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Pergunta 2:

Motivação: Massimo Banzi, professor da disciplina de design de interação na


faculdade Design Institute Ivrea (IDII), na Itália, necessitava que seus alunos,
maioria designers e artistas e sem conhecimento técnico, pudessem criar
dispositivos eletrônicos de uma maneira fácil e barata.

BASIC Stamp: Na época, era comum de se utilizar o BASIC Stamp, que era uma
placa de circuitos com memória, interpretador de comandos e portas de entrada e
saída. No entanto, essa solução era muito cara para o estudante médio, já que
custava por volta de 100 dólares, tornando, a maioria das vezes, inviável o seu uso
pelos alunos. Além disso, ela só funcionava no sistema operacional Windows.

Sketch: Então, como fazer estudantes que não possuíam nem o conhecimento
técnico nem o tempo aprenderem programação? Nesse sentido, Casey Reas, um
estudante do MIT que posteriormente veio a trabalhar com Banzi, desenvolveu um
software open-source que permitia, por meio de figuras e encaixes, a programação
de uma maneira muito mais fácil, além de suportar múltiplas sistemas operacionais,
como o Windows, Linux e MAC.

Wiring: Em seguida, Hernando Barrágan, um estudante de mestrado no mesmo


instituto italiano, desenvolveu o ‘Wiring’, que era uma interface que resolvia a
inequação de se desenvolver uma solução para os alunos. Nesse aspecto,
Hernando havia implementado a linguagem Sketch para uma interface mais user-
friendly, e como opção de hardware, foi escolhido o microcontrolador ATmega128.

Wiring Lite: Apesar das qualidades do Wiring, ele também tinha muitos problemas,
como o fato de o microcontrolador ser soldado na placa, não podendo ser facilmente
trocado, assim, caso houvesse um curto-circuito, toda a placa seria perdida. Dessa
forma, Banzi desenvolveu uma equipe, sem a colaboração de Hernando, para
desenvolver um aprimoramento da placa, e a apelidou de Wiring Lite. Essa nova
placa contava com um controlador ATmega8, que além de poder ser encaixável na
placa, possibilitando a fácil troca, também era muito mais barato, fazendo com que o
custo total da placa fosse de 60 para 30 dólares.

Arduino: Por mais das melhoras que o Wiring Lite trouxe, ele não possuía uma porta
USB e seu design era muito “grosso”. Dessa forma, como uma melhora do Wiring
Lite, em 2005, surgiu a placa Arduino, que, diferentemente de outras placas, era na
cor azule possuía um formato irregular. A primeira placa Arduíno, o Arduino USB v2,
foi montada pelo engenheiro de software Matt Biddulph.
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Projeto com arduíno: Sistema de alarme residencial – Script

O primeiro projeto que é possível com o arduino na área de engenharia de


computação é um sistema de alarme residencial. Primeiramente, é necessário
discutir o porquê do uso do arduino nesse projeto. Primeiro, é que o arduino é uma
peça barata, segundo que ele cumpre muito bem pois vem com memória própria e
com um microcontrolador do tipo ATmega. Além disso, não é preciso saber a fundo
como programar, já que é possível usar a linguagem “Scratch”, que é bem fácil ao
usuário. E por último, é muito simples integrar o arduíno com outros tipos de
hardware, já que com uma simples protoboard e resistores já é possível essa
integração.

Em questão de software nesse projeto, as 2 linguagens de programação usadas


seriam as que o arduino suporta, que são o C++ ou, como citado anteriormente, o
Scratch. Nesse projeto, o software é de extrema importância para interpretar o que
acontece fisicamente, e quais seriam as configurações que o usuário gostaria no
sistema de alarme.

Partindo pro hardware, seriam como requisitos básicos uma placa arduino, uma
protoboard, sensores de detecção de movimento e um sistema de energia; algo
além disso seria apenas por opção do usuário em sofisticar seu sistema de
segurança, como câmeras de segurança, controle remoto, etc.

Por fim, em relação ao seu funcionamento, a ativação do sistema é bem simples: os


sensores captariam movimento e mandariam um sinal para o Arduino que, por sua
vez, interpretaria o sinal por meio do código escrito e executaria as funções de
segurança determinadas pelo código. Além disso, caso o usuário desejasse, seria
possível controlar o sistema de alarme por controle remoto, contendo funções como
luzes de segurança, tipo de sirene, tempo para chamada de serviços de emergência
após o acionamento do alarme, dentro outros.

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