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Silo - Tips - Leopoldo-Pacheco-Bastos - TCC
Silo - Tips - Leopoldo-Pacheco-Bastos - TCC
CENTRO TECNOLÓGICO
CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA
BELÉM
2007
ii
BELÉM
2007
iii
_____________________________________
_____________________________________
_____________________________________
Conceito: __________________
iv
DEDICATÓRIA
AGRADECIMENTOS
• Aos meus pais, Ruilimam e Juciene, a quem devo eterna gratidão, por terem
me criado da melhor maneira que se deve criar um filho;
• Aos meus irmãos, em especial, o mais velho, Pablo Diego, por me ajudar na
conclusão deste trabalho;
• À Dalliana, minha namorada, melhor amiga, quase noiva e futura esposa, pelo
companheirismo e amor;
SUMÁRIO
SIMBOLOGIA ............................................................................................................ ix
RESUMO.................................................................................................................... xi
LISTA DE FIGURAS................................................................................................. xii
LISTA DE TABELAS ............................................................................................... xiv
LISTA DE GRÁFICOS .............................................................................................. xv
CAPÍTULO 1 – INTRODUÇÃO.................................................................................16
1.1 Introdução..........................................................................................................16
1.2 Justificativa........................................................................................................19
1.3 Objetivos ............................................................................................................20
1.3.1 Objetivo Geral ............................................................................................20
1.3.2 Objetivos Específicos .................................................................................21
1.4 Organização do Trabalho .................................................................................22
BIBLIOGRAFIA ......................................................................................................112
ix
SIMBOLOGIA
AT Atenuação Sonora
Kn Número de onda
PT Perda de Transmissão
De Perímetro de revestimento interno do duto
R Redução Sonora
T Temperatura
t Tempo
i Unidade imaginária
c Velocidade do som no meio
V Volume da câmara reverberante
xi
RESUMO
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
LISTA DE GRÁFICOS
CAPÍTULO 1
INTRODUÇÃO
__________________________________________________________________
1.1 Introdução
1.2 Justificativa
1.3 Objetivos
1.3.1 Geral
1.3.2 Específicos
• Capítulo 1 - Introdução
CAPÍTULO 2
__________________________________________________________________
2.1 Introdução
Um dos aspectos que deve ser levado em consideração para que a instalação
de um gerador seja feita de forma adequada, é sua localização.
Determinar se o grupo gerador ficará localizado dentro ou fora do edifício que
receberá sua energia, é muito importante uma vez que, o custo total e a facilidade
de instalação do sistema de energia elétrica, dependem do arranjo e da localização
física de todos os elementos do sistema (grupo gerador, tanques de combustível,
dutos e defletores de ventilação, acessórios, etc.).
Verificar se o local de instalação do gerador oferece: acesso para
manutenção e inspeções gerais, segurança contra incêndio, inundação e
vandalismo, dentre outras, são algumas exigências que devem ser contempladas
para que essas máquinas operem com segurança.
as entradas de acesso podem se tornar críticas caso alguns cuidados não sejam
tomados para que o local de instalação ofereça: boa acessibilidade, preservação do
equipamento e do meio ambiente. Por exemplo, o escape do motor deve ser
direcionado para longe de ventilações e aberturas do edifício, para que os gases
poluentes despejados não prejudiquem pessoas. Aterramento e proteção contra
raios são outros aspectos que devem ser considerados.
Para muitas aplicações, não é necessária uma fundação sólida para um grupo
gerador. Se a transmissão das vibrações para o edifício não for um problema, a
questão principal será a instalação do grupo gerador de modo que seu peso seja
suportado apropriadamente e que a manutenção da unidade seja feita facilmente.
Por outro lado, quando é preciso montar um grupo gerador sobre uma fundação
para reduzir a transmissão de vibrações ao edifício, outras considerações são
necessárias.
Primeiramente deve ser colocada uma base de concreto sobre o piso para
elevar o Grupo Gerador a uma altura conveniente para os serviços e facilitar a
limpeza em torno da unidade. Essa base deve ser construída com concreto
reforçado, com força de compressão de pelo menos 17.200 kPa (2.500 psi), deve ter
pelo menos 150 mm (6 polegadas) de profundidade e estender-se pelo menos em
150 mm para fora da estrutura em todos os lados para que sejam determinados o
comprimento ( l ) e a largura ( w ) da fundação.
O peso ( W ) da fundação deve ser pelo menos 2 vezes o peso do grupo
gerador em si, para resistir dinamicamente às cargas (o peso do combustível em um
tanque sob a base não é considerado no peso exigido da fundação de isolação de
vibrações, porque existem isoladores entre o tanque e o grupo gerador.).
Os isoladores de vibração devem ser fixados na base de montagem com
parafusos do tipo J ou L, para uma melhor fixação. A base de montagem do grupo
gerador deve ser nivelada e plana para permitir a montagem e os ajustes corretos do
sistema de isolamento de vibrações.
Os grupos geradores que não têm recursos integrados de isolamento devem
ser instalados com equipamentos de isolamento de vibrações como coxins, molas ou
isoladores pneumáticos.
O uso de parafusos para fixar diretamente no solo ou na fundação, um Grupo
Gerador que não tenha isoladores integrados, resultará em excesso de ruídos e
34
2.8.1.1 Fundação
fundação, geralmente, resulta em uma carga sobre o solo (SBL) menor do que 96
kPa (9800 kgf/m2). Embora dentro da capacidade de carga da maioria dos solos,
deve ser calculada sempre a SBL permitida, incluindo o peso do líquido de
arrefecimento, do lubrificante e do combustível (se aplicável). A SBL permitida pode
ser calculada utilizando as equações:
Wp (2.2)
SBLpermitida ( psi ) =
l .w . 144
W p .(20,88) (2.3)
SBL permitida (kPa) =
l .w
Peso total
SBLefetiva = (2.4)
l.w
Determinação de l e w
Como a base deve exceder pelo menos 0,15 m para todos os lados tem-se:
l = 2,80 + 2.(0,15) = 2,95 m
w = 1, 20 + 2.(0,15) = 1,5 m
O peso da fundação deve ser pelo menos o dobro do peso úmido do gerador,
tem-se então:
36
Wp = 49033,25 N
Wp .(20,88)
SBLpermitida = (kPa)
l .w
49033, 25.(20,88)
SBLpermitida =
2,95 . 1,5
Peso total
SBLefetiva =
l.w
147099, 75
SBLefetiva = ≅ 33, 24 kPa
2,95 . 1,5
π .d 2
Ss il = (2.5)
4
Para este caso Ss il ≅ 0, 018 m
2
pela área de entrada do silencioso, que para este caso é de, aproximadamente,
entrada (3,0) (3,7) (4,9) (5,5) (6,1) (7,6) (9,4) (13) (17) (20) (23,8) (27,1) (33,5)
ou da
íd
Tubo 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3
flexível
(0,9) (0,9) (0,9) (0,9) (0,9) (0,9) (0,9) (0,9) (0,9) (0,9) (0,9) (0,9) (0,9)
4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4
Tubo (1,2) (1,2) (1,2) (1,2) (1,2) (1,2) (1,2) (1,2) (1,2) (1,2) (1,2) (1,2) (1,2)
flexível
Fonte: Manual de Aplicação - Grupos Geradores arrefecidos à água
diâmetros das tubulações (linhas inclinadas). Para este caso, o tubo de 0,125 m
proporciona uma contrapressão de aproximadamente 8, 64 mm H 2O / ft (milímetros
4) silencioso ≈ 546,10 mm H 2 O
caso é de 1041, 4 mm H 2O .
2.10 Ventilação
ρ → densidade do ar ( 1, 21 kg / m3 )
Admitindo-se esse valores para c p e ρ do ar, tem-se:
Q 818, 26 . Q
m= −3
= (m3 / min) (2.6)
(1, 01 . 10 ) . (1, 21 ). ∆T ∆T
47
Exemplo: Um grupo gerador irradia para a sala que o contém 72,1 kW. O silencioso
e, cerca de 3 metros do tubo de escape, com diâmetro de 0,125 m, também estão
localizados na sala do gerador. Calcule o fluxo de ar necessário para limitar a
elevação da temperatura do ar em 13 ºC.
48
CAPÍTULO 3
__________________________________________________________________
3.1 Audibilidade
As fontes sonoras usuais não emitem sons em uma única freqüência e sim
em uma determinada faixa. Os instrumentos que medem pressão sonora fazem uma
correção ponderada de acordo com as freqüências predominantes do espectro para
dar um resultado na curva desejada.
Níveis sonoros ponderados (totais ou em bandas de freqüência) são as
medidas mais básicas e elementares para se avaliar o grau de perturbação causado
por ruídos estacionários. Apesar da audibilidade de elevados níveis sonoros estar
mais correlacionada com medições C-ponderadas, utiliza-se as medições A-
ponderadas, independentemente do nível, na grande maioria das normas e
legislações, pois julga-se que o incômodo e o risco da perda de audição são
melhores avaliados com a escala A.
As curvas de ponderação, assim como suas utilizações, são descritas
subseqüentemente:
Para se ter idéia dos ruídos a que o homem fica submetido, algumas fontes e
seus níveis de pressão sonora são apresentados na Tab. 3.1.
Todo ruído é um som, porém, nem todo som é um ruído. De acordo com
Gerges (2000), som é a variação de pressão atmosférica dentro dos limites de
amplitude e banda de freqüências aos quais o ouvido humano responde (20 Hz a
20000 Hz). O ruído, por sua vez, é conceituado como um som sem harmonia,
geralmente utilizado com conotação negativa, às vezes, até equivocadamente
conceituado, por alguns autores, como som indesejável, pois acredita-se que o
som emitido deve ter serventia para todas as pessoas que estiverem ao seu
57
______ ______ S
PT = NPS 1 − NPS2 + 10.log (3.1)
A2
em que:
______
NPS 1 → Nível de Pressão Sonora Médio na Câmara Emissora;
______
NPS2 → Nível de Pressão Sonora Médio na Câmara Receptora;
NPSi
1 n
NPS 1, 2 = 10 log ∑ 10 10
(3.2)
n i =1
como:
0,161.V
A2 = (3.3)
T2
62
55,3.V 1 1
Aa = − (3.4)
c T__ T__
2 1
__
em que T2 é o tempo de reverberação médio na câmara com amostra em seu
__
interior; T1 o tempo de reverberação médio na câmara sem amostra em seu interior;
1
PT = 10.log (3.6)
τ
Tem-se, então, para este caso uma Perda de Transmissão de 10 dB, ou seja,
embora o coeficiente de absorção seja alto, a perda de transmissão é baixa para a
maioria das aplicações. Logo um bom absorvente sonoro é, por suas próprias
características físicas, um isolador ineficiente. No segundo exemplo, tem-se uma
CAPÍTULO 4
__________________________________________________________________
Para que seja utilizada como material acústico, seja em portas, silenciadores
resistivos, revestimento interno de um recinto, entre outros, a fibra de coco deve ser
caracterizada acusticamente de modo a verificar se sua utilização é viável quanto à
eficiência, já que este material é de fácil aquisição e de baixo custo quando
relacionado a outros materiais utilizados para a mesma finalidade.
Por possuir altos índices de rigidez e dureza, o que a torna propícia para os
mercados de isolamento térmico e acústico face às suas características, a fibra de
coco é também um material versátil, devido à sua resistência, durabilidade e
resiliência (SALVADOR, 2001).
- Resultados do ensaio
- Velocidade de queima: 38 mm/min, em média
- Tempo para a extinção da chama: 82 s
- Extensão da queima: 54,5 mm
Ensaio baseado nas normas U.L. 94. Flamabilidade em materiais plásticos,
dispositivos e equipamentos plásticos porosos - determinação da queima horizontal,
e ISO 9772 - Plásticos porosos - determinação da queima horizontal.
- Resultados do ensaio
- Deflexão média (para uma força de 50 N): 11,33 mm.
- Resultados do ensaio
- Leve odor próprio característico do produto, devido ao látex presente em sua
composição;
- Livre de odor adicional.
- Resultados do ensaio
- Quantidade total de material evaporado e/ou condensado: 3648 ppm
Ensaio baseado na norma DIN 75201. Determination of the windscreen
fogging characteristics of trim materials in motor vehicles.
- Resultados do ensaio
- As amostras não desfolharam, não tiveram suas fibras quebradas e mantiveram
suas características iniciais.
- Resultados do ensaio
- As amostras não apresentaram bactérias nem leveduras e a quantidade de fungos
foi inferior a 80 colônias/ml.
Calibrar microfones;
Medir tempos de reverberação;
Medir potência sonora de fontes.
Pelo fato de possuir tantas aplicações práticas, ainda que existam outros
dispositivos de construção e execução mais simples (tubos de impedância) essas
câmaras são as mais utilizadas apesar do reduzido número de câmaras desse tipo
existentes no país, além de se tratar de um dispositivo acústico no qual as medições
nele realizadas são necessárias, porque os efeitos de montagens práticas, em
relação à amostra, podem ser considerados, ou seja, a posição da amostra em
relação à fonte, no interior da sala, assemelha-se, na maioria dos casos, às posições
em que o material será utilizado na prática. Câmaras Reverberantes não são de fácil
construção. Quando o local disponível para o seu estabelecimento não é empecilho,
o custo o é, ou outros fatores. Dessa forma, câmaras reduzidas são uma ótima
alternativa para ensaiar materiais, caso a intenção de construí-la em escala real
esbarre em um dos fatores anteriormente mencionados.
Existe ainda na literatura um outro método para a medição das curvas de
absorção de materiais, denominado por alguns autores de método da reflexão. As
amostras são submetidas à incidência de ondas em campo livre a um determinado
ângulo desejado. Para incidência perpendicular, os resultados são diretamente
comparados aos obtidos nos tubos de impedância. Uma norma recentemente
publicada, a ISO 13472-1 [4], descreve a aplicação do método in situ para medição
de absorção de superfícies de rodagem rodoviárias.
A Perda de Transmissão é determinada através de medições em Câmaras
Reverberantes Germinadas, que são câmaras adjacentes interpostas pelo material
que se deseja analisar. Mede-se o nível de pressão sonora médio no espaço e no
72
Os painéis de fibra de coco que foram utilizados para teste neste trabalho,
enquanto absorvedores acústicos, possuíam diferentes densidades e espessuras,
ou seja, densidades de 130 kg/m3, 60 kg/m3 e 18 kg/m3 e espessuras de 50 mm e
100 mm, para amostras de área superficial de 0,3 m2. A Tab. 4.1 mostra as
denominações fornecidas às fibras, quanto às suas densidades e espessuras, bem
como suas associações às cores, referindo-se às amostras ensaiadas em relação à
Absorção Sonora.
4.5 Metodologia
4.5.1 Materiais
4.5.2 Métodos
• Analisador
• Computador
• Amplificador
1.00
0.90
0.80
Coef. de Abs. Sonora
0.70
0.60
0.50
0.40
0.30
0.20
0.10
0.00
0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 8000 9000
Freqüência (Hz)
FC 1 FC 2 FC 3
1,00
0,90
0,80
Coef. de Abs. Sonor
0,70
0,60
0,50
0,40
0,30
0,20
0,10
0,00
0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 8000 9000
Freqüência (Hz)
FC 4 FC 5 FC 6
Ainda que não se tenha obtido neste trabalho é possível obter α >1, ou
seja, Coeficientes de Absorção Sonora maiores que a unidade, devido às variações
estatísticas de parâmetros como, por exemplo, posição do(s) microfone(s) e fonte(s),
posição da amostra, campo sonoro na câmara, etc. Para casos como estes,
assume-se o valor unitário para o Coeficiente de Absorção Sonora da amostra em
questão (GERGES, 2000).
Os resultados para a Perda de Transmissão são apresentados nas Fig. 4.12 e
4.13. Ambas as figs. mostram que o desempenho das amostras foram bem próximos
uns dos outros, demonstrando que a influência da espessura e da densidade das
mesmas não leva a diferenças significativas no desempenho dos painéis, no que
tange ao grau de isolação dos mesmos como mostrado por Toutonge (2006).
Entretanto, os valores obtidos são considerados significativos, uma vez que o
compensado usado é pouco denso e pouco espesso e, portanto, para um
compensado mais espesso e mais denso a Perda de Transmissão tenderá a ser
superior.
80
50,00
Freqüência (Hz)
50,00
45,00
Perda de Transmissão (dB)
40,00
35,00
30,00
25,00
20,00
15,00
10,00
5,00
0,00
0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 8000 9000
Freqüência (Hz)
CAPÍTULO 5
ESTUDO DE CASO
__________________________________________________________________
sala, fazendo assim, os níveis de ruído chegarem a 110 dB(A), neste caso. Os níveis
de ruído para uma jornada de 8 horas de trabalho devem ser de no máximo 85
dB(A), portanto, os níveis de ruído medidos no local estão muito acima dos níveis
recomendados.
Este Gerador, quando em funcionamento, também faz com que a temperatura
em alguns pontos da sala na qual está instalado, atinja valores em torno de 50 ºC,
impossibilitando a realização de algumas atividades primordiais no recinto, como,
por exemplo, operações no painel de controle, devido às altas temperaturas
apresentadas por este. A faixa de temperatura ideal para realizar esse tipo de
atividade fica entre 25 ºC e 28 ºC.
Identificou-se também que as paredes, o piso e teto da sala, por vibrarem de
forma anormal, contribuíam significativamente para a geração de ruídos, uma vez
que o grupo gerador estava montado sobre isoladores que se mostraram
ineficientes, ou pelo longo tempo de uso ou pelo fato de terem sido selecionados
incorretamente.
O local onde ocorria o despejo dos gases do escape era inadequado. Por ser
muito próximo às janelas do prédio, proporcionava grande incômodo aos
funcionários do local devido à fumaça, além de representar, potencialmente,
problema maior ao sistema respiratório dos mesmos se submetidos constantemente
a esta situação. O local do despejo dos gases deve ficar distante de qualquer
abertura do prédio para que não haja esse tipo de problema.
Para solucionar os problemas identificados, propõe-se:
Ft 1 + (2ξ r ) 2
αt = = (5.1)
F0 (1 − r 2 ) 2 + (2ξ r ) 2
1
ξ = 0 ⇔ αt = ⇒ 0, 02.(1 − r 2 ) = −1 ∴ r ≅ 7,14 Hz
± 1− r 2
ω
r= (5.2)
ωn
1800
ωn = ∴ ωn = 4, 2 Hz
7,14.(60)
Fonte: http://www.vibtech.com.br/
A
R = 10.log 1 (5.3)
A2
Lã de rocha
Freqüência (Hz) FC 1
THERMAX
125 0,24 0,88
250 0,35 1,23
500 0,53 1,19
1000 0,67 1,16
2000 0,65 1,12
4000 0,81 1,18
AA’ AA’
GERADOR MENOR
GERADOR
BANCO DE BATERIAS
BB’ BB’
C’
BANCO DE BATERIAS
Pela Fig. 5.4 tem-se que a altura da sala é de 3,18 m . Como não são todos
os locais da sala que dispõem dessa altura, estima-se um valor um pouco menor do
que o valor que seria obtido com essas dimensões. Neste caso estima-se para a
Dessa forma:
e o piso da sala são constituídos de reboco liso, tem-se, através da Tab. 5.4, os
seguintes Coeficientes de Absorção Sonora.
Redução dB
Freqüência Lã de rocha
FC 1
(Hz) THERMAX
125 -7,98 -13,63
250 -9,62 -14,20
500 -10,62 -12,94
1000 -11,20 -12,94
2000 -11,06 -12,94
4000 -12,00 -12,94
D
AT = 1, 05 . α 1,4 . e (5.4)
S siar
seção interna aberta do revestimento será então de 0,5 m 2 conforme a Fig. 5.8
Observação: Uma das restrições para a utilização da Eq. (5.4) exige que o
coeficiente de absorção sonora do material seja de, no máximo, 0,8. Uma vez que a
lã de rocha THERMAX possui somente valores maiores que os estabelecidos, para
que a Eq. (5.4) tenha validade, serão utilizados os valores máximos estabelecidos
( α = 0,8 ) . Os valores de Atenuação Sonora obtidos são apresentados a seguir
(ver Tabs. 5.6 e 5.7).
92
Atenuação (dB/m)
Lã de rocha
Freqüência (Hz) FC 1
THERMAX
Atenuação (dB)
Lã de rocha
Freqüência (Hz) FC 1
THERMAX
A Fig. 5.11 mostra como seria a área da seção transversal deste silenciador 2
usando como revestimento a fibra de coco.
94
se 0,64 m2, para a área da seção aberta do revestimento e 3,2 m, para o perímetro
de revestimento. Através da Eq. (5.4) tem-se então os seguintes valores de
Atenuação Sonora para o silenciador 2.
Atenuação (dB/m)
Atenuação dB
2000). Portanto, uma porta acústica será construída, baseando-se nas equações
para parede dupla e testada em relação à sua capacidade de isolamento sonoro.
Comparando-a então, com portas acústicas tradicionais, quanto à eficiência e ao
custo, de modo a selecionar a que apresentar melhor relação custo/benefício, para
que seja instalada na sala do Gerador. Os materiais utilizados para construir a porta
são painéis de fibra de coco e compensado. A sala do Gerador possui uma porta de
respectivamente. Sua estrutura faz com que seu isolamento sonoro seja quase
desprezível.
P r 2 = B 2 e i (ω t + k 2 x ) (5.7)
P t 2 = A1ei (ω t − k2 x ) (5.10)
2π fl3
PT = PT2 + PT4 + 20.log sen + 6, 0 (5.14)
c
de espessura afastadas de 0,1 m , onde nesse espaço existe somente ar, obtêm-se
AA’ AA’
G1
GERADOR
BB’ BB’
C’
Especificações do motor
Fabricante do Motor Cummins Consumo de Combustivel (Standby) 96 l/h
Modelo do Motor NTA855-G3 Consumo de Combustível (Prime) 87 l/h
Cilindros 6 cilindros Capacidade de óleo lubrificante 38,6 l
Capacidade de líquido de
Construção do motor em linha 20,8 litros
arrefecimento (somente o motor)
Regulador de Capacidade de líquido de
Eletrônico 57 litros
Velocidade/Classe arrefecimento (motor + radiador)
Aspiração e pós-
Turbinado Temperatura de escape (Prime) 521 ºC
arrefecimento
140 mm x 152
Diâmetro e Curso Vazão de gases de escape (Prime) 1315 l/s
mm
Taxa de Compressão 14,0 : 1 Contra pressão máxima de escape 76 mm Hg
Cilindrada 14 litros Vazão de ar do radiador 7,41 m³/s
Não Auxiliada /
Arranque / Min °C Consumo de ar para combustão 477 l/s
-7ºC
Capacidade da Bateria 150A/h Mínima abert. de entrada ar na sala 2,10 m²
Potência Bruta do Motor -
399 kWm Mínima abert. de saida de ar na sala 1,39 m²
Standby
Potência Bruta do Motor -
358 kWm Calor irradiado pelo motor (Prime) 52 kWm
Prime
Rotação 1800 rpm Capacidade do tanque da base 400 l
Fonte: Grupos Geradores acionados por motor diesel
107
fica no interior da sala é revestida por uma tubulação externa preenchida com gesso,
então o calor, devido à passagem dos gases quentes pela tubulação de escape,
internamente à sala, não será considerada. Admitindo-se uma elevação máxima de
temperatura de 6 ºC da temperatura da sala em relação à temperatura ambiente,
tem-se, pela Equação 2.6:
36000 m3 / h
Ventilador de exaustão AVR AL 800 mm de diâmetro e vazão de
36000 m3 / h
As Figs. 5.20 e 5.21 comparam a condição atual da sala com a condição após
a proposta de modificação do Sistema de Ventilação implementada.
108
VENTILADOR EXAUSTOR
CC’
AA’
GERADOR
GERADORMENOR
BANCO DE BATERIAS
BB’
CAPÍTULO 6
CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
__________________________________________________________________
6.1 Conclusões
Com relação ao grupo gerador analisado, pôde concluir-se que, para que
forneça energia de forma confiável e segura sem que os ambientes próximos a eles
tornem-se acústica e/ou termicamente prejudiciais, é necessário que algumas
providências sejam tomadas, preferencialmente ainda na fase de projeto, como, por
exemplo, verificar as condições do local de instalação do equipamento,
considerando que o nível de ruído gerado pode ser intensificado pelas condições da
sala; verificar a ventilação do local atestando se a ventilação é suficiente para
arrefecer o equipamento, caso contrário, verificar a possibilidade de promover
aberturas no local, visando maiores vida útil e desempenho do equipamento;
averiguar as condições de montagem do equipamento, se o mesmo está nivelado,
se está montado sobre isoladores adequados, se a fundação em que está montado
é adequada, a fim de se evitar vibrações excessivas, bem como ruídos
proporcionados por essas vibrações.
Concluiu-se também que, antes da instalação do equipamento, a localização
de alguns elementos, como por exemplo, o painel de controle, deve ser um fator a
ser considerado na instalação do gerador, pois, uma vez instalado em uma sala que
contenha um gerador e essa por sua vez, possua um sistema de ventilação
ineficiente, o painel de controle pode apresentar elevadas temperaturas quando do
funcionamento do equipamento.
Com relação ao controle de ruído inferiu-se que, adotando-se práticas de
prevenção como, por exemplo, evitar locais ruidosos, o uso de protetores auditivos,
etc. são muito importantes para se evitar perdas auditivas permanentes. Porém,
estas práticas só devem ser adotadas quando não for possível implementar algum
método de controle de ruído que elimine ou controle de maneira suficiente o ruído,
111
6.2 Recomendações
BIBLIOGRAFIA
__________________________________________________________________
BISTAFA, Sylvio R. Acústica Aplicada ao Controle de Ruído. 1. ed. São Paulo – SP:
Editora Edgar Blücher, 2006.
MOÇO, Anderson. Você pode ouvir bem a vida inteira. Saúde é vital. Editora Abril,
São Paulo, p. 38-43, fev. 2007.
VALLE, Sólon do, Manual prático de acústica. Rio de Janeiro. Editora Música e
Tecnologia, 2006.