Você está na página 1de 10
sia obra {Discurso do posse na Academia Amozonense de Letras) = of SERGIO CARDOSO & CLA. LTDA, Editéres 1960 JOAO LEDA:- sua vida e sua obra Entrar na Casa de Péricles Morais, caminhando na esteira gloriosa de Joao Leda, para mim deixa de ser honra para ser uma graca ermagadora dos meus dotes mentais. Honra seria se alguma obra de arte meritoria de minha parte pudesse servir de pedestal para éste brasico auguste e mirifico de que dadival ¢ generosamente me quiseram fazer detentor. Se o sustentaculo nao existe, se a obra nio surgiu ¢ se © material intelectual nada promete para argamassar tal colunata ou para galvanizar um plinto magnificente, o brasao para nao cair melancOlicamente em um chao sdfaro e desflo- rido, multiplica-se em fragmentos alvinitentes e lacticolores, 4 semelhanca da preciosa chuva de mana, a graca divina em forma de graos alabastrinos a alimentar os comandados de Moisés no deserto, entre os quais eu me figuro como o mais faminto... ou se transfaz em miriades de cintilas como a multidao de pirilampos a cobrir o corpo andrajoso e exangue daquela mae dolorosa e repudiada de Canaan, de Graca Aranha, fazendo os seus “andrajos desaparecerem numa profu- sao infinita de pedrarias", taumaturgia espantosa que bem simboliza a obscuridade dos mediccres a refletir uma luz a JOAO CHRYSCSTOMO DE OLIVEIRA que nio é@ sus, funcao que devo exercer aqui, projetando, qual satélite, as rutilancias, déstes séis de primeira grandeza que brilham no céu glorificante do pensamento déste augustal arespago, Quando recebi, ilustres acacémicos, a nobre comissao desta Casa, constituida dos amigos Desembargador André Araujo ¢ Prof. Mavignier de Castro, a fim de consultar-me como receberia a indicacao do meu nome pore figurar entre os candidates & ¢leicio para membro déste Sodaticio Cultural, Tespondi acs dignos mensageiros que tomaria éste gesto como simples manifestacao de ultraliberalidede do coragdo dos meus amiges acadeémicos, visto como nao tenho obra Kiteraria para merecer tio nobilitante distingfin, assertiva que reiterel ao meu mui prezado Desembargador Salignac ¢ Sousa, nobre e dindmica presidente déste Cenaculo das letras e indulgentissime paraninfo de minha candidetura, quando me inquiriu respeito ao resultado da entrevista com os emissirios ncadémices citados. E éste ultroliberalicma que eu, no intimo, tomava como um platénica aceno, simples manifestacao de cortesia de uma lembrenca de meu humilde nome, chegou & surpreenden- te concretizagao com a minha eleigfo com cinco companheiros credenciados, solenemente anunciada por caravana das mais conspicuas que honreu os humbrais do meu lar com sua visita nunciativa, caravans que teve o condita de, pelos nobres componentes, dedilhar es cordas de meu sentimento, com a ligagio de cada um a pedacos de minha vida: — Waldemar Pedrosa, meu provecto e estimado mestre de Frances, na antiga Escola Normal, que soube dominar o coragaia dos seus diveipulos com o seu caracteristico ar de mestre estadista de pestos comedidos, combinado com a irradiagao convidativa e confcrtadora de um espirito paternal; Alvaro Maia, éste neme-bandeira de governante de sua terra de eras passacias, cuja mao honrada me ingressou na vida pdblica assinando 0 ato de minha nomeagdéo para ss fungdes de inspetor escolar e que ao Iido do meu amigo inesquecivel ‘Temistocles Gadelha sempre me estimulou com palavras bondosas de cultura © orientacho; Djalma Batista, éste médico missionétio das cién- ciaz, incansivel nas pesquisa; ¢ no cultivo das letras que ‘aprendi a estimar como itméo, pois como irmao peciente 4 JOAG LEDA: — SUA VIDA E SUA OBRA stmpre me prestoy sua assisténcia de facultativa e como fo indulgente ja prefeciou laudatoriamente o meu livrinho inédita “Gotas d'dgua sobre A Grande Seara"; André Araujo, éste Juiz pedagogo, éste pedagopa sacidlogo, que se fez democraticn e fraternalmente meu companheiro de ideais educitives .juanda trabalhamos, Indo a lado, na ditegao dos destinos da Sociedade Amazonenze de Professores, @le na Presidéncia da Diretoria e eu na Presidéncin da Assembiéia Geral. no aia comum de levantar o prestigio da classu profes- soral de nogsa tetra. E aqui estou, meus senhores, com a vacilacao @ o eston- leamento, caracteristicos ainda do cabdclo pirralho, vindo, SEM Tecursos ¢ sem rumo, des mates de Tefé, cair no tusbilhioe da metrépole Mumilandina cheia de trepidacio « inundada de luz de oreo voltsico, de 1924; aqui estou com o mesmo assombra do slung cuipira dos grupcs escolarcs “Ribeiro da Cunha" e “Saldanha Marinho” a olhar tudo com ar admirativo e de meditacao ante o impossivel para olhos de horizontes curtos; aqui me encontro com o pinico do timide estudante normolicta que nfo teve recurios para ser ginasiano ¢ ficava a contemplar, no mesmo casarao do Ginisio Pedro II, ws “herdis" fardados a dirigir os seus trotes e a comandar a Tevolta de 12 de Agosto; aqui me acho eniim, com as sobrescal- tes de quem privou com os livros ¢ com es letras por acidentes e desvios de uma yocacio que sempre andou is apalpadelas pelas contingéncias da vida, compulsado pura no atividade bancdrin trantitéria, impelido para a inspecio do ensino, compelido para a carreira de perito-contador, orientado para © magistério secundirio, encaminhado para estudos juridicos, nea construgao tumultuéria de uma cultura de retalhos se é que posso chamar de cultura a minha incultura resultante da. falta de disciplina e pradacio humanistica... Sim, senhores, aqui me encontro com estas apreensGes e ¢stas esquivangus para dizer a Vossas Execléncins, senhores Acudémicos, o que disse Manuel Bandvira, que hoje ¢ no realidade uma grande bandeira day letras patrias a tremular em cada ceragno que gente a Arte, a0 ingrestar na Academia Brasileira : “Os afetos dos amigos vives, o saudade dos mestres desaparecidos. sao motivos que nos levam hisonjeiramenre - indulgéncia para conosco”? — com a diferenga de que sem 5 JOAG CHAYSOSTOMO DE OLIVEIRA ser levado sineeramente a esta induigencia, ospero o indulgén- cia completa dos amigos e contemporiineos, nesta aventura intelectiva a que me atirou a pura afetividade dos académicos, nesta hora interpretados por Leancio de Solignac e Sousa, nobre e brilhante Presidente deste Ceniculo, que vai, com o milagre de sua hipnose verbal, do mada, sem dados justi- fieatives, preencher e firmar o meu passaporte paro esta nupusta aristocracia de numes do pensamento a servico da arte ¢ da cultura. JOAO LEDA — 5UA VIDA E 5UA OBRA A esteira mognificente de Jodo Leda, patrono da cadeira 16, que devo ocuper, rastro luminose que me incumbe seguir, num justo e merecido panegirico, ¢ a estrada Iuminosn do eterno enamorado da palavra, do extasiado prisionciro do mundo vocabular, do beatifico cultuador do térma bem esec- lhido para um forte © contundente cpigrama scguido da blandicia de um florcio enaltecedor para bolsamizar o escalpelo provocadg, Joie Leda, desprezando o titulo de fildlege ¢ ironizando o de gramitico, viveu como um templirio medieval dos escrinios vocabulares, dos veios expressionuis, dos segredos des fildes terminolégicos, cujo mapa @le sabia guardar com avareza, embora Ihe publicasse os tracos gerais em suas obras. Fitho de Mariano Cesar de Miranda Leda, natural do Maranhio, nascida a 16 de setembro de 1879, acompa- nhou num exilio administrative a Manaus, seu genitor, que, segundo o escritor Joaquim Vieira da Luz, era “Professor particular e jornalizia de “sangue nas guelros’, que pela sua independéncia de carditer inamovivel, foi forgado a acecitar um emprégo nos Correios, “sob condigio de ser logo removido de Sio Luis para Manaus, o fim de tranquilizar a adverse grei governeira” “Joao Leda — é ainda 0 eseritor Vieira da Luz que fala — come filho mais velho do desterrado. postalista, acompa- nhou o pai so exilio que Ihe foi impesto e aceitou sémente parh assegurar o subsisténcin da familia deixando assim amargurede, entregue as estéreis lutas politicas, sempre infelici- tedorn, a querida terra atenienge”. 6 JOAO LEDA: — SUA VIDA E SUA OBRA _ _ Ja iniciado aos 18 anos, em §. Luis, nas pugnas jornalis- ticas, Joo Leda promeguiu na ardua profissio pelos diversos periddices de Manaus com o mesmo ardor de herdeiro do “singue naa guelras” de sou progenitor, perseverundo no grande pugna da imprensa durante mais de quarenta anos, com uma combatividade ¢ demonstragio de bom lastro cultu- ral, que para logo, Ihe grangeou o respeito ¢ ndmiragio dos coeves. “Quando ingrestei no jornolismo, onde imperava e o respeitavam, ji lhe haviom assegurade a nomeada de preliador indomével” — disse @sse brilhante baluarte do periodisma amazinide, Aristéfano Antony. Ingressou na odministragio piblica ec pontificou, j4 com admirivel oscendéncia mental come senhor do manejo destra da Lingua, na Assembléia Legislotiva do Estado, como redstor de debates ¢ Dirctor da Secretaria, cargo em que se aposentou. Dirigiu também a Ditiria Oficinl © Provedoria da Santa Cosa de Misericérdin, D, Albina Augusta Veiga Leda, sua esposn dedicads, foi a sua devotadea companheira de todas ax ores que sempre o cercou de cuidado admirativo e maternal nssisténcin ¢ Marin Augusta Leda, sua neta graciosa, foi o dulgor dos saus sonhos ¢ o perfume de suas aspiragdes concen- trades na felicidade desta sug mui ameda descendente, o Ppoctizar o inverne de sua existéncia. .. Cereada dessa dupla querida, da assisténcia clinica do dedicade Olava das Neves ¢ do conférto espiritual de D. Alberto Goudéncis Romos e¢ da espectagio campungida de amiges, cerrou Jodo Leda-seus olhos para o mundo a 1° do Margo de 1955, din exato do falecimenio de Ruy Barbosa, 22 anos antes, deixando grande vicuo com o colapso de sun utividade mental brilhante ¢ o belo exemplo da exuberancia de sua obra adminivel. A OBR A A obra de Joao Leda, que merece estudade e apreciada com o maximo desvélo, vai oqui ligeiramente considerada, sem o ocudemicismo rebuscado tho do sou dessgrado, ¢ esta brevidede © sintese sao ditadas pela preméncia de cspaco 7 JOAQ CHRYSOSTOMO DE GLIVEIRA tempo, pois a angustia dos pouoos Jazeres de dez dias que me foram dade; pura dste trabalho, ince 4s circunstincias c&peciais bem ponderades pelo Sr. Presidente niio me permitiy redebrucgar-me sGbre og livros do escritor maranhense Para apontar-lhes os linhot mestras ¢ situd-dos mas contingéncias e fotos da época de seu aparecimento, Avobrs de Joao Lecda, repita-se, é o Inver do diuturna enamorado da palavra, do preliadar que viveu com a palavra, do polovra, ¢ pela palavra — da tribuna do jornalismo. E a palavra que mais o enfeitigou foi aquela que sempre tem o efeito da espada bigimia e penctrante, da brasa viva causti- canie ¢ do ferro em candéncia crestante, ajustadas em lbelos e doestos camilianos, feites com orte a macstria, sem ¢air nos exageros do carbonfrio ou panfletario apaixonada e obseca- damente demolidor. E’ o gue se confirma, quando declara em uma de suns cortas: ...“eu de bem grado dow uma costela por um batebocu nas gazetas, desde que o adversario no suprima a gramidtica nem ultraje o seme comum". E mais ndiante, na mesma carta fala de “alpuns palirdios a quem tenho escorchado em quatre livros, pela péssima doutri- a que Ministram & mocidate estudiosa de nossa lingua”, ‘Todas as obras de Joio Leda, elaboradas naturnlmente com © primer do esteta compre apaixonado pelo térmo superselecionade ¢ ajustade na precisiio do dizer, foram resul- tantes de lucubragoes de represilins e polémicas, em defesa da lingua que emava com ao indole do templirio ferozmente intransigente que, debrugudo nos arcance dos magos da boa linguagem, esquadrinhou seus ‘isterios « dominou seus sepredos, “Dentro déste critéris — 6» patriarca de nossas letras edesta Casa, Péricles Morais, que usa seu privilegiads pincel em ligeiro perfil — em represilia 4s contumélies de incom- peténcin desarvorada, Joio Leda transformou-se de repente em panfletitic © mrudiu 2 tadas as provocacdes", “Polemista ao jeito de Rochefort — continua vibrando © pincel do Mestre Péricles — jamais se absteve de julgar © tomar poticio decidide nas mais lempostuorns refregas Hiterérias que ainda se agitaram em nossa terra. Enfrentou a JOAG LEDA; — SUA VIDA E SUA OBRA corajosamente os mais eminentes mestres da lingua luso-brosi- leira, em recentros memoriiveis, onde ternava @ seu verbo cormscanta que destrocava idolos « iddlutray.” Assim coloca Mestre Péricles, com a pena molhada 9m ldgrimas e movimentada pelo orritmia de um eOragao opresso pela angistia da definitiva separacto, a figura singular de Jeao Leda no panorama intelectual « psicoldgico de nossa terra, Joao Leda foi incentestavelmente um grande ec indefesio justadior — térmo que the era tao simpatico — das controvér- sias de linguagem, na linha axial de sua obra, seriado nos quatro bons livres: VOCABULARIO DE RUY BARBGSA — 1923 — Sao Paulo, OS AUREOS FILOES DE CAMILO — 1934 — Manaus NOSSA LINGUA E SEUS SOBERANOS — 1928 — Manaus. 4 QUIMERA DA LINGUA BRASILEIRA — 1939 — Manaus, Em “Vocabulirio de Ruy Barbosa", prelion denoda- damente com o vocabulista Cindido de Figueiredo por éste nio hover guaridado os quatrocentes © trinta e nove vocibulos lembrados pelo cinelador do “REPLICA", nesta obra, ausen- fos na primeira edicao de seu dicionario « dos quais 56 regis trou cincoenta e cinco nn edicio seguinte, dizendo Leda haver “da parte do lexicéloge umm indiferenca que tai pela desaten- qéo". 0 Vocabulista Iuso, na entanto, na quatta edigio do seu dicionsrio, justifica-se dizendo ter-se comunicado eom Ruy, pedindo as fontes dos térmos para o deviclo registro, sem obter resposta, conseguindo eluciducio apenas para oa pouces tirmos registrados. Na mesma obra, contesta Miguel Melo, Alcides Maia, Assis Chateaubriand — ste chegou a considerar Ruy. “um dos mais nolivels eseriteres estrangeircs. da nosso atual idioma" — por haverem subestimado a obra do grande Conselheiro, JOAG CHRVSOSTOMO DE OLIVEIRA Em “Os éureos filbes de Camilo", verbera fustigantemen- te @ recrudescentemente, o mesmo vocubularista Cindido de Figueiredo, retribuindo-lhe o apade de “medioeridade insolen- te" com gargalhadas voltaireanas acompanhadas de “umas galhofas irreverentes"-ao intitular o “sr. Candide de Figueiredo o Maximo", ¢ ao protestar “yeementemente oderacio ao Pontifice da Lexeologia Portuguesa", cujes cochilos e¢ cincadas fustiga impiedosamente “sé pelo gostinho de testificar em nbsoluto outra expressio com que o dicionarista o brindow: solerte maledicente” — segundo cle o declara chasqueante. Com a cbra “Nossa Lingua ¢ seus Soberanos’, gliadin Amistosamente com José de Sa Nunes eébre diferentes proble- mas do idioma patrio, depois de daguerrestipar o perfil psicolé- gico do Sermonista do estalo no cabeqa, no famosa conferén- cis “Da Psicologia do Padre Vieira", proferida no Teatro da Paz, em Belém do Paré, nog 31 de maio de 1927, De “A Quiméra da Lingua Brasileira’ — a mais erudite obra que escreyey sobre assunto de lingusgem — fez ume condente, segura e atdoroza tribuna de onde combateu com convicgio, cultura e erudicio os pregocircs apressados da earacterizicio completa e delineada da lingun brasileira em contraposicgo & lingua portuguesa de ultramar. Todos of findarisias da separagio desfilam sob a batuta do cilamo de Jeio Leda, recebendo contraditas formuis e contundentes em fuas doutrinagao ¢ argumentagito independentistas, sobretudo no qué diz respeite nos falsos brasileirismos que o autor destrdi com a férea de sun dialética tornada invencivel pela luxuosis- sima documentagdo com textos de cléssicos portugueses que usaram @ abiraram dos pseurdo-brasileiriamos. O Tustre acadimico ¢ amazondlogo Mario ¥Ypiranga Monteiro chegou 4 tersar Grmas, neste terreno, com o mestre Leda, que o tratou ccm: o considermgéo que aquéle soube merecer pela elegancia e ética com que defendeu brilhantemente seus pontos de vistas de autcnomismo linguistico, Embora nao espose o totalidade das doutriniy do insigne preliador maranhenve, Pog, SOM ser qutonomrty extremado sinto a evidéncin dos fatos linguisticos operados pelos fatores mesologicas e étnicos sobretudo, tracando us linhas mestres da dialectacgao seccio- nadera ¢m épeca nfo mui remota — dobro-me reveren- femente go impressionante rGlo compressor da erudicio i) q 4 JOAQ LEDA: — SUA VIDA E SUA OBRA dinlética da insigne “duclista enciumado” que — sao expres- sGes felizes do maig foliz periilador do Mestre Leda, Leancio de Solignac-e Sousa, digno florio mental desta Casa a honrar a sua Presidéncia — “esgrimindo contra os que pretendiam imolar, ao patridtismo exaperade, a enamorada, a eleita do seu culto literdirio, o centro, digamos, de polarizacko dos seus cudados maiores de fildlogo ¢ beletrista, soiu 4 liga, empu- nhando “A Quimera da Lingua Brasileira” “O movimento ' fissippro — continua o preclato acadimico presidente — entontrou-p na Vanguarda des refutudores e, mo curso de luminozas @ fundadas razdes, — conclui adiante — surgem mais claramente, ac lado do fildlogo, o historiader, o eritico & 9 anolista insuperiveis™. Outta producio, alids desconhocida ou olvidade no meio cultural, produgio que ¢ outro documento comprohatario da bravura intelectual do prof. Leda, ¢ a sum tese, com que concorrou juntamente com Leoncio de Salignac ¢ Sousa e Joo de Oliveira Freitas a cdtedra de Histéria do Brasil, oo antige Escola Normal do Amazonas, aludl Institute de Educa- c&0, tese intitulada: “DA EXACAO DOS FATOS His- TORICOS", Deixemos que fale

Você também pode gostar