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PAIDEIA A Formagao do Homem Grego AIMHN IIEOYKE TIAEI IIALAEIA BPOTOTE Werner Jaeger Tradogio Martins Fontes Sa Fao 1995 Tiul org: PAIDEIA, DIE FORMUNG DES GRIECHISCHEN MENSCHEN Copyeh © Water de Grr & Co. Bein 1936 Conrighr © Livrara Marine Foes Et Lid So Pato, 1986, faa presente eo 1 digas aio de 1986 ells de 1995 ‘Trabug: Arar M. Paria Aap do testo para ae bras: Monica Stel ‘Revs do testo grego Gon Cen Cars Se Sours ‘Reva qf Flora Masa de Capos Feeanes, Renata da Rocka Caro, Dies A Seal Jor, ‘Mare Simces Leal e Maurice Baltazar ea! Pradugs grin: Geraldo Aves ‘Are cl Mosse K Massa Capa ~ Projet: Alxandee Mains Fotes “Eecupo: Kain H Tern Dado termcoae fe Caan m Palen (CIP) "Car ras dm Seal ‘ge ei HE int se ess Ar Pi sat eo (CesoueSana) =e "SbF Mata Fo 9 Dice Sos amin Crago 956 Todos oir par ling portuguesa reservados 3 LIVRARIA MARTINS FONTES EDITORA LTDA. Res Cone Ramaho, 30940 ~ Tel: 2303677 ‘1325-00 Sue Paulo SP- Bras Agradecimento A Bx Se*D*MARIA HELENA ROCHA PE- REIRA, distnea Professors Catedetica da Faculdade de Letas de Coimbra, e a0 Reverendo Dr. PMA [NUEL ANTUNES, ilusre Professor Catedrético da Faculdade de Letras de Lisboa, deixo expresso 0 meu reconhecimento pela gentlezs das suas sugesties © ‘bom acothimento dispensado aos problemas que se se depararam, OTradator o ‘A PRIMEIRA GRECIA “lima andlise, a estrucura(ncima do pensamento de Plato € o- talmence paradigmatica, e que ele caracteria as suas idéias como “paradigmas fandamentados no que é", ficaré perfeicamente clara a origem desta forma de pensar. Veremos ainda que a ‘dia filos6fica de "bem", ou, no sentido mais estrico de x06, esse modelo de validade universal, procede diretamence da idéia cde modelo da éica da are, prépria da antiga nobreza. O desen- volvimento das formas expiituais da educagio homérica da no- breza, através de Pindaro até filosfia de Plato, ¢absolutamen- te orginico, permanente e necesirio. Nao é uma “evolugio” no sentido seminacuralista que a investigagio histGria coscuma em- pregar, mas um desenvolvimento essencial de uma forma origi- nal do espicio grego, que, na sua estrucura fundamental, perma rece idéntico a si proprio através de codas as fases da sua histria. Homero como educador Conta Platio que era opinio geral no seu tempo ter sido Homero 0 educador de toda a Grécia'. Desde entio, a sus in- fluénciaestendeu-se muito além das fronciras da Hélade. Nem a spaixonada critica filosica de Plato conseguit abalar o seu do- ‘minio, quando buscou limitar 0 influxo e o valor pedagégico de toda a poesia. A concepgo do poeta como educsdor do seu povo no sentido mais amplo e profundo da palavra ~ foi familiar aos Gregos desde a sua origem e manceve sempre a sua importincia. ‘Homero fo apenas 0 exemplo mais notivel desta concepgio geral por assim dizer, a sua manifesasio clssica. Convém levarmos 1 sério,o mais possivel,esca concepgo,e no restringiemas a nos- 2 compreensto da poesia grega com a substtuicio do jut prs prio dos Gregos pelo dogma modemno da auconomia puramente cstética da arte, Embora esta caracteize certo tipos eperiodos da are da poesia, ndo deriva da poesia grega ou de seus grandes re Dresentantes, nem & possvel aplicé-laa eles. ‘A no-separasio encre a estécicae a écica€ carctefetica do ‘Pensamento grego primitivo. O procedimento de separi-las sur- 2 relativamente tarde, Para Platio, ainda, a limitasio do conted- do de verdade da poesia homérica acarreta imediatamente una

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