 (trinta) dias,
manifestar-se a respeito do cabimento do pleito, bem como avaliar se o procedimento de recomposição do equilíbrio
econômico-financeiro do CONTRATO poderá ser processado de forma extraordinária.

11.9. Quando não acolhida à justificativa de urgência no tratamento do Evento de Desequilíbrio, pela SEAGRO, este
deverá ser tratado na Revisão Ordinária subsequente.

11.10. Na avaliação do pleito iniciado por requerimento da CONCESSIONÁRIA, a SEAGRO poderá, a qualquer tempo,
contratar laudos técnicos e/ou econômicos específicos.

11.11. A critério da SEAGRO, poderá ser realizada, por intermédio de entidade especializada e com capacidade técnica
notoriamente reconhecida, auditoria para constatação da situação que ensejou o pedido de reequilíbrio econômico-
financeiro.

11.12. A SEAGRO, ou quem por ela indicado, terá livre acesso a informações, bens e instalações da CONCESSIONÁRIA ou
de terceiros por ela contratados para aferir o quanto alegado pela CONCESSIONÁRIA em eventual pleito de reequilíbrio
econômico-financeiro apresentado.

11.13. O pedido de recomposição do equilíbrio econômico-financeiro iniciado pela SEAGRO deverá ser objeto de
notificação à CONCESSIONÁRIA, acompanhado de cópia dos laudos e estudos pertinentes, incluindo, se for o caso, a
proposição de processamento do Pleito em caráter de REVISÃO EXTRAORDINÁRIA, motivada pelo relevante impacto
potencial da recomposição sobre os USUÁRIOS.
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11.14. Recebida a notificação sobre o Evento de Desequilíbrio, a CONCESSIONÁRIA terá 60 (sessenta) dias para
apresentar manifestação fundamentada quanto ao pedido de recomposição do equilíbrio econômico-financeiro do
CONTRATO apresentado pela SEAGRO em notificação, sob pena de consentimento tácito do pedido, cabendo-lhe, ainda, no
mesmo prazo, manifestar-se a respeito da proposição de processamento do pedido em caráter de REVISÃO
EXTRAORDINÁRIA.

11.14.1. Em consideração à resposta da concessionária ao pedido da SEAGRO, esta terá 60 (sessenta) dias para ratificar o
cabimento da recomposição do equilíbrio econômico-financeiro e de seu eventual processamento em razão da Revisão
Extraordinária.

11.15. Não caberá a recomposição do equilíbrio econômico-financeiro em favor da CONCESSIONÁRIA, quando:

i. Os prejuízos sofridos tiverem origem na ocorrência de negligência, imprudência, imperícia, inépcia ou


omissão na execução dos serviços objeto da CONCESSÃO e no tratamento dos riscos a ela alocados.

ii. De qualquer forma e em qualquer medida, a CONCESSIONÁRIA tenha concorrido, direta ou indiretamente,
para o evento causador do desequilíbrio.

iii. For detectado que a materialização dos eventos motivadores do pedido, por parte da CONCESSIONÁRIA,
não ensejarem efetivo impacto nas condições contratuais e não acarretarem efetivo prejuízo ao equilíbrio da equação
econômico-financeira do CONTRATO.

CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA – DA RECOMPOSIÇÃO DO EQUILÍBRIO ECONÔMICO-FINANCEIRO

12.1. Serão mecanismos de recomposição do equilíbrio econômico-financeiro:

i. Alteração do valor das Tarifas;

ii. Alteração do prazo da Concessão;

iii. Alteração das obrigações contratuais da Concessionária;

iv. Outra forma definida tempestivamente em comum acordo entre a CONCEDENTE e a CONCESSIONÁRIA, mediante
prévia aprovação e autorização do PODER CONCEDENTE.

12.2. Por ocasião de cada Revisão Ordinária ou de cada Revisão Extraordinária, serão contemplados conjuntamente, os
pleitos de ambas as Partes considerados cabíveis, de forma a compensar os impactos econômico-financeiros positivos e
negativos decorrentes dos Eventos de Desequilíbrio.

12.3. A eventual recomposição do equilíbrio econômico-financeiro, mesmo quando o pleito tiver sido formulado pela
CONCESSIONÁRIA, deverá necessariamente considerar eventuais impactos em favor do PODER CONCEDENTE.

12.4. Haverá recomposição do equilíbrio econômico-financeiro do CONTRATO como um todo, ou em relação a


determinado Evento de Desequilíbrio em caso de Revisão Extraordinária, na medida em que o Valor Presente Líquido dos
saldos do Fluxo de Caixa seja igual a zero, considerando-se a TIR respectiva à natureza de cada Evento de Desequilíbrio.

12.5. Os Eventos de Desequilíbrios consistentes em novos investimentos considerarão, para cálculo da recomposição do
equilíbrio econômico-financeiro do CONTRATO, a Taxa Interna de Retorno calculada na data da assinatura do respectivo
Termo Aditivo Modificativo.

12.6. Todas as demais hipóteses de Eventos de Desequilíbrio considerarão, para cálculo da recomposição do equilíbrio
econômico-financeiro do CONTRATO, a Taxa Interna de Retorno calculada na data da materialização do EVENTO.

12.7. A cada recomposição do equilíbrio econômico-financeiro será definida a Taxa Interna de Retorno daquele cálculo,
definitiva para todo o prazo da CONCESSÃO quanto aos EVENTOS nela considerados.

12.8. A CONCESSIONÁRIA deverá apresentar estimativas da medida do desequilíbrio, mesmo nos casos em que o Pleito
seja de iniciativa da SEAGRO, utilizando, para tanto, as melhores referências de preço do setor público e ou do setor
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privado disponíveis no momento do pleito, na indisponibilidade de informações mais atuais e a critério da SEAGRO, outros
parâmetros que satisfaçam às Partes.

CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA – DAS MODALIDADES PARA RECOMPOSIÇÃO DO EQUILÍBRIO ECONÔMICO-FINANCEIRO

13.1. O PODER CONCEDENTE detém a prerrogativa de escolher a modalidade pela qual será implementada a
recomposição do equilíbrio econômico-financeiro do CONTRATO, em especial, mas não exclusivamente, dentre as seguintes
modalidades:

i. Prorrogação ou redução do PRAZO DA CONCESSÃO;

ii. Revisão no valor da TARIFA;

iii. Ressarcimento ou indenização;

iv. Alteração do Plano Original de Investimentos ou do Plano de Investimentos vigente;

v. Revisão dos valores pactuados da OUTORGA; e,

vi. Combinação das modalidades anteriores ou outras permitidas pela legislação, a critério do PODER
CONCEDENTE e observado o Subcláusula 13.2.

13.2. Além das modalidades listadas na Subcláusula 13.1, a implementação da recomposição do equilíbrio econômico-
financeiro do CONTRATO também poderá se dar pelas seguintes modalidades, nestes casos dependendo de prévia
concordância da CONCESSIONÁRIA:

i. Dação em pagamento de bens e/ou cessão de receitas patrimoniais;

ii. Assunção pelo PODER CONCEDENTE de custos atribuídos pelo CONTRATO ao CONCESSIONÁRIO;

iii. Exploração de RECEITAS ACESSÓRIAS para além do prazo de vigência do CONTRATO DE CONCESSÃO e/ou
alteração nos padrões de compartilhamento de RECEITAS ACESSÓRIAS.

iv. Combinação das modalidades anteriores ou outras permitidas pela legislação.

13.3. A prorrogação de PRAZO DA CONCESSÃO, tratada no Subcláusula 13.1., Inciso “i.”, para fins de recomposição do
equilíbrio econômico-financeiro causado por eventuais novos investimentos que venham a ser incorporados nas REVISÕES
ORDINÁRIAS ou nas REVISÕES EXTRAORDINÁRIAS, não poderá acrescer à CONCESSÃO prazo adicional superior a 10 (dez)
anos, considerados os impactos agregados causados por tais novos investimentos, limitada cada prorrogação pelo prazo de
até 05 (cinco) anos.

13.4. A recomposição do equilíbrio econômico-financeiro do Contrato, mesmo aquela que seja decorrente do
procedimento das REVISÕES ORDINÁRIAS, será formalizada por meio de Termo Aditivo ao presente CONTRATO.

CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA – DA REVISÃO ORDINÁRIA E EXTRAORDINÁRIA DO CONTRATO

14.1. A partir da data de assinatura do Termo de Transferência Inicial/Autorização de Operacionalização, a cada 04


(quatro) anos, poderá ser realizado o processo de REVISÃO ORDINÁRIA da CONCESSÃO, por conveniência das partes
envolvidas.

14.2. Caso existam demandas urgentes que, por razões técnicas, econômico-financeiras, de segurança ou de interesse
público, demandem ação imediata, sem que se possa aguardar o ciclo contratual de 4 (quatro) anos para cada REVISÃO
ORDINÁRIA, proceder-se-á a REVISÃO EXTRAORDINÁRIA, a fim de viabilizar o atendimento de tais eventualidades,
obedecidos os termos e procedimentos previstos neste CONTRATO e na legislação e regulamento pertinentes.

14.3. A REVISÃO ORDINÁRIA poderá ensejar a revisão do Plano Original de Investimentos, dos Planos de Investimentos
vigentes ou elaboração de novos Planos de Investimentos, bem como dos seus correspondentes Cronogramas, Plano de
Seguros e Plano de Garantias, e dos Indicadores de Desempenho, a fim de adaptá-los às modificações ou alterações que
tenham sido percebidas em cada REVISÃO ORDINÁRIA, sempre observando o equilíbrio econômico-financeiro do
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CONTRATO e as demais normas contratuais pertinentes.

14.4. As demandas por novos investimentos na CONCESSÃO deverão prioritariamente ser implementadas durante as
REVISÕES ORDINÁRIAS, de modo a aprimorar o planejamento e a execução dos investimentos, mesmo no caso em que
decorram de eventos ocorridos ou identificados em momentos anteriores ao procedimento das REVISÕES ORDINÁRIAS.

14.5. Os novos investimentos, a serem eventualmente implementados, aprovados pela CONCEDENTE, decorrentes de
REVISÃO ORDINÁRIA ou de REVISÃO EXTRAORDINÁRIA, não poderão exceder a 25% do montante inicial total de
investimentos sob a responsabilidade da CONCESSIONÁRIA, quando se referirem a obras, serviços ou compras, e, no caso
particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinquenta por cento).

14.5.1. Os limites percentuais fixados no Subcláusula 14.5., não se aplicam quando se tratar de Projeto apresentado pela
CONCESSIONÁRIA destinados especificamente para a ATUALIADADE e modernidade do OBJETO da CONCESSÃO.

14.5.2. Nos últimos quatro anos anteriores ao término da Concessão, a CONCESSIONÁRIA poderá realizar, no máximo, 5%
do montante inicial total de investimentos sob sua responsabilidade.

14.5.3. Para fins de aplicação dos percentuais enunciados neste CONTRATO, o Valor Total Inicial desta CONCESSÃO será
reajustado tempestivamente, pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA, divulgado pelo Instituo Brasileiro de
Geografia e Estatística – IBGE, ou outro índice que substituí-lo no caso de sua extinção, até a nova data-base referente aos
pleitos, em decorrência da REVISÃO ORDINÁRIA ou da REVISÃO EXTRAORDINÁRIA.

14.6. A revisão dos INDICADORES DE DESEMPENHO poderá ser processada em RAZÃO das REVISÕES ORDINÁRIAS,
podendo a SEAGRO exigir a adequação dos INDICADORES DE DESEMPENHO preexistentes ou a criação de novos indicadores
que reflitam padrões de atualidade, modernidade e inovação na execução do OBJETO deste CONTRATO.

14.7. A REVISÃO ORDINÁRIA será realizada por meio de procedimentos a serem regulamentados pela SEAGRO,
contemplando o recebimento, avaliação, processamento e priorização técnica de demandas de adequações ou outras
necessidades observadas, conforme solicitação prévia da SEAGRO, para o caso de demanda por novas obras, intervenções
ou investimentos e adequações necessários à melhoria da prestação dos serviços e condições do ATIVO PRODUTIVO objeto
da CONCESSÃO.

14.7.2. A CONCEDENTE poderá realizar audiências públicas para obtenção de subsídios e aprimoramento da proposta de
REVISÃO ORDINÁRIA apresentada pela CONCESSIONÁRIA, para fins de melhoria no atendimento dos serviços prestados aos
USUÁRIOS.

14.7.3. As revisões ORDINÁRIAS ou EXTRAORDINÁRIAS, quando for o caso, poderão proceder a recomposição do
equilíbrio econômico-financeiro do CONTRATO, conforme as normas contratuais aplicáveis, por meio de celebração do
Termo Aditivo correspondente.

14.7.4. A SEAGRO poderá solicitar à CONCESSIONÁRIA que adeque o plano de priorização de demandas apresentado para
se conformar ao interesse público.

14.7.5. Qualquer das Partes poderá pleitear REVISÃO EXTRAORDINÁRIA do CONTRATO em face da materialização
concreta ou iminente de evento cujas consequências sejam suficientemente gravosas a ponto de ensejar a necessidade de
avaliação e providências urgentes.

14.7.6. Caso o processo de REVISÃO EXTRAORDINÁRIA seja iniciado por meio de solicitação da CONCESSIONÁRIA, esta
deverá encaminhar subsídios necessários para demonstrar à SEAGRO que o não tratamento imediato do evento acarretará
agravamento extraordinário e suas consequências danosas.

14.7.7. A SEAGRO terá o prazo de 30 (trinta) dias, contados da formalização da solicitação apresentada pela
CONCESSIONÁRIA, para avaliar se os motivos apresentados justificam o tratamento imediato e se a gravidade das
consequências respalda a não observância do procedimento ordinário de REVISÃO do CONTRATO, motivando a importância
de não aguardar o lapso temporal necessário até o processamento da REVISÃO ORDINÁRIA subsequente.

CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA – DA CONCESSIONÁRIA

15.1 À CONCESSIONÁRIA é vedado executar qualquer atividade que não esteja expressamente prevista neste CONTRATO.
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15.2. A CONCESSIONÁRIA poderá explorar direta ou indiretamente, inclusive por meio de subconcessão, as atividades
que gerem receitas alternativas, complementares, acessórias ou de projetos associados, desde que mediante prévia
anuência da SEAGRO.

15.3. A CONCESSIONÁRIA deverá obedecer a padrões de governança corporativa e adotar contabilidade e


demonstrações financeiras padronizadas, de acordo com as práticas contábeis, baseadas na Legislação Societária Brasileira
- Lei Federal nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, e alterações, e nas Normas Contábeis emitidas pelo Conselho Federal de
Contabilidade – CFC.

15.3.1. Para assinatura do presente CONTRATO, a CONCESSIONÁRIA deverá comprovar, o mínimo de 10% (dez por cento)
de capital social integralizado em moeda corrente nacional do total da CONCESSÃO a ela adjudicado, bem como apresentar
o comprovante de depósito bancário em conta específica da Concedente, no valor correspondente a 1% do total
adjudicado, totalizando R$ como garantia ao adimplemento dos serviços contratados.

CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA – DA SUBCONTRATAÇÃO


16.1. A CONCESSIONÁRIA poderá contratar com terceiros o desenvolvimento de atividades inerentes, acessórias ou
complementares aos serviços de operação, manutenção e realização dos investimentos necessários no ATIVO PRODUTIVO,
conforme as disposições deste CONTRATO, além das atividades relacionadas às suas obrigações contratuais.

16.2. A CONCESSIONÁRIA, obrigatoriamente, deverá aferir a capacidade técnica do terceiro contratado, e observar a
compatibilidade do objeto social com o objeto da contratação, bem com o devido registro, quando for o caso, na entidade
profissional competente.
16.3. Na hipótese de subcontratação de serviços, a CONCESSIONÁRIA deverá, em até 05 (cinco) dias da assinatura do
contrato com o terceiro, comunicar, por escrito, à SEAGRO o que segue:

i. Nome, qualificação e endereço da empresa contratada;

ii. Nome, qualificação e endereço dos administradores e prepostos da empresa contratada;

iii. Descrição objetiva dos serviços contratados, mediante a apresentação do contrato firmado;

iv. Data prevista para o início e conclusão dos serviços contratados; e,

v. Os atos constitutivos da empresa contratada, devidamente registrados na Junta Comercial ou Cartório


competente, bem como os documentos referentes a regularidade jurídica, fiscal e trabalhista, de acordo com o art. 29, da
Lei Federal nº 8.666/93.

16.4. O fato de o contrato com terceiros ter sido de conhecimento da SEAGRO não poderá ser alegado pela
CONCESSIONÁRIA para eximir-se do cumprimento total ou parcial de suas obrigações decorrentes da CONCESSÃO, ou
justificar qualquer atraso ou modificação nos custos, tampouco alegar eventual responsabilização do PODER CONCEDENTE.

16.5. Os contratos entre a CONCESSIONÁRIA e terceiros reger-se-ão pelo direito privado, não estabelecendo nenhuma
relação de qualquer natureza entre os terceiros e o PODER CONCEDENTE ou a SEAGRO.

16.6. A CONCESSIONÁRIA é responsável pelos encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerciais resultantes da
execução do CONTRATO, bem como da contratação de terceiros.

CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA – DA RESPONSABILIDADE TÉCNICA


17.1. Os serviços necessários para a perfeita exploração, operação, conservação e manutenção do ATIVO PRODUTIVO
serão executados sob a responsabilidade técnica dos profissionais capacitados e com formação nas áreas específicas
necessárias, segundo a legislação pertinente.

17.1.1. Por ocasião das REVISÕES ORDINÁRIAS, poderão ser previstos responsáveis técnicos específicos para os
investimentos que vierem a ser incluídos no(s) plano(s) de investimentos, os quais poderão vincular-se diretamente à
CONCESSIONÁRIA ou, indiretamente, por intermédio de terceiro contratado mediante subcontratação.

CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA – DOS SEGUROS E DAS GARANTIAS

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18.1. Das Regras Gerais

18.1.1. Assumido o ATIVO PRODUTIVO, a CONCESSIONÁRIA apresentará no prazo de 30 (trinta) dias o PLANO DE
SEGUROS E GARANTIAS à CONCEDENTE, para sua análise e fins de avaliação e aprovação.

18.1.1.1. As garantias e os seguros listados no PLANO DE SEGUROS E GARANTIAS, os quais deverão ser tempestivamente
contratados pela CONCESSIONÁRIA como condição para realização do Objeto deste CONTRATO, deverão, necessariamente,
ser incondicionais, não podendo conter cláusulas excludentes de responsabilidade, e deverão indicar a SEAGRO ou o PODER
CONCEDENTE como beneficiários, assegurando a estes a possibilidade de execução dos seguros e das garantias de forma
automática mediante simples comunicação da SEAGRO para a seguradora nos casos em que haja atraso, inexecução ou
condução inadequada na realização do Objeto, depois de verificados em regular processo administrativo.

18.1.2. Para a efetiva contratação ou formalização dos documentos que configuram a estrutura de seguros e garantias
para os investimentos a serem realizados, direta ou indiretamente, pela CONCESSIONÁRIA, esta deverá submeter à
SEAGRO, com antecedência mínima de 60 (sessenta) dias do início das etapas dos investimentos correspondentes, toda a
documentação que permita à SEAGRO anuir tempestivamente com a celebração de cada um dos documentos necessários
para constituir a estrutura de seguros e garantias.

18.1.3. Uma vez aprovados, os seguros e garantias deverão ser contratados e necessariamente ser renovados e mantidos
vigentes, nas condições previamente anuídas pela SEAGRO, pelo menos durante todo o período em que a obrigação
principal assegurada subsistir.

18.1.4. A eventual inviabilidade ou dificuldade injustificada na execução dos seguros e garantias pela SEAGRO ou pelo
PODER CONCEDENTE, nas hipóteses ensejadoras de execução, poderá acarretar a caducidade do CONTRATO DE
CONCESSÃO, nos termos aqui previstos.

18.2. Dos Seguros

18.2.1. A CONCESSIONÁRIA deverá, durante todo o PRAZO DA CONCESSÃO, contratar e manter com companhia
seguradora, as apólices de seguro necessárias à cobertura dos riscos inerentes ao desenvolvimento das obras e prestação
de serviços objeto da CONCESSÃO, conforme disponibilidade no mercado e sem prejuízo dos seguros exigíveis pela
legislação aplicável, sob pena de caducidade da CONCESSÃO, nos termos deste CONTRATO.

18.2.2. Assinado o presente acordo, a CONCESSIONÁRIA apresentará, no prazo de 30 (trinta) dias o PLANO DE SEGUROS E
GARANTIAS, que integrará este CONTRATO, como Anexo, devendo sempre ser revisado de forma a se compatibilizar com a
necessidade de realização de adequações ou novos investimentos que ensejem alteração no Ativo Produtivo e observará as
regulamentações dos órgãos federais de normatização e fiscalização pertinentes, sendo vedada a imposição de
procedimentos adicionais e ou protelatórios ao pagamento dos valores garantidos.

18.2.2.1. O PLANO DE SEGUROS E GARANTIAS deve conter a indicação da necessidade de contratação de pelo menos os
seguintes seguros, sem a eles se limitar, indicando o prazo estimado para sua contratação, os riscos que serão mitigados
pelas respectivas apólices, bem como os limites máximos das indenizações em caso de ocorrência dos sinistros:

i. Seguro do tipo “todos os riscos” para danos materiais cobrindo perda, destruição ou danos em todos ou em
qualquer bem integrante da CONCESSÃO, devendo tal seguro cobrir aquilo que se inclui, normalmente, de acordo com
padrões internacionais para empreendimentos desta natureza, nas seguintes modalidades:

a. Danos patrimoniais;
b. Pequenas obras de engenharia (bens públicos existentes no Ativo Produtivo transferido para o Parceiro);
c. Tumultos, vandalismos, atos dolosos;
d. Incêndio, raio e explosão de qualquer natureza;
e. Danos a equipamentos eletrônicos (baixa voltagem);
f. Roubo e furto qualificado (exceto valores);
g. Danos elétricos;
h. Vendaval;
i. Acidentes de qualquer natureza;

ii. Seguro de responsabilidade civil:


a. Danos causados a terceiros;
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b. Cobertura adicional para responsabilidade cruzada;
c. Acidentes de qualquer natureza envolvendo terceiros;
d. Acidentes de trabalho para os empregados envolvidos, conforme legislação em vigor.

iii. Seguro de riscos de engenharia do tipo “todos os riscos” que deverão estar vigentes durante todo o
período, quando da execução de obras envolvendo a cobertura de quaisquer investimentos, custos e/ou despesas
pertinentes às obras civis e à infraestrutura (construção instalações e montagem, englobando todos os testes de
aceitação), bem como:

a. Cobertura básica de riscos de engenharia;


b. Erros de projetos;
c. Risco do fabricante;
d. Despesas extraordinárias;
e. Despesas de desentulho;
f. Alagamento, inundação; e,
g. Período de testes e danos externos causados aos equipamentos utilizados nas obras.

18.2.3. As coberturas de seguro previstas nesta Cláusula deverão incluir cobertura de danos causados por evento de força
maior ou caso fortuito sempre que forem seguráveis.

18.2.4. Todos os seguros contratados para os fins deste CONTRATO deverão ser contratados com seguradoras e
resseguradoras devidamente autorizadas, apresentando, sempre, Certidão de Regularidade Operacional expedida pela
Superintendência de Seguros Privados – SUSEP, em nome da seguradora que emitir cada apólice.

18.2.5. Nenhum serviço ou investimento poderá ter início ou prosseguir sem que a CONCESSIONÁRIA comprove a
contratação dos seguros indicados no PLANO DE SEGUROS, mediante apresentação da Apólice, Prova de Pagamento do
Prêmio e Certidão de Regularidade Operacional, quando for o caso.

18.2.5.1. A CONCESSIONÁRIA deverá submeter à SEAGRO, para anuência prévia, as apólices que deverão ser contratadas,
para que esta verifique a adequabilidade das coberturas e proceda à análise quanto ao atendimento de todas as condições
estabelecidas neste CONTRATO, para se certificar de que os riscos serão devidamente mitigados e cobertos.

18.2.6. O PODER CONCEDENTE e a SEAGRO deverão figurar como cossegurados/beneficiários de todas as apólices de
seguros contratadas pela CONCESSIONÁRIA, devendo ser comunicados, imediatamente, acerca de qualquer modificação,
cancelamento, suspensão, renovação ou substituição de qualquer seguro contratado pela CONCESSIONÁRIA, para os fins
deste CONTRATO, devendo a CONCESSIONÁRIA se comprometer em manter as mesmas condições previamente autorizadas
pela SEAGRO, sob pena de CADUCIDADE da CONCESSÃO, nos termos deste Acordo.

18.2.7. Os valores cobertos pelos seguros indicados no PLANO DE SEGUROS deverão ser suficientes para reposição ou
correção dos danos causados em caso de sinistro.

18.2.8. Todas as apólices de seguro deverão ter vigência mínima condizente com ao objeto segurado.

18.2.09. A CONCESSIONÁRIA deverá fazer constar das apólices de seguro a obrigação da seguradora de informar por
escrito, com antecedência mínima de 30 (trinta) dias da efetiva ocorrência, à CONCESSIONÁRIA, ao PODER CONCEDENTE e
à SEAGRO, quaisquer fatos que possam implicar o cancelamento, total ou parcial, dos seguros contratados, redução de
cobertura, aumento de franquia ou redução de importâncias seguradas, observadas as situações previstas em lei.

18.2.10. A CONCESSIONÁRIA é responsável pelo pagamento integral dos prêmios e da franquia, em caso de utilização de
qualquer seguro previsto no CONTRATO.

18.2.11. Eventuais diferenças entre os valores contratados e as indenizações de sinistros pagas não ensejarão direito a
reequilíbrio econômico-financeiro do CONTRATO e nem elidirão a obrigação da CONCESSIONÁRIA de manter o SERVIÇO
ADEQUADO.

18.2.12. As diferenças mencionadas no Subcláusula 18.2.11., acima, também não poderão ser motivo para a não realização

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de qualquer investimento objeto dest e CONTRATO, inclusive investimentos adicionais que se mostrem necessários em
função da ocorrência do sinistro, cujos valores não tenham sido cobertos integralmente pelas apólices.

18.2.13. A CONCESSIONÁRIA poderá alterar coberturas e franquias, bem como quaisquer condições das apólices
contratadas, para adequá-las conforme o desenvolvimento das atividades objeto da CONCESSÃO, sendo necessária,
contudo, a prévia aprovação da SEAGRO.

18.2.14. As apólices emitidas não poderão conter obrigações, restrições ou disposições que contrariem as disposições do
presente CONTRATO ou a regulação setorial, e deverão conter declaração expressa da companhia seguradora de que
conhece integralmente este CONTRATO, inclusive no que se refere aos limites dos direitos da CONCESSIONÁRIA.

18.2.15. A Seguradora renunciará a todos os direitos de regresso contra o PODER CONCEDENTE e a SEAGRO, ainda que
cabíveis.

18.2.17. A CONCESSIONÁRIA assume toda a responsabilidade pela abrangência ou omissões decorrentes da realização dos
seguros de que trata este CONTRATO, inclusive para fins dos riscos assumidos.

18.3. Das Garantias


18.3.1. O cumprimento cabal e tempestivo das obrigações assumidas pela CONCESSIONÁRIA junto à CONCEDENTE será
garantido, nos termos, montantes e condições dispostos nesta Cláusula, através de GARANTIA DE EXECUÇÃO, constante no
PLANO DE SEGUROS E GARANTIAS.

18.3.2. As GARANTIAS têm como beneficiário o PODER CONCEDENTE, por meio da SEAGRO e se destinam à indenização,
ressarcimento de custos e despesas incorridas, face ao eventual inadimplemento das obrigações assumidas pela
CONCESSIONÁRIA, devendo ser executadas, também, para pagamento de multas que forem aplicadas à CONCESSIONÁRIA.

18.3.3. As GARANTIAS poderão ser ofertada e/ou substituída, mediante prévia e expressa anuência da SEAGRO, em uma
das seguintes modalidades, nos termos do artigo 56, da Lei Federal n° 8.666/93:

i. Caução em moeda corrente nacional;

ii. Caução em títulos da Dívida Pública do Tesouro Nacional;

iii. Seguro-garantia;

iv. Fiança bancária; ou

v. Combinação de duas ou mais das modalidades constantes dos incisos “i.” ao “iv.”, acima.

18.3.4. O valor mínimo para a garantia de execução do contratual a ser cumprido pela CONCESSIONÁRIA corresponderá a
1% (um por cento) do valor total a ela adjudicado, tendo como referência a data-base definida no Subcláusula 3.1.2.,
devendo ser anualmente reajustado considerando-se a variação do IPCA/IBGE no período.

18.3.5. A CONCESSIONÁRIA permanecerá integralmente responsável pelo cumprimento do objeto deste CONTRATO,
assim como pelas demais obrigações a ele inerentes, incluindo pagamentos de multas, indenizações e demais penalidades
eventualmente aplicadas, independentemente da execução total ou parcial da Garantia de Execução.

18.3.6 As GARANTIAS, se prestadas em moeda corrente nacional, deverão ser depositadas em conta a ser indicada pelo
PODER CONCEDENTE/SEAGRO.

18.3.7. As GARANTIAS, se prestadas por Títulos da Dívida Pública do Tesouro Nacional, deverão ser prestadas pelo valor
nominal dos títulos, não podendo estar onerados com cláusula de impenhorabilidade, inalienabilidade, intransferibilidade
ou aquisição compulsória.

18.3.8. Os Títulos ofertados deverão ser emitidos sob a forma escritural, mediante registro em sistema centralizado de
liquidação e de custódia autorizado pelo Banco Central do Brasil, com cotação de mercado e acompanhados de

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comprovante de sua validade atual quanto à liquidez e ao valor.

18.3.9. As Garantias, se apresentadas na modalidade de seguro-garantia, serão comprovadas pela apresentação das
apólices de seguro-garantia, acompanhadas de comprovante de pagamento do prêmio, quando pertinente, bem como de
Certidão de Regularidade Operacional expedida pela Superintendência de Seguros Privados – SUSEP, em nome da
seguradora que emitir a apólice, com vigência mínima de 12 (doze) meses.

18.3.10. As Garantias, se apresentadas na modalidade de Fiança Bancária, deverão ser emitidas por instituição financeira
devidamente constituída, devendo ser apresentada na sua forma original e estar acompanhada da comprovação dos
poderes de representação do responsável pela assinatura do documento.

18.3.10. As Garantias, se prestadas via Seguro-Garantia ou Fiança Bancária, deverão ter vigência mínima de 01 (um) ano a
contar da contratação, sendo de total responsabilidade da CONCESSIONÁRIA realizar as renovações e atualizações
necessárias, devendo comunicá-las à SEAGRO, sob pena de aplicação das sanções cabíveis.

18.3.11. A CONCESSIONÁRIA deverá apresentar à SEAGRO documento comprobatório de renovação e atualização da


Garantia, com no mínimo 30 (trinta) dias de antecedência do término do prazo de sua vigência, sob pena de CADUCIDADE,
nos termos deste CONTRATO.

18.3.12. A Garantia deverá permanecer plenamente vigente até a celebração do Termo de Recebimento Definitivo,
conforme disposto nos termos deste CONTRATO.

18.3.13. A redução, a liberação ou extinção da garantia somente poderá ser efetivada com a prévia e expressa autorização
da CONCEDENTE, podendo o valor ser revertido em benfeitorias e instalações nas unidades

18.3.14. Sempre que a Garantia for executada, total ou parcialmente, a CONCESSIONÁRIA ficará obrigada à recomposição
de seu valor integral, no prazo máximo de 30 (trinta) dias contado de notificação, sob pena de declaração de CADUCIDADE do
CONTRATO, pelo PODER CONCEDENTE

18.3.15. Não obstante outras hipóteses previstas neste CONTRATO ou na legislação, a GARANTIA DE EXECUÇÃO poderá ser
executada, total ou parcialmente, pelo PODER CONCEDENTE, após apuração em regular processo administrativo, nas seguintes
circunstâncias

i. Se a CONCESSIONÁRIA deixar de realizar qualquer investimento necessário e aprovado pela CONCEDENTEou


eventuais aditivos assinados por ambas as PARTES, ou se o executar de maneira inadequada, em desconformidade com as
especificações e prazos estabelecidos, de forma não justificada, recusando-se ou deixando de corrigir as falhas apontadas pelo
PODER CONCEDENTE, na forma estabelecida neste CONTRATO

ii. Se a CONCESSIONÁRIA deixar de pagar multas, indenizações ou demais penalidades que lhe sejam aplicadas,
na forma deste CONTRATO e nos prazos estabelecidos, referentes às funções de ampliação, operacionais e de conservação.

iii. Se a CONCESSIONÁRIA deixar de cumprir, deliberadamente, suas obrigações contratuais ou deixar de tomar
providências necessárias para o atingimento dos INDICADORES DE DESEMPENHO, recusando-se ou deixando de corrigir as falhas
apontadas pelo PODER CONCEDENTE, na forma estabelecida neste CONTRATO.

iv. Se a CONCESSIONÁRIA deixar de pagar os valores mensais devidos à SEAGRO.

v. Nas hipóteses de reversão de bens, se os BENS REVERSÍVEIS não forem entregues ao PODER CONCEDENTE,
ou a terceiro por ele indicado, em plena funcionalidade técnica e operacional, considerando-se também as especificações deste
CONTRATO, inclusive na hipótese de deixar de corrigir as falhas apontadas pelo CONCEDENTE, na forma estabelecida neste
CONTRATO

vi. Se a CONCESSIONÁRIA deixar de contratar seguro exigido ou se recursar a fazê-lo, nos termos deste
CONTRATO.

vii. Se o PODER CONCEDENTE for responsabilizado, indevidamente, por qualquer ato ou fato decorrente da
atuação da CONCESSIONÁRIA, seus prepostos ou subcontratados, incluindo, mas não se limitando, a danos ambientais,
responsabilidade civil, fiscal e trabalhista, penalidades regulatórias, dentre outros.

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viii. Na hipótese de não pagamento, pela CONCESSIONÁRIA, nos prazos estabelecidos, do valor da parcela
referente à OUTORGA.

CLÁUSULA DÉCIMA NONA – DA FISCALIZAÇÃO EXERCIDA PELA SEAGRO

19.1. A SEAGRO exercerá ampla e completa fiscalização sobre este CONTRATO, o cumprimento das obrigações nele
estabelecidas, bem como sobre a CONCESSIONÁRIA, tendo, no exercício da fiscalização, livre acesso, em qualquer época,
aos dados relativos à administração, à contabilidade e aos recursos técnicos, econômicos e financeiros da
CONCESSIONÁRIA, podendo solicitar esclarecimentos ou modificações, caso entenda haver desconformidades com as
obrigações previstas no contrato, em especial quanto ao cumprimento dos INDICADORES DE DESEMPENHO e parâmetros
de qualidade estabelecidos regulamento pertinente.

19.1.1. Para o exercício da fiscalização a SEAGRO poderá contar com a cooperação dos usuários.

19.2. As determinações pertinentes aos serviços em que se verifiquem vícios, defeitos e/ou incorreções, que vierem a
ser proclamadas no âmbito da fiscalização, serão imediatamente aplicáveis e vincular-se-ão à CONCESSIONÁRIA, sem
prejuízo das demais consequências contratualmente previstas e das disposições sobre solução de controvérsias
estabelecidas neste CONTRATO.

19.2.1. A fiscalização da SEAGRO observará o regramento constante do Regulamento da CONCESSÂO e nas cláusulas e
condições deste CONTRATO, quanto aos procedimentos e penalidades cabíveis no âmbito da fiscalização da CONCESSÃO.

19.3. A fiscalização da SEAGRO anotará, em termo próprio de registro, as ocorrências apuradas nas fiscalizações
realizadas no ATIVO PRODUTIVO, na CONCESSIONÁRIA e/ou na CONCESSÃO, encaminhando o TERMO DE FISCALIZAÇÃO à
CONCESSIONÁRIA para regularização das faltas ou defeitos verificados, sem prejuízo da instauração de processo
administrativo sancionatório.

19.4. A regularização das faltas apontadas no TERMO DE FISCALIZAÇÃO não afasta o descumprimento havido e,
consequentemente, a aplicação da correspondente penalidade.

19.4.1. A penalidade referida no Subcláusula 19.4, será aplicada no caso de reincidência, portanto, prescinde da pretérita
advertência da fiscalização sobre a mesma falta.

19.4. A fiscalização também apurará o cumprimento dos INDICADORES DE DESEMPENHO pela CONCESSIONÁRIA.

19.5. A SEAGRO poderá acompanhar a prestação de serviços, podendo solicitar esclarecimentos ou modificações, caso
entenda haver desconformidade com as obrigações previstas no CONTRATO, em especial quanto ao cumprimento dos
INDICADORES DE DESEMPENHO, cronogramas vigentes e parâmetros de qualidade.

19.6. Sem prejuízo da elaboração de TERMO DE FISCALIZAÇÃO e da lavratura de AUTO DE INFRAÇÃO, a


CONCESSIONÁRIA está obrigada a reparar, corrigir, interromper, suspender ou substituir, às suas expensas e no prazo
razoável para cada caso, estipulado pelo PODER CONCEDENTE, os serviços pertinentes à CONCESSÃO em que se verifiquem
vícios, defeitos e/ou incorreções.

19.7. A SEAGRO poderá exigir que a CONCESSIONÁRIA apresente plano de ação visando a reparar, corrigir, interromper,
suspender ou substituir qualquer serviço prestado de maneira viciada, defeituosa e/ou incorreta, relacionado com o objeto
deste CONTRATO, em prazo a ser estabelecido.

19.8. Em caso de omissão da CONCESSIONÁRIA em cumprir as determinações da SEAGRO, a esta será facultado
proceder à correção da situação, para remediar os vícios, defeitos e/ou incorreções identificados ou realizar as obrigações
de investimento não adimplidas, diretamente ou por intermédio de terceiro, inclusive valendo-se das GARANTIAS previstas
em CONTRATO, correndo os respectivos custos por conta da CONCESSIONÁRIA.

19.9. Para o adequado exercício da fiscalização e acompanhamento contratual pela SEAGRO e sem prejuízo de qualquer
outra obrigação de prestação de informações estabelecida neste CONTRATO, na legislação ou na regulação aplicável, a
CONCESSIONÁRIA obriga-se à:

i. Dar conhecimento imediato à SEAGRO de todo e qualquer evento que possa vir a prejudicar ou impedir o
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pontual e tempestivo cumprimento das obrigações deste CONTRATO e ou que possa constituir causa de intervenção na
CONCESSIONÁRIA, na declaração de caducidade da CONCESSÃO ou na rescisão contratual.

ii. Apresentar, até 30 de abril de cada ano, atendendo às disposições da Lei nº 6.404/76 e da Lei nº 11.638/07,
as demonstrações financeiras relativas ao exercício encerrado em 31 de dezembro do ano imediatamente anterior,
incluindo, dentre outros, o Relatório da Administração, o Balanço Patrimonial, a Demonstração dos Lucros ou Prejuízos
Acumulados, a Demonstração de Resultados do Exercício e a Demonstração dos Fluxos de Caixa, as notas explicativas do
Balanço Patrimonial.

iii. Dar conhecimento imediato de toda e qualquer situação que altere de modo relevante o normal
desenvolvimento dos serviços ou da exploração relacionados ao ATIVO PRODUTIVO, apresentando por escrito e no prazo
mínimo necessário relatório detalhado sobre tal situação, incluindo, se for o caso, contribuição de entidades especializadas,
externas à CONCESSIONÁRIA, com as medidas tomadas ou em curso para superá-la ou saná-la.

CLÁUSULA VIGÉSIMA – DOS ATOS DEPENDENTES DE ANUÊNCIA PRÉVIA OU COMUNICAÇÃO À SEAGRO

20.1. Dependem de prévia anuência da SEAGRO, sem prejuízo das demais hipóteses previstas neste CONTRATO, na
legislação e regulamento aplicáveis, os seguintes atos eventualmente praticados pela CONCESSIONÁRIA, sob pena de
aplicação das sanções cabíveis, inclusive podendo ensejar a decretação da CADUCIDADE da CONCESSÃO:

i. Alteração do Estatuto Social da CONCESSIONÁRIA.

ii. Fusão, incorporação, cisão, transformação ou qualquer forma de reestruturação societária que implique
TRANSFERÊNCIA DE CONTROLE.

iii. Desde que possam, em bloco ou isoladamente, caracterizar modificação do controle acionário, direta ou
indiretamente, estão compreendidos, exemplificativamente, como atos sujeitos à prévia anuência da SEAGRO, os seguintes:

a. Celebração de acordo de acionistas;


b. Emissão de valores mobiliários conversíveis em ações; e
c. Instituição de garantia e direitos a terceiros sobre ações.

iv. Alienação do CONTROLE ou transferência da CONCESSIONÁRIA, operacionalizada pelos FINANCIADORES


e/ou Garantidores, para fins de reestruturação financeira da CONCESSIONÁRIA.

v. Criação de subsidiárias, inclusive para exploração de atividades que gerem receitas alternativas,
complementares, acessórias ou de projetos associados.

vi. Redução do capital social da CONCESSIONÁRIA.

vii. Contratação de qualquer financiamento, emissão de títulos e valores mobiliários, toda e qualquer operação
de dívida contratada pela CONCESSIONÁRIA, contratação de seguros ou alteração de seguros e garantias, mesmo aqueles
cuja contratação seja decorrente do quanto estabelecido em decorrência do procedimento das REVISÕES ORDINÁRIAS.

viii. Alienação, constituição de ônus ou transferência, de qualquer natureza, dos BENS REVERSÍVEIS, pela
CONCESSIONÁRIA a terceiros, inclusive seus financiadores ou garantidores.

20.2. O pleito de anuência prévia deverá ser apresentado pela CONCESSIONÁRIA com antecedência suficiente para
permitir a devida análise e manifestação da SEAGRO em tempo hábil e razoável, considerando o cuidado com o não
comprometimento da operação intentada pela CONCESSIONÁRIA, que dependa da autorização respectiva.

20.3. O pleito de anuência prévia a ser apresentado pela CONCESSIONÁRIA deverá ser acompanhado da documentação
pertinente para caracterização e explicitação da operação pretendida, e de outros documentos que venham a ser
eventualmente exigidos pela SEAGRO, especialmente aqueles que sejam necessários à demonstração dos seguintes
aspectos: que comprove o não comprometimento da continuidade na prestação dos serviços objeto deste CONTRATO; e,
que comprove o não comprometimento da qualidade na prestação dos serviços, objeto deste CONTRATO.

20.3.1. Caso o pedido de anuência prévia tenha como escopo alguma operação que impacte os bens da CONCESSÃO,
deverá ser apresentado o compromisso da CONCESSIONÁIRA em realizar, se for o caso, a imediata substituição dos bens a
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serem alienados ou transferidos, por bens novos, de funcionalidade semelhante e tecnologia igual ou superior, exceto se
houver expressa anuência da SEAGRO para a sua não realização.

20.3.2. Quando o pleito de anuência prévia disser respeito à exploração de atividades que gerem RECEITAS ACESSÓRIAS, a
documentação deverá ser acompanhada da indicação da fonte e dos valores estimados da RECEITA ACESSÓRIA, por ano ou
pelo ato, quando este for pontual.

20.3.3. A SEAGRO terá 15 (quinze) dias contados do recebimento do pleito de anuência prévia apresentado pela
CONCESSIONÁRIA para apresentar resposta escrita ao pedido, podendo conceder a anuência, rejeitar o pedido ou formular
exigências para concedê-la.

20.4. Caso seja rejeitado o pleito de anuência ou exigidas complementações, a SEAGRO deverá fazê-lo de maneira
fundamentada, podendo apresentar proposta alternativa para que a operação pretendida seja acatada.

20.5. Dependem de comunicação à SEAGRO, em até 05 (cinco) dias depois de consumados, os seguintes atos e
operações eventualmente praticados pela CONCESSIONÁRIA, sob pena de aplicação das sanções descritas neste
CONTRATO:

i. Alterações na composição acionária da CONCESSIONÁRIA que não impliquem Transferência de Controle,


mas que impliquem transferência de, no mínimo, 20% (vinte por cento) das ações com direito a voto na CONCESSIONÁRIA;
ou de, no mínimo, 10% (dez por cento) das ações com direito a voto da CONCESSIONÁRIA detidas por um único acionista;

ii. Perda de qualquer condição essencial à prestação dos serviços pela CONCESSIONÁRIA;

iii. Aplicação de penalidades à CONCESSIONÁRIA, por qualquer órgão ou entidade que tenha competência para
tanto, especialmente quanto à inadimplência em relação às obrigações tributárias e contributivas, previdenciárias, de
segurança e medicina do trabalho, ou aplicadas por qualquer órgão com competência para regular e fiscalizar as atividades
da CONCESSIONÁRIA, ou ainda de caráter ambiental;

iv. Requerimento de Recuperação Judicial;

v. Substituição do RESPONSÁVEL TÉCNICO da CONCESSIONÁRIA; e,

vi. Subcontratação ou terceirização de serviços.

CLÁUSULA VIGÉSIMA PRIMEIRA – DAS PENALIDADES


21.1. O não cumprimento das disposições desse CONTRATO, de seus ANEXOS e do Edital, da legislação e ou
regulamentação aplicáveis ensejará, sem prejuízo das responsabilidades administrativa, civil e penal eventualmente
cabíveis, a aplicação das seguintes penalidades contratuais:

i. Advertência;

ii. Aplicação de multa pecuniária;

iii. Declaração de caducidade da CONCESSÃO;

iv. Suspensão temporária do direito de licitar e/ou impedimento de contratar com a Administração Pública
direta ou indireta do Estado do Tocantins, por prazo não superior a 2 (dois) anos;

v. Declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública, enquanto perdurarem os
motivos da punição;

21.2. Para as hipóteses indicadas nos incisos (iv) e (v), acima, a penalidade será aplicada tanto à CONCESSIONÁRIA
como ao seus acionistas controladores, ou sócio proprietário.

21.3. A aplicação das penalidades não se confunde com a aferição dos INDICADORES DE DESEMPENHO e suas
consequências.

21.4. A SEAGRO poderá, nas hipóteses especificadas neste CONTRATO, conceder período adicional para correção de
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irregularidades, pela Concessionária, promovendo assim a suspensão da aplicação de penalidades à CONCESSIONÁRIA e do
cômputo de eventual multa diária em curso, visando com isso ao não agravamento de situações já danosas que
comprometam a continuidade dos serviços, e sem prejuízo das penas já aplicadas, cuja exigibilidade será restabelecida ao
final do período adicional outorgado.

21.4.1. O período adicional para correção de irregularidades não suspende a tramitação de processos sancionadores,
salvo decisão expressa em contrário.

21.4.2. O período adicional para correção de irregularidades se estenderá por prazo de, até, 180 (cento e oitenta) dias,
prorrogáveis a critério da SEAGRO.

21.4.3. Findo o período adicional para correção de irregularidades e não resolvida a situação gravosa que o originou,
serão retomadas as aplicações de penalidades e exigibilidade daquelas já aplicadas pela SEAGRO e avaliada a pertinência da
instauração de processo de CADUCIDADE, nos termos deste CONTRATO, caso esse já não esteja em curso.

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEGUNDA – DA INTERVENÇÃO


22.1. O PODER CONCEDENTE/SEAGRO poderá, sem prejuízo das penalidades cabíveis e das responsabilidades
incidentes, a qualquer tempo, INTERVIR na Concessão para assegurar a regularidade e adequação da prestação de serviços
concedidos e/ou o cumprimento pela CONCESSIONÁRIA das normas contratuais, regulamentares e legais pertinentes.

22.2. Entre as situações que ensejam a INTERVENÇÃO, incluem-se:

i. Cessação ou interrupção, total ou parcial, da execução da prestação de serviços objeto deste CONTRATO,
pela CONCESSIONÁRIA;

ii. Deficiências graves na organização da CONCESSIONÁRIA que comprometam o devido cumprimento das
obrigações assumidas no âmbito da CONCESSÃO;

iii. Deficiências graves no desenvolvimento das atividades objeto deste CONTRATO;

iv. Situações nas quais a operação do ATIVO PRODUTIVO pela CONCESSIONÁRIA ofereça riscos à continuidade
da adequada prestação dos serviços contratados;

v. Situações que ponham em risco o meio ambiente, a segurança de pessoas ou bens, o erário ou a saúde
pública ou da população;

vi. Graves e ou reiterados descumprimentos das obrigações deste CONTRATO;

vii. Não apresentação ou renovação das apólices de seguro necessárias ao pleno e regular desenvolvimento
contratual;

viii. Utilização da infraestrutura da CONCESSÃO para fins ilícitos; e,

ix. Outras situações similares detectadas ao longo do presente acordo que seja passível de INTERVENÇÃO.

22.3. Verificando-se qualquer situação que possa ensejar a intervenção na CONCESSÃO, a SEAGRO deverá notificar a
CONCESSIONÁRIA para, no prazo que lhe for fixado, sanar as irregularidades indicadas, sem prejuízo da aplicação das
penalidades incidentes e demais disposições contidas neste Acordo.

22.3.1. Decorrido o prazo fixado sem que a CONCESSIONÁRIA sane as irregularidades ou tome providências que, a critério
da CONCEDENTE, demonstrem o efetivo propósito de saná-las, este proporá a decretação da intervenção ao Governador do
Estado do Tocantins, que poderá decretá-la.

22.3.2. A intervenção da CONCESSÃO far-se-á por ato motivado do Governador do Estado do Tocantins, devidamente
publicado no DOE-TO, indicando, no mínimo, os motivos da intervenção, a designação do interventor, o prazo e os limites
da intervenção.

22.3.2.1. A função do interventor poderá ser exercida por agente dos quadros do PODER CONCEDENTE, pessoa
especificamente nomeada, colegiado ou empresas, assumindo a CONCESSIONÁRIA os custos da remuneração.
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22.3.2.1. A intervenção implica, automaticamente, a transferência compulsória e temporária para o Interventor da
administração da CONCESSIONÁRIA.

22.4. Decretada a intervenção, o PODER CONCEDENTE, no prazo de 30 (trinta) dias, instaurará procedimento
administrativo para apuração das respectivas responsabilidades e comprovação das causas ensejadoras da intervenção,
assegurando a CONCESSIONÁRIA o direito ao devido processo legal, especialmente, o direito à ampla defesa e ao
contraditório.

22.4.1. O procedimento administrativo acima referido deverá se encerrar no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias,
sob pena de invalidação da intervenção.

22.5. Com a intervenção, a CONCESSIONÁRIA se obriga a disponibilizar, imediatamente, ao PODER CONCEDENTE, o


ATIVO PRODUTIVO, os BENS REVERSÍVEIS e tudo que for necessário à plena prestação dos serviços objeto do CONTRATO.

22.6. Cessada a intervenção, caso não se extingue a CONCESSÃO, a prestação dos serviços, Objeto deste CONTRATO,
voltará a ser de responsabilidade da CONCESSIONÁRIA, precedida de prestação de contas pelo interventor, que responderá
pelos atos praticados durante a sua gestão.

22.8. A intervenção não é causa de cessação ou suspensão de qualquer obrigação da CONCESSIONÁRIA perante
terceiros, inclusive financiadores ou garantidores.

22.9. Se ficar comprovado que não foram observados os pressupostos legais e regulamentares para a decretação da
intervenção, será declarada sua nulidade, devendo o serviço retornar imediatamente à CONCESSIONÁRIA, sem prejuízo da
prestação de contas por parte do interventor e da indenização eventualmente cabível.

CLÁUSULA VIGÉSIMA TERCEIRA – DA EXTINÇÃO DA CONCESSÃO

23.1. A presente CONCESSÃO será extinta nos termos do Capítulo X, da Lei 8987/95, nos seguintes casos:

i. Advento do termo contratual;

ii. Encampação;

iii. Caducidade;

iv. Rescisão;

v. Anulação decorrente de vício ou irregularidade constatada no procedimento ou no ato de sua outorga;

vi. Falência ou extinção da CONCESSIONÁRIA, ou recuperação judicial que impeça a execução do CONTRATO; e,

vii. Caso fortuito e força maior, obedecidos os critérios permissões legais.

23.2. No caso de EXTINÇÃO da CONCESSÃO, a CONCEDENTE deverá:

i. Aplicar as penalidades cabíveis;

ii. Reter e executar as GARANTIAS contratuais para recebimento de multas administrativas e ressarcimento de
prejuízos causados pela CONCESSIONÁRIA; e,

iii. Observar as disposições constantes neste pacto, no que diz respeito aos direitos dos financiadores e
garantidores.

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUARTA – DO ADVENTO DO TERMO CONTRATUAL


24.1. A CONCESSÃO extingue-se quando se verificar o termo do PRAZO DA CONCESSÃO, findando, por consequência, as
relações contratuais entre as PARTES, com exceção daquelas expressamente previstas neste CONTRATO e de obrigações
pós-contratuais atribuídas à CONCESSIONÁRIA.

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24.2. Verificando-se o advento do termo contratual, sem prejuízo de eventual sub-rogação da Concessionária Sucessora
nos contratos em curso, a CONCESSIONÁRIA será inteira e exclusivamente responsável pelo encerramento de quaisquer
relações contratuais inerentes à CONCESSÃO celebradas com terceiros, não respondendo o PODER CONCEDENTE ou a
SEAGRO por quaisquer responsabilidades ou ônus daí resultantes, bem como não sendo devida nenhuma indenização à
CONCESSIONÁRIA ou a terceiros pelo encerramento de tais relações contratuais.

24.3. Constitui obrigação da CONCESSIONÁRIA cooperar com o PODER CONCEDENTE e a SEAGRO para que não haja
quaisquer interrupções na prestação dos serviços, com o advento do termo contratual e consequente extinção deste
CONTRATO, devendo, por exemplo, cooperar na capacitação de servidores da CONCEDENTE, ou outro ente da
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA por este indicado, ou de eventual nova CONCESSIONÁRIA SUCESSORA.

24.4. Três anos antes da data de término do PRAZO DA CONCESSÃO, a CONCESSIONÁRIA submeterá à apreciação e
aprovação da SEAGRO o PLANO DE DESMOBILIZAÇÃO, nos termos da Cláusula Trigésima Segunda.

24.5. Na última REVISÃO ORDINÁRIA que anteceder o Advento do Termo Contratual, e, consequente o término desta
CONCESSÃO, as PARTES deverão antever eventuais investimentos necessários à desmobilização, ficando acertado que tais
investimentos deverão ser amortizados até o advento aqui referido.

24.6. Com o advento do termo contratual, a CONCESSIONÁRIA não fará jus a qualquer indenização relativa a
investimentos em BENS REVERSÍVEIS previstos originalmente neste CONTRATO.

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUINTA – DA ENCAMPAÇÃO


25.1. A ENCAMPAÇÃO poderá ocorrer durante a vigência do CONTRATO, por meio da retomada da CONCESSÃO pelo
PODER CONCEDENTE, por razões e motivos de interesse público devidamente justificados, mediante lei autorizativa
específica, e prévio pagamento de indenização, nos termos previstos neste CONTRATO e legislação pertinente.
25.2. Em caso de ENCAMPAÇÃO, a CONCESSIONÁRIA terá direito à indenização, nos termos do art. 36 da Lei Federal n°
8.987/95, que deverá cobrir:

i. As parcelas dos investimentos realizados e vinculados a BENS REVERSÍVEIS, que tenham sido realizadas para
garantir a continuidade e atualidade do serviço concedido, e as parcelas da Outorga Fixa efetivamente pagas, em ambas as
hipóteses não amortizadas ou depreciadas;

ii. Todos os encargos e ônus decorrentes de multas, rescisões e indenizações que se fizerem devidas a
fornecedores, contratados e terceiros em geral, em decorrência do rompimento dos vínculos contratuais, devendo tais
valores serem compatíveis ao praticado no mercado, em especial no caso de partes relacionadas; e,

iii. Os lucros cessantes.

25.2.1. Exclusivamente para fins da indenização para o caso de ENCAMPAÇÃO, adotar-se-ão os seguintes critérios:

i. O método de amortização utilizado no cálculo será o da linha reta, ou seja, amortização constante,
considerando o prazo de vigência do CONTRATO;

ii. Não serão considerados eventuais valores contabilizados a título de juros durante o período de execução
dos serviços;

iii. Serão considerados os valores contabilizados pelo reconhecimento da Outorga, desde que efetivamente
desembolsados pela CONCESSIONÁRIA;

iv. Não serão considerados eventuais ágios de aquisição;

v. Os custos contabilizados terão como limite máximo os valores previstos no EVTE ou os valores aprovados
pela SEAGRO na forma deste CONTRATO, quando não houver previsão no EVTE, e, em ambas as hipóteses, atualizados
conforme o IPCA/IBGE do ano contratual do reconhecimento do investimento até o ano contratual do pagamento da
indenização, de acordo com a regra de reajuste das tarifas constantes neste Instrumento.

25.3. Os componentes indicados nos incisos “i.” e “ii.” da Subcláusula 25.2., deverão ser atualizados conforme o
IPCA/IBGE do período compreendido entre o início do ano contratual em que ocorre o reconhecimento do investimento ou
o fato gerador dos encargos e ônus, e até o ano contratual da data do pagamento da indenização, conforme a regra de
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reajuste das tarifas.

25.4. O componente indicado no inciso “iii”, da Subcláusula 25.2., será calculado de acordo com a seguinte fórmula:

LC = A x [(1 + NTB’)n - 1]

Onde:

LC = lucros cessantes indicados no inciso “iii”, da Subcláusula 25.2.

A= os investimentos indicados no inciso “i”, da Subcláusula 25.2.

NTNB’ = taxa bruta de juros real de venda das Notas do Tesouro Nacional – Série B (NTN-B), antes da
dedução do Imposto de Renda, com vencimento compatível com o término do CONTRATO,
publicada pela Secretaria do Tesouro Nacional, considerando a média das cotações disponíveis
nos 12 (doze) meses anteriores à data do pagamento da indenização.

n= período restante entre a data do pagamento da indenização e o advento do termo contratual,


na mesma base da NTNB’.

25.5. O pagamento realizado na forma estabelecida nesta cláusula corresponderá à quitação completa, geral e
irrestrita quanto ao devido pelo PODER CONCEDENTE em decorrência da indenização por ENCAMPAÇÃO, não podendo a
CONCESSIONÁRIA exigir, administrativa ou judicialmente, a qualquer título, outras indenizações, inclusive, por lucros
cessantes e danos emergentes.

25.6. A desoneração da CONCESSIONÁRIA em relação às obrigações decorrentes de contratos de financiamento por


ela contraídos para o cumprimento do CONTRATO poderá ser realizada por:

i. Assunção, pelo PODER CONCEDENTE ou por terceiros, por sub-rogação, perante os financiadores credores,
das obrigações contratuais remanescentes da CONCESSIONÁRIA; ou

ii. Prévia indenização à CONCESSIONÁRIA, limitada ao montante de indenização calculado conforme disposto
na cláusula 25.2, da totalidade dos débitos remanescentes que esta mantiver perante financiadores credores.

25.6.1. O valor indicado no inciso “ii.”, acima, poderá ser pago pelo PODER CONCEDENTE diretamente aos financiadores,
conforme aplicável.

25.6.2. O valor referente à desoneração tratada na Subcláusula 25.6., supra, deverá ser descontado do montante da
indenização devida.

25.7. O prévio pagamento da indenização, previsto no artigo 37, da Lei federal nº 8.987/95, corresponde ao pagamento
do valor devido, na forma desta cláusula, no dia imediatamente posterior a retomada do serviço pelo PODER CONCEDENTE.

25.8. As multas, indenizações e quaisquer outros valores devidos pela CONCESSIONÁRIA ao PODER CONCEDENTE serão
descontados da indenização bruta prevista para o caso de ENCAMPAÇÃO.

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEXTA – DA CADUCIDADE

26.1. A inexecução total ou parcial do CONTRATO, ou dos deveres impostos em lei ou regulamento acarretará, a critério
do PODER CONCEDENTE, mediante manifestação prévia da CONCEDENTE, e observadas as disposições deste CONTRATO, a
declaração de CADUCIDADE da CONCESSÃO, que será precedida de competente processo administrativo, legalmente
instruído, especialmente quanto ao direito à ampla defesa e ao contraditório, após esgotadas as possibilidades de soluções
previstas neste CONTRATO, sem prejuízo da aplicação das sanções contratuais.

26.1.1. A instauração do processo administrativo para decretação da caducidade será precedida de comunicação à
CONCESSIONÁRIA, apontando, detalhadamente, os descumprimentos contratuais e a situação de inadimplência,
concedendo-lhe prazo não inferior a 60 (sessenta) dias para sanar as irregularidades apontadas.

26.1.2. Decorrido o prazo fixado sem que a CONCESSIONÁRIA sane as irregularidades ou tome providências que, a critério
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da SEAGRO, demonstrem o efetivo despropósito de saná-las, este proporá a decretação da caducidade.

26.1.3. Instaurado o processo administrativo e comprovado o inadimplemento, a CADUCIDADE será declarada pelo
Governador do Estado do Tocantins, independentemente do pagamento de indenização prévia, cujo valor será apurado nos
autos do referido processo administrativo.

26.2. A caducidade da CONCESSÃO poderá ser declarada nos casos seguintes, além daqueles enumerados pela Lei
Federal nº 8.987/95, com suas alterações, e sem prejuízo das demais hipóteses previstas neste CONTRATO:

i. Perda ou comprometimento das condições econômico-financeiras, técnicas ou operacionais, necessárias à


prestação do serviço adequado, objeto desta CONCESSÃO.

ii. Inexecução total ou descumprimento reiterado de obrigações previstas no CONTRATO.

iii. Descumprimento das cláusulas contratuais, disposições legais ou regulamentares concernentes à


CONCESSÃO, que comprometam a continuidade dos serviços ou a segurança dos Usuários, empregados ou terceiros.

iv. Paralisação dos serviços objeto da contratação por culpa ou dolo da CONCESSIONÁRIA, ou se ela houver
concorrido para tanto, ressalvadas as hipóteses decorrentes de caso fortuito ou de força maior, conforme previsão neste
CONTRATO.

v. Condenação da CONCESSIONÁRIA, em sentença transitada em julgado, por sonegação de tributos e


contribuições mercantis ou sociais.

vi. Não atendimento da CONCESSIONÁRIA à intimação da SEAGRO para, em 180 (cento e oitenta) dias,
apresentar a documentação relativa à regularidade fiscal e trabalhista, nos termos do art. 29, da Lei Federal n° 8.666/93.

vii. Atuação reiterada de forma inadequada ou ineficiente pela CONCESSIONÁRIA, na execução do objeto
contratual, tendo por base os INDICADORES DE DESEMPENHO.

viii. Descumprimento das penalidades impostas pela SEAGRO.

ix. Alteração do CONTROLE acionário da CONCESSIONÁRIA ou oneração de suas ações sem prévia e expressa
anuência da SEAGRO, salvo no caso de assunção do CONTROLE pelos FINANCIADORES, nos termos deste CONTRATO.

x. Transferência da própria CONCESSÃO sem prévia e expressa anuência da SEAGRO.

xi. Não atendimento à intimação da SEAGRO para regularizar a prestação dos serviços.

xii. Na ocorrência de reiterada oposição ao exercício de fiscalização, não acatamento das determinações da
SEAGRO, reincidência ou desobediência às normas de operação e se as demais penalidades previstas neste CONTRATO se
mostrarem ineficazes.

xiv. Ocorrência de desvio do objeto social da CONCESSIONÁRIA.

xv. Incidência de autuações administrativas que ensejem a aplicação de multas devidas que somem, em seu
valor agregado, 30% (trinta por cento) do valor do ATIVO PRODUTIVO concedido.

26.3. A declaração da caducidade implicará à imissão imediata, pelo PODER CONCEDENTE, na posse de todos os bens e
na responsabilidade da CONCESSIONÁRIA por toda e quaisquer espécies de ônus, multas, penalidades, indenizações
encargos ou compromissos com terceiros, notadamente em relação a obrigações de natureza trabalhista, tributária e
previdenciária.

26.4. A caducidade da CONCESSÃO acarretará para a CONCESSIONÁRIA a retenção de seus eventuais créditos
decorrentes do CONTRATO, cabendo ao PODER CONCEDENTE:
i. Assumir a execução do objeto contratual, no local e no estado em que se encontrar;

ii. Ocupar e utilizar os locais, instalações, equipamentos, materiais e recursos humanos empregados na
execução do serviço, necessários a sua continuidade;
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iii. Reter e executar as GARANTIAS contratuais, para ressarcimento dos prejuízos sofridos pelo PODER
CONCEDENTE; e,

iv. Aplicar as penalidades cabíveis.

26.5. A indenização devida à CONCESSIONÁRIA em caso de caducidade do CONTRATO restringir-se-á ao valor dos
investimentos vinculados a BENS REVERSÍVEIS ainda não amortizados ou depreciados, que tenham sido realizados com o
objetivo de garantir a continuidade e atualidade dos serviços concedidos, descontado o valor das multas contratuais e dos
danos por ela causados.

26.6. O componente descrito na Subcláusula anterior, deverá ser atualizado conforme o IPCA/IBGE do período
compreendido entre o início do ano contratual em que ocorre o reconhecimento do investimento e o início do ano
contratual da data do pagamento da indenização conforme regra de reajuste das tarifas.

26.7. Exclusivamente para fins da indenização, para o caso de CADUCIDADE, fica ajustado que:

i. O método de amortização utilizado no cálculo será o da linha reta, ou seja, amortização constante,
considerando o prazo de vigência do CONTRATO;

ii. Não serão considerados eventuais valores contabilizados a título de juros durante o período de prestação
dos serviços objeto desta CONCESSÃO;

iii. Não serão considerados eventuais valores contabilizados a título de despesas pré-operacionais;

vi. Não serão considerados eventuais ágios de aquisições; e,

vii. Os custos contabilizados terão como limite máximo os valores previstos no EVTE ou os valores aprovados
pela SEAGRO, na forma prevista neste CONTRATO, quando não houver previsão no EVTE e, em ambas as hipóteses,
devidamente atualizados conforme o IPCA/IBGE do ano contratual do reconhecimento do investimento até o ano
contratual do pagamento da indenização conforme regra de reajuste das tarifas.

26.8. Do montante indenizatório, serão descontados:

i. Os prejuízos causados ao PODER CONCEDENTE e à sociedade;

ii. As multas contratuais aplicadas à CONCESSIONÁRIA que não tenham sido pagas;

iii. Quaisquer valores recebidos pela CONCESSIONÁRIA a título de cobertura de seguros relacionados aos
eventos ou circunstâncias que ensejaram a declaração de caducidade; e

iv. Outros valores, a título de RECEITA TARIFÁRIA ou RECEITA ACESSÓRIA, que eventualmente sejam percebidos
pela CONCESSIONÁRIA após a decretação da CADUCIDADE.

26.9. O PODER CONCEDENTE poderá promover nova licitação do serviço concedido, atribuindo ao futuro vencedor o
ônus do pagamento da indenização diretamente aos financiadores e demais credores da antiga CONCESSIONÁRIA ou
diretamente a esta, conforme o caso.

26.10. A aplicação da penalidade não exime a CONCESSIONÁRIA do pagamento de indenização dos prejuízos que esta
tenha causado ao PODER CONCEDENTE ou a terceiros, ainda que seus efeitos repercutam após a extinção da CONCESSÃO.

26.11. Declarada a Caducidade e paga a respectiva indenização eventualmente devida, não resultará ao PODER
CONCEDENTE qualquer espécie de responsabilidade em relação aos encargos, ônus, obrigações ou compromissos com
terceiros ou com empregados da CONCESSIONÁRIA, inclusive débitos trabalhistas e previdenciários.

26.12. O pagamento realizado na forma estabelecida nesta cláusula corresponderá à quitação completa, geral e irrestrita
quanto ao devido pelo PODER CONCEDENTE em decorrência da indenização por CADUCIDADE, não podendo a
CONCESSIONÁRIA exigir, administrativa ou judicialmente, a qualquer título, outras indenizações.

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CLÁUSULA VIGÉSIMA SÉTIMA – DA RESCISÃO

27.1. Este CONTRATO poderá ser rescindido por iniciativa da CONCESSIONÁRIA, no caso de descumprimento das
normas contratuais pelo PODER CONCEDENTE ou pela SEAGRO, mediante ação judicial movida especialmente para esse fim,
salvo na hipótese de rescisão amigável, nos termos da Lei 8.987/95.

27.1.1. Poderão dar ensejo à rescisão amigável as hipóteses descritas na Subcláusula 2.4., incisos i, ii e iii, sem prejuízo de
outras que se enquadrem em dispositivos legais inerentes.

27.1.2. A concessionária deverá notificar à CONCEDENTE de sua intenção de rescindir o contrato, no caso de
descumprimento das normas contratuais pela mesma ou pelo PODER CONCEDENTE, expondo os motivos pelos quais
pretende ajuizar ação para esse fim, nos termos previstos na legislação e nas normas regulamentares pertinentes da
SEAGRO.

27.2. Os serviços prestados pela CONCESSIONÁRIA não poderão ser interrompidos ou paralisados até decisão judicial
transitada em julgado.

27.3. No caso de rescisão judicial do CONTRATO, a indenização devida à CONCESSIONÁRIA será equivalente àquela
exigível na hipótese de encampação, e será calculada da mesma forma, nos termos da Cláusula Vigésima Quinta.

27.4. No caso de rescisão amigável, tal como prevista na Subcláusula 27.1, quando da ocorrência das hipóteses
previstas na Subcláusula 2.4 deste CONTRATO, as indenizações devidas serão calculadas levando-se em consideração, para
cada uma das hipóteses, os seguintes elementos:

i. Para os casos de extinção do contrato decorrente da materialização do evento previsto no inciso “i” da
Subcláusula 2.4, a indenização será calculada de acordo com o mesmo regramento e a fórmula estabelecida
contratualmente para os casos de Encampação, Cláusula Vigésima Quinta, exceto para os Lucros Cessantes, que serão
calculados de acordo com a fórmula constante na Subcláusula 25.4.;

ii. Para os casos de extinção do contrato decorrente da materialização do evento previsto no inciso “ii.”, da
Subcláusula 6.4, a indenização será calculada nos termos da cláusula 25; e,

iii. Para os casos de extinção do contrato decorrente da materialização do evento previsto no inciso “iii.” da
Subcláusula 2.4, a indenização será calculada de acordo com o mesmo regramento e a fórmula estabelecida
contratualmente para os casos de Encampação, Subcláusula 25.2., exceto para os Lucros Cessantes, que serão calculados de
acordo com a fórmula constante na cláusula 25.4..

27.4.1. Em quaisquer dos casos, os valores auferidos a título de RECEITA TARIFÁRIA ou RECEITA ACESSÓRIA, percebidos
pela CONCESSIONÁRIA após a declaração da extinção da CONCESSÃO poderão ser descontados do valor devido de
indenização.

27.5. As multas, as indenizações e quaisquer outros valores devidos pela CONCESSIONÁRIA ao PODER CONCEDENTE
serão descontados da indenização prevista para o caso de RESCISÃO do CONTRATO.

27.6. Para fins de cálculo da indenização considerar-se-ão os valores recebidos pela CONCESSIONÁRIA a título de
cobertura de seguros relacionados aos eventos ou circunstâncias que ensejaram a rescisão.

27.7. Declarada a rescisão, cumprirá ao PODER CONCEDENTE assumir a imediata prestação do objeto contratual, se
antes já não o tiver feito, ou promover novo certame licitatório, adjudicando a CONCESSÃO a um vencedor
preferencialmente antes da rescisão definitiva deste CONTRATO.

27.8. Será rescindida de imediato a presente concessão, caso configure fechamento dos abatedouros por interesse
próprio ou de terceiros.

CLÁUSULA VIGÉSIMA OITAVA – DA ANULAÇÃO

28.1. O CONTRATO poderá ser anulado em caso de ilegalidade no processo licitatório, em sua formalização ou em
cláusula essencial que comprometa a prestação de serviço, por meio do devido procedimento administrativo, iniciado a
partir da notificação enviada pela SEAGRO à CONCESSIONÁRIA, assegurados o contraditório e a ampla defesa.
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28.1.1. Se a ilegalidade mencionada na Subcláusula 28.1., não decorrer de ato praticado pela CONCESSIONÁRIA e for
possível o aproveitamento dos atos realizados, a CONCESSIONÁRIA e a SEAGRO deverão se comunicar, objetivando a
manutenção do CONTRATO.

28.2. Na hipótese de anulação do contrato, a CONCESSIONÁRIA será indenizada com o ressarcimento dos investimentos
realizados e não amortizados, desde que não tenha concorrido para o vício que motivou a anulação, sendo vedado o
pagamento de lucros cessantes.

28.3. As multas e quaisquer outros valores devidos pela CONCESSIONÁRIA serão descontados da indenização prevista
neste CONTRATO, até o limite do saldo vencido pelos financiamentos contraídos pela CONCESSIONÁRIA para cumprir as
obrigações de investimento previstas no presente CONTRATO, os quais terão preferência aos valores devidos ao PODER
CONCEDENTE.

28.4. Para fins de cálculo da indenização indicada na Subcláusula 27.2., considerar-se-ão os valores recebidos pela
CONCESSIONÁRIA a título de cobertura de seguros relacionados aos eventos ou circunstâncias que ensejaram a anulação do
contrato.

28.5. O PODER CONCEDENTE, por meio da SEAGRO, poderá promover nova licitação dos serviços concedidos,
atribuindo ao futuro vencedor o ônus de pagamento da indenização diretamente aos FINANCIADORES da antiga
CONCESSIONÁRIA, ou diretamente a esta, conforme o caso.

CLÁUSULA VIGÉSIMA NONA – DA FALÊNCIA E EXTINÇÃO DA CONCESSIONÁRIA

29.1. A CONCESSÃO será extinta caso a CONCESSIONÁRIA tenha sua falência decretada, por sentença transitada em
julgado, ou no caso de recuperação judicial que prejudique a execução deste CONTRATO.

29.2. Decretada a falência, o PODER CONCEDENTE imitir-se-á na posse de todos os bens afetos à CONCESSÃO e
assumirá imediatamente a execução do objeto do presente CONTRATO.

29.3. Na hipótese de extinção da CONCESSIONÁRIA por decretação de falência, recuperação judicial que prejudique a
execução deste CONTRATO, ou dissolução da CONCESSIONÁRIA por deliberação de seus acionistas, aplicar-se-ão as mesmas
disposições referentes à caducidade da CONCESSÃO, com instauração do devido processo administrativo para apuração do
efetivo prejuízo e determinação das sanções aplicáveis.

29.4. Não será realizada partilha do eventual acervo líquido da CONCESSIONÁRIA extinta entre seus acionistas antes do
pagamento de todas as obrigações com o PODER CONCEDENTE e com a SEAGRO, bem como sem a emissão de Termo
Definitivo de Devolução pela SEAGRO.

29.5. As disposições desta Cláusula não prejudicarão a incidência ou o cumprimento das obrigações estabelecidas em
favor dos financiadores, caso haja.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA – DO CASO FORTUITO OU FORÇA MAIOR

30.1. Consideram-se CASO FORTUITO ou FORÇA MAIOR, com as consequências estabelecidas neste CONTRATO, os
eventos assim definidos na forma da lei e que tenham impacto direto sobre o desenvolvimento das atividades da
CONCESSÃO.

30.1.1. Consideram-se exemplos de eventos de caso fortuito ou força maior:

i. guerras nacionais ou internacionais que impactem diretamente à execução contratual;

ii. greves e perturbações da ordem que impeçam a execução do objeto;

iii. contaminação nuclear, química ou biológica, salvo se decorrentes de atos da CONCESSIONÁRIA; e,

iv. Fenômenos naturais que impactem negativamente ou de forma desastrosa o objeto da CONCESSÃO;

v. embargo decorrente de política comercial nacional ou internacional que afete a execução do objeto da
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CONCESSÃO.

30.2. O descumprimento de obrigações contratuais comprovadamente decorrentes de caso fortuito ou de força maior,
nos termos deste CONTRATO, não será passível de penalização.

30.3. A Parte que tiver o cumprimento de suas obrigações afetado por caso fortuito ou força maior deverá comunicar à
outra Parte da ocorrência do evento, em até, 48 (quarenta e oito) horas.

30.4. O evento caracterizado como caso fortuito ou de força maior não será considerado, para os efeitos de
recomposição do equilíbrio econômico-financeiro do CONTRATO se, ao tempo de sua ocorrência, corresponder a um risco
segurável, há pelo menos 2 (dois) anos, até o limite da média dos valores indenizáveis por apólices normalmente praticados
no mercado, por pelo menos duas empresas do ramo, independentemente de a CONCESSIONÁRIA as ter contratado,
observados os riscos estabelecidos por este CONTRATO.

30.5.1. Na hipótese de extinção da CONCESSÃO por ocorrência de evento caracterizado como caso fortuito ou força
maior, a indenização devida à CONCESSIONÁRIA será apurada de acordo com o regramento disposto para o caso de
ENCAMPAÇÃO.

30.6. Salvo se a SEAGRO der outras instruções por escrito, a CONCESSIONÁRIA continuará cumprindo suas obrigações
decorrentes do CONTRATO, na medida do razoavelmente possível e procurará, por todos os meios disponíveis, cumprir
aquelas obrigações não impedidas pelo evento de força maior ou caso fortuito, cabendo à SEAGRO e ao PODER
CONCEDENTE da mesma forma cumprir as suas obrigações não impedidas pelo evento de força maior ou caso fortuito.

30.7. Na hipótese de comprovada ocorrência de caso fortuito ou de força maior, sem que tenha havido a extinção da
CONCESSÃO nos termos da Cláusula Vigésima Nona, serão suspensas as exigências de medição dos INDICADORES DE
DESEMPENHO relacionáveis à ocorrência, até a normalização da situação e cessação de seus efeitos.

30.8. As PARTES se comprometem a empregar todas as medidas e ações necessárias a fim de minimizar os efeitos
decorrentes dos eventos de força maior ou caso fortuito.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA PRIMEIRA – DA REVERSÃO DOS ATIVOS

31.1. Extinta a CONCESSÃO, retornam ao PODER CONCEDENTE os BENS REVERSÍVEIS, direitos e privilégios vinculados à
CONCESSÃO, transferidos ou disponibilizados, nos termos deste CONTRATO, à CONCESSIONÁRIA, ou por esta construídos,
implantados, adaptados ou adquiridos, no âmbito da CONCESSÃO, livres e desembaraçados de quaisquer ônus ou encargos,
independentemente de quaisquer notificações ou formalidades.

31.2. A reversão será gratuita e automática, com os bens em condição adequada de operação, utilização e manutenção,
bem como livres e desembaraçados de quaisquer ônus, encargos, valor residual, tributos, obrigação, gravame ou cobrança
de qualquer valor pela CONCESSIONÁRIA, com as características e requisitos técnicos que permitam a plena operação do
serviço concedido.

31.3. Os bens revertidos ao PODER CONCEDENTE deverão estar em condições adequadas de conservação e
funcionamento, permitindo a continuidade dos serviços objeto deste CONTRATO, pelo prazo adicional mínimo de 2 (dois)
anos, contados da data de extinção do CONTRATO, salvo aqueles reconhecidamente com vida útil inferior a esse tempo.

31.3.1. Eventual custo com estes investimentos deverá ser amortizado e depreciado antes do término da vigência do
CONTRATO, não tendo a CONCESSIONARIA direito a indenização a respeito.

31.3.2. Todas as informações sobre os BENS REVERSÍVEIS, incluindo descrição, estado de conservação e vida útil
remanescente, deverão constar do INVENTÁRIO DE BENS REVERSÍVEIS a ser mantido pela CONCESSIONÁRIA ao longo de
toda a CONCESSÃO e entregue, ao final, ao PODER CONCEDENTE.

31.3.3. No caso de desconformidade entre o INVENTÁRIO DE BENS REVERSÍVEIS e a efetiva situação dos BENS
REVERSÍVEIS, deverá a CONCESSIONÁRIA, se tal diferença estiver em detrimento ao PODER CONCEDENTE, serão tomadas
todas as medidas cabíveis, inclusive com a aquisição de novos bens ou realização de obras, para que sejam entregues os
BENS REVERSÍVEIS nas mesmas condições do INVENTÁRIO DE BENS REVERSÍVEIS.

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31.4. A CONCESSIONÁRIA terá direito à indenização correspondente ao saldo não amortizado ou não depreciado dos
bens e investimentos realizados na CONCESSÃO, observado o conteúdo desta Cláusula, nos casos de extinção antecipada
do CONTRATO.

31.5. A CONCESSIONÁRIA terá direito à indenização correspondente à parcela dos investimentos vinculados a bens
reversíveis, ainda não amortizada ou depreciada, que tenham sido realizados com o objetivo de garantir a continuidade e
atualidade dos serviços concedidos, nos casos de extinção antecipada do CONTRATO.

31.6. Caso a Reversão dos Bens não ocorra nas condições ora estabelecidas, a CONCESSIONÁRIA indenizará o PODER
CONCEDENTE, devendo a indenização ser calculada nos termos da legislação aplicável, sem prejuízo das sanções cabíveis e
execução de eventuais SEGUROS e GARANTIAS.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEGUNDA – DA DESMOBILIZAÇÃO

32.1. Com 02 (dois) anos de antecedência ao termo contratual, a CONCESSIONÁRIA deverá submeter à aprovação da
SEAGRO o PLANO DE DESMOBILIZAÇÃO do ATIVO PRODUTIVO, que deverá prever o procedimento pelo qual será realizada
a Desmobilização e devida reversão dos BENS REVERSÍVEIS, sem que ocorra qualquer interrupção na prestação dos
serviços.

32.2. Deverão estar previstos no PLANO DE DESMOBILIZAÇÃO do ATIVO PRODUTIVO, no mínimo:

i. Forma de reversão dos BENS REVERSÍVEIS;

ii. Estado de conservação e manutenção dos BENS REVERSÍVEIS, com laudos e relatórios técnicos, emitidos por
profissional habilitado;

iii. Estado de depreciação dos BENS REVERSÍVEIS;

iv. Forma de substituição dos funcionários da CONCESSIONÁRIA pelos servidores do PODER CONCEDENTE e/ou
de CONCESSIONÁRIA que a suceda; e,

v. Período e forma de capacitação dos servidores do PODER CONCEDENTE e/ou da CONCESSIONÁRIA


SUCESSORA que venha a operar o ATIVO PRODUTIVO.

32.3. Quando faltar 1 (um) ano para o término do prazo de vigência do CONTRATO, a CONCESSIONÁRIA deverá treinar
o pessoal indicado pelo PODER CONCEDENTE, bem como repassar a documentação técnica, administrativa e as orientações
operacionais relativas ao ATIVO PRODUTIVO, que ainda não tiverem sido entregues, observado o disposto na Cláusula
Trigésima Terceira.

32.4. Enquanto não houver a expedição do Termo Definitivo de Devolução não será liberada a Garantia de Funções de
Operação e Conservação do CONTRATO.

32.5. O recebimento definitivo do ATIVO PRODUTIVO não exclui a responsabilidade civil e a ético-profissional
decorrente da prestação do serviço objeto deste CONTRATO, dentro dos limites estabelecidos pela legislação.

32.6. Com o PLANO DE DESMOBILIZAÇÃO do ATIVO PRODUTIVO, a transição e reversão deverão ocorrer sem percalços
ou imprevistos e a operação do ATIVO PRODUTIVO não deve ficar prejudicada.

32.7. A omissão da CONCESSIONÁRIA na apresentação do PLANO DE DESMOBILIZAÇÃO será considerada infração grave
ensejando aplicação à CONCESSIONÁRIA das penalidades afins.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA TERCEIRA – DA TRANSIÇÃO

33.1. Sem prejuízo das demais disposições deste Acordo, são obrigações da CONCESSIONÁRIA, para a boa
operacionalização da transição do sistema ao PODER CONCEDENTE ou à CONCESSIONÁRIA SUCESSORA:

i. Disponibilizar documentos e contratos relativos ao objeto da CONCESSÃO;

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ii. Disponibilizar documentos operacionais relativos ao objeto da CONCESSÃO;

iii. Disponibilizar demais informações sobre a operação do ATIVO PRODUTIVO;

iv. Cooperar com a CONCESSIONÁRIA SUCESSORA, com a SEAGRO e/ou com o PODER CONCENDENTE para a
transmissão adequada dos conhecimentos e informações;

v. Permitir o acompanhamento da operação do ATIVO PRODUTIVO e das atividades regulares da


CONCESSIONÁRIA pela SEAGRO e/ou pela CONCESSIONÁRIA SUCESSORA;

vi. Promover o treinamento do pessoal do PODER CONCEDENTE e/ou da SEAGRO e/ou da CONCESSIONÁRIA
SUCESSORA relativamente à operação do Ativo Produtivo;

vii. Colaborar com a SEAGRO ou com a CONCESSIONÁRIA SUCESSORA na elaboração de eventuais relatórios
requeridos para o processo de transição;

viii. Indicar profissionais das áreas de conhecimento relevante para transição operacional durante assunção do
serviço pelo PODER CONCEDENTE ou pela CONCESSIONÁRIA SUCESSORA;

ix. Disponibilizar espaço físico para acomodação dos grupos de trabalho do PODER CONCEDENTE e ou da
CONCESSIONÁRIA SUCESSORA, nesse período;

x. Auxiliar no planejamento do quadro de funcionários; e,

xi. Interagir com o PODER CONCEDENTE, a CONCESSIONÁRIA SUCESSORA e demais atores e agentes
envolvidos na operação do ATIVO PRODUTIVO.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUARTA – DA SOLUÇÃO AMIGÁVEL

34.1. As PARTES deverão envidar os melhores esforços para resolver amigavelmente quaisquer divergências ou
conflitos de interesses que venham a surgir em decorrência do presente CONTRATO, utilizando-se do princípio da boa-fé,
por meio de negociação direta.

34.2. Na ocorrência de divergências ou conflitos de interesses, nos termos desta Cláusula, a Parte interessada notificará
por escrito a outra Parte apresentando todas as suas alegações acerca da divergência ou conflito de interesse, devendo
também ser acompanhada de sugestão para sua solução e ou elucidação.

34.2.1. A Parte notificada terá um prazo de 10 (dez) dias úteis, contados do recebimento da notificação, para responder
se concorda com a solução ou elucidação proposta.

34.2.2. Caso a Parte notificada concorde com a solução ou elucidação apresentada, as PARTES darão por encerrada a
divergência ou conflito de interesse e tomarão as medidas necessárias para implementar o que foi acordado.

34.2.3. Caso não concorde, a Parte notificada deverá apresentar à outra Parte, também no prazo de 10 (dez) dias úteis, os
motivos pelos quais discorda da solução ou elucidação apresentada, devendo, nessa hipótese, apresentar uma
contraproposta, de modo que se configure alternativa para a resolução do caso.

34.3. A adoção dos procedimentos indicados na Subcláusula anterior e respectivos subitens não exonera as PARTES de
dar seguimento e cumprimento às suas obrigações contratuais, sendo dever delas assegurar a continuidade da prestação
dos serviços.

34.3.1. Somente se admitirá a paralisação dos serviços quando o objeto da divergência ou conflito de interesse implicar
riscos à segurança de pessoas e/ou do empreendimento.

34.4. A auto composição do conflito ainda poderá ocorrer perante câmara de prevenção e resolução administrativa de
conflitos ou por mediação, nos termos da Lei nº 13.140/15.

34.5. Respeitadas às regras contratuais, a SEAGRO, a seu exclusivo critério, poderá se valer de juntas técnicas ou outras
formas de solução amigável de conflitos, para dirimir questões técnicas e, inclusive, quaisquer eventuais dúvidas, solicitar
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esclarecimentos ou demandar parecer ou manifestações técnicas que sirvam à perfeita compreensão de aspectos
relacionados:

i. À exploração de RECEITAS ACESSÓRIAS que originem impactos, ainda que potenciais, sobre os SERVIÇOS, o
PODER CONCEDENTE e/ou a SEAGRO;

ii. À incorporação de inovações tecnológicas que sejam pertinentes à prestação dos SERVIÇOS que figurem
como objeto da CONCESSÃO;

iii. À transição do ATIVO PRODUTIVO para o PODER CONCEDENTE ou para CONCESSIONÁRIA SUCESSORA; e,

iv. Ao cálculo das indenizações eventualmente devidas à CONCESSIONÁRIA, nas hipóteses regradas neste
CONTRATO.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUINTA – DA ARBITRAGEM

35.1. As PARTES se comprometem a buscar solução amigável para qualquer controvérsia surgida ao longo da execução
deste CONTRATO.

35.2. As PARTES se reunirão, dentro de 10 (dez) dias úteis contados da notificação de qualquer uma das PARTES à
outra, estabelecendo a controvérsia, com vistas a solucioná-la.

35.3. Caso a reunião não ocorra ou as PARTES não cheguem a um consenso em até 10 (dez) dias úteis após a realização
da reunião, bem como a controvérsia se refira a uma das hipóteses previstas e especificadas na Cláusula a seguir, qualquer
uma delas poderá solicitar a formação de um TRIBUNAL ARBITRAL.

35.4. As PARTES pactuam que se a controvérsia tiver se estabelecido em virtude de: solicitação realizada pela SEAGRO
de emprego de nova tecnologia ou nova técnica nos serviços prestados; em decorrência da exploração das RECEITAS
ACESSÓRIAS; em face de conflitos envolvendo a transição do ATIVO PRODUTIVO; e, questões relacionadas ao cálculo das
indenizações eventualmente devidas à CONCESSIONÁRIA, e não puderem ser resolvidas amigavelmente, nos termos das
Cláusulas que tratam da solução amigável de conflitos, poderão ser submetidas à Câmara de Arbitragem, indicada na
Subcláusula 35.7, ou a outra, regularmente constituída e atuante no Brasil.

35.5. As partes poderão, ainda, submeter à arbitragem, de comum acordo, outras controvérsias relacionadas com a
interpretação ou execução do Contrato de Concessão, delimitando claramente o seu objeto no compromisso arbitral.

35.6. A instauração do procedimento arbitral não desonera as partes de cumprirem suas obrigações contratuais.

35.7. O procedimento arbitral observará o Regulamento da Câmara de Arbitragem adotada, bem como o disposto na
Lei nº 9.307/96 e subsequentes alterações, assim como com as disposições constantes deste CONTRATO.

35.8. O TRIBUNAL ARBITRAL será composto de 03 (três) árbitros, sendo que a CONCESSIONÁRIA e a SEAGRO poderão
indicar 01 (um) árbitro cada, os quais, conjuntamente, indicarão o terceiro árbitro, que atuará como presidente do
TRIBUNAL ARBITRAL.

35.9. Os árbitros indicados pelas PARTES devem ser, cumulativamente, profissionais vinculados a instituições
especializadas em arbitragem e possuir comprovada experiência na questão que será discutida no processo arbitral.

35.10. Caso os árbitros nomeados pelas PARTES não cheguem a uma decisão consensual sobre o nome do terceiro
árbitro, este será nomeado de acordo com o Regulamento da Câmara de Arbitragem adotada, preferencialmente com base
nos mesmos critérios indicados na cláusula 35.10., cabendo às PARTES tomar todas as medidas cabíveis para a
implementação de tal nomeação.

35.11. O TRIBUNAL ARBITRAL será instalado na Cidade de Palmas, Capital do Estado do Tocantins, podendo se reunir em
qualquer localidade, conquanto notificadas as PARTES.

35.12. A arbitragem será realizada em língua portuguesa, de acordo com as leis de direito material do Brasil.

35.13. O TRIBUNAL ARBITRAL não poderá se valer de equidade em suas decisões relacionadas a este CONTRATO.
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35.14. A parte vencida no procedimento de arbitragem arcará com todos os custos do procedimento, incluindo os
honorários dos árbitros, excluídos apenas eventuais honorários advocatícios contratuais. As custas serão adiantadas pela
parte que suscitar a instauração do procedimento arbitral.

35.15. Fica excluída a fixação de verba de sucumbência pelo Tribunal Arbitral.

35.16. Caso uma das PARTES se recuse a tomar as providências cabíveis para que o procedimento arbitral tenha início, a
Parte que tiver requisitado a instauração da arbitragem poderá recorrer a uma das Varas da Comarca de Palmas, Capital do
Estado do Tocantins, para obter as medidas judiciais cabíveis, com fundamento no artigo 7º, da Lei nº 9.307/96 e
subsequentes alterações.

35.17. A sentença será considerada como decisão final em relação à Controvérsia entre as PARTES, irrecorrível e
vinculante entre elas.

35.18. Os autos do processo arbitral serão públicos, ressalvadas as hipóteses de sigilo decorrentes da lei, de segredo de
justiça, de segredo industrial ou quando imprescindível à segurança da sociedade e do Estado.

35.19. Qualquer das PARTES poderá recorrer às Varas da Comarca de Palmas, Capital do Estado do Tocantins, para
dirimir qualquer controvérsia não sujeita à arbitragem, bem como obter medida cautelar porventura necessária antes da
formação do TRIBUNAL ARBITRAL, ou promover a execução de medida cautelar, decisão liminar ou da sentença proferida
pelo TRIBUNAL ARBITRAL.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEXTA – DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

36.1. Sobre todos os assuntos estabelecidos neste CONTRATO, bem como decisões proferidas pela SEAGRO ou pelo
PODER CONCEDENTE, a CONCESSIONÁRIA terá direito à observância do devido processo administrativo, nos termos do
Decreto Estadual nº 4.954, de 13 de dezembro de 2013, cujo Decreto define regras específicas para os órgãos e entidades
do Poder Executivo, quanto à responsabilização administrativa e civil de pessoas jurídicas pela prática de atos ilícitos contra
a administração pública, e adota outras providências.

36.2. Este CONTRATO vincula as PARTES e seus sucessores em todos os seus aspectos.

36.3. Alterações eventualmente promovidas no presente CONTRATO somente serão válidas caso celebradas e assinadas
por ambas as PARTES, por meio de Termos Aditivos Contratuais, ressalvada a possibilidade de modificação unilateral do
CONTRATO pela CONTRATANTE, nos parâmetros da legislação aplicável.

36.4. Se qualquer das Partes permitirem, mesmo por omissão, o descumprimento, no todo ou em parte, de quaisquer
das Cláusulas ou condições do CONTRATO e demais regramentos e regulamentos, tal fato não poderá liberar, desonerar, ou
de qualquer modo afetar ou prejudicar a validade e eficácia das mesmas Cláusulas e condições, as quais permanecerão
inalteradas, como se nenhuma tolerância houvesse ocorrido.

36.4.1. A renúncia de uma Parte quanto a qualquer direito não será válida caso não seja manifestada por escrito e deverá
ser interpretada restritivamente, não permitindo sua extensão a qualquer outro direito ou obrigação estabelecido neste
CONTRATO.

36.4.2. A nulidade ou invalidade de qualquer Cláusula deste CONTRATO não obstará a validade e a produção dos efeitos
de nenhuma outra Cláusula deste mesmo CONTRATO.

36.5. Todas as comunicações relativas a este CONTRATO deverão ser encaminhadas por escrito, nos endereços e em
nome das pessoas abaixo indicadas:

Para a CONCESSIONÁRIA:

 Representante
 Cargo
 Endereço

Para a SEAGRO:
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 Representante
 Cargo
 Endereço

36.6. As PARTES poderão modificar os dados acima indicados mediante simples comunicação por escrito à outra Parte.

36.7. As notificações e comunicações serão consideradas devidamente recebidas:

i. na data constante do aviso de recebimento, quando for via correio; ou

ii. na data de entrega do ofício judicial ou extrajudicial; ou

iii. na data de comprovante de abertura da mensagem, quando for via e-mail; ou


iv. na data do comprovante de entrega por qualquer outro serviço reconhecido, não relacionado anteriormente.

36.8. Todos os documentos relacionados ao presente CONTRATO e à CONCESSÃO deverão ser redigidos em língua
portuguesa, ou para ela traduzidos, mediante tradução juramentada, em se tratando de documentos estrangeiros.

36.8.1. Em caso de qualquer conflito ou inconsistência, a versão em língua portuguesa deverá prevalecer.

36.9. Na contagem dos prazos estabelecidos neste CONTRATO excluir-se-á o dia do início e incluir-se-á o do
vencimento, computando-se os dias corridos, salvo disposição em contrário.

37.10. A SEAGRO designará unidade técnica responsável pela fiscalização e acompanhamento do presente CONTRATO,
indicando, também, o seu gestor.

37.11 – Casos Omissos serão decididos entre a SEAGRO e a CONCESSIONÁRIA.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA OITAVA – DO FORO

38.1. Nos ritos deste CONTRATO, as Partes concordam e elegem o Foro da Comarca de Palmas, Capital do Estado do
Tocantins, renunciando a quaisquer outros, por mais privilégios que se lhes possam atribuir, para resolver quaisquer lides,
controvérsias ou insatisfações não passíveis de sujeição à arbitragem, ou que não lograrem soluções alternativas de acordo
amigável, nos moldes das regras aqui pactuadas.

Por fim, achando-se justas e contratadas, fizera-se lavrar o presente Termo em 03 (três) vias de igual teor e forma, que
serão assinadas pelas Partes, na presença das 02 (duas) testemunhas identificadas abaixo, para a garantia dos devidos
efeitos da legalidade e da doutrina jurídica.

Palmas, To, de de 2021.

SECRETARIA DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E AQUICULTURA


CONCEDENTE

________________________________________
CONCESSIONÁRIO

Testemunhas:
1) Nome
CPF:

2) Nome:
CPF:

70
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