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Financiamento Da Inovação e Indicadores de Inovação
Financiamento Da Inovação e Indicadores de Inovação
I. Introdução
O tema da construção de indicadores de inovação para a tomada de decisão sobre os
financiamentos do investimento e inovação, não é nova. A própria Finep em 2003/2004
no âmbito da Superintendência de Investimentos em Inovação - AINV elaborou um
conjunto de indicadores com essa finalidade. Eles não forma operacionalizados por uma
série de motivos listados a seguir.
O primeiro e, mais importante, foi a predominância da concepção de pesquisa e
desenvolvimento – P&D como centro do processo de inovação. Isso acarretava a
incorporação da metodologia de análise de projeto em P&D como sinônimo de
inovação e a divisão das atividades de em áreas de risco que poderiam ser avaliadas de
forma segregada. Perdia-se a dimensão da natureza da inovação com um fator
eminentemente empresarial e sistêmico, para reduzi-lo a fases da P&D e, outorgava-se a
essas distintas fases, graus distintos de sofisticação e complexidade. Como exemplo,
projetos com objetivo de construção de operação de centros de P&D eram considerados
mais nobres do que outros relacionados a desenvolver processos mais eficientes.
A Exposição de Motivos 252 de 31 de agosto de 1976 - E.M. 252 – que criou o primeiro
programa voltado exclusivamente para o financiamento das empresas inovadoras
nacionais – Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico das Empresas
Nacionais – ADTEN, já preconizava que:
“Quanto à forma de participação no risco, ela deverá principalmente
corresponder a uma ação de “Promoção de Projetos”, entendida essa
expressão, desde logo, de forma bem ampla. Tal entendimento exige que se
afaste a hipótese de se tratar tão-somente de uma variedade de ação
financiadora, em que prazos e garantias são um tanto mais flexíveis.
Promoção de projetos é risco. Significa capital acrescido de envolvimento e
assistência gerencial e técnica. O programa, enquanto promotor de projetos,
deverá estar apto a suprir capital tanto quanto a prover meios que assegurem
assistência gerencial ou técnica para ajudar empresários a desenvolver
empreendimentos novos ou existentes, desde que tais alternativas contenham
características que impliquem em desenvolvimento de produtos, processos ou
serviços; assim entendida, a promoção está definitivamente ligada ao
conceito de inovação, e não apenas como descoberta, mas sim como
abrangendo qualquer introdução bem sucedida, de produto, processo, sistema
ou serviço novo ou desenvolvido (e significativamente melhorado), em
determinado momento. Com esta diretriz o programa assegurará apoio
financeiro à empresa nacional segundo a modalidade ou fórmula que não
necessariamente empréstimo convencional, e vantajosa ou indispensável à
consecução do seu projeto de desenvolvimento tecnológico.”1
1
E.M. Nº 252 Em 31 de agosto de 1976.
1
Essa concepção já difere, particularmente, daquela focada em projetos específicos de
P&D, mesmo que a terminologia possa causar alguma confusão.
Em segundo lugar, romper com o paradigma da análise de investimento de projetos
industriais significava romper com todo o treinamento dos analistas do Banco Nacional
de Desenvolvimento Econômico – BNDE, que era o mais avançado na época e de onde
se origina a FINEP. Como se sabe, para a elaboração e análise do fluxo de caixa do
investimento supõe-se que todos os recursos serão aplicados em uma só data e de uma
vez. Esses recursos gerarão um fluxo de receitas e despesas do projeto que terá que ser
capaz de, ao final do período, produzir um valor positivo. Nada mais distante do que, a
análise do investimento em inovação ou, mesmo, da P&D.
Em terceiro lugar, o uso majoritário do instrumento de crédito, adequado para o
financiamento de bem tangível, que serve ele mesmo de colateral para o contrato de
financiamento, e da análise de contábil financeira das empresas retrospectiva e
prospectiva para definir o risco empresarial. Inovação muito mais do que a P&D é
investimento para a formação de ativos intangíveis e requer outro tipo de análise da
situação econômico financeira da empresa, bem como das garantias, como já expressava
a E.M. 252.
Dado esse contexto técnico conceitual vigente era necessário iniciar uma transição para
uma nova metodologia de análise do financiamento do investimento em inovação que
pudesse modernizá-la. Modernizá-la, aqui, significa aplicar alguns dos conceitos da
própria teoria da inovação, como rotinas, normas e procedimentos, que pudessem
diminuir a heterogeneidade das análises dos financiamentos e o uso de uma
conceituação padronizada que facilitasse a construção de indicadores e, a partir daí, a
comparação da carteira tanto das empresas, quanto dos setores no quais essas empresas
estivessem investimento e sendo financiadas.
A elaboração da primeira metodologia procurava construir setores e empresas modelo
(ideias) que servissem de comparação para a análise das empresas que solicitassem o
financiamento. Dadas as dificuldades para a construção desses modelos optou-se por
usar os indicadores PINTEC/IBGE como base para a comparação setorial e da carteira.
Essas metodologias são apresentadas a seguir.
2
apoio financeiro reembolsável (crédito), não reembolsável (sem retorno financeiro) e de
investimento.
A FINEP opera seus programas por meio de Fluxo Contínuo, ou demanda espontânea,
para os programas reembolsáveis e por Chamadas Públicas, ou ações estruturadas com
processo de competição aberto ao público, mais frequentemente utilizadas em
programas de subvenção econômica e de apoio com recursos não reembolsáveis. O
investimento indireto em empresas é realizado através de fundos de investimentos.
Os programas da FINEP abrangem três grandes linhas de ação:
a) Apoio a empresas:
i. Financiamento Reembolsável: Inova Empresa e PAISS;
ii. Investimento em Capital: Programa INOVAR
iii. Financiamento não Reembolsável: Subvenção Econômica
2
Ver http://www.FINEP.gov.br/pagina.asp?pag=25.35.10
3
Ver http://download.FINEP.gov.br//politicaOperacional/politica_operacional_completa2012_2014.pdf
3
b) Inovação contínua: para empresas que desejam implementar atividades de P&D
e/ou programas de investimento contínuo em P&D, com o objetivo de fortalecer
as atividades de P&D compreendidas na estratégia empresarial de médio e longo
prazo;
c) Inovação e competitividade: para financiar projetos de desenvolvimento e/ou
aperfeiçoamento de produtos, processos e serviços, aquisição e/ou absorção de
tecnologias.
O Programa prevê o financiamento entre 60% e 90% do valor total do projeto e as taxas
de juros atuais variam entre TJLP-1% a TJLP+7,5%, dependendo tanto do tipo de
projeto quanto do tipo de inovação pretendida pela empresa4. O valor mínimo da
solicitação de financiamento é de um milhão de reais, sendo que a contrapartida mínima
(valor do projeto a ser custeado com recursos da empresa solicitante) é de 10% do valor
total do projeto.
O “fluxo contínuo” é o mecanismo utilizado para o atendimento das demandas
induzidas ou espontâneas das empresas para seus projetos de
financiamentos reembolsáveis na área de inovação.
4
Ver http://download.FINEP.gov.br//programas/inovaBrasil/tabelaoperacional201205.pdf
5
Melo, L.M. Metodologia de Avaliação das Atividades de Inovação. Relatório Final. Finep, 2012.
6
Freeman, C., Soete, L. Developing science, technology and innovation indicators: What we can learn
from the past. In Research Policy nº 38, pp. 583-589, 2009
7
Nelson, R. R. e Winter, S. G. Uma Teoria Evolucionária da Mudança Econômica. Campinas: Ed. da
Unicamp, 2005
8
Chandler, A. Organizational Capabilities and the Economic History of the Industrial Enterprise. In The
Journal of Economic Perspectives, v. 6, nº 3, pp. 79-100, 1992
9
Teece, D. Reflections on “Profiting from Innovation”. In Research Policy nº 35, pp. 1131-1146, 2006
4
redes internas e externas a empresa compõe sua estratégia de inovação. Esse sistema
constitui a especificidade de cada empresa. A caracterização da empresa, em
inovadora ou não, deve levar em consideração a avaliação da sua estratégia de
inovação. Assim, seria possível definir uma empresa como inovadora caso ela possua
um sistema de inovação operando de forma integrada, e constituindo o seu ativo
intangível que a diferencia das demais.
c. Estratégia de Inovação: A estratégia de inovação das empresas está subordinada a
sua estratégia mais geral de conquista de poder de mercado, com o objetivo da
valorização dos seus ativos10 tangíveis e intangíveis. Neste contexto, deve-se
ressaltar a importância das variáveis macroeconômicas, taxa de juros e taxa de
câmbio, para a definição da estratégia de investimento da empresa, em especial a de
inovação.
A metodologia utilizada no roteiro se desdobra em dois grupos distintos de análise:
Grupo 1. Atividades Inovadoras da Empresa – Qualitativo: Focado na caracterização
da estratégia de inovação proposta pela empresa com base na percepção da
gerência sobre os condicionantes da implementação da estratégia. Portanto,
trata-se de julgamento prospectivo e subjetivo da capacidade de diagnóstico
e identificação de restrições na percepção da alta administração da empresa
sobre as decisões e ações futuras.
Indicadores:
a. Gerenciais: Os quesitos buscam captar a percepção da gerência em aspectos
relacionados diretamente à gestão da estratégia de tecnologia, à gestão da
articulação de recursos técnicos para a viabilização da estratégia, e ao
conhecimento dos impactos de determinadas relações institucionais internas
e externas com parceiros chave para implementação das atividades
inovativas.
b. Estrutura de Mercado e Padrão Competitivo: Os quesitos abordam o
conhecimento da gerência sobre a concorrência e suas estratégias de
inovação, tamanho e participação no mercado. Abordam também os
condicionantes externos, em particular a regulamentação do Governo, que
limitam ou influenciam a expansão do mercado e as exportações.
c. Capacidade Tecnológica: Os aspectos contemplados nesta avaliação
referem-se aos fatores de proteção e diferenciação da concorrência, grau de
capacidade e autonomia para o desenvolvimento da inovação, potencial da
tecnologia sobre a expansão dos negócios e do mercado da empresa,
impacto sobre a organização e seus processos de trabalho.
Grupo 2. Atividades de Inovação Implementadas – Quantitativo: Trata de traçar o
perfil do esforço recente (passado/presente) já realizado pela empresa. É
10
A formação da carteira de investimento da empresa tem o objetivo de valorização do seu capital e a
sua sobrevivência. Se for mais rentável aplicar financeiramente a sua disponibilidade de caixa ela o
fará, em detrimento da inovação. O empresário heróico ‘schumpeteriano’ não resiste à acumulação
financeira com o diferencial de juros significativo a seu favor.
5
uma análise retrospectiva. Os dados resultantes deste grupo fornecerão ao
analista da FINEP mais subsídios para a elaboração do seu parecer,
lembrando que a natureza das informações é distinta daquela do grupo 1.
Indicadores:
a. Gastos em Inovação: Considerada a média do percentual de gastos em
inovação, em relação à Receita Bruta Anual da empresa, nos últimos três
anos.
b. Execução da Inovação: Considerados os gastos em relação à execução da
inovação, se internos ou externos à empresa, nos últimos três anos.
c. Equipe de Inovação: Serão avaliados os gastos com a equipe interna de
inovação, segmentada em dois grupos: núcleo diretamente ligado ao P,D&I
e os demais profissionais ligados à atividade de inovação, nos últimos três
anos.
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De Negri, F. e Cavalcante, L.F. - Índices compostos de inovação: uma proposta de cálculo de ratings
para empresas e projetos. 2013
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inovação são ponderados por dados relativos ao setor de atividade12 em que se
enquadram as empresas e os projetos. Foram incluídos nos indicadores compostos
usados para se obter o rating uma dimensão setorial, que permite distinguir empresas e
projetos enquadrados em setores mais intensivos em tecnologia daqueles enquadrados
nos setores menos intensivos.
Tais indicadores compostos de inovação são o resultado da ponderação de dimensões
principais formadas por um conjunto de indicadores específicos. Esses indicadores
compostos de empresas e projetos são, cada um deles, formados por cinco dimensões
principais: i) dimensão econômica; ii) dimensão setorial; iii) dimensão gastos em
atividades de inovação; iv) dimensão recursos humanos alocados em atividades de
inovação; e v) dimensão resultados das atividades de inovação.
Quadro 1: Rating Empresa – indicadores compostos de inovação: dimensões e
indicadores específicos
Dimensão Método Indicadores Específicos
Capturar aspectos relacionados à receita
Receita líquida de vendas
Econômica líquida de vendas (RLV) e ao pessoal
Pessoal ocupado
ocupado (PO)
Atribuir maior pontuação a empresa
pertencentes a setores considerados mais Intensidade tecnológica do setor
Setorial intensivos em tecnologia de acordo com a Intensidade em P&D do setor
classificação da OCDE e a setores mais
intensivos em P&D
Dispêndios totais em P&D interno e
Capturar a intensidade dos gastos em externo
Gastos em
atividades de inovação da empresa em Relação entre dispêndios em P&D
inovação
relação a seu setor de atuação interno e externo e RLV
P&D contínuo / ocasional
Ponderem-se dois indicadores: a Dimensão recursos humanos alocados
Recursos
participação do pessoal ocupado em P&D na em atividades de inovação
humanos em
empresa e a participação de engenheiros no Dimensão resultados das atividades de
inovação
PO total. inovação
Percentual da receita oriundo de
Resultados das
Ponderam-se os resultados obtidos pela produtos novos
atividades de
empresa das atividades de inovação Inovação de produto
inovação
Inovação de processo
Fonte: De Negri, F. e Cavalcante, L.F. (2013)
Elaboração própria
12
Dados obtidos na Pesquisa de Inovação Tecnológica (PINTEC) realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE)
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Quadro 2: Rating Projeto – indicadores compostos de inovação: dimensões e
indicadores específicos
Dimensão Método Indicadores Específicos
Confronta-se o valor total do projeto com o
valor médio dos projetos. Esse último valor
pode ser estimado dividindo-se os gatos • Receita líquida de vendas
Econômica
totais em atividades de inovação das • Pessoal ocupado
empresas do setor pelo número de empresas
que efetuaram esse tipo de gasto
Não há distinção entre empresas e projetos • Intensidade tecnológica do setor
Setorial
nessa dimensão • Intensidade em P&D do setor
Investimentos em:
• P&D interno
• P&D externo
• Máquinas e Equipamentos para
Examinar a composição dos gastos totais do Inovação
projeto. Os projetos cujos gastos
• Outros Conhecimentos, exclusive
Gastos em concentram-se em atividades estritamente de
software
inovação inovação (isto é, atividades de P&D stricto
• Aquisição de Software
sensu) em relação à média de seu setor de
atuação devem ser privilegiados • Treinamento
• Introdução das Inovações no
Mercado
• Outras Preparações para Produção e
Distribuição
• Pessoal total em P&D
• Pessoal ocupado em P&D em
Recursos
Resulta da ponderação dos indicadores ao dedicação exclusiva;
humanos em
lado • Percentual de pós-graduados em
inovação
relação ao pessoal total ocupado em
P&D
Resultados das Ponderam-se os indicadores inovação de • Inovação de produto
atividades de produto e de processo e impactos da • Inovação de processo
inovação inovação • Impactos da inovação
Fonte: De Negri, F. e Cavalcante, L.F. (2013)
Elaboração própria
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V. Conclusão
Evidentemente este é um primeiro passo para a construção de indicadores voltados para
a análise do financiamento da inovação.
É possível, tendo como referência essa discussão, propor uma classificação entre
incerteza, inovação e os instrumentos de financiamento que possa sofisticar um pouco
mais essas relações.
A tabela a seguir procura retratar essas relações.
Quadro 3: Relação entre Inovação, Incerteza e Risco
Incerteza Inovação Risco Operação Financeira
Essa classificação nos mostra que o crédito, mesmo quando equalizado, está
direcionado mais para a P&D do que para inovação. Um exemplo de aplicação dessa
classificação para financiamento da inovação seria: No início, incerteza alta, apoio
subvenção. Se, resultado positivo (sucesso) o apoio à inovação, se direcionaria para
participação e compartilhamento de riscos no sistema de inovação: empresas que
compõem a cadeia produtiva com diferentes capacitações de P&D e instituições de
tecnológicas e de pesquisa também. Como objetivo de integrar e adensar a cadeia com
distintas organizações instituições.
Foco no apoio à resolução de problemas tecnológicos da cadeia produtiva através da
articulação e cooperação dos distintos sistemas de inovação. Objetivo ganhar economia
de escala e escopo pelo lado do financiador e adensar tecnologicamente os elos
tecnológicos da cadeia produtiva.
O papel da participação (financiamento de risco/investimento) no financiamento da
inovação é reconhecido como uma maneira de apoiar a inovação em atividades mais
incertas, muitas vezes em pequenas e médias empresas e livrá-las de seus habituais
9
constrangimentos financeiros (aumentar o capital e permitir o seu maior
endividamento). Devido a sua abordagem "hands-on" participa da estratégia da
empresa investida e graças as suas relações dentro da indústria, fornece à empresa o
recrutamento de gestores, o que dá uma vantagem comparativa para o financiamento de
risco e pode dar às empresas incentivo para melhor desempenho.
Dívida e capital (participação) não devem ser tratados como instrumentos financeiros
alternativos, mas sim como estruturas de governança alternativas (investidor interno à
empresa x credor externo à empresa). Se um projeto de inovação deve ser financiado
por dívida ou por participação depende principalmente das características r da natureza
do estágio em que a empresa está na relação natureza da inovação/incerteza/risco.
Finalmente, o uso de dívida (contrato; hands-off) é mais efetivo para financiar ativos no
processo de produção (duplicáveis), enquanto os ativos no processo de inovação (não
duplicáveis) seriam melhor financiados instrumentos de participação (hands-on).
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Bibliografia
Chandler, A. Organizational Capabilities and the Economic History of the Industrial
Enterprise. In The Journal of Economic Perspectives, v. 6, nº 3, pp. 79-100, 1992
De Negri, F. e Cavalcante, L.F. - Índices compostos de inovação: uma proposta de
cálculo de ratings para empresas e projetos. 2013, mimeo.
Freeman, C., Soete, L. Developing science, technology and innovation indicators: What
we can learn from the past. In Research Policy nº 38, pp. 583-589, 2009
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Pesquisa de Inovação
Tecnológica (PINTEC), 2003, 2005, 2008.
Melo, L.M. Metodologia de Avaliação das Atividades de Inovação. Relatório Final.
Finep, 2012.
Ministério do Planejamento, Exposição de Motivos 252 de 31 de agosto de 1976.
Nelson, R. R. e Winter, S. G. Uma Teoria Evolucionária da Mudança Econômica.
Campinas: Ed. da Unicamp, 2005
Teece, D. Reflections on “Profiting from Innovation”. In Research Policy nº 35, pp.
1131-1146, 2006
Sítios consultados:
http://www.FINEP.gov.br/pagina.asp?pag=25.35.10
http://download.FINEP.gov.br//politicaOperacional/politica_operacional_completa2012
_2014.pdf
http://download.FINEP.gov.br//programas/inovaBrasil/tabelaoperacional201205.pdf
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