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TÍTULO DO TRABALHO EM PORTUGUÊS

TÍTULO DO TRABALHO EM INGLÊS

NOME SOBRENOME DO AUTOR 11*, NOME SOBRENOME DO AUTOR 22

1
Centro Universitário Ingá – UNINGÁ / Maringá / PR.
2
Centro Universitário Ingá – UNINGÁ / Maringá / PR.
*Endereço do autor para correspondência. E-mail: e-mail do autor para
correspondência.

RESUMO

Conforme a NBR 6028:2018. Apresentação concisa dos pontos relevantes do


trabalho. Deve ser justificado, espaço simples (1,0), sem parágrafo e conter de
100 a 250 palavras.

Palavras-chave: Incluir de três e cinco palavras-chave linearmente, em


português, em ordem alfabética e separadas por ponto.

ABSTRACT

Tradução do resumo – em inglês. Após aprovação do manuscrito os autores


deverão apresentar declaração de profissional de língua inglesa, certificando a
tradução.

Keywords: Palavras-chave em inglês, em ordem alfabética e separadas por


ponto “.”

INTRODUÇÃO

Na indústria da construção civil, onde se engloba a Arquitetura,


Engenharia e Construção (AEC), que no decorrer das últimas décadas tem sido
amplamente explorada, se faz necessário a busca por novas tecnologias com o
intuito de buscar novas soluções sustentáveis, agilidade e qualidade nos
processos desde a sua concepção até a finalização, visto que grandes
transformações tecnológicas, aliada a novas técnicas e metodologias, resultam
em melhor eficiência e autonomia, principalmente com o desenvolvimento de
novos softwares.
Ao se colocar em paralelo o aumento populacional, que no ano de 2022
o planeta Terra atinge a marga de 8 bilhões de pessoas, não existe mais
espaço para o amadorismo, falta de criatividade em novas soluções para este
setor. E que quanto melhor os profissionais estiverem preparados para atuar,
podendo através de novas tecnologias estar a frente de possíveis problemas,
maiores serão as possibilidades de atingir resultados satisfatórios, com menor
tempo e produtividade através de profissionais especialistas.

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Data-se aproximadamente 3.000 a.C., através dos egípcios, que
detinham conhecimento de Geometria, se conhece os desenhos de forma mais
técnica, período em que as pirâmides do Egito foram construídas, mesmo que
evidências mostrem que na região da Mesopotâmia, cerca de 5.000 anos
atrás já existiam grandes construções. Com o decorrer de milênios,
aproximando das últimas décadas, se pode ver a criação de projetos mais
profissionais, porém este trabalho era completamente manual, demandando
locais amplos e mesas muito grandes, muito tempo empregado para
desenvolvimento dos projetos além de muitos engenheiros e desenhistas.
Em meados da década de 1950 surgi os primeiros CAD’s (Computer
Aided Desingn – Desenho Assistido por Computador), para facilitar os
desenhos técnicos. Ainda hoje é um dos principais softwares de desenho para
projetos, e mesmo já estando ultrapassado em determinados quesitos para a
construção civil, foi a solução encontrada para um longo período de tempo,
facilitando muito para os projetistas, trazendo ganho de tempo e produtividade
em relação aos projetos feitos manualmente. Como a forma do homem pensar
e buscar melhor conforto, ver o meio ambiente por outra perspectiva, diminuir
custos e posteriormente a manutenção, esta solução foi de extrema
importância para o momento e novas tecnologias fossem desenvolvidas e
implementada a partir do CAD. O software de maior expressão que utiliza esta
tecnologia é o AutoCAD®, da empresa Autodesk, porém para a engenharia civil
tende a ficar praticamente obsoleto nos próximos anos com a chegada de
novas soluções, que aprimoram este sistema de desenho, afim de atender a
alta demanda do mercado de construção.
Segundo Scheer et.al. (2015), a Modelagem da Informação da
Construção, ou BIM (Building Information Model), é o novo paradigma de
desenvolvimento de empreendimentos de construção, onde se verifica seu
ciclo de vida, juntando todas as etapas, de forma detalhada, inclusive
manutenção e formas de demolição.
O sistema BIM, consegue fazer a integração de projetos, algo que não
era possível quando realizado por softwares CAD e tão pouco quando
manualmente. Enquanto no sistema CAD é possível obter informações de
formas, dimensões em 2D, na plataforma BIM, as informações geradas através
da modelagem virtual 3D da determinada edificação, são mantidas durante o
ciclo de vida desde a concepção ao ciclo de vida da edificação, através dos
dados gerados de dimensões 4D, 5D, 6D e 7D que serão abordadas duas
funções no decorrer deste artigo. Ao compatibilizar projetos, com um único
modelo arquitetônico, é possível projetar os sistemas hidrossanitário, elétrico e
estrutural, sem a necessidade de a cada seguimento realizar tudo novamente
como era feito nas formas anteriores, além de obter uma gama maior de
informações de forma automática, melhorando a produtividade, redução de
custos e visualização em tempo real de projeto de eventuais conflitos nos
projetos quando na execução, melhorando a qualidade, e reduzindo ao máximo
improvisos que até então são frequentes nos canteiros de obras.
Enquanto na dimensão 3D visualizamos o modelo virtual das
edificações, no 4D existe o cronograma, onde é constituído o planejamento das
construções; no 5D as estimativas de custo; 6D sistema de monitoramento
aplicado e no 7D sustentabilidade e controle energético. Em posse de todas

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estas informações, os diversos especialistas envolvidos no projeto, conseguem
se antecipar ao que irá acontecer no momento da execução das edificações.
Toda esta tecnologia está a disposição dos profissionais, porém existe alguns
obstáculos que ainda impendem que muitos profissionais a utilizem, como o
alto custo das licenças dos softwares, além de muitos profissionais adaptados
aos sistemas antigos, terem resistência ao novo, em aprender e se
desenvolver, dando-se por satisfeitos com a forma que aprenderam no
passado e pretendem assim continuar.
Com isso, existe um déficit no Brasil quanto a utilização de Big Data,
Inteligência Artificial e modelagem 3D se comparado com outros países
(Autodesk, 2020). Entretanto com os avanços tecnológicos, em especial na
construção civil, a utilização da metodologia BIM cada dia ganha maior
notoriedade, e profissionais sentem a necessidade do aperfeiçoamento, pois a
visão não está mais centralizada apenas na construção, mais também no meio
ambiente, sustentabilidade e manutenção. Uma vez que os recursos não são
infinitos e o bom gerenciamento e reaproveitamento de matérias é de extrema
importância.
Através desta metodologia, cronogramas podem ser monitorados de
forma mais eficaz, evitando eventuais prejuízos, por previamente já ter
visualizado inúmeros problemas que tendem a aparecer na execução das
edificações.
Modelos 3D graficamente representamos, onde não se obtém
informações de cada elemento, como sua composição, não pode ser
considerado como modelo BIM, servindo apenas para representação gráfica,
não sendo possível também sua compatibilização com as diversas áreas.
O software Revit® da Autodesk, utiliza o sistema BIM, que apesar de ter
que pagar Licença de Usuário, é o mais utilizado e também um dos mais
completos do mercado. Além de todos os benefícios oferecidos de da
plataforma, ele permite ser utilizado em conjuntos com outros softwares além
de possibilitar a integração com aplicativo que através de programações pré-
definidas, criar rotinas de atividades que são frequentes, para serem
executadas de forma automática.
Quando se trata de quantitativos gerados através dos projetos em BIM,
esta tecnologia permite que estes relatórios sejam gerados automaticamente
pois ao contrário de um software onde o projetista desenha linhas, na
plataforma BIM o projetista insere elementos, que por definição de fábrica do
software ou através de famílias criadas pelos usuários, a qualquer momento do
processo de composição do projeto ou ao final, é possível obter quantitativos
em relação ao que foi ou esta sendo projetado, permitindo saber em tempo real
tudo o que for necessário para fase de execução, reduzindo todo o tempo de
ter que calcular cada componentes manualmente ou através de planilhas
eletrônicas, além de reduzir o desperdício de materiais, haja visto que através
do 3D é possível escolher as melhores e menores caminhos, ainda nesta fase,
diminuindo os custos com materiais.
De acordo com Kirsten (2019), a não utilização de uma ferramenta BIM
na criação de projetos, por consequência, não é possível compatibiliza-los,
aumentando o desfio que na execução ou futuramente trarão problemas
patológicos, através de instalações inadequadas que é prejudicial ao

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desempenho que lhe é proposto, aumento de custos, comprometimento da
estrutura, visual em desconformidade, rachaduras, fissuras, não atender as
expectativas e necessidades dos clientes.
A busca pela excelência no resultado final do projeto, através do sistema
BIM, traz um cliente a vivenciar uma experiência o mais próximo possível da
realidade, diminuindo conflitos entre as partes envolvidas, uma vez que
mínimos detalhes podem ser visualizados ainda no desenvolvimento do
projeto, onde estas ferramentas são capazes de emular o que as próprias
empresas fornecedoras tem oferecidos através de famílias paramétricas, seus
produtos, que uma vez inseridos no projeto, trazem informações e
visualizações com particularidades que antes era impossível de prever, sendo
o resultado final da obra, a surpresa positiva ou negativa pelo cliente.
Ao permitir que diversas áreas trabalhem simultaneamente, é possível
verificar possíveis interferências de uma tubulação hidrossanitário, que sem
prévia visualização ou observação rápida por parte do profissional, acarretaria
sua passagem por uma viga estrutural, diminuindo a capacidade de carga,
inviabilizando este trecho ou após a execução, ter que realizar a correção ou
até mesmo a substituição, acarretando em perda de tempo e aumento de
custos. Conforme podemos observar na figura 1.
Figura 1 – Interferência encontrada com auxílio de um Sofware BIM

Fonte: (BARBOSA, 2020)

Baseado no problema acima, a necessidade de integração de todos os


envolvidos no projeto, principalmente em médias e grandes obras, atualmente
é indispensável, pois qualquer erro pode gerar conflitos, quando o adequado é

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a sintonia e harmonia dos stakeholders, uma vez em concordância, a
participação dos interessados é indispensável para sanar problemas, ter
segurança que eventuais alterações e que as decisões tomadas em conjunto
ou pela liderança otimize o tempo e os custos no desenvolvimento do projeto,
minimizando intercorrências ao menor número possível. Este é o contexto do
conceito BIM (FARIA, 2020).
Um exemplo quanto ao sucesso da metodologia BIM, os Estados Unidos
da América, são criadores e pioneiros na sua utilização desde a década de
1970, porém começou a se destacar ante aos demais a partir do ano 2000, e
somente em 2006 o governo americano criou uma medida oficial para todos os
projetos oficiais, com exceção de edificações militares. Mesmo sendo o berço
do BIM, não é o país mais desenvolvido neste sistema, por falta de regras e
uniformidade dos parâmetros necessários que englobaria todo o país
(CHAVES, 2020).
A Inglaterra é o país referência neste quesito, atingindo maior nível de
maturidade, uma vez que o governo conseguiu reduzir em 20% os custos de
seus projetos, através de iniciativas, que promoveram maior engajamento.
Com o crescimento do sistema BIM e pelos benefícios que ele traz, o
governo federal, através do Presidente da República, Jair Messias Bolsonaro,
fez o decreto federal, Nº 10.360/2020, onde publicou que os projetos de obras
públicas, a partir de janeiro de 2021, fossem realizados e entregues os
arquivos utilizando esta metodologia, onde as seguintes características
deveriam ser apresentadas:
 Formato Digital;
 Visualização 3D;
 Facilidade de quantitativos, dimensionamentos e consultas;
 Capacidade de integrar a comunicação dos projetos, na execução
dos edifícios, sequenciamento da obra e financeiro;
 Disponibilidade para todos os stakeholders, podendo ser operado
em plataformas diversas;
 Utilidade ao longo de tempo, da obra por completo.
Em sequência ao decreto principal, os complementares entrarão em vigor até o
ano de 2028, onde metas previamente estipuladas deverão ser cumpridas, ao
mesmo tempo que o BIM se dissemina pelo Brasil. Tais decretos serão
abordados de forma mais específica ao longo deste trabalho. A lei determinada
que de forma gradativa, os serviços que necessitem de engenharia,
desenvolvidos através de órgãos e instituições da administração pública,
implementem o conceito BIM. (REPÚBLICA, 2020).
Estas são garantias que tais características, contribuem na redução de custos,
total controle dos processos, aumento de produtividade e qualidade na
construção.
Para que os profissionais envolvidos no desenvolvimento de projetos voltados
para engenharia civil possam atuar utilizando esta metodologia, algumas
estratégias de implantação devem ser analisadas, pois alguns requisitos
mínimos devem ser levados em consideração. Partindo de uma avaliação
inicial, dados como infraestrutura tecnológica disponível e qualificação dos
envolvidos devem ser levado em consideração.
Empresas, em especial de grande porte, conseguem criar projetos pilotos ou

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até mesmo refazer um projeto que outrora foi desenvolvido de outra forma para
avaliação das diferenças e adaptação a nova tecnologia. Enquanto para
empresas de menor porte, pode ser tornar inviável pela falta de recursos e
pessoas suficientes para esse treinamento, tendo em vista que a mesma
precisa continuar em pleno funcionamento, pois precisa de recursos financeiros
para cumprir com suas obrigações, assim, melhor que escolha um projeto que
tenha prazo de entrega maior, não seja muito complexo e o desenvolva desde
o início.
O tempo de adaptação na implantação pode ser considerado tempo de
transformação do modus operandi, normalmente a produtividade tende a
diminuir, mais com o passar do tempo, onde eventuais resistências são
quebradas, a produtividade aumenta de forma acintosa pelos benefícios que o
BIM oferece. Esse tempo de implantação não é definido, pois é variável de
acordo com as organizações ou com as qualificações dos engenheiros,
arquitetos e projetistas.
Faz parte desse processo, o desenvolvimento de um ou mais arquivos padrão,
denominados template, em que os principais elementos do setor de atuação
ficam armazenados e pré-definidos carregamento informações que serão
convertidas em quantitativos gerados pelo modelador BIM. Cada disciplina que
faça parte do projeto de uma edificação pode ter seu templete de acordo com
as suas necessidades e estes poderão de interligar, ou seja, ser
compatibilizados, não havendo a necessidade da criação do projeto base a
cada etapa, e visualização de possíveis conflitos.
Quanto ao investimento na infraestrutura, demanda requisitos mínimos, mais
nem sempre há necessidade da troca de computadores, na maioria dos casos,
atualizações é o bastante. Porém como se trata de arquivos maiores, existe
sim a necessidade de analisar a capacidade de armazenamento será
necessário e quanto de armazenagem tem disponível e se preciso, quanto de
ampliação será requisitado; quando existir tráfego de dados via internet o
profissional deverá mensurar a necessidade de ampliação da capacidade de
transmissão de dados, uma vez que não pode haver deságio no tempo dessa
troca de arquivos, o que diminuiria um dos principais benefícios do BIM que é a
redução do tempo de desenvolvimento do projeto.

Desta forma, este artigo tem por finalidade, apresentar a metodologia


BIM e suas principais funcionalidades, benefícios, como será dada sua
implementação no Brasil de acordo com a normas vigentes.

MATERIAIS E MÉTODOS

Texto.

RESULTADOS E DISCUSSÕES

6
Texto.

CONCLUSÃO

Texto.

REFERÊNCIAS

Exemplos:

BELCHIOR, R. F. “A utilização do Método de Análise do Valor Agregado


para otimização de Prazos e Custos em obras de edificações”. Rio de
Janeiro: UFRJ, 2014. 70 p.

BERNARDES, M. M. S. Desenvolvimento de um modelo de planejamento e


controle da produção para micro e pequenas empresas de construção.
Tese (Tese em Engenharia Civil) – UFRGS. Rio Grande do Sul, 2001. 310 p.

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