Dickie, G. - Introdução À Estética - Teoria Da Beleza - Platão

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George Dickie Introdugao a Estética rout Asta ‘como a jung da toa da aede estén coma meter. Co tudo, Montoe Beardsdey, que fio defensor mais proeminente da Inetacrtcn, desenvolvet da au eoria sem recrrer nagio de ttitade ettien” Outtos argumentaram explitamente que a rosio de atta estén € indefenaivel* Examinarel dealhada fmentea tora da atte etea no Capa 3. ‘Cora ft menclona, et apresentae 2 entéia anata do séeulo 1X dvidindo-aem ts drei: alos do extéico, a flo- ‘ofa da ate ea flowaia da rien. A ate eos seus concitossub- Sidtos,contudo, so concetos que os cxulcos usa e por essa ‘ato pode pensar se qe so stnplesmente conceitos da eitica € ‘que a fos cd arte subsunvel na fsa da erica, Mass [isos tém manifezado um ners deo pelo concito de arte dade o tempo de Pst, muito antes de te surgi aidein da Hosoi da crt Se ene argument no for convincente, inde pendéncia da loro da erica e da flesofa da are €demons- trada pelo fcr de alguns dos spectosessencns das cha de ate ro seem cous do po ques erica poss borat. Este asunto ‘eri dncuido em captulosposteriges Na comproensin de das as aes da his da esta, re cei grande ajuda obra Aesth from Clas Geet he Pe sent. de Monroe Beandley? A minha dicansio do desenvolv ‘mento da era esteticana flv inca do séelo 3 apoia- “te substanclalmente numa vie de extados ieisvos de Jerome Stone: -On the Significance of Lord Shaftesbury in Moder Ace thetic Theory Beauty Some Stages inthe Hitary ofan dea," {On the Origine of Aesthetic Distteestednesss° A obra The ‘Bail, The Sublime, and he Pees igtcnth- Contry Br th Aesthetic Theory, de We) Hil’ ajudou-me em muitos a pects: Nos anos que decoeeram desde a pablicagio da pms ‘ers dest ivr, table! de cempas e tempos ras teri sete ‘entrar do gst; ese taalho aeabou por ela no meu lv, ‘he Conary of Tite: The Phlzphial Ose of Taste che igh teoth Century ® . Capitulo 2 A Teoria da Beleza: De Platao ao Século XIX Plato CCENSIDERE-SEEM RIVERO LUGAR A TEDRIA DA BELA APRESTADA oe Pato (28-348. C)emO Banu! O tema geal deO Ba ‘gute €0 amor Cada um dos pesonagens do dsl pronunca um ‘Tscur bre o amor ea questo da eleza surge porque se conc ‘que a bleza€0 objeto do amo. rates apresenta 0 seu ponto ‘devia inditectamente, 20 seu disurso, elatando uma ccawerst ‘om ama mulher chara Diotina de Manni, na qual Dita ‘bogao modo alequd de e aprender a amar beera A ecu ‘ag deve nara em tena Made eo ovens devers er plo ‘Sina a amar um cepa belo (om coro Bamana). Fao sto, tomate viel ue o rimeira compo para helesa com ou tro corpo els. It fornece uma hose para ama todos 5 compos loom ves de apenas um. O apeeni devela ent acabar or ss apeneeber de qu a Hela das ames € super Beleza ds cor tht Una vee superado one fico sands fase espritual on St em aprender amar as belo agGesecastumes a recone ‘rq ert actividades pars uma been comurn.O péxino rosea reconhecer a Beleza noe vis tipo de conheciments. (poss final sed ter experiénla da beeza em no corporinds ‘malo de io ou espa Repare-se que este proceso se desenlve através de net ‘oa wer mais abstracts at cepa ao gra miximo da abstrace80 Forma da Beleza O tratamento que Plato aqui i elza & rs ale da sua ceoria das Formas, Os termes east como oucte A esrenen sigitica eniakes abstracts chamadas «Formas Por exerpo, ‘os termes sblezv,sbondade,«justgaec wtringulaidades tem omo sigiieado a entidedesabrractas ou Formas da Bele, da Bom da usp eda Tangara. Um object ov seo particu” lars abervados so belo (ou bons, os jastos, ou wale) ems ete da sua purcipagiow na Forma abstraca da Beles (ou do Bem ou da Justia ou da Ttangulrsade) Plato, porto, aga uma foncetra nda entre 1) as coisas belas que se Incluem na clase de objects que vemos, ouvimes ou tocamos no «mundo dos sentido 2) a Belew em st (cas ousas Formas), qu exe sepa ‘adamente do mundo das imagens dos son, nau aque Patio ‘hima so mundo intcligel At Formas, atemporsis eno espa Clas oor objects errmose mutes do conhecimento. flo- ‘ofa platica nfo di grande imporcneia xo murdo dos seidos ‘nem fem grande intsrere por ele, © considea-o una expe de ifsto, do ponte de vista floes floefa de Plato, el como ‘apresenta, no foenece uma base mult howpaltn quer para ‘uma flesofa da eleza quer para ua fosofia da ate tal como as oneshemos hoje. Fara ele, beleatanscende o mundo da expe "nels sensvelo que siti que aexprincia da belez (0 ‘as coisas Blas) diferente do que hoje descrevertaros como ex- periéncia esta. Ndo€surpeendente que uma tora osifiea ‘que desea as imagens os sons como iusros nfo tena uma pind fvorvel da are Platso, contd, interesa-s de facto pels coisas bolas do mundo dos vents, sida que o seu interes sj algo ambiv Tene. Porexeml, Pato tent desosbrr as popes que rcs ts cals bela tm em comm: HS cesas Betas que sn simples (Gor exemplo, tons pus cores Solas) e ois Fak qe 8 complexas. A cos simples tém em comum a unkade as cosas omplesas ers em comum a media a propor das pate, gue ‘So ambén ma forma de undads, Mas Platao no prtende ene tear a Beleza ea unidade; sto 6, no pens que a alae ‘eado fundamental da palavraea sua sia fomece a base para ‘ues tanto pelos fendmenos da nature como pelos are "Naesferado pensamento crt, ales artedca tev va expresio mals poderost¢ infuene na oben de S. Toads de Aquino (1225-1274 d. C_). A concepgio que Tonks de Aquino ‘ina da beless no ra eprtuaista; define sbeleza- como -aguilo ‘que agrada quand visto. A Beleza também se relaciona com ‘lsjo no sentido de que «a Belem G0 que salma deseo, ao set ‘st. ou conhecida. Toms de Aquino tenta solar as propiedades ‘hos cbjctes que satisfazem e acalmam o deseo. Conch que as ‘ondigies da elsn so rs pereigo ou ausécia de dete, ropesio ou harmonise uminostdae ou aridade ‘wot de Tenis de Aquino tem aspects objective sub sectivos. Ax condigdes da belesa enumeradan so caractersticss sbjsctivae do mundo de expeiéncia. Mas ieia de que grat se dosigificado de bees intesiss na tora. da Fles am lementosubjectivo. Sense agra & uma propsiedade de um Sujit (om pesca) que tem uma expergnca,e no win pro- edad de um objecto do qual uma pessoa tena experéncta ‘eed do grado na tora de Sto Toms de Aguin € urn sfstament sigicanve da cancepeo patina, bjetva, da he 2 aprotnando-s de una concepgio subjectiv, ‘So Ton de Aquino sulin oaspecto cognitive (sto 6 nav 0 conheciment) da eaperignia da blz. Istsigiica que « exprinclas da beleza a mente compreende tuna Forma que ‘stl incorprada ne objeto d experincia, 80 Temés de Aquino rece geri que no hé una inca Forma ov propriedde ng [irda beless que seja comuim stds ar coisas belay mas antes que «inet comprcene osha Forma qe fm dado object ‘era qe € Por exemplo, a mente compreendea Fann da Cava Tile quando obyecto da experincia€ um caval. Claro, coo ‘qualquer objeto ineorpoea uma Forma, o acto de apreende uma Frm no € aloo ue est envoido na experi da hele

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