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Turma de Astrocartografia I – setembro de 2020


Virgínia Rodrigues

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Olá meus antigos e futuros amigos!

Sejam muito bem vindos ao DESTINO!

Primeiro, obrigada por embarcarem nessa jornada comigo!

Estou nas nuvens (espero que passe alguma linha astrocartográfica por lá, rs!).

Acredite, antes de nos mudarmos para o paraíso (ou sabe-se lá o que exista depois daqui), nós temos a
oportunidade de tornar a experiência de viver, única.

Que esse curso te ajude a descobrir as razões e o porquê de você estar exatamente onde está e, caso queira,
possa te ajudar a descobrir o local ideal para aproveitar o amor, a saúde, a carreira, a família, o sucesso
ou qualquer coisa que você almeje.

A astrocartografia como uma técnica dentro da astrologia, teve seu início quando Jim Lewis, um
astrólogo nascido nos Estados Unidos, respondeu a seguinte pergunta: porque minha vida muda tão
dramaticamente quando eu me movo para uma nova localização?

Os estudos de Jim Lewis descobriram que nós possuímos locais no globo terrestre, de acordo com o nosso
mapa astral, que potencializam a chance de um determinado evento acontecer, justamente porque
ajude
entramos em contato com a energia do planeta que simboliza aquele determinado acontecimento.

Calma, não se desespere! Nós vamos devagar! Respira!

Antes de tudo, vamos voltar! Acho que faz sentido entendermos, primeiro, o que é um mapa astral e
como entendemos, a partir dele, a astrocartografia!

Beijos e aproveitem a leitura!

Virgínia

Turma de Astrocartografia I – setembro de 2020


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1. Aula 1: Mapa astral & Astrocartografia

Primeiro de tudo, o que é um mapa astral?

Existem visões e vertentes da astrologia – astrologia


védica, cármica, analítica, científica – mas, como
uma boa aquariana, eu adoto alguns conceitos de
cada uma delas. O importante é que faça sentido para
aquele que ouve.

Segundo a linha da astrologia espiritual, por exemplo,


nós viemos ao mundo com uma missão e para nos
reencontrar. O céu seria, portanto, um caminho de
volta para casa. Antes de nascer, nós concordamos
junto ao Criador qual seria o nosso propósito e qual
o conjunto de características que teríamos para
perseguir este propósito.

Caroline Myss, em sua obra (magnífica) “Contratos


Sagrados”, compreende que, antes de nascer, a sua
alma se comprometeu a fazer certas coisas por si
mesmo, pelos outros e pelo plano divino, e o divino
se comprometeu a fornecer as instruções necessárias
a este propósito por meio de sonhos, intuições,
ressentimentos, coincidências e.. é claro, a astrologia.

A estes termos, acordados por você e pelo divino, damos o nome de “contrato sagrado”. A astrologia, e
nesse sentido, a astrocartografia, são mapas que nos levam de volta para casa e, portanto, de volta aos
termos do nosso contrato sagrado.

E, veja, independentemente da sua visão religiosa, se cristã, se espírita, falamos de momentos anteriores
ao nascimento. Se você for cristão, pense que você acordou esta vida com o criador, e ele te lembra os
termos deste acordo o tempo todo. Afinal, está vida é espiritual. Não podemos explicar logicamente o
que acontece conosco após a falha do nosso corpo físico. A espiritualidade é um fato.

Ao visualizar o seu mapa astral (o que pode ser feito no site astro.com, caso você não o tenha), você nada
mais vê, numa abstração, do que o retrato do contrato que você firmou com o divino antes de dar início
a esta jornada. Você enxerga os seus potenciais, as suas dificuldades, as suas tendências e os seus desafios.
São todos seus. Os sábios costumam dizer que os planetas inclinam, mas não determinam.

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Você, portanto, a partir da sua vivência, da sua compreensão da realidade, do seu grau de atenção à
espiritualidade do dia a dia, determinará como vai expressar as energias do seu mapa.

Você entende que não é um destino traçado? Você em nada está obrigado. Você pode abandonar os
termos do contrato a qualquer momento.

O problema é que quando nós abandonamos os termos do nosso contrato, abandonamos a nós mesmos,
aos nossos sonhos e as nossas vontades. Perdemos o senso de utilidade e de propósito. Um ser, sem
propósito, não pode existir. Até objetos servem a algum propósito, se você se abandona, será como uma
velha cadeira, deixada de lado, que esta a espera apenas do tempo, que logo passará e, pouco a pouco, a
envelhecerá.

Para Carl Jung, psiquiatra e psicoterapeuta que desenvolveu seus estudos na psicologia analítica, existia
uma disposição natural em cada ser humano para ser o que é. Esta disposição não pode ser aprendida,
mas nasce em cada um de nós.

Platão, por sua vez, acreditava no que denominamos “o mundo das ideias”: ou seja, por trás de nossa
realidade material e tudo o que vemos, existe uma realidade abstrata, em que tudo é perfeito. Nós, ao
chegarmos a essa realidade, que denominamos realidade sensível, não mais atingimos o mundo das ideias
pois estamos presos a esta realidade.

A medida que as situações da nossa vida acontecem, e delas conseguimos extrair uma regra – ou seja,
por trás de tudo o que nos acontece, conseguimos retirar uma lei espiritual – nos aproximamos do mundo
das ideias e ultrapassamos esta realidade em que estamos presos. Somente quando eu sou capaz de ver
uma folha cair e dela retirar uma lição espiritual, é que estou caminhando de volta para mim mesmo.

Nesse sentido, dentre as leis espirituais (as 7 leis escritas por Hermes Trismegisto), por volta de 1.330.a.C,
há um princípio de correspondência entre tudo o que nos acontece. Quando rezamos o pai nosso e
dizemos “assim na terra, como no céu”, isto é um princípio espiritual: tudo o que acontece no céu, tem
reflexo na terra. Dessas assertivas, portanto, tiramos uma lição: tudo o que acontece é espiritual e tudo
o que acontece aconteceu primeiro no céu. É, por isso, que estudamos o movimento dos planetas.

Se pensarmos, por exemplo, que a luz possui uma velocidade e, portanto, não acompanhamos os
movimentos dos planetas em tempo real, compreendemos porque é possível olhar para o céu e entender
o sentido das coisas que nos acontecem. Nós sempre estamos alguns minutos atrasado com relação ao
evento que aconteceu no céu.

A estrela mais brilhante do céu noturno, Sírius, está a 8 anos-luz de distância, o que significa que quando
enxergamos Sírius, na verdade a vemos como era 8 anos atrás. Com o sol, a mesma coisa. Não
enxergamos o sol agora, e sim como ele era a minutos atrás. Orion, uma região de formação estelar

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visível a olho nu, está a 1500 anos-luz da Terra. Logo, o que nós vemos de Orion, era como esta estrela
estava há 1500 anos, mais ou menos na época da queda do Império Romano. Qualquer evento que tenha
acontecido a Órion daquela época para cá não pode ser observado por ninguém, pois a luz desses eventos
não pode ainda nos alcançar, devido ao tempo que a luz leva para viajar no espaço,

E essa regra vale para tudo. Se olhamos uma galáxia que está a 10 milhões de anos-luz de distância, nós
a vemos como era há 10 milhões de anos. Se observamos um aglomerado de galáxias distante 1 bilhão
de anos-luz, nós o vemos como era 1 bilhão de anos atrás.

A astrocartografia, nesse sentido, nos aponta em que lugar do mundo temos mais chance de que
determinado evento aconteça porque o céu está sempre a nossa frente. Ali, naquele lugar, um
acontecimento que poderia acontecer, acontece. Ali, possuímos uma ligação profunda. Uma conexão.
Um amor. Uma repulsa. Um medo. Ali, encontramos alguém que gostamos. Ali, conhecemos alguém
que detestamos. Conhecemos um colega daquele país. Namoramos alguém de lá. Trabalhos em uma
multinacional que pertence aquele lugar. Em qualquer lugar que estejamos, nossa astrocartografia nos
segue.

Eu preciso estar lá para ativar aquela energia?

Não. E essa é a parte mais impressionante. Você pode assistir a um programa, ouvir uma banda daquele
local, ver um documentário, conviver com alguém de lá, ir a um restaurante que tenha a gastronomia
típica, trocar conhecimento via internet com alguém daquela cultura... Enfim! Infinitas possibilidades. A
presença física não é um requisito indispensável para a ativação da linha planetária.

Qual efeito eu quero para a minha viagem?

A astrocartografia divide os efeitos possíveis de um determinado local, no que denominamos casas


angulares. Ao contrário da astrologia, que trabalha com a ideia das doze casas no mapa astral, a
astrocartografia, basicamente, trabalha com a ideia de quatro casas: casa (i) ascendente, (ii) descendente,
(iii) meio do céu e (iv) fundo do céu.

Duas destas casas, ascendente e fundo do céu, dizem respeito a mim. A como eu me sinto. Tudo parte da
minha percepção. Eu estou, eu sou, eu me sinto, eu quero, a minha família, a minha casa, os meus
empreendimentos, o meu sucesso, a minha saúde e a minha aparência. A forma como eu me porto, como
me comprometo, como lido com minhas atividades, com meus horários e imprevistos.

Já as outras duas casas, denominadas casas exteriores, descendente e meio do céu, dizem respeito a tudo o
que é externo. Tudo que vem do outro. A forma como a cidade me reconhece, me recepciona, me acolhe,

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como as pessoas me percebem naquele lugar, como eu percebo as pessoas daquele lugar, com quem eu
me relaciono, quem eu atraio ou quais imprevistos podem acontecer.

Isto posto, entendemos que a primeira pergunta que eu devo fazer, ao observar um mapa
astrocartográfico é: o que eu espero dessa viagem? É um efeito externo ou interno? Isto me direcionará
para a casa correta.

Essas casas, ascendente, descendente, meio do céu ou fundo do céu, são o que denominamos de casa
angulares. No nosso mapa, possuímos doze casas, que são as áreas das nossas vidas. Ocorre que, em
algum lugar do mundo, os planetas do seu mapa astral, ou seja, as suas potencias simbólicas – sua
comunicação, suas emoções, seu brilho pessoal, seus gostos, seus desafios, sua fé, sua concentração –
estão mais fortes, pois estão nas casas que possuem mais força no mapa astral.

Das doze casas que possuímos – ou doze áreas da nossa vida – há quatro casas que tornam os efeitos de
um planeta muito mais forte: casa ascendente, meio do céu, fundo do céu e descendente. Tudo o que se
encontra nesta casa ganha força. Por isso, na astrocartografia procuramos as linhas planetárias que
cruzam estas casas angulares, pois sei que ali, a energia de um determinado planeta é muito mais forte.

Depois que eu entendo qual o efeito eu quero atingir, se exterior ou interior, eu devo escolher qual a
razão da minha viagem. Para tanto, eu olho os planetas. Cada planeta é a sua razão ou motivação. A
forma como você se sentirá naquele lugar. A energia que se expressará ali. Se essa energia estiver no
ascendente ou fundo do céu, essa energia se expressa em você. Se no descendente ou meio do céu, essa
energia se expressa no exterior.

O primeiro raciocínio que aprenderemos a fazer, portanto, é compreender quando eu devo escolher cada
casa angular e o que cada uma delas expressa, para, depois, analisarmos planeta a planeta!

Que tal? Dúvidas? Vejo vocês na aula!

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ANEXO I – Linhas Planetárias

Para facilitar, anote os lugares do globo onde passam as linhas abaixo:

EU OUTRO
AC IC DC MC

SOL

LUA

MERCÚRIO

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VÊNUS

MARTE

JUPITER

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SATURNO

URANO

NETUNO

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PLUTÃO

QUÍRON

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NODOS

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