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227 SEFE - Semindrio de Engenharia de Fundagées Especiais INDAGOES DE TORRES DE LINHAS DE TRANSMISSAO adislau Paladino, Engenheiro . INTRODUGAO A razZo da inclusdo neste Seminario de Fundagdes Especiais do ema "Fundagdes de Torres de Linha de Transmissao", classifico como endo devido a tres particularidades: specto Geométrico atureza dos Esforgos Atuantes ‘orma Atuante dos Esforcos .1 Aspecto Geométrico Linhas de transmissao caracteriza-se por uma obra de grande xtensao linear, atingindo dezenas a centenas de quilometros e¢ eralmente em condicoes dificeis de acesso. As torres espagadas em vaos a faixa de duzentos até mil metros, necessitam de uma obra pequena de undacGes para cada torre,mas 0 conjunto de fundacdes de todas as orres de cada linha de transmissdo vem a constituir-se numa grande obra. ssa forma geométrica exige dos empreiteiros executores estudos speciais e detalhados para instalagdo do canteiro de obras e logistica e apoio, para se obter economia e cumprimento dos prazos de execugao. .2 Natureza dos Esforcos Atuantes Nas torres autoportantes, a estabilidade é assegurada por quatro ontantes e cada um deles necessita de uma fundacdo no seu pé, de modo | transferir os esforcos atuantes para o solo. Dada a variagao na iregdo do vento atuante na torre e nos cabos que ela sustenta, a ‘undacdo de cada pé tem que ser dimensionada para suportar as ondigdes criticas ora de arrancamento ora de compressao combinadas m esforgos horizontais. tga onde %a < Gngulo de atrito interno do solo natural ou das superficies de contato conforme o caso. y = peso especifico aparente do solo ca = menor dos valores correspondentes a coesio do solo natural ou da superficie de contacto, conforme o caso, podendo-se considerar como ordem de grandeza ¢, coesio do solo 2/3c concreto moldado in loco x solo natural Ca <|2/3c,solo cimento x solo natural c/3, solo compactado x solo natural c/S, concreto pré-moldado x solo compactado 3.1.2 Método de Grenoble © método de Grenoble foi deduzido teoricamente a partir das dimensdes da fundagio, da disposicdo da fundacdo, parametros do solo (7,7 ec) e coeficientes empiricos obtidos experimentalmente MC,Mr e My. Para fundagdes consideradas pouco profundas, HB<3 e inclinagao inferior a ordem de 30°, que sao mais usuais, é levado em consideracdo as componentes do peso da fundacdo e do solo sobre a fundagdo, projetadas na direcao do esforco de arrancamento e forcas de resisténcia lateral ao redor da fundacao. 3.1.3 Comparacdo entre os Métodos do Cone e o de Grenoble Ambos os métodos dependem de coeficientes empiricos. 0 do cone depende de a € o Grenoble de Mc e Mr e My Desde que esses coeficientes sejam ajustados para uma mesma fundagao e para um mesmo solo, ambas terao que dar o mesmo resultado. A aplicacio do método do Cone é simples e necessita-se do valor de_a, obtido através de testes, e do valor de y facilmente determinavel. Para a normalmente sio adotados os valores: Solos fofos ou pouco consistentes 10° a 15° Solos compactos ou consistentes 20° a 25° Com esssas limitacées dificilmente o projetista ira incorrer em engano significativo. Embora o valor de a para solos resistentes possa corresponder a_30° (trinta graus) ou mais nao é recomendavel sua utilizacao em fundagées tipicas a serem aplicadas em varias fundacdes £ comum aceitar-se fundagdes que submetidas a provas de carga Sximas previstas, para as quais foram dimensionadas deformagoes erticais até 2,0 cm. Com relagdo a deformagdes horizontais, a pratica tem 7 emonstrado que limitando-se as pressdes laterais maximas as pressoes fassivas, as deformagoes resultantes sao aceitaveis pela estrutura. 3.2 Torres Estaiadas As torres estaiadas, pela sua propria concepgao tem em cada -stai dispositivos de esticamento de estai, possibilitando ajustes .té da ordem de 20 cm ou mais. Além de deformacoes nas torres, esse juste € também utilizado para corrigir deformacoes das fundacées. ortanto é fundamental que para as cargas maximas previstas as -undacoes nao entre em colapso e desejavel que os ajustes devido as formacoes das fundacdes sejam em periodos os maiores possiveis. Na -ealidade o que se pretende € um comportamento satisfatorio da sundagao_ao longo do tempo ao invés de um numero que fixe uma jeformagao admissivel. Para efeito de verificacdo de fundagdes em provas de carga seve ticar caracterizado a nao configuragao de ruptura e para as cargas siximas prevista sao tolerdveis deformagées para estai, como para mastro, de 3,0 a 5,0 cm. 3.4 Coeficientes de Seguranga A tendéncia atual, considerando-se a natureza e forma dos esforgos atuantes, é de se utilizar no dimensionamento das fundacdes das torres os esforcos resultantes do carregamento Ultimo ("ultimade toad") multiplicados de 1,1 para torres de suspensao de 1,2 para corres de ancoragen. Sobre esses esforcos nao se aplica outros fatores de sobre carga e o dimensionamento da fundagao € desenvolvido de modo a ter-se na fundacdo e no solo deformacoes aceitaveis para as torres. 4 NORMALIZAGAO DE PROVAS DE CARGA Atualmente existem as normas. NBR 6121 (antiga NB20) - Prova de carga em estacas NBR 6489 (antiga NB27) - Prova de carga direta sobre terreno de fundagoes _Essas normas tratam de provas de carga em estaca e em solo de fundaco direta e caracterizam-se por aplicacdo de carregamento lento em estdgios até obter-se a estabilizacdo de acordo com o critério que estabelece. Em fundagdes de torres na realidade as provas de carga sao executadas em fundacoes em sua verdadeira grandeza, exceto para fundagdes estaqueadas que normalmente é ensaiado a estaca isolada. 0 procedimento nas provas de carga para os varios projetistas ou executores de linhas de transmissao tem sido variavel, acarretando dificuldades para efeito de comparagoes, especialmente no que se refere 20 tempo de aplicagdo da carga com énsaios ditos rapidos ou lentos. 228 Nas torres estaiadas a estabilidade é assegurada pelo apoio mastro central e contensdo lateral pelos estais inclinados. A fundagdo do mastro é solicitada a compressao combinando com esfore Roticentais e as fundacdes dos estais sao solicitadas a um esforco de arrancamento inclinado na direcao do estai. 1.3 Forma Atuante dos Esforgos Dada a_ascidentabilidade da ocorréncia dos ventos a maior dos esforcos € acidental. Nas torres autoportantes de suspensdo (cabos simplesmente suspensos nas torres) a carga permanente de compressao ¢ cerca de jos da carga maxima; nas de ancoragem (cabos amarrados na torre. a Angulo da linha, fim de linha ou pontos convenientes de ancoragi as cargas permanentes dificilmente ultrapassam 30% das maximas B Nas torres estaiadas a carga permanente de compresséo no & € da ordem de 30% da maxima e nos estai cerca de 20% da tragao ma Dada a grande frequéncia de ventos de pequena velocidade @ permanente nas fundagées das torres pode ser considerada como sendo. cerca de 40% das maximas. 2 TIPOS USUAIS DE FUNDACOES DE TORRES DE LINHAS DE TRANSMISSAO Os _tipos mais usuais de fundagdes de torres de linhas de transmissao, em ordem decrescentes sao: grelhas de aco galvanizado; tubulées com base alargada; sapatas de concreto armado; estaqueadas; ancoradas em rocha. 2.1 Escolha do Tipo de Fundacao 0 tipo de fundace mais adequado, do ponto dé vista técnica econémico, nao pode ser fixado a priori, mais dependera de uma a envolvendo a ordem de grandeza das cargas, condigoes do sub-solo & principalmente a disponibilidade de mao de obra, materiais, equi er condicdes de acesso a0 longo da linha de transmissao- 2.2 Ordem de Grandeza das Cargas “As cargas méximas atuantes das fundagdes das torres variam| a tensao da linha que envolve a altura das torres, com o tipo de quantidade de circuitos e com a velocidade maxima considerada para Tento. Ordem de grandeza em tf dessas cargas variam nas faixas: Torres autoportantes de suspensao; Compressao 15 - 80 3 PARTICULARIDADES DE PROJETO DAS FUNDACOES DE TORRES DE LINHAS DE TRANSMISSAO Como particularidades especificas dos projetos de fundagées de torres podemos citar: dimensionamento ao arrancaiento, consideracoes sobre area liquida e bruta da base das grelhas, deformagées toleraveis, coeficientes de seguranca e provas de carga ou testes (normalizacao). 3.1 Dimensionamento ao Arrancamento No caso de estacas ou tubuldes sem alargamento de base, o dimensionamento ao arrancamento é desenvolvido considerando-se a Tesistencia lateral, baseado na experiéncia do projetista, biografias ou provas de carga. Para_grelhas, sapatas ou tubuldes de base alargada o procediment mais usual @ do do Método do Cone, sendo também citado e aplicado por alguns o método de Grenoble. Ambos séo métodos empiricos. 3.1.1 Método do Cone _0 método do cone consiste em considerar como resisténcia da fundagao ao arrancamento na vertical a somatéria: T = Pf + Ps sendo; P£ = peso da fundacao Ps = peso do solo contido num tronco de cone ou tronco de piramide invertido, tendo por base menor a base da fundacao e por base maior a superficie correspondente a intersecdo da geratriz inclinada de um angulo a com a superficie do solo, deduzindo-se o volume ocupado pelo corpo da fundacao. Esse procedimento, portanto consiste em considerar como resisténcia ao arrancamento o peso da fundacdo mais o peso do solo sobre a fundacdo e um peso de solo lateral equivalente as forgas laterais de atrito e aderéncia. 0 valor do Angulo a € determinado através de provas de carga e pela experiéncia da Projetista. Entre o valor do angulo a e os parametros do solo é deduzivel a seguinte relacdo aproximada: Para fundagdes de bases circulares com diametros B e profundida: He tga + 2 - :ce ta. resulta s tgs = (i= SH/SB(2Ga/iy + tePa72y - 1 4H/3B Para fundagdes de base retangular com lados A e B e profundidade H: de uma linha de transicio, pois motivos associados a interecio entre solo x fundagao ou reaterro x solo natural ou ao proprio reaterro da fundagao pode conduzir a redugdo desses valores. Para aplicac&o do método de Grenoble, necessita-se dos parametros do solo y, te c e dos coeficientes empiricos Mc, Mx e My de dificil determinacgao real dada a complexidade teérica envolvida. Com este método projetistas menos experientes poderao ser levados a erros significativos se nao forem criteriosos na escolha de parametros do solo € dos coeficientes empfricos. Pelas razées espostas nessa comparacao este relator e varios projetistas dao nitida preferencia e recomendam 0 "Método do Cone". Area Total e Area Liquida de Fundagoes em Grelha Enquadro esta questao como_uma particularidade das fundacées das torres de linhas de transmissao, dada a grande utilizacao em grelhas, Trata-se de uma questo discutivel e até polemica, entretanto analisando-se objetivamente as discussdes nao tem sentido fisico. Uma grelha dimensionada para uma determinada tensao na area liquida, evidentemente pode ser aplicada em solo de menor resistencia que uma grelha dimensionada para essa mesma tensao na area total. Na compressdo a tensdo na area 1fquida deve ser compativel com a tensdo de ruptura do solo no contato grelha solo e coma deformagio do solo. Ocorrido o espraiamento da carga para a area total, a tensdo resultante também deve ser compativel com as deformagées que ira produzir no solo. No arrancamento @ considerado para efeito de calculo a area total, entretanto as tensdes de contato grelha x solo devem ser analisadas, para nao ocorrer deformagées significativas antes de ser mobilizada a resistencia do macico de solo sobre a greiha. Este fato @ comum ocorrer quando a compactacao do reaterro na primeira camada sobre a grelha for insuficiente. Para o bom comportamento da grelha a compressao é necessério que a greiha fique perfeitamente acentada no solo. Maus resultados em Provas de ‘carga, as vezes sao_provenientes do mau assentamento da greiha no solo, ocasionando deformacao exagerada e nao devido a insuficiéncia de resisténcia do solo. Este fato € notado, quando efetua-se o recarregamento obtendo-se deformacoes menores. 3.3 Deformagdes Toleraveis 3.3.1 Torres Auto-portantes As deformagées permissiveis das fundacdes sem afetar a torre teoricamente sao muito discutiveis. A prética tem demonstrado que _deformacdes verticais diferenciais nas fundagoes que acarretam inclinagées nas torres inferiores a 1% nao tem causado de modo geral danos a torre. Para o caso especifico de fundagdes de linhas de transmissio fondo em vista a natureza e forma de acao dos esforcos atuantes, numa tentativa de padronizagao proponho Estagios de carga - 20%, 40%, 60%, 80%, 100% © 110% de carga maxima Prevista para a fundacdo Duragao dos estagios - nos estagios de 20% e 40% adotar ensaio lento, com_os critérios de estabilizacao da NBR 6121 e NBR 6489. Nos demais estagios adotar um perfodo de tempo de 3 minutos para manutencac da carga de cada estdgio.~ Tres minutos nos itimos estagios é um tempo maior que o tempo de aplicacdo das cargas (rapidas de vento), entrerones considero convensente € um tempo razoavel para efeito de verificagao do a ppoaumento da fundacdo € do sistema de aplicacéo da carga durante a prova. Com relacdo a quantidade de provas de carga, o nimero também tem sido bastante variavel. Com relacdo a esse quantitativo, acho razoavel que cada proprietario da linha en Conjunto com a projetista fixe o niimero de fundacdes a ser ensaiadas., EsSe numero deve deuttar de um bom senso considerando-se a experiencia na aplicacao de um determinado tipo de fundacio e da variacdo do solo que ocorre ao longo das linhas de transmissdo. 5 INVESTIGACOES GEOTECNICAS Esse estudo Tevantameat Oo gttacade da L.T procurando melhores condigées de acesso, peyantamento de interferéncias e evitar alagados ou zonas alagaveis. £ feito através de exames a mapas geograficos¢ geologico-geotécnicos, através de sobrevoos, inspecao terrestre etc. Fisade tragado e desenvolvido os servicos topograficos em sequéncia € feita as ormalmente s&o desenvolvidos projetos tipicos de fundago para sor Rais forte e solo de resisténcia baixa a media (considersrao folo fraco). Em consequéncia as investigacoes geotécnices viene definir tres faixas ou classe de solo. a) Solos que apresentam caracteristicas iguais ou melhores Possibilitando a aplicacao da chamada fundacdo para solo forte. b) Solos de caracteristicas inferiores ao considerado forte mas com Condicdes minimas de ser aplicada fundacces classificadas como para solo fraco. ¢) Solos que sejam por problemas executivos ou devidos suds caracteristicas de resist€ncia nao permitama aplicacao das Amdagées tfpicas aplicando-se fundagoes especificas ou especinis. Baseado nessas premissas é desenvolvido o plano de investigacées geotécnicas que geralmente consiste em: a) Sondagens "Spt" So executadas em todas as torres de ancoragem ou Angulo; em 235 locais baixos, alagados, tzavessias de rios, etc, em pontos considerados representativos na propor¢ao que varia de uma para cinco 2 quinze torres. b) Investigacdes auxiliares com sondagens a trado ou “tipo borro". Nos demais locais das torres, sao executadas sondagens a trado ou investigacao tipo "borro" com a finalidade de confirmar a aparéncia visual e comparacgao com as sondagens "SPT" consideradas representativas. c) Investigacdes onde previsto ocorrer rocha superficial Prevendo-se ocorréncia de rocha a pouca profundidade ou para averiguar a impenetrabilidade de sondagem a trado ou "SPT" a menos 0 m de profundidade, sao programadas aberturas de pogos. Na fase de investigacées é dispensdvel perfuracdes em rocha. Detectada a sua existéncia e sua classificacdo geral, a investigacao da qualidade da rocha sera feita concomitantemente com as escavacoes e perfuragoes que se fizerem necessarias para execucdo das fundagoes em rocha. a) Investigagées adicionais Nos solos representativos, a critério da projetista e de acordo com sua experiéncia, sao recolhidas amostras para efeito de ensaios de laboratporio e programado provas de carga. Geralmente em todos os locais das torres também sdo realizados ensaios de resistividade, que $40 analisados e utilizados pelo projetista das fundacées para verificagao de problemas de corrosividade e pela projetista da parte elétrica da L.T para efeito de aterramento da linha de transmissao. Esse plano de investigacdes, aqui exposto em linhas gerais, atende normaimente as necessidades, entretanto motivados por problemas de prazo e de custo sempre ha tendencias de se reduzir ac minimo o plano de investigacdes, cabendo a projetista examinar esse minimo de acordo com sua experiéncia. Os servigos topograficos necessdrios para a implantacdo da L.T e localizacdo das torres, (elaboracao do perfil de linha) devem ser analisados profundamente pelo projetista das fundacgdes, por serem de grande yalia para fixacao do plano de investigacoes e definicao das fundagées das torres. 6 CONSIDERACOES FINAIS Neste relato procurou-se abordar de forma mais qualitativa as particularidades mais significativas das fundagoes de torres de Linhas de Transmissio, que dificilmente ocorre em outros tipos de fundacoes. Todo projetista e executor de fundacdes de torres de linhas de transmissao deve estar atento a essas particularidades e sempre Arrancamento 10 - 60 Horizontais 1-10 Torres autoportantes de Ancoragem Compressdo 30 - 180 Arrancamento 20 - 160 Horizontais S - 30 Torres estaiadas Mastro Compressao 30 - 70 Horizontais -5 Estai Arrancamento 15 - 30 2.3 Condicgdes do Solo No caso de solos secos normalmente sao estudadas fundacdes em grelha, em tubulées ou em sapata. Para cada caso sdo desenvolvidos projetos tipicos para solo mais fraco e solo mais forte. Para cargas mais elevadas pode dar mais vantajoso fundacdes em tubuldes desde que 0 solo seja propicio para esse tipo de fundacao, principalmente se for de resisténcia crescente com a profundidade resultando em acréscimo significativo de resisténcia com a profundidade tanto a compressdo como ao arrancamento. No caso de fundacdes em grelhas deve ser observado também problemas relacionados com a corrosividade do solo, embora as grelhas sejam de aco galvanizado. Nao 6 recomendado o uso de grelhas onde a resistividade do solo é inferior a 100 hm x n. No caso de solos com nivel d'agua elevado, costuma ser utilizada sapatas dimensionadas ao arrancamento nas condicoes de submersdo e estaqueadas se o terreno for também de baixa resisténcia nas camadas superficiais. 2.4 Disponibilidade de Material, Mao-de-obra, Equipamentos e Condigées de Acesso _Esses fatores podem ser predominantes na escolha dos tipos de fundagées a ser utilizada numa determinada linha de transmissao e devem ser considerados e analisados. As fundagdes em estacas escavadas e estacas injetadas que forem objeto de temas neste Seminario, resistindo os esforcos por atrito e aderéncia lateral tem condicoes de suportarem esforcos de tracao e compressdo e, portanto tecnicamente podem ser utilizados em fundagdes de linhas de transmissdo. Entretanto, seu uso nao é habitual dado o elevado custo de mobilizacdo e condigdes de acesso para o equipamento, ficando restrito a casos especiais. 236 procurar ter relacionamento técnico com engenheiros de maior viéncia nesse tipo de obra, procurando produzir o melhor do ponto de vista técnico e econdmico. 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Horizonte/1974 GRUPO DE ESTUDOS - Consideracdes sobre Fundagdes e Faixa de Servidao na Construgao de Linhas de Transmissao - XIV Encontro de Sistemas de Transmissao - Brasilia - Abril/1984 MARTIN, D - Cigre - 22-74-WG7-11 - Junho/1974

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