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3 - Gran Juris Informativo Novembro 2020 STF
3 - Gran Juris Informativo Novembro 2020 STF
Com a ajuda do Gran Cursos Online, vamos demonstrar que não tem mistério
para estudar informativos! Vejamos algumas dicas rápidas.
Nós sabemos que o volume de matéria é bastante significativo e, por esse mo-
tivo, fazer revisões frequentes é imprescindível para a aprovação.
Com isso, tenha o hábito de revisar os estudos dos informativos para que você
tenha uma clara compreensão acerca do posicionamento dos tribunais superiores.
Aproveite o Gran Informativos para auxiliá-lo na revisão!
Boa leitura!
RENATO BORELLI
Juiz Federal Substituto do TRF1. Foi Juiz Federal Substituto do
TRF5. Exerceu a advocacia privada e pública. Foi servidor público
e assessorou Desembargador Federal (TRF1) e Ministro (STJ).
Atuou no CARF/Ministério da Fazenda como Conselheiro (antigo
Conselho de Contribuintes). É formado em Direito e Economia,
com especialização em Direito Público, Direito Tributário e
Sociologia Jurídica.
Obs.: Esse material é distinto àquele elaborado pelos professores dos informativos, sendo o
*Informativos: 997,998,999
*Informativo: 997
DIREITO TRIBUTÁRIO
CONTRIBUIÇÃO SOCIAL
PIS e Cofins: alíquota diferenciada e princípios da isonomia, da
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(2) CF: “Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade,
de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes
dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios,
e das seguintes contribuições sociais:
I – do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma
da lei, incidentes sobre: a) a folha de salários e demais rendimentos do tra-
balho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste
serviço, mesmo sem vínculo empregatício; b) a receita ou o faturamento; c)
o lucro; (...) § 9º As contribuições sociais previstas no inciso I do caput deste
artigo poderão ter alíquotas diferenciadas em razão da atividade econômica,
da utilização intensiva de mão de obra, do porte da empresa ou da condição
estrutural do mercado de trabalho, sendo também autorizada a adoção de
bases de cálculo diferenciadas apenas no caso das alíneas ‘b’ e ‘c’ do inciso I
do caput.”
RE 633345/ES, rel. Min. Marco Aurélio, julgamento virtual finalizado em
3.11.2020. (RE-633345)
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DIREITO ADMINISTRATIVO
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA INDIRETA
Fundação pública com personalidade jurídica de direito privado e
regime jurídico
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DIREITO CONSTITUCIONAL
CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
Imposição de obrigações às concessionárias de telefonia e com-
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celulares e cartões “SIM” que tenham sido furtados, roubados, obtidos por
latrocínio ou utilizados em atividades criminosas.
Com esse entendimento, o Plenário, por maioria, julgou procedente o pe-
dido formulado na ação.
(1) CF: “Art. 21. Compete à União: (...) XI – explorar, diretamente ou
mediante autorização, concessão ou permissão, os serviços de telecomuni-
cações, nos termos da lei, que disporá sobre a organização dos serviços, a
criação de um órgão regulador e outros aspectos institucionais; (...) Art. 22.
Compete privativamente à União legislar sobre: (...) IV – águas, energia, in-
formática, telecomunicações e radiodifusão;”
ADI 5040/PI, rel. Min. Rosa Weber, julgamento virtual finalizado em
3.11.2020. (ADI-5040)
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DIREITO CONSTITUCIONAL
ORGANIZAÇÃO DO ESTADO
Direito do Consumidor e normas sobre a exposição de produtos
orgânicos
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DIREITO CONSTITUCIONAL
CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
Responsabilidade do Estado: direito à indenização e prisão por
motivo político
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pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, asse-
gurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.”
ADI 3738/ES, rel. Min. Marco Aurélio, julgamento virtual finalizado em
3.11.2020. (ADI-3738)
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*Informativo: 998
DIREITO CONSTITUCIONAL
DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS
Auditor independente e rotatividade
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DIREITO CONSTITUCIONAL
CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
Compra de votos de parlamentares e inconstitucionalidade formal de EC
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DIREITO CONSTITUCIONAL
ORDEM SOCIAL
Benefício social e vinculação ao salário mínimo
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DIREITO ADMINISTRATIVO
SERVIDORES PÚBLICOS
Policiais civis: paridade e integralidade dos proventos de aposentadoria
O art. 40, § 2º, da CF, na redação dada pela EC 41/2003, dispõe que os
proventos de aposentadoria e as pensões, quando de sua concessão, “não
poderão exceder a remuneração do respectivo servidor, no cargo efetivo em
que se deu a aposentadoria ou que serviu de referência para a concessão da
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DIREITO CONSTITUCIONAL
DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS
Liberdade de expressão e restrição à difusão de produto
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*Informativo: 999
DEPÓSITOS JUDICIAIS
A matéria relativa aos depósitos judiciais, ainda que se trate dos seus
rendimentos financeiros, é de competência legislativa privativa da União, nos
termos do art. 22, I, da Constituição Federal (CF) (1).
Além disso, à hipótese, aplicam-se as limitações atinentes ao regime jurí-
dico de direito público, próprias de uma relação juridicamente relevante entre
o Poder Judiciário e o particular que deduz pretensão em juízo. A custódia de
patrimônio alheio pelo ente estatal não permite a este desvirtuar a finalidade
do liame jurídico, para fins de custear suas despesas públicas. Caso contrário,
estar-se-ia diante de verdadeira expropriação, mesmo que temporária, dos
direitos relativos à propriedade dos jurisdicionados, situação expressamente
repudiada pela normatividade constitucional.
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DIREITO CONSTITUCIONAL
ORGANIZAÇÃO DO ESTADO
Isso porque a prestação exclusiva de serviço postal pela União não englo-
ba a distribuição de boletos bancários, de contas telefônicas, de luz e água e
de encomendas, pois a atividade desenvolvida pelo ente central restringe-se
ao conceito de carta, cartão-postal e correspondência agrupada (ADPF 46).
A competência privativa da União para legislar sobre serviço postal, esti-
pulada no art. 22, V, da Constituição (CF), circunscreve-se à regulação desse
serviço prestado de modo exclusivo pela União (CF, art. 21, X) que, por envol-
ver a comunicação em todo o território nacional, serve aos interesses de toda
a comunidade como instrumento integração e coesão nacional.
Além das competências privativas, a Constituição brasileira adotou a com-
petência concorrente não cumulativa ou vertical, de forma que a competên-
cia da União está adstrita ao estabelecimento de normas gerais, devendo os
estados e o Distrito Federal especificá-las, por meio de suas respectivas leis.
É a chamada competência suplementar dos estados-membros e do Distrito
Federal (CF, art. 24, § 2º).
Ademais, o princípio da predominância do interesse norteia a repartição
de competência entre os entes componentes do Estado federal brasileiro. Isso
se dá não apenas para as matérias cuja definição foi preestabelecida pelo
texto constitucional, mas também na hipótese de abranger a interpretação
de diversas matérias.
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DIREITO ADMINISTRATIVO
SERVIDORES PÚBLICOS
Servidores públicos: equiparação remuneratória
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Isso porque, conforme decidido por esta Corte, nos autos do INQ 4.130,
os fatos relatados em colaboração premiada não geram prevenção. Enquan-
to meio de obtenção de prova, os fatos relatados em colaboração premiada,
quando não conexos com o objeto do processo que deu origem ao acordo,
devem receber o tratamento conferido ao encontro fortuito de provas.
Destaca-se que a regra no processo penal é o respeito ao princípio do
juiz natural, com a devida separação das competências entre justiça esta-
dual e justiça federal. Assim, para haver conexão ou continência, seria ne-
cessário que, além da mera coincidência de agentes, houvesse uma conexão
fático-objetiva entre os fatos imputados em ambas ações penais. Deve-se
ter em conta que a conexão e a continência são “verdadeiras causas modifi-
cadoras da competência e que têm por fundamento a necessidade de reunir
os diversos delitos conexos ou os diferentes agentes num mesmo processo,
para julgamento simultâneo”.
Com a finalidade de viabilizar a instrução probatória e impedir a prolação
de decisões contraditórias, a alteração da competência deve-se limitar às res-
tritas situações em que houver o concurso de agentes em crime específico,
simultâneo ou recíproco, nos casos de crimes cometidos com a finalidade de
ocultar infração anterior, quando houver um liame probatório indispensável,
ou nas hipóteses de duas pessoas serem acusadas do mesmo crime (arts. 76
e 77 do Código Penal).
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