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A tríplice estrutura do ser humano 


Suas relações com a natureza 



e com o cosmo

Dr. Paulo Tavares.


ABMA – Centro-Oeste
Abril de 2018. Aula para o Curso básico em São Paulo.
ptavamed@gmail.com
61 98112 3736

1
Eu e o mundo...

O homem é um ser que ultrapassa os reinos da natureza.

Não apenas pela perfeição do corpo, mas,

pela vida interior anímico-espiritual. Ou seja,

pela força de sua consciência e pelo raciocínio. R. Steiner.

2
Ser humano
Se quisermos realmente
compreender o ser humano, faz-se
necessário criar um pensamento
vivo. O pensamento esquemático,
intelectual e frio é incapaz disto,
pois apenas disseca e concebe o
que está morto, tal com o
bioquímico que ao tentar conhecer
uma substância viva, começa por
matá-la!
Dr.Victor Bott.
3
Eu e o mundo

4
Eu no mundo

5
Um em toda eternidade

6
O Homem e a Terra

7
Sentido da vida?

8
Mundo sensorial
Mundo anímico ou emocional
Mundo ôntico ou espiritual
AS DIMENSÕES DO HUMANO
Os mundos
Mundo sensorial

• Quando estou percebendo o mundo sou o


próprio mundo, não percebo a mim
mesmo, mas fundo-me com o mundo

• No mundo percebo algo que identifico


como parte de mim, este é meu corpo

10
O primeiro mundo nos é dado. Depende
totalmente da plenitude funcional de nossos
órgãos dos sentidos

11
Confrontamos o mundo por três vias:
A via dos sentidos

12
Confrontamos o mundo por três vias:
A via das emoções

13
Confrontamos o mundo por três vias:

• A via do espírito, do entendimento de si e do


mundo.

14
O terceiro mundo
• Em ambos os mundos anteriores existe
alguém que observa tanto o mundo
natural ao redor como ao próprio corpo.
• Alguém que toma consciência do mundo
dos pensamentos, do mundo anímico e
das vontades e ações.
• Este alguém é algo vinculado ao Espírito e
manifesta-se na esfera do Eu.

15
O mundo do espírito, o Eu e a memória

• O ser humano possui memórias


• Destas memórias, uma é especial e faz
parte do que chamamos de biografia
• Somos o que pensamos ser e vivemos
debruçados sobre o mundo, fundidos nele
e sem reflexão
• Apenas a reflexão sobre o mundo e sobre
si, cria algo diferente e mais profundo

16
O segundo mundo
• Mundo interno
– A alma recebe o mundo externo e o torna próprio.
– Em seu interior tem algo que reflete sobre o
mundo e sobre si mesmo, é o Espírito

• O segundo mundo é composto por três funções


internas:
Pensar
Sentir
Querer e/ou agir

17
A tríplice função da alma humana
• Aspecto voltado ao sensorial
Alma da sensação
• Aspecto voltado ao processo anímico
Alma da índole ou do intelecto
• Aspecto voltado ao profundo, à busca de
si.
Alma da consciência

18
O Ser humano triplo
• A natureza humana é composta por três
dimensões diferentes:
– Realidade sensorial
– Realidade emocional, anímica, interior,
intransferível
– Realidade ontológica, onde perscrutamos o
nosso ser e os demais seres. É a dimensão dos
pensamentos ativos

19
Mundo contemporâneo
Os sentidos que não percebem.
Anestesia sensorial

21
Anestesia emocional e narcisismo

22
Ação egoísta

23
A trimembração renovada pelo Steiner

Os Alquimistas
• Sal – Tudo que coagula, endurece

• Mercúrio – O que liga e faz circular

• Enxofre – Tudo que dissolve, que perde a


forma

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Constituição humana
Corpo, Soma e Sarks
Organização de quatro campos de forças físicas,
vitais, anímicas e espirituais
Psiquê, Fréin, Anima – Alma
Organização das vontades, sentimentos e
pensamentos
Individualidade – Espírito, Pneuma, Nous, Spiritus
Essência humana que gera autoconsciência na psique
e identidade imunológica no corpo
25
Definindo
• Soma – O corpo como depositário da
sensação, vivo, atuante.
• Sarks – O corpo como mineral, morto, sem
ter a vida. Sarcófago.
• Anima – O que anima o corpo a ter
resposta senciente ao mundo.
• Pneuma – Sopro divino que insufla o ser
humano com a ipseidade. O ôntico.

26
Antroposofia

• Corpo – Ação
• Alma – Sentimento
• Espírito – Pensamento
• IV Concílio de Constantinopla 869 AD à
870 AD espírito e alma passam a ter o
mesmo sentido
Corpo físico
• Formado pelos mesmos materiais da
natureza externa
• Quando morto é destruído por esta
natureza. Devolvemos o que usamos
• Mantido por forças que não pertencem
apenas à natureza externa ao humano,
pois esta, quando o toma de volta, destrói
• Quem sou eu?

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A natureza 

Estamos rodeados, envoltos por ela. Sem pedir nem avisar,
ela nos acolhe na roda de sua dança. Goethe

29
Qual é nossa matéria? De que somos
feitos?

30
O que resta de nossa matéria mineral

31
A natureza corpórea

O anímico-espiritual do homem está centrado no bom
funcionamento do seu instrumento corporal

32
Corpo físico
• Para ser mantido precisa do meio
ambiente e de substâncias que pertencem
à natureza externa
• Ao receber estas substâncias tem que
modificá-las totalmente
• Devolvemos estas substâncias na morte ou
nos dejetos que produzimos

33
Corpos
• O corpo físico é um organismo espacial
• O corpo etérico é um organismo temporal
• O corpo astral não é algo nem temporal
nem espacial, é algo totalmente fora do
tempo e do espaço, é espírito
• O Eu é a individualização de parte do
espírito

34
O homem e o mundo
Leis diferentes

Matéria igual

35
Quem somos nós?
• Seiscentos e quarenta músculos.
• Três bilhões de fibras nervosas.
• Trinta trilhões de células vermelhas.
• Um esqueleto leve como alumínio, resistente
como aço e quatro vezes mais forte que o
concreto.
• 96 mil quilômetros de vasos sanguíneos.
• Coração bate cerca de 40 milhões de vezes ao
ano.

36
Haja ar para respirar
•O corpo humano é formado por 7 octilhões de
átomos e possui aproximadamente 10 trilhões de
células
•A cada ano, 98% dos átomos do nosso corpo são
substituídos
•O volume de ar que passa pelos pulmões a cada
ano equivale a 4 milhões de litros e o total de
respirações ao longo da vida é de 150 milhões
•Comemos cerca de 50t por vida e consumimos 50
mil litros de líquidos
O peso da pele corresponde a cerca de 15% do total do
corpo


38
Quem somos nós?
• Somos mais de sete bilhões vivos e
ninguém é igual ao outro.
• Incalculável número dos que já foram e
virão, mas ninguém é, foi ou será igual.
• Nascemos com cerca de 100 bilhões de
neurônios que dobram de tamanho em um
ano e param de crescer desse modo.
• Consomem 20% de todo nosso oxigênio
corporal.

39
Quem somos nós?
• As células da pele são substituídas a cada
15 dias.
• Os ossos se regeneram a cada dez anos.
• Os músculos se renovam totalmente a
cada 15 anos.
• De sete em sete anos mudamos nossa
carga proteica.

40
Um projeto que vem de fora

COMO FORMA-SE ESTE CORPO?


Plenitude
Sair do paraíso significa ir para o
sensorial
Diferenciação
Tem que ter sede de vida
O que são as forças configurativas
• O bebê nasce com o conteúdo proteico
doado pela mãe.
• Em aproximadamente sete anos, troca-o
inteiramente.
• As forças configurativas são o modelo da
INDIVIDUALIDADE.
• Lutará contra as forças da
HEREDITARIEDADE e as forças
CIRCUNDANTES DO MEIO AMBIENTE.

46
Forças que interferem na 

natureza humana
• Pré-terrestres - Individualidade
• Hereditariedade – Meio Familiar

• Meio social - Cultura


• Meio ambiente – Geográfico
• Época
Forças cósmicas no útero materno
A cabeça do bebê e as forças
configurativas
• O recém nascido
• Abóbada cefálica
espelhando o cosmo.
• Face ainda pouco
individualizada.
• Predomínio da cabeça
sobre o resto do corpo
2 ½.

49
Configura-se o ser humano de cima
para baixo

50
Tanto corpóreo como funcionalmente

51
Aprendemos mais nos três primeiros anos de nossas vidas
do que em todo o nosso período acadêmico
Richter

A criança é um ser essencialmente sensorial. Sente com


todo o seu corpo.
Aprender a andar significa encontrar as dimensões
espaciais do mundo e nelas engajar o próprio organismo

Steiner

Andar, falar e pensar


Desenvolvimento
• Andar – Devoção
• Falar – Ética
• Pensar - Senso de justiça
• Atividades que devem ser adquiridas até
os três anos de idade
• O processo de aquisição destes atributos
humanos repercutirá para o resto da vida
TRANSFORMAÇÃO SADIA DA
ORGANIZAÇÃO FÍSICA
• Amor: Desenvolvimento do Andar

• Veracidade: Aprendizado da fala

• Clareza: Aprendizado do pensar


Trimembração no corpo
• Sistema neurossensorial

• Sistema rítmico

• Sistema metabólico e motor


A tríplice organização do corpo humano

Ser humano

• Atividade neurossensorial
• Atividade rítmica
• Atividade metabólica e
locomotora

56
Trimembração
A cabeça
O Cosmo
O mineral
• Toda vez que algo na natureza se
cristaliza, toma muita forma, o que é
suprassensível já não pode penetrá-lo
para atuar mais e atua de fora,
separadamente.
• Isto, metaforicamente, é a morte.

60
Forças da forma, configurativas, que
tendem para o mineral

61
Forças da forma

•As forças da
forma são
predominantes no
polo cefálico.

•O cérebro
lembra o
intestino, mas é
imóvel.

62
Características da cabeça
• Formato tendendo ao esférico
• Objeto rígido por fora englobando uma massa
mole em seu interior
• Falta de articulações móveis
• Sede da maioria dos órgãos sensoriais
• Predomina o repouso
• Forças catabólicas predominam sobre as
anabólicas
• Regeneração e crescimento limitado
63
Natureza das forças da Cabeça

• Forças centrípetas

• Forças que condensam


• Forças que tendem ao mineral
• Forças que se depreendem do fenômeno físico
e entram no numênico.
• Forças da Razão e do Intelecto

• Simetria
Características da cabeça

• Basicamente um polo neurossensorial


• Apresenta quase a totalidade dos
órgãos que nos conectam com o
mundo. Órgãos dos sentidos
• É sede do pensar que marca sua
presença modificando a bioquímica
cerebral
O cérebro como um espelho
• “O pensar só representa o fluxo de
pensamentos. Esse fluxo provém do corpo
inteiro. Mãos, pés, membros inferiores e
membros superiores. Pensamos com o corpo
inteiro.”
Steiner
• A cabeça só torna parte deste fluxo
consciente, muita coisa fica no inconsciente
e subconsciente. Peripatéticos.
Göethe e seus poemas
66
Níveis de consciência
• Estado inerte – Mineral – O morto, inanimado
• Sono profundo – Vegetal – vida
• Sonhos – Animal – Imagem inconsciente
• Vigília – Pensar rotineiro, racional. Corpo físico
• Pensar imaginativo – Imaginação ativa – corpo
etérico
• Pensar inspirativo – ouvir o interior de cada
ser. Corpo astral
• Pensar intuitivo – Degustar o espiritual - Eu

67
Polaridade Silicea / Enxofre na vida
anímica
• Silicea encarna, leva para o soma o que é
espírito. Cristaliza mais as ideias. Tende a
dogmatizar e conceituar.
• Enxofre dissolve, deixa o pensamento
mole e flexível. Não cristaliza o pensar e
deixa-o mais inefável. Não classifica.
• O Eu não pensa, apenas observa o pensar.
O corpo é quem pensa com suas forças
formativas. O Eu se interessa, foca.

68
Polaridade crânio/face
• O crânio contrai,
concentra, internaliza,
fecha-se, arredonda-se
cosmicamente

• A face expande,
estira, tende à
gravidade, leva e traz
o mundo, é aberta,
móvel

69
Polo neurossensorial
• Caixa óssea envolvendo o tecido nervoso
• Forças centrípetas – tudo entra
• Forma esférica – Cósmica
• Ausência de atividade de reparação celular
intensa
• Predomina o frio
• Consciência

70
A cabeça
• No crânio, o esqueleto ósseo é a cobertura,
enquanto nos restante do corpo o esqueleto se
encontra internalizado.

71
Catabolismo
• Catabolismo, de Kata, para baixo e
Bollein, lançar. Ambas palavras gregas.
Katabollein: lançar para baixo. Deixar que
impere o peso da matéria, que a
gravidade atue. Quebra e degradação de
moléculas em substâncias mais simples
que, algumas vezes, já não podem ser
aproveitadas pelo organismo.

72
Sistema rítmico
• Tecido mole envolve e é envolvido por
ossos
• Formas esféricas e radiais
• Ritmos
• Semiconsciência

73
O encontro rítmico
• O que vem de cima contrai, endurece, dá
forma, conscientiza.
• O que vem de baixo, ao contrário do
ditado, também nos atinge. Afrouxa,
liberta, descontrai, amolece, dá prazer,
relaxa, arrebata a consciência. Leva-nos
para dentro, para um sono metabólico
gostoso.
• Inspira, expira, sístole, diástole, contrai e
liberta.
74
Göethe
Duas graças há no respirar:
Inspirar o ar e dele se livrar.
Inspirar constringe.
Expirar liberta.
Tão lindo é feito da vida, uma mescla.
Agradece a Deus quando ele te aperta e,
Agradece outra vez, quando te liberta!

75
Forças que lidam com o ritmo

Coração pulsa 72 vezes por minuto
em repouso.
Pulmão respira 18 vezes por
minuto em repouso.
4 pulsos por cada respiração (4/1)
Um dia = (18x60)x24=25.920
Ano platônico = 25.920 anos
O ritmo humano e o ritmo cósmico
têm parentesco.

76
Natureza das forças do Tórax

• Forças do ritmo
• Forças de harmonização
• Forças de equilíbrio
• Forças de circulação e trocas
• Forças do sentimento
• Simetria e assimetria
Nossos ossos no tórax

78
Circulação sanguínea
• Pequena circulação

• Coração/Pulmão

• Grande circulação
• Circulação para os órgãos dos
sentidos
• Circulação para o organismo
abdominal e membros
• Circulação de retorno hepática

79
O PEITO
• Simpatia.

• Antipatia.

• Coração – Nasce no polo


neurossensorial afeta-se mais com o
metabólico.
• Pulmão – Nasce no polo metabólico
mas é mais sensível às demandas do
polo neurossensorial.

80
O Tórax
O Clima
Ação do suprassensível no sistema rítmico

• Nas crianças, como a formação do SNS


está em plena atividade há uma forte
tendência compensatória.
• Aos nove anos a organização do Eu toca
fortemente o órgão circulatório.
• No adulto há um constante reequilíbrio
entre a parte superior e a parte inferior.

83
Sistema metabólico motor
• Predomínio de partes moles envolvendo uma
estrutura óssea
• Forças centrífugas
• Formas radiais
• Calor
• Anabolismo intenso
• Subconsciência/inconsciência

84
Anabolismo
• Anabolismo, dois termos gregos Aana,
“para cima” e Ballein, “lançar”.
Anaballein: lançar para cima, elevar. Este
é o significado real de anabolismo. Livrar
a matéria das forças telúricas e lançá-la
para cima.

85
O Abdômen como sede do querer
• Os principais órgãos do sistema
metabólico situam-se abaixo do
diafragma: estômago, intestino, fígado,
pâncreas etc.
• Nestes órgãos e na cavidade abdominal,
tudo é movimento.

86
O abdômen
• Assimetria

• Formas pouco definidas

• Excesso de vitalidade e abundância de anabolismo

• Foco da volição
• Total inconsciência nas funções

• Regeneração celular intensa

• Forças reprodutivas abundantes

87
Natureza das forças dos Membros e do
Abdômen
• Forças centrífugas
• Forças que expandem
• Forças que levam à vida
• Forças que mergulham o físico dotando-o de
vida.
• Forças com saber intrínseco
• Assimetria
Os Membros
Forças que dissolvem a forma e levam a
matéria para o mundo vivo

90
O Centro da Terra
A natureza anímica

Controlando o desejo...

92
Natureza das forças da Psique
• Forças do Pensar

• Forças do Sentir

• Forças do Querer e do Agir


A vida anímica
• O ser humano forma imagens interiores
daquilo que vê, ouve, degusta, cheira ou
tateia. Alem disto ele forma imagens do
que sente e entende em seu interior.
Estas imagens permanecem como
conteúdo da memória.
• Memória, fantasia e pensamento.

94
O que vai por dentro?

A dimensão anímica, interior, intransferível

95
Os dois pensares
• Selvagem – Imaginal, analógico, mítico,
estetizado, sensual e vivo. Com
metamorfose. Conto de Fadas. Mitos.
Folclore. Adivinhações. Sortilégios.
Oráculos etc. Corporal.
• Domesticado – Frio, estático, conceitual,
seco, morto, rígido e dogmatizado.
Apenas refletindo as forças da cabeça.

96
O pensador seco e imaginal

97
Ser ou não ser, ainda é a questão

A dimensão dos pensamentos ativos

98
O perceber
• Imagem formada pela retina – Fisiológica.
• Imagem percebida pelo cérebro e capaz
de ser recriada – Processo criativo neural.
• Imagem manipulada pela fantasia-
Processo da alma humana – Vontade.
• Imagem manipulada pelo pensamento –
Processo do espírito humano –
Intencionalidade na vontade. Curiosidade.

99
Ilusão

100
Observar

101
Os sentidos...

102
A vontade no anímico
• Na memória – Vontade passiva – Desgaste -
Esclerose
• Na formação e manipulação de imagens –
Vontade ativa – Regeneração - Inflamação
• No pensamento – Vontade com
intencionalidade ativa -Equilíbrio

103
Vontade consciente e vontade
inconsciente
• Todas duas
relacionam-se com a
vida anímica, mas de
forma diferente.

104
Trimembração do ser humano
Sistema Sistema rítmico Sistema metabólico/
neurossensorial motor

Forças centrípetas Equilíbrios de forças Forças centrífugas

Rigidez e dureza Equilíbrio entre Flexibilidade e


rigidez e flexibilidade tecidos moles

Pouco calor Equilíbrio de calor Muito calor

Ossos anquilosados Equilíbrio nas Articulações móveis


articulações

Confluem matéria e Trocas de matéria e Excreta-se matéria e


energia. energia. Pulmão: CO2 e O2 energia.
Alimentos, ar, luz, Coração: venoso/ Excrementos, suor,
som etc. arterial e sangue de baixo energia transformada em

e de cima ação nos músculos

105
Relação entre a região corporal e a
consciência

Região Nível de consciência


corporal
Cefálica Consciência desperta
durante a vigília.
Torácica Alterna consciência e
inconsciência.
Abdominal Inconsciente quando
saudável.
106
Pensamentos superiores
Etérico Pensar Imaginar Forças
formativas

Astral Falar inspirar Forças


Sentir orgânicas

Organização Andar Intuir Forças


do Eu Querer espirituais
Pensamentos superiores
• Imaginação – forças metamorfoseadas
do pensar.
• Inspiração – Forças metamorfoseadas
do falar e sentir.
• Intuição – forças metamorfoseadas do
andar e querer.
Espírito

Alma da consciência
Alma Alma do
intelecto
Alma
sensorial
Corpo

109
Ecce homo
No coração tece o
sentir.

Na cabeça luze o
pensar.

Nos membros vigora o
querer.

Luzir que tece,

Tecer que vigora,

Vigorar que luze:

Eis o ser homem!

110
A planta é o ser humano invertido

• Duro e frio

• Rítmico

• Quente e
dispersante

111
Ação do corpo etérico

Metabólico: Neurossensorial:
• Plasmar, formar e • Estruturação do
reparar o tecido raciocínio.
vivo. • Reprodução do que
• Reprodução. foi percebido.
• Manutenção da vida. • Memória.
• Repetição do padrão • Associação de ideias.
celular. • Criação de mundos.

112
Bibliografia da Arte médica - ABMA
• Bühler W. Os três membros do organismo
humano. Arte Méd Ampl. 2011; 31(2): 4-11.
• Bühler W. O coração – órgão da
cordialidade. Arte Méd Ampl. 2012; 32(2):
59-67.
• Bühler W. O metabolismo e a vida volitiva.
Arte Méd Ampl. 2012; 32(3): 100-9.
• Bühler W. O metabolismo e a vida volitiva.
Arte Méd Ampl. 2012; 32(3): 100-9.
113
Bibliografia da Arte médica - ABMA
• Steiner, R. Elementos fundamentais pra
uma ampliação da arte de curar. ABMA.
2012
• Aragão W. Medicina Antroposófica – Um
novo paradigma. ABMA - 2014.
• Steiner, R. Teosofia. Antroposófica 2009
• Steiner, R. O método cognitivo de
Göethe. Antroposófica 2016.

114
Bibliografia
• Medicina Antroposófica – Victor Bott
Volume I
• A Imagem do homem com arte de curar.
• Otto Wolf e Fredrich Husemann. Volume I

115

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