Você está na página 1de 3

EXTRATIFICAÇÃO DE RISCO PARA PACIENTES PORATDORES DE DIABETES MELLITUS

1. VALORES DE GLICOSE PLASMÁTICA 2. VALORES DE HEMOGLOBINA GLICADA (A1C) SEGUNDO


(%)SEGUNDO SOCIEDADE (EM MG/DL) SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES (SBD) PARA AVALIAÇÃO E
PARA DIAGNÓSTICO DE DIABETES MELLITUS DIAGNÓSTICO DE DIABETES MELLITUS E SEUS ESTÁGIOS PRÉ-
E SEUS ESTÁGIOS PRÉ-CLÍNICOS: CLÍNICOS:

CATEGORIA JEJUM PÓS PRANDIAL Quando a A1C é utilizada para Quando a A1C é utilizada para
diagnóstico do diabetes: avaliação do controle glicêmico em
GLICEMIA <100 < 140 pessoas com diabetes:
NORMAL A1C abaixo de 5,7% = ausência de A1C entre 4% a 6% = faixa de
diabetes; resultados normais;
TOLERÂNCIA A
GLICOSE ≥ 100 A < 126 ≥ 140 <200 A1C entre 5,7% e 6,4% = presença A1C entre 6% a 7% = diabetes
DIMINUÍDA de pré-diabetes; moderadamente controlado;

DIABETES A1C maior ou igual a 6,5% = A1C maior que 7% = diabetes mal
MELLITUS ≥ 126 ≥ 200 diabetes mal controlado. controlado.

* Fonte: Sociedade Brasileira de Diabetes. Conduta Terapêutica no Diabetes Tipo 2 – Algoritmo SBD 2014. Posicionamento Oficial SBD nº 01/2014.
3. ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO INDIVIDUAL DO PACIENTE DIABÉTICO ACORDO COM OS NÍVEIS DE GLICOSE PLASMÁTICA, HEMOGLOBINA
GLICADA E A PRESENÇA DE FATORES DE RISCO, LESÕES A ÓRGÃOS-ALVO E DOENÇA CARDIOVASCULAR.

Identificação de Lesões (subclínicas) de Órgãos- Condições clínicas associadas ao Diabetes Mellitus:


Alvo (LOA):
Doença cerebrovascular (AVE, AVEI, AVEH, alteração da função
Eletrocardiograma com sobrecarga ventricular esquerda; cognitiva);

Ecocardiograma com Hipertrofia Ventricular Esquerda (HVE); Doença cardíaca (infarto, angina, revascularização coronária,
insuficiência cardíaca);
Depuração de creatinina estimada < 60 ml/min/1,72m2
Doença renal: nefropatia diabética, déficit importante de função
Baixo ritmo de filtração glomerular ou clearance de creatinina (< (clearance < 60ml/min.); microalbuminúria (30-299 mg/24 horas)
60ml/min);
Retinopatia avançada: hemorragias ou exsudatos, papiledema;
Microalbuminúria 30 – 300mg/24h ou relação albumina/creatinina
> 30mg por g; Doença arterial periférica.

Fatores de risco:
Tabagismo, dislipidemia, nefropatia, idade acima de 60 anos, doença cardiovascular(mulheres < de 65 anos e Homens< de 55 anos. Relação
cintura/quadril aumentada, circunferência da cintura aumentada, microalbuminúria, tolerância a glicose diminuída, glicemia de jejum alterada,
hiperuricemia, PCR utra-sensível aumentado

* Fonte: Sociedade Brasileira de Diabetes. Conduta Terapêutica no Diabetes Tipo 2 – SBD 2014. Posicionamento Oficial SBD nº 01/2014.
RISCO CRITÉRIOS
(Controle glicêmico – HbA1c –, fatores de risco e condição clinica associada)

 Glicemia de jejum alterada ou intolerância à sobrecarga de glicose (pré-diabetes);


RISCO BAIXO  Diabético com HbA1c < 7%, capacidade de autocuidado suficiente ;
 Sem fatores de risco;
 Sem condição clinica associada.

 Diabético com HbA1c < 7% e capacidade de autocuidado insuficiente ou Diabético com HbA1c entre 7% e
9%.
RISCO  A qualquer uma das opções devem ser somadas a ausência de internações por complicações agudas nos
MÉDIO últimos 12 meses;
 1 a 2 fatores de risco associados;
 Sem condição clinica associada.

 Diabético com HbA1c > 9% e capacidade de autocuidado suficiente e/ou;


 Presença de internações por complicações agudas nos últimos 12 meses, com capacidade de
ALTO RISCO autocuidado suficiente e/ou;
 Presença de 3 ou mais fatores de risco relacionados a pelo menos uma condição clínica associada ao
diabetes.

 Diabético com HbA1c > 9% e capacidade de autocuidado apoiado insuficiente e/ou;


 Presença de internações por complicações agudas nos últimos 12 meses, com capacidade de
MUITO ALTO autocuidado insuficiente e/ou;
RISCO  Presença de mais de 3 fatores de risco relacionados a mais de uma condição clínica associada ao
diabetes

*HbA1c = hemoglobina glicosilada.


* Fonte: Sociedade Brasileira de Diabetes. Conduta Terapêutica no Diabetes Tipo 2 – Algoritmo SBD 2014. Posicionamento Oficial SBD nº 01/2014.

Você também pode gostar