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TOPOGRAFIA
PARA AGRICULTURA IRRIGADA
TOPOGRAFIA – PLANIMETRIA E ALTIMETRIA
TOPOGRAFIA:
Definição: a palavra "Topografia" deriva das palavras gregas "TOPOS" (LUGAR) e "GRAPHEN"
(DESCREVER), o que significa a descrição exata e minuciosa de um lugar.
Finalidade: topografia tem por finalidade determinar o contorno, dimensão e posição relativa de
uma porção limitada da superfície terrestre, do fundo dos mares ou do interior de minas,
desconsiderando a curvatura resultante da esfericidade da Terra. A topografia é a ciência que
estuda uma área de terra limitada, e pode constar de um Memorial Descritivo, onde conseguem
elementos que permitam formar idéias da área descrita, ou pode estar contida de modo
convencional em uma folha de papel chamada, então, Planta Topográfica. Compete ainda à
Topografia, a locação, no terreno, de projetos elaborados de Engenharia.
Generalidades: a topografia teve início no antigo Egito as margens do Rio Nilo, devido as cheias
destruírem os limites das terras e as necessidades de novas demarcações, levantamentos
cadastrais e avaliações de áreas rurais. A partir daí foram desenvolvidas técnicas que
possibilitaram a restituição das áreas inundadas, chegando hoje com equipamentos eletrônicos
modernos utilizando-se de automação para a segurança e rapidez dos levantamentos e estudos.
Assim podemos dizer que a topografia é uma ciência aplicada na geometria e na trigonometria,
de âmbito restrito, pois é um capitulo da geodésia, que tem por objetivo o estudo da forma e
dimensões da terra.
A topografia como ciências, fornece os meios necessários à completa descrição (caracterização)
de um terreno, possibilitando as seguintes determinações: forma de contorno do terreno,
dimensões, posicionamento relativo, tanto das linhas do contorno, como de todos os objetos
significativos que se encontram à superfície do terreno, cálculo e construção da planta do terreno
(porção limitada da superfície de nosso planeta).
Os meios a que nos referimos, constituem-se basicamente, no desenvolvimento de fundamentos
teóricos, de processos de medição no campo, de tecnologia para construção de instrumental
topográfico, além de um elenco de normas e procedimentos para confecção das plantas
topográficas.
É fácil entender que a topografia atua somente em áreas de dimensões restritas (pequenas
relativamente), cujo interesse maior é a definição dos limites (contorno) e o conhecimento da
grande maioria dos objetos situados no interior dessa área e também aqueles objetos localizados
exteriormente, porém nas proximidades do contorno.
Os objetos a que nos referimos constituem o que si designa por detalhe planimétrico.
Exemplificando: edificações, cercas, rios, áreas cultivadas e benfeitorias em geral, córregos,
vales, espigões, postes, pontes, viadutos, estrada de rodagem, ferrovias, açudes, linhas
telefônicas, linhas de transmissão de energia elétrica, linhas de adutoras de água, redes coletoras
de esgotos sanitários, galerias de águas pluviais, aeroportos etc. São detalhes planimétricos.
Importância da Topografia:
Como todas as obras de engenharia, agronomia e arquitetura, são executadas sobre parte da
superfície terrestre, a partir de estudos e projetos previamente elaborados, cabe a topografia dar a
base para que estes projetos sejam executados com maior precisão e locados corretamente na
área onde serão executados. A topografia auxilia projetos e obras:
a - Construção Civil, como prédios, pontes, rodovias, barragens, ferrovias, etc.
b - Urbanismo, como plano diretor, sistema viário, eletrificação, saneamento, loteamentos, rede
telefônica, etc.
c - Agricultura, como projetos de culturas, drenagens, irrigações, cadastro de culturas, etc.
d - Silvicultura, como reflorestamento, reservas florestais, etc.
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TOPOGRAFIA – PLANIMETRIA E ALTIMETRIA
Ao se projetar qualquer obra de Engenharia é necessário o levantamento
topográfico do lugar onde a obra será implantada. Daí a importância da Topografia, que se
incumbe do levantamento ou medição, que deverá ser precisa e adaptada ao terreno. Apenas a
Topografia pode medir ou calcular distâncias horizontais e verticais, calcular ângulos horizontais e
verticais com alta ou altíssima precisão, como medir distâncias horizontais com erro provável de 1
para 100.000, calcular altitudes com precisão de um décimo de milímetro ou ainda medir ângulos
horizontais e verticais com precisão de um segundo sexagesimal.
A Topografia deve ser entendida como uma importante prática dentro da
Engenharia. Hoje, encontra-se em fase de transição quanto ao uso de equipamentos e técnicas
de operação. O advento do sistema GPS (Global Posiotioning System) vem proporcionando
verdadeiras revoluções nos métodos tradicionais. Porém, a modernização dos equipamentos de
medição é muito bem vinda pelo ganho incomparável em tempo e facilidade de operação. Apesar
dos avanços tecnológicos surpreenderem até as mais arrojadas expectativas, nem todas as
atividades podem se valer do sistema GPS. Existem situações em que as técnicas tradicionais de
operação da Topografia estão e serão ainda por muito tempo preservadas.
Divisão da Topografia:
a - Topometria: É o conjunto de métodos empregados para a coleta de dados, dados estes para o
cálculo e representação gráfica de parte da superfície terrestre. Divide-se em:
a.1 - Planimetria - É a representação em projeção horizontal dos detalhes naturais e artificiais,
(planta baixa ).
a.2 - Altimetria - É a determinação das distâncias verticais de um certo número de pontos sobre a
superfície a ser levantada, tendo como referência o nível médio dos mares ou o próprio plano
topográfico.
b - Topologia: Tem por objetivo o estudo das formas exteriores da superfície terrestre e das leis a
que rege o seu modelado. Sua aplicação principal é na representação da altimetria pelas curvas
de nível, que são as intersecções obtidas por planos eqüidistantes paralelos ao plano de
representação.
d.1 - Aerofotogrametria.
d.2 - Fotogrametria terrestre.
e - Topografia Expedita: Tem por finalidade dar uma noção de situação da área a ser levantada.
f.1 - Topografia regular de alta precisão, onde podem ocorrer erros de: angular de 1/10’ n, onde n
é o número de estações da poligonal levantada; linear de 1: 10000.
f.2 - Topografia regular de média precisão, onde podem ocorrer erros de:
GONIOLOGIA:
Sistemas de Unidades - Assim como a medida linear, temos várias unidades angulares. As
unidades angulares são de acordo com a divisão de um círculo.
Grau - Um círculo dividido, a partir de seu centro, em 360 partes. Cada parte desta, é chamada
de grau. Cada grau por sua vez, é dividido em 60 partes, chamada de minuto. Cada
minuto é divido em mais 60 partes, chamada de segundo, e cada segundo assume
as divisões decimais. Este sistema é chamado de Sexagesimal.
Grado - Um círculo dividido, a partir de seu centro, em 400 partes. Cada parte desta é chamada
de grado. Cada grado segue a divisão decimal. Este sistema é chamado de Centesimal.
Grado - é uma medida angular que subtende-se a 1/400 circunferência 90º = 100gr
Exemplo:
360 ------- 400
1º ------- x x = 1 x 400 = 10 = 1º
360 9
Radiano - Um radiano é representado pelo ângulo formado quando o valor do comprimento do
arco da circunferência é igual ao seu raio. Uma circunferência total, possui 2 radianos.
Conversão de Medidas
A relação é feita através de regra de três simples (proporção), segundo a tabela abaixo.
MEDIDAS ANGULARES:
Conceitos e Definições
Ângulo - Tratando-se da forma, é uma figura formada por duas retas com um ponto em comum.
Tratando-se de medida, é o afastamento entre estas duas retas ao longo de uma
circunferência.
Ângulos Verticais - são ângulos formados sobre qualquer plano de referência vertical. Ou seja,
são aqueles formados pelo afastamento de planos horizontais; correspondem, ao
ângulo formado entre a linha de visada e uma linha de referência, que geralmente é a
linha do horizonte. A linha de visada pode estar acima ou abaixo da linha do horizonte
para o ponto onde está estacionado o goniômetro.
Ângulos Horizontais - São ângulos formados sobre qualquer plano de referência horizontal. Ou
seja, são aqueles que as direções dos alinhamentos formam entre si ou aqueles que os
alinhamentos fazem uma linha de referência. A linha de referência pode ser o Meridiano
Magnético, Meridiano Verdadeiro ou ainda uma linha de referência arbitrária, O
Meridiano Magnético corresponde à direção indicada pela agulha magnética, o
Meridiano Geográfico, Astronômico ou Verdadeiro, corresponde a direção indicada pela
linha que passa pelos pólos geográficos da Terra.
Ângulos Horizontais:
a - Ângulo Interno (Ai): É o ângulo contado a partir do alinhamento anterior para o posterior,
internamente a poligonal. Ou seja, o ângulo medido entre dois alinhamentos topográficos, do lado
interno a uma poligonal fechada. É obrigatório a existência de uma poligonal fechada. Variam de
0° a 360° e podem ser lidos tanto no sentido horário como no anti-horário.
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A figura a abaixo ilustra os ângulos horizontais internos medidos em todos os pontos de uma
poligonal fechada.
A relação entre os ângulos horizontais internos de uma poligonal fechada é dada por:
Ai = (n-2).180
Onde n representa o número de vértices ou estações da poligonal.
b - Ângulo Externo (Ae): É o ângulo contado a partir do alinhamento anterior para o posterior,
externamente a poligonal. Ou seja, o ângulo medido entre dois alinhamentos topográficos, do lado
externo a uma poligonal fechada. É obrigatório a existência de uma poligonal fechada. Variam de
0° a 360° e podem ser lidos tanto no sentido horário como no anti-horário.
Para a medida de um ângulo horizontal externo a dois alinhamentos consecutivos de uma
poligonal fechada, o aparelho deve ser estacionado, nivelado e centrado com perfeição, sobre um
dos pontos que a definem (o prolongamento do eixo principal do aparelho deve coincidir com a
tachinha sobre o piquete).
Assim, o método de leitura do referido ângulo, utilizando um teodolito eletrônico ou uma estação
total, consiste em:
Executar a pontaria (fina) sobre o ponto a ré (primeiro alinhamento);
Zerar o círculo horizontal do aparelho nesta posição (procedimento padrão
Hz = 000 00'00");
Liberar e girar o aparelho (sentido horário ou anti-horário), executando a
pontaria (fina) sobre o ponto a vante (segundo alinhamento);
Anotar ou registrar o ângulo (Hz) marcado no visor LCD que corresponde ao
ângulo horizontal externo medido.
A figura a seguir ilustra os ângulos horizontais externos medidos em todos os pontos de uma
poligonal fechada.
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A relação entre os ângulos horizontais externos de uma poligonal fechada é dada por:
Ae = (n+2).180
Dd - De = 360
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e - Rumo (R): É o menor ângulo que o alinhamento faz com a direção Norte-Sul, sendo contado a
partir da ponta Norte ou da ponta Sul como origem, e não passa de 90°, recebendo as letras
correspondentes ao quadrante que pertence. Ou ainda podemos dize que o Rumo de um
alinhamento é ângulo que ele forma com a ponta da agulha que lhe fica mais próximo.
São contados à direita ou à esquerda conforme o alinhamento se encontre mais próximo do Este
(E) ou do Oeste (W).
Os Rumos podem ser:
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Angulo interno (Ai), Angulo Externo (Ae), Deflexão a direita (Dd), Deflexão a esquerda (De),
Azimute (Az), Rumo (R)
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Declinação Magnética:
A Declinação Magnética não é igual para todos os pontos da superfície terrestre, nem mesmo
é constante em um mesmo lugar, sofrendo variações diárias, mensais, anuais e seculares.
As cartas que ligam os pontos de mesma Declinação Magnética são chamadas de Cartas
Isogônicas, e as que ligam os pontos de mesma variação anual de declinação são chamadas de
Cartas Isopóricas. Estas cartas são fornecidas pelos anuários dos observatórios astronômicos.
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Exercícios:
1º) O Rumo Geográfico do alinhamento 2-3 é de 80 15’ 00” NO. Calcular o Rumo e Azimute
magnéticos deste alinhamento em 1995. Das cartas isogônicas e isopóricas de 1983, constatou-
se que a Declinação Magnética era 13 00’ 00” O e a variação anual de 11’ 00” O.
2º) O Azimute magnético do alinhamento 0=PP - 1 era de 123 12’ 00” em 18/11/92. Calcular o
Rumo e Azimute Geográficos deste alinhamento, sabendo-se que a Declinação Magnética em
18/05/90 era 7 12’ 00” E e a variação anual de 6’ 00” E.
3º) O azimute verdadeiro do alinhamento 6-7 de uma poligonal, é de 238 16’ 40”, Calcular o
Azimute magnético deste alinhamento em 22/06/95, sabendo-se que em 22/06/93 = 2 20’ 20” O
e = 4’ E.
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DIRETO
Com aparelhos especiais: taqueometria, mira de base, telemetria,
métodos das rampas, equipamento eletrônico.
O método é tido como direto quando, para se conhecer uma distância entre dois pontos (A e B),
mede-se a própria distância AB.
O método é chamado indireto quando para se determinar uma distância AB, medem-se qualquer
outra reta e determinados ângulos que permite o cálculo por trigonometria.
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Trenas: São instrumentos utilizados para medição direta de distâncias. São graduadas em
múltiplos e submúltiplos do metro, com comprimento variando de 20m a 50m. São fabricadas em
fiberglass (fibra de vidro) ou aço, com carretéis fechados ou abertos.
b) Trena de Lona
- é feita de pano oleado ao qual estão ligados fios de arame muito finos que lhe
dão alguma consistência e invariabilidade de comprimento;
- é graduada em metros, centímetros e milímetros em um ou ambos os lados e
com indicação dos decímetros;
- o comprimento varia de 20 a 50 metros;
não é um dispositivo preciso pois deforma com a temperatura, tensão e
umidade (encolhe e mofa);
- pouquíssimo utilizada atualmente.
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c) Trena de Fibra de Vidro
a) Piquetes: São estacas de madeira com secção transversal quadrada de 4cm X 4cm,
ou circular com diâmetro variando de 3 a 5 cm, e, com seu comprimento variando entre
15 a 20cm (conforme o tipo do solo onde se esteja trabalhando), apontados em uma
das extremidades. Tem por finalidade a materializar em campo a estação ou ponto
topográfico, sendo cravado no solo uma boa parte, ficando apenas 1cm ou 2cm para
fora (aflorando o terreno natural), sem possíveis movimentos laterais.
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c) Fichas
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e) Nível de Cantoneira
j) Cadernetas de Campo –
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CADERNETA DE CAMPO
CONTRATANTE :
FL.
LEVANTAMENTO :
PROJETO
PLANIALTIMETRICO LOCAL :
DATA:
MUNICÍPIO/ESTADO :
PONTO ANGULO
ESTA. DIST. OBSERVAÇÕES
VISADO HORIZONTAL
CROQUIS:
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TOPOGRAFIA – PLANIMETRIA E ALTIMETRIA
:
CONTRATANTE FL.
LEVANTAMENTO :
PROJETO
PLANIALTIMETRICO LOCAL :
DATA:
MUNICÍPIO/ESTADO :
ESTA. PONTO ANGULOS L E I T U R A S
DIST. OBSERVAÇÕES
AI VISADO HORIZONTAL VERTICAL FI FM FS
CROQUIS:
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PRECISÃO E CUIDADOS NA MEDIDA DIRETA DE DISTÂNCIAS
Diastímetro Precisão
Fita e trena de aço 1cm/100m
Trena plástica 5cm/100m
Trena de lona 25cm/100m
Medição com diastimetro: as medidas efetuadas com diastimetro não apresenta problema
desde que se opere obedecendo alguns critérios, ou seja: as balizas (vante e ré) deverão
manter-se sempre aprumada no vertical e o diastímetro na horizontal e esticada ao máximo para
que não forme uma catenária, sendo que em terreno acidentado procura-se subdividir o segmento
em medidas menores até que se complete a medida real.
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Para medir a distância A'B' coloca-se uma extremidade do diastímetro em B" e leva-se
outra até o ponto A", mantendo-se na horizontal. Alinhamento entre os pontos A e B corresponde
à reta que contém A' e B' que é a interseção de um plano vertical, que contém AB, com o plano
topográfico.
Nas distâncias maiores o comprimento dos diastímetros, deve-se tomar cuidado para não
sair do alinhamento, o que se consegue através de balizamentos. No balizamento precisa-se de
três indivíduos (balizeiro de ré, balizeiro de vante e intermediário, cada um com uma baliza).
A distância DH (entre os pontos A' e B') é igual à fração indicada pelo diastímetro.
Na figura abaixo é possível identificar a medição de uma distância horizontal utilizando uma trena,
bem como a distância inclinada e o desnível entre os mesmos pontos.
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O balízeiro de ré situa-se com a baliza aprumada e o zero da trena no ponto inicial do alinhamento
(ponto A); o balizeiro intermediário fica com a outra extremidade da trena, com uma baliza e
fichas, enquanto que o batizeiro vante fica com a baliza aprumada no final do alinhamento (ponto
B). O balizeiro intermediário recebe orientação do balizeiro de ré, de maneira que, com a trena
esticada, sua localização esteja dentro do plano vertical formado pela baliza de ré com a baliza de
vante. Após receber um sinal convencional do balizeiro de ré, o balizeiro intermediário retira sua
baliza e crava nesse ponto uma ficha. Tanto o balizeiro de ré como o intermediário se
movimentam e prosseguem na medição até o final do alinhamento. Durante a medição, o balizeiro
de ré vai recolhendo as fichas e finalmente em função do número de fichas, comprimento do
diastímetro e da fração de metro obtida no trecho final, avalia-se a distância horizontal de
alinhamento.
Observações Importantes
Dentre os erros que podem ser cometidos na medida direta de distância, destaca-se:
-erro relativo ao comprimento nominal da trena;
-erro de catenária.
A falta de verticalidade da baliza (figura abaixo) quando posicionada sobre o ponto do
alinhamento a ser medido, o que provoca encurtamento ou alongamento deste alinhamento.
Este erro é evitado utilizando-se um nível de cantoneira.
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- Prolongamento do um alinhamento
É efetuar o alinhamento usando-se como referência duas ou mais balizas alinhadas entre
si.
Para se prolongar um alinhamento AB já existente, um balizeiro situa-se no ponto inicial
(A) e de acordo com o plano de visada definido pelas duas primeiras balizas, irá orientar a direção
a ser seguida. Obedecendo a essa direção novas balizas serão colocadas de modo que fiquem
encobertas pelas duas primeiras. Para conseguir uma orientação mais correta, o balizeiro deve
afastar-se a mais de um passo da baliza que lhe serve de referência. No caso de grandes
distâncias, o balizeiro responsável pela orientação passa a ocupar a penúltima baliza colocada, e
continua a prolongar o alinhamento. A precisão do balizamento decresce com o aumento do
número do vezes de mudança que o balizeiro responsável pela orientação precisa efetuar, devido
ao seu pessoal.
- Traçado de perpendiculares
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Por triangulação
Devendo-se medir os alinhamentos a e b, além do alinhamento
principal DB, para que o canto superior esquerdo da piscina representada na figura a seguir fique
determinado.
A referida piscina só estará completamente amarrada se os outros
cantos também forem triangulados.
Obs.: Para que a amarração não resulte errada, a base do triângulo amarrado deve coincidir com
um dos lados do triângulo principal ou secundário, e, o vértice daquele triângulo será sempre
um dos pontos definidores do detalhe levantado.
b) Alinhamentos Perpendiculares
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- Transposição de obstáculos
Em trabalhos topográficos, as vezes se precisa medir a menor distância entre dois pontos
e eles não são íntervisíveis porque existe entre eles um obstáculo (casa, mata, lagoa, etc)
qualquer. Nesse caso um procedimento seria o de calcular a distância desejada através do
conhecimento dos lados de um triângulo semelhante.
Escolhe-se um ponto C do qual se avista os pontos A e B que compõem o alinhamento a
ser medido. Medem-se as distâncias CA e CB. Obedecendo a urna relação qualquer, 1/2 ou 1/3
dos alinhamentos medidos (CA e CB), marcando-se os pontos D e E. Mede-se a distancia DE
CD = CE ou CD = DE onde AB = CA x DE
CA CB CA AB CD
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- Cálculo do ângulo γ
α’ = 180° - α
β’ = 360° - β
γ’ = 180° - (α’ + β’)
γ = 180° - γ
sen α’ = sen γ’
D 11A-12 D 11-11A
- Com o teodolito em 12, ré em 11A, volta-se para o alinhamento original com o ângulo γ ;
A medida de um alinhamento que corte um brejo, um lago ou mesmo uma depressão exige que
se contorne o obstáculo através de perpendiculares e paralelas obtidas por ângulos retos.
Os ângulos retos podem ser demarcados com trena e balizas, utilizando-se os processos dos
triângulos retângulos ou isósceles.
- Ponto inacessível
a) De que forma pode-se calcular o comprimento de uma ponte sobre um rio sem
necessariamente medi-la de forma direta.
SA = CD SA = AB x CD
AB CB CB
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AB = DE AB = BC x DE
BC CD CD
Durante uma medição linear, estaremos sujeitos a diversos tipos de erros, que deveremos
tomar o máximo de cuidado para eliminá-lo ou até minimizá-lo.
Os erros cometidos na medição direta de distâncias podem ser oriundos de diversas
maneiras tais como:
a
DH c = .DH m
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O erro devido ao desvio vertical (Cdv), para um único lance, pode ser encontrado através
da relação entre o desnível do terreno (DN) e o comprimento do diastímetro ():
DN 2
C dv =
2.
Este erro é cumulativo e sempre positivo. Assim, a distância horizontal correta (DHc) entre
dois pontos será encontrada subtraindo-se da distância horizontal medida (DHm), o desvio vertical
(Cdv) multiplicado pelo número de lances (N) dado com o diastímetro:
DH c = DH m (N .Cdv )
O erro devido à catenária, para um único lance, pode ser encontrado através da relação:
8.f 2
Cc =
3.
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TOPOGRAFIA – PLANIMETRIA E ALTIMETRIA
DH c = DH m (N .Cc )
À verticalidade das balizas: É o erro cometido quando mede-se uma distância entre dois
pontos e devido a tração na trena pelos dois balizadores, as balizas podem não ficar na
perfeita verticalidade. Como indicado na figura abaixo, é ocasionado por uma inclinação
da baliza quando esta se encontra posicionada sobre o alinhamento a medir. Provoca o
encurtamento ou alongamento deste alinhamento caso esteja incorretamente posicionada
para trás ou para frente respectivamente. Este tipo de erro só poderá ser evitado se for
feito uso do nível de cantoneira.
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TOPOGRAFIA – PLANIMETRIA E ALTIMETRIA
A graduação da trena - quando o diastímetro não possui a medida exata por motivo de
defeito de fabricação ou mesmo quando os auxiliares não seguaram na medida exata de
cada trenada (ex.: quando não se mede exatamente 20 metros).
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TOPOGRAFIA – PLANIMETRIA E ALTIMETRIA
Diz-se que o processo de medida de distância é indireto quando estas distâncias são calculadas
em função da medida de outras grandezas, não havendo, portanto, necessidade de percorrê-las
para compará-las com a grandeza padrão. Ou melhor dizendo, uma distância é medida de
maneira indireta, quando no campo são observadas grandezas que se relacionam com esta,
através de modelos matemáticos previamente conhecidos. Ou seja, é necessário realizar alguns
cálculos sobre as medidas efetuadas em campo, para se obter indiretamente o valor da distância.
Teodolito e/ou Nível: o teodolito é utilizado na leitura de ângulos horizontais e verticais e da régua
graduada (mira falante); o nível é utilizado somente para a leitura da régua.
Teodolito: São goniômetros apropriados para a determinação numérica dos ângulos verticais e
horizontais, bem como a determinação direta de distâncias (distanciometro eletrônico) e indireta
(taqueometria); estas horizontais e verticais (distâncias reduzidas e desníveis). Divide-se em:
A figura a seguir ilustrar três gerações de teodolitos: o transito (mecânico e leitura externa); o
ótico (prismático e com leitura interna); e o eletrônico (leitura digital)
transito (mecânico e leitura ótico (prismático e com leitura eletrônico (leitura digital)
externa); interna)
Estação Total
Prismas
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TOPOGRAFIA – PLANIMETRIA E ALTIMETRIA
Constituição dos teodolitos:
1 - Partes Principais:
1.1 - Círculos graduados.
1.2 - Alidade.
1.3 - Luneta.
1.4 - Eixos.
2 - Acessórios:
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Teodolito
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TOPOGRAFIA – PLANIMETRIA E ALTIMETRIA
MATERIAIS TOPOGRÁFICOS:
Durante a leitura em uma mira convencional devem ser lidos quatro algarismos, que
corresponderão aos valores do metro, decímetro, centímetro e milímetro, sendo que este último é
obtido por uma estimativa e os demais por leitura direta dos valores indicados na mira.
A seguir é apresentado um exemplo de leitura para um modelo de mira bastante empregado nos
trabalhos de Topografia. A mira apresentada na figura abaixo está graduada em centímetros
(traços claros e escuros).
A leitura do valor do metro é obtida através dos algarismos em romano (I, II, III) e/ou da
observação do símbolo acima dos números que indicam o decímetro. A convenção utilizada para
estes símbolos, no caso da mira em exemplo, é apresentada na figura abaixo.
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TOPOGRAFIA – PLANIMETRIA E ALTIMETRIA
Convenção para a indicação do metro para a mira utilizada
Se o número que indica o decímetro não apresentar um destes símbolos acima da indicação do
valor, significa que a leitura esta sendo efetuada abaixo de 1,00m.
A leitura do decímetro é realizada através dos algarismos arábicos (1, 2, 3, etc.). A leitura do
centímetro é obtida através da graduação existente na mira. Traços escuros correspondem a um
valor de centímetro impar, e claros a um valor par. Finalmente a leitura do milímetro é estimada
visualmente. Na figura acima são apresentados diversos exemplos de leitura na mira.
Bússolas: Dentro de uma grande variedade de tipos, são constituídas basicamente de uma agulha
magnética e um círculo graduado em limbo fixo ou móvel. Divide-se em tipo americano (Rumos), e
tipo francês (Azimutes). Tem por finalidade a orientação do alinhamento em relação ao Norte
Magnético.
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TOPOGRAFIA – PLANIMETRIA E ALTIMETRIA
Nomenclatura em Topografia:
2 - Alinhamento topográfico: É a linha que une dois pontos topográficos materializados, medido no
plano horizontal de projeção, são os lados da poligonal.
3 - Ponto de partida: É o ponto onde tem início o levantamento, também chamado de estação zero
(0=PP).
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TOPOGRAFIA – PLANIMETRIA E ALTIMETRIA
Para que se possa executar um bom levantamento topográfico é necessário alguns cuidados,
quais são eles:
Definir a que se destina o levantamento, para que então se possa determinar o grau de precisão
do mesmo, levando-se em consideração os equipamentos e materiais necessários a execução
dos serviços de campo;
Reconhecimento da área onde será efetuado o serviço, levando-se em consideração tamanho,
forma, condição topográfica, limites e confrontações;
Metodologia do trabalho (Não se esquecendo de elaborar um bom croqui da área em questão)
Equipe técnica de campo;
Procuremos neste assunto detalhar cada processo desde o procedimento em campo instrumental
utilizado, condições de aplicação, até anotações em caderneta de campo.
1º Exemplo
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TOPOGRAFIA – PLANIMETRIA E ALTIMETRIA
x1 = x0 + d1 . sen Az1
y1 = y0 + d1 . cos Az1
x2 = x0 + d2 . sen Az2
y2 = y0 + d2 . cos Az2
.
.
.
.
xN = x0 + dN . sen AzN
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TOPOGRAFIA – PLANIMETRIA E ALTIMETRIA
2º Exemplo
CADERNETA DE CAMPO
PONTO ÂNGULO DISTÂNCIA
ESTAÇÃO OBSERVAÇÃO
VISADO HORIZONTAL (m)
P-01 00° 00' 00" 77,90 Canto da cerca da Propriedade
E 00 P-02 14° 50' 10" 75,50 Bordo esquerdo da Pista
P-03 49° 30' 00" 54,10 Cancela
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TOPOGRAFIA – PLANIMETRIA E ALTIMETRIA
P-04 59° 25' 00" 55,20 Cancela
P-05 68° 15' 20" 68,30 Bordo esquerdo da Pista
P-06 80° 10' 10" 43,10 Canto da casa (sede)
P-07 86° 30' 10" 37,40 Canto da casa (sede)
P-08 100° 05' 00" 47,50 Canto da casa (sede)
P-09 103° 35' 10" 104,80 Canto da cerca da Propriedade
P-10 122° 25' 00" 47,10 Canto da cerca do curral
P-11 128° 29' 20" 70,60 Canto da cerca do curral
P-12 138° 30' 00" 44,50 Canto da cerca do curral
P-13 160° 10' 10" 91,10 Canto da cerca da Propriedade
P-14 238° 50' 00" 48,10 Margem direita do rio Grande
P-15 265° 05' 00" 42,00 Margem direita do rio Grande
P-16 283° 50' 00" 60,50 Canto da cerca da Propriedade
P-17 298° 32' 00" 40,50 Margem direita do rio Grande
1º Exemplo
A área de cada triângulo será calculada pela seguinte fórmula: A = p(p - a)(p -b)(p - c) , onde p
=a+b+c
2
A área da poligonal será a soma das áreas dos triângulos. A representação gráfica se faz com o
auxílio do compasso e escalímetro, ficando a poligonal sem orientação.
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TOPOGRAFIA – PLANIMETRIA E ALTIMETRIA
2º Exemplo
CADERNETA DE CAMPO
1º Exemplo
= 180 - -
D = d1 = d2 .
sen sen sen
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TOPOGRAFIA – PLANIMETRIA E ALTIMETRIA
2º Exemplo
CADERNETA DE CAMPO
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TOPOGRAFIA – PLANIMETRIA E ALTIMETRIA
B 00° 00' 00" 30,00 Distancia medida de A para B
P-01 136° 25' 10" 61,20 Canto da cerca da propriedade
A P-02 26° 10' 00" 77,30 Canto da cerca da propriedade
P-03 326° 20' 10" 69,70 Canto da cerca da propriedade
P-04 209° 10' 20" 53,10 Canto da cerca da propriedade
A 00° 00' 00" 30,00 Distancia medida de B para A
P-01 30° 30' 10" 84,20 Canto da cerca da propriedade
B P-02 139° 45' 20" 52,30 Canto da cerca da propriedade
P-03 232° 15' 20" 48,50 Canto da cerca da propriedade
P-04 340° 45' 00" 79,40 Canto da cerca da propriedade
Como se pode verificar, entre as ordenadas, formam-se trapézios. Desta maneira podemos aplicar
a fórmula para o cálculo da área:
A = ( B + b ).h
2
Para os trapézios teremos:
A1 = ( y0 + y1 ). (x1 – x0)
2
E assim sucessivamente para os demais trapézios, e ao final somamos todas as áreas : At = A1 +
A2 + ...
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TOPOGRAFIA – PLANIMETRIA E ALTIMETRIA
2º Exemplo - consiste em escolher-se uma direção na área, direção esta que recebe a
denominação de eixo, de modo que ao caminhar-se sobre ela haja boa visualização de todos os
detalhes importantes da área a ser levantada.
Esta direção ou alinhamento, em geral, é ao longo da dimensão maior da área. Percorre-se o eixo
identificando-se a existência ou não de detalhes a esquerda ou a direita; ao passo que mede-se
suas distancias ortogonais (perpendiculares) que caracterizam a posição de detalhe; uma
distancia e sobre o eixo e a outra é a perpendicular do eixo ao detalhe. O perpendicularismo em
geral é obtido a trena através da triangulação retangular: 0,0m – 3,0m – 4,0m (7,0) – 5,0m (12,0).
CADERNETA DE CAMPO
DISTÂNCIA
PONTO DISTÂNCIA POSIÇÃ
SOBRE O OBSERVAÇÃO
MARCADO AO EIXO O
EIXO
P-0 0,00 0,00 -------- Canto da cerca da propriedade
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TOPOGRAFIA – PLANIMETRIA E ALTIMETRIA
P-1 22,00 31,10 E Bordo esquerdo da Pista
P-2 26,00 29,80 D Cerca da propriedade
P-3 40,50 47,20 D Cerca da propriedade/Margem do Rio
P-4 47,50 34,90 E Canto da porteira
P-5 53,00 48,80 D Margem do Rio
P-6 54,00 39,50 E Canto da porteira
P-7 59,10 72,50 D Canto da cerca da propriedade
P-8 72,10 31,80 E Canto da casa (sede)
P-9 78,10 25,10 E Canto da casa (sede)
P-10 88,00 33,20 E Canto da casa (sede)
5.1 - Campo:
5.1.1 - Reconhecimento da área a ser levantada: Partindo-se de um ponto tomado como origem
(0=PP), percorre-se a área, caminhando sobre as divisas ou o mais próximo possível delas,
materializando os vértices da poligonal com piquetes, os quais deverão se intervisíveis na ordem
que seguem, ou na necessidade procede-se abertura de picadas na mata, para a visibilidade
entre eles. Quando da não possibilidade de coincidir o alinhamento da poligonal com a divisa do
terreno, procedemos a partir dos vértices da poligonal a amarração desta divisas.
5.1.2 - Medição das distâncias horizontais: Podem ser diretas, indiretas ou eletrônicas. Na
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TOPOGRAFIA – PLANIMETRIA E ALTIMETRIA
determinação direta das distâncias devemos ter o cuidado de manter sempre a trena na
horizontal, evitando-se tomar medidas inclinadas e evitando-se também a catenária.
5.1.3 - Amarração de detalhes naturais e artificiais: Poderá ser feita por qualquer processo de
levantamento planimétrico já descrito, sendo o mais utilizado a irradiação.
Nas estações totais todos os dados são armazenados na memória interna (ângulos, distâncias
horizontais, desníveis, descrição dos pontos, altura do instrumento, altura do prisma e outros).
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TOPOGRAFIA – PLANIMETRIA E ALTIMETRIA
5.2.2 - Representação gráfica: Poderá ser realizada em computadores com programas de CAD,
ou manualmente em par de eixos cartesianos na escala adequada.
Planilha Topográfica:
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TOPOGRAFIA – PLANIMETRIA E ALTIMETRIA
Est Ang. Ext. corr Ang. Ext. Azimute Dist. Sen. Cos Proj. X Proj. Y
(m)
0=P 45 01’20” 84,85 0,7074 0,7068 60,02 59,97
P
01 243 26’10 -1’ 243 25’1 108 26’3 63,25 0,9486 - 60,00 -20,01
” 0” 0” 0,3163
02 251 33’50 -1’ 251 32’5 179 59’2 40,10 0,0002 - 0,01 -40,10
” 0” 0” 0,9999
03 270 01’00 270 01’0 270 00’2 119,92 - 0,0001 -119,92 0,01
” 0” 0” 0,9999
0=P 315 01’00 315 01’0 45 01’20” = 0,11 = - 0,13
P ” 0”
[ ] = [ ] =
239,95 120,09
Kx = 0,11 / 239,95 = 0,00045842883934
Ky = 0,13 / 120,09 = 0,00108252144225
A representação gráfica se faz em um par de eixos cartesianos, através das coordenadas (X,Y) da
planilha.
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TOPOGRAFIA – PLANIMETRIA E ALTIMETRIA
1º a - EXEMPLO
Para que se utilize este método é necessário que escolha-se e materialize-se no terreno,
pontos que consistiram nos vértices de uma poligonal base (V 1, V2, V3, V4, V5, V6, V7, V8).
Os procedimentos executados em um dos vértices serão repetidos nos demais vértices.
Centraliza-se o aparelho (teodolito) no vértice (estação); zera-se no vértice anterior (ré) e
gira-se o teodolito para visar os detalhes e o vértice posterior (vante); lê-se os ângulos
respectivos (que pode ser azimutal, por deflexão, interno ou externo) e a cada ponto
visado na estação, e também ao vértice posterior.
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TOPOGRAFIA – PLANIMETRIA E ALTIMETRIA
ERRO FECHAMENTO ANGULAR
1º b - EXEMPLO
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TOPOGRAFIA – PLANIMETRIA E ALTIMETRIA
Azimute inicial = 132° 15’ 20” Ângulo de fechamento= 58° 40’ 40”
ELEMENTOS ANGULARES
Onde podemos concluir que 00° 03’ 00” : 9 = 00° 00’ 20” Para cada estação
LEVANTAMENTO DE DETALHES
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TOPOGRAFIA – PLANIMETRIA E ALTIMETRIA
ALTIMETRIA:
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TOPOGRAFIA – PLANIMETRIA E ALTIMETRIA
Topologia: Para possibilitar o traçado da planta planialtimétrica, o levantamento de obter dados
que permitam marcar no desenho um número de pontos cotados capaz de caracterizar o relevo
da superfície topográfica através das curvas de nível que melhor o represente. Esses pontos
notáveis são os pontos onde o terreno apresenta uma mudança acentuada de declividade em
relação as suas proximidades.
A união de pontos notáveis de mesma categoria, da origem as linhas notáveis que se classificam
em:
1 - Linhas de cumeada, de espigão ou divisórias de águas, que são linhas formadas pela
sucessão de pontos notáveis mais altos. As águas das chuvas que caem sobre uma linha de
cumeada se dividem, caindo uma parte em cada uma das superfícies laterais, chamadas de
vertentes das águas.
2 - Linhas de talvegue, são formadas pela sucessão de pontos notáveis mais baixos, em relação
as suas proximidades. Ao longo das linhas de talvegue reúnem-se as águas das vertentes,
formando os cursos d’água.
3 - Linhas notáveis intermediárias, sem nome próprio, caracteriza a forma de sua superfície
topográfica.
A construção das curvas de nível é feita através de pontos cotados, criteriosamente levantados no
local, marcados e cotados no desenho. A Caderneta de campo, além das anotações
correspondentes ao levantamento dos pontos, deve descrever o aspecto geral do terreno, e
indicação de linhas notáveis. Na confecção da planta planialtimétrica, com curvas de nível, deve-
se marcar inicialmente os pontos cotados conhecidos, procurando visualizar, a seguir o relevo do
terreno, delineando as linhas notáveis, os vales e os espigões. Em seguida são determinadas as
cotas cheias entre cada par de pontos, em um processo gráfico. Finalmente, unem-se
criteriosamente os pontos de mesma cota cheia (inteira), dando a cada curva um aspecto
compatível com as formas naturais do terreno.
1 - As curvas de nível, nos terrenos naturais, tendem a um certo paralelismo e são isentas de
ângulos vivos e curvas bruscas .
2 - As curvas de nível não se cruzam.
3 - Uma curva de nível não tangência a si mesma.
4 - As curvas de nível cortam perpendicularmente as linhas de água.
5 - As curvas de nível formam linhas fechadas em torno das elevações e depressões.
6 - As curvas de nível tendem a ser paralelas as linhas de fundo de vale.
7 - As curvas de nível são contínuas e não se interrompem bruscamente.
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TOPOGRAFIA – PLANIMETRIA E ALTIMETRIA
1 - Nivelamento Geométrico.
2 - Nivelamento Trigonométrico.
3 - Nivelamento Barométrico.
4 – GPS (Sistema de Posição Global)
GPS
O nivelamento geométrico é baseado na diferença de leituras feitas em miras graduadas. É de
grande precisão, sendo muito utilizado em levantamentos de 1a ordem com erros em milímetros.
Nivelamento Geométrico:
O método das visadas iguais é o mais utilizado, empregando-se o nível de luneta afastado
igualmente de ambas as miras sobre os pontos dos quais se deseja definir o desnível.
Assim: H=R-V
A maior vantagem do processo, sem considerar a sua extrema simplicidade, é de que os erros
provocados pela curvatura da terra, refração atmosférica e colimação vertical, ficam eliminados na
diferença de leituras.
Se dois pontos dos quais se deseja conhecer o desnível, estão muito afastados, haverá a
necessidade de mudar o nível várias vezes até obtermos o desnível.
Assim: H = (R -V)
Se tivermos a altitude ou cota de um dos pontos, ao somarmos o desnível entre os mesmos com
esta, teremos a cota ou altitude do outro ponto.
A igualdade das distâncias do nível de luneta para as miras, é obtida contando-se os passos da
mira a ré ao nível, e do nível a mira a vante, com uma tolerância de erro aproximadamente de 2
metros.
Os demais métodos de nivelamento geométrico citados anteriormente, não são usuais, portanto
não os descreveremos aqui.
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TOPOGRAFIA – PLANIMETRIA E ALTIMETRIA
Nivelamento Trigonométrico:
Devemos tomar cuidado quando da utilização do ângulo vertical ao horizonte ( ), quanto ao sinal
positivo ou negativo, se o mesmo for medido acima ou abaixo do horizonte respectivamente.
Se tivermos a cota ou altitude do ponto onde está instalado o aparelho, e somarmos ao desnível,
obteremos a cota ou desnível onde está mira.
Sabemos que o custo da terraplenagem compõe-se basicamente pelo custo do corte e transporte.
O aterro é uma conseqüência do corte e transporte, como tal não é pago. baseado nisso a
topografia poderá escolher uma altura do plano final que determine volumes iguais de corte e
aterro ou o mínimo de transporte possível, solução portanto mais econômica. Caso o projeto
obrigue a uma determinada altura do plano, restará a topografia a sua aplicação e cálculo dos
volumes de corte e aterro, os quais serão diferentes.
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TOPOGRAFIA – PLANIMETRIA E ALTIMETRIA
1 - Calcular a cota final para um plano horizontal, de forma que os volumes de corte e aterro
sejam iguais.
2 - Calcular o volume de bota-fora para que a cota final do plano horizontal fique em 4,60 m.
Resolução:
Diferença entre a cota 4,8 m (cota para corte = aterro) e cota final de 4,6 m, é de 0,20 m,
em uma área de 900 m2 (30m X 30m), teremos um volume de bota-fora iguala 180 m3.
1o perfil
Área de aterro = 43,00 m2
Área de corte = 00,00 m2
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TOPOGRAFIA – PLANIMETRIA E ALTIMETRIA
2o perfil
Área de aterro = 18,98 m2
Área de corte = 0,48 m2
3o perfil
Área de aterro = 0,20 m2
Área de corte = 15,20 m2
4o perfil
área de aterro = 0,00 m2
área de corte = 50,00 m2
Locação de Obras.
Locação de estacas:
Com o projeto do estaqueamento em mãos, escolhemos a origem do sistema cartesiano que pode
ser um ponto do alinhamento predial ou uma das estacas previstas no projeto. Definido o sistema,
instala-se o teodolito na origem deste, e define-se os alinhamentos e distâncias para as outras
estacas. Para se evitar a perda deste piqueteamento, procede-se a marcação dos alinhamentos
em tábuas ou sarrafos nivelados e colocados em torno de toda a obra a ser executada.
Os alinhamentos a qualquer momento poderão ser materializados através de linhas de nylon
esticadas a partir destes sarrafos, podendo assim recuperar os posicionamentos das estacas, os
quais estarão localizados no cruzamento das linhas e definidos no solo (ou sobre os piquetes)
através de um prumo de centro.
Locação de Paredes:
Esta locação é similar a feita para estacas, diferindo apenas que ao invés de marcarmos o centro
das estacas, marcamos os eixos da paredes ou uma das faces das mesmas, principalmente para
as paredes externas. Neste caso também faremos uma amarração em tábuas ou sarrafos
colocados ao redor de toda a obra a ser executada.
Referências Bibliográficas:
Topografia, volumes 1 e 2, de Alberto de Campos Borges.
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