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2018 ROTEIRO AULA ABD Prof Dr. Ricardo Franco de Lima 1
2018 ROTEIRO AULA ABD Prof Dr. Ricardo Franco de Lima 1
2018 ROTEIRO AULA ABD Prof Dr. Ricardo Franco de Lima 1
ROTEIRO DE AULA
Processo de aquisição:
• Desde o início da vida;
• Evolutivo, constante, em graus;
• Histórico precedente.
2. APRENDIZAGEM ESCOLAR
Família
Dinâmica Familiar
Condições Familiares
Suporte Familiar
Escola
Conteúdo do ensino (dificuldade, linguagem, método)
Relação professor-aluno (auxílio, método)
Características da escola
Dinâmica escolar
Queixas escolares
Compreensão das queixas escolares.
Dados de algumas investigações sobre queixas escolares.
3. MANUAIS DIAGNÓSTICOS
Definição da CID-10
“Esses são transtornos nos quais os padrões normais de aquisição de habilidades estão
perturbados desde os estágios iniciais do desenvolvimento. Eles não são uma conseqüência de
uma falta de oportunidade de aprender nem são decorrentes de qualquer forma de traumatismos ou
doença cerebral adquirida. Ao contrário, pensa-se que os transtornos originam-se de anormalidades
no processo cognitivo, que derivam em grande parte de algum tipo de disfunção biológica”.
Dificuldades no diagnóstico
1) Diferenciar os transtornos de variações normais;
2) Considerar o curso de desenvolvimento;
Gravidade – atraso de 1 ano de leitura para uma criança de 7 anos e 14 anos
Mudança no padrão – atraso na lgg retardo na leitura.
3) Habilidade escolares devem ser ensinadas (fator ambiental);
4) Dificuldades para diferenciar das DE’s;
5) Incertezas na forma de subdividir.
Diretrizes diagnósticas
1) Grau clinicamente significativo de comprometimento na habilidade escolar específica;
Considerar:
Gravidade;
Precursores do desenvolvimento;
Problemas associados;
Padrão (anormalidades qualitativas que não são parte do desenvolvimento);
Resposta.
2) Não é explicado por rebaixamento intelectual;
3) Comprometimento no desenvolvimento;
4) Não há fatores externos que justifiquem;
5) Não devem ser decorrentes de déficits sensoriais não corrigidos.
Definição - DSM-5
“(...) é um transtorno do neurodesenvolvimento com uma origem biológica que é a base das
anormalidades no nível cognitivo as quais são associadas com as manifestações comportamentais.
A origem biológica inclui uma interação de fatores genéticos, epigenéticos a ambientais que
influenciam a capacidade do cérebro para perceber ou processar informações verbais ou não
verbais com eficiência e exatidão” (p. 68).
CRITÉRIO B
Habilidades acadêmicas afetadas estão substancialmente e quantitativamente abaixo do esperado
para a idade cronológica, interferindo no desempenho acadêmico ou profissional ou nas atividades
cotidiadas, confirmada por medidas de desempenho padronizadas administradas individualmente e
por avaliação abrangente.
CRITÉRIO D
As dificuldades não podem ser explicadas por deficiências intelectuais, acuidade visual ou auditiva
não corrigida, outros transtornos mentais ou neurológicos, adversidades psicossociais, falta de
proficiência na língua ou instrução inadequada.
Gravidade atual
Leve: dificuldade em aprender em 1 ou 2 domínios acadêmicos, mas com gravidade leve que
permite ao indivíduo ser capaz de compensar ou funcionar bem quando são propiciadas adaptações
Moderado: dificuldades acentuadas em aprender em 1 ou mais domínios acadêmicos, de modo que
é improvável que se torne proficiente sem intervalos de ensino intensivo e especializado.
Adaptações ou serviços de apoio em pelo menos parte do dia são necessários
Grave: dificuldades graves em aprender afetando vários domínios acadêmicos, que modo que é
improvável que o indivíduo aprenda essas habilidades sem ensino individualizado e contínuo.
Diagnóstico
Interdisciplinar
Professor
Psicologia/ Neuropsicologia;
Fonoaudiologia;
Psicopedagogia;
Psiquiatria;
Neurologia.
Diagnóstico
Primário Secundário
Comorbidades: “Havendo indicação de que outro diagnóstico possa ser responsável pelas
dificuldades na aprendizagem de habilidades acadêmicas fundamentais, descritas no Critério A, não
deve ser feito um diagnóstico de transtorno específico de aprendizagem”
Critérios de exclusão
(a) Déficits cognitivos;
(b) Déficits sensoriais;
ROTEIRO DA AULA
1. DEFINIÇÃO
2. CIRCUITOS DA LEITURA
(Frith, 1999)
Considerações
(a) penetrância incompleta - uma família pode apresentar um ou mais indivíduos com alto risco
genotípico, mas não desenvolverem o transtorno;
(b) fenocópias - o inverso também pode acontecer e o indivíduo pode manifestar o transtorno
com baixo risco genotípico;
(c) heterogeneidade de concordância genótipo-fenótipo, na qual loci gênicos distintos podem
estar implicados em diferentes famílias e;
(d) “oligogeneticidade” - alguns genes diferentes que atuam juntos para a determinação de um
fenótipo.
E outros fatores como a definição fenotípica, subtipos de dislexia e níveis de severidade são
aspectos que também devem ser considerados.
http://dyslexia.yale.edu/About_ShaywitzBios.html
http://gablab.mit.edu/
Alterações no processamento fonológico e ortográfico
DSM-5
Transtornos do Neurodesenvolvimento
Deficiências intelectuais (33)
317 Leve
318.0 Moderada
318.1 Grave
318.2 Profunda
315.8 Atraso global de desenvolvimento
319 Deficiência intelectual não especificada
Transtornos da comunicação (41)
315.32 Transtorno da linguagem
315.39 Transtorno da fala
315.35 Transtorno da fluência com início na infância (gagueira)
Desatenção
Divagação em tarefas, falta de persistência, dificuldade para manter o foco e desorganização. Não
são resultado de desafio ou falta de compreensão.
A1. Sintomas de desatenção.
Frequentemente:
a) Não presta atenção em detalhes ou comete erros por descuido;
b) Dificuldade em manter atenção em tarefas ou atividades lúdicas;
c) Parece não escutar quando alguém lhe dirige a palavra;
d) Não segue instruções até o fim e não consegue terminar trabalhos escolares;
e) Dificuldade em organizar tarefas e atividades;
f) Evita, reluta em se envolver em atividades que exijam esforço mental prolongado;
g) Perde coisas necessárias para tarefas ou atividades;
h) Facilmente distraído por estímulos externos;
Hiperatividade
Atividade motora excessiva quando não apropriado, remexer, batucar ou conversar em excesso.
Inquietação ou esgotamento dos outros com sua atividade.
A2. Sintomas de hiperatividade/ impulsividade
Frequentemente:
a) Remexe ou batuca as mãos e os pés ou se contorne na cadeira;
b) Levanta da cadeira em situações em que se espera que permaneça sentado;
c) Corre ou sobe nas coisas (inquietude em jovens e adultos);
d) Incapaz de brincar ou se envolver em atividades de lazer calmamente;
e) “Não para”;
f) Fala demais;
g) Deixa escapar uma resposta antes que a pergunta tenha sido concluída;
h) Dificuldades para esperar a vez;
i) Interrompe ou se intromete.
Impusividade
Ações precipitadas que ocorrem sem premeditação e elevado potencial de dano, desejo de
recompensas imediatas e incapacidade para postergar a gratificação.
CRITÉRIO B
Vários sintomas estavam presentes antes dos 12 anos de idade.
CRITÉRIO C
CRITÉRIO D
Há evidências claras de que os sintomas interferem no funcionamento social, acadêmico, ou
profissional ou de que reduzem a sua qualidade.
CRITÉRIO E
Sintomas não ocorrem exclusivamente durante o curso de esquizofrenia ou outro transtorno
psicótico e não são mais bem explicados por outro transtorno mental (ansiedade, humor,
personalidade, abstinência de substância).
3. SUBTIPOS
Apresentação combinada
Preenche critérios A1 e A2.
Apresentação predominantemente desatenta
Preenche critérios A1, mas A2 não é preenchido nos últimos seis meses.
Apresentação predominantemente hiperativa/impulsiva
Preenche critérios A2, mas A1 não é preenchido nos últimos seis meses.
Especificar
Em remissão parcial
Todos os critérios são preenchidos no passado, nem todos preenchidos nos últimos 6 meses, e os
sintomas resultam em impacto.
Gravidade atual
Leve: poucos sintomas, se algum, estão presentes além dos necessários para o diagnóstico +
prejuízo
Moderado: sintomas ou prejuízo funcional entre o leve e o grave
Grave: muitos sintomas além dos necessários para o diagnóstico e prejuízo acentuado
5. SUBSTRATO NEURAL
Atenção
Implicações:
Para indivíduos com TDAH:
Avaliar as dimensões do prejuízo escolar;
Intervenções podem incluir estratégias utilizadas com indivíduos com transtornos
específicos de aprendizagem;
Persistência do prejuízo escolar deve ser avaliado após a diminuição dos sintomas de
TDAH.
7. OUTRAS COMORBIDADES
Consequências da dislexia:
Escolares;
Sociais;
Afetivo-emocionais;
Familiares.
Impactos gerais:
Desenvolvimento de afetos negativos;
Diminui a expectativa de realização;
Reduz a motivação para o aprendizado;
Prejudica a autopercepção (autoconceito, autoestima, autoeficácia);
Reduz as estratégias de enfrentamento.
Analisar:
Frequência
Intensidade
Duração
Sofrimento/ prejuízos
Observação:
“Havendo indicação de que outro diagnóstico possa ser responsável pelas dificuldades na
aprendizagem de habilidades acadêmicas fundamentais, (…), não deve ser feito um diagnóstico de
transtorno específico de aprendizagem” (DSM-5).
8. IMPLICAÇÕES:
DIAGNÓSTICO
Consequências;
Aspectos psicossociais;
Fatores protetivos;
Presença de comorbidades.
TRATAMENTO
Prioridades;
Interdisciplinar;
Ênfase nos aspectos protetivos e habilidades.