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Trabalho

De
Trilhas
Grupo:
Adrian Fernando
Kaio Evandro
Nos mares revoltos, histórias de dor,
Ecoam lembranças que não têm valor.
São lágrimas secas, um grito afogado,
Nos porões dos navios, o passado marcado.

Os navios negreiros, sinistros e frios,


Levavam consigo tristeza e vazios.
Nas almas dos escravos, feridas profundas,
A dor dilacerante das vidas imundas.

Homens e mulheres, arrancados de terra,


Cadeias de opressão, vida que se encerra.
À força embarcados, amarrados em correntes,
Desumanizados, tratados como serpentes.

Sob o céu estrelado, brilhante e cruel,


A esperança apagada, sonhos ao léu.
A escuridão engolia o brilho dos olhos,
As almas aprisionadas, presas nos abrolhos.
Vergonha do passado, mancha na história,
Não se pode esquecer dessa triste memória.
Lembrar dos navios negreiros é necessário,
Para que a humanidade seja mais solidária.

Que nunca se repita tal atroz violência,


Que a igualdade e o amor encontrem
residência.
Ergamos nossas vozes, juntos em união,
Construindo um mundo sem discriminação.

Respeito e justiça, semeando em cada mar,


Colhendo a liberdade que há de triunfar.
Que os navios negreiros sejam apenas passado,
E a humanidade evolua para um futuro
almejado.

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