Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Relatório I - Propagação Retilínea Da Luz
Relatório I - Propagação Retilínea Da Luz
2. Objetivos
3. Referencial teórico
3.1- História da ótica geométrica
Dentre os principais filósofos gregos que fizeram esse estudo da [ótica, podemos
destacar Euclides (c. 325 aC–265 aC). Ele foi o primeiro autor conhecido por elaborar um
enunciado sobre óptica geométrica. Euclides começou seu estudo de óptica como começou
seu estudo de geometria, com um conjunto de axiomas auto-evidentes. Dentre os quais
podemos destacar:
I) Linhas (ou raios visuais) podem ser desenhadas em linha reta até o objeto.
II) Essas linhas que caem sobre um objeto formam um cone.
Euclides não definiu a natureza física desses raios visuais, mas, usando os princípios
da geometria, discutiu os efeitos da perspectiva e o arredondamento das coisas vistas à
distância.
Séculos após, foram elaboradas outras teorias como a “Teoria corpuscular da luz”, a
qual se costuma citar Newton como principal partidário, e a “Teoria ondulatória da luz” de
Christian Huygens. Por fim, no inicio do século XIX, os estudos da ótica atingiram seu ápice,
com os trabalhos de Thomas Young e Augustin Fresnel sobre os efeitos de interferência e
difração e, em 1850, com o experimento de Foucault e Fizeau, mostrando que a velocidade
da luz na água é menor que no ar. Essas teorias foram de fundamental importância para o
estudo e desenvolvimento dos fenômenos associados a luz.
Por meio da experiência nos damos conta que os corpos só podem ser observados
quando são iluminados por uma fonte ou quando tem luz própria.
A luz que reflete ou irradia diretamente para a nossa visão é a responsável por originar
a sensação luminosa.
II) A sensação luminosa é um eixo fisiológico que ocorre no interior do sistema visual do
homem e depende do estado dos órgãos envolvidos no processo.
É importante pontuar, ainda, que nem todos os corpos são visíveis. No caso de uma
porta de vibro, a exemplo, às vezes não se sabe se ela está aberta ou fechada. Isso ocorre
porque o vidro é um material que não reflete a luz, ele simplesmente a deixar passar, é
transparente.
Logo, os corpos podem ser classificados conforme a quantidade de luz que eles
deixam passar por si.
Fonte: Small aperture IOL. Understanding your vision. Disponível em: https://ic8lens.com/. Acesso em: 09 de abr.
de 2022.
3.3.1- Transparente
Um corpo é definido como transparente quando a luz passa total mente por este, o que
permite total nitidez do objeto que está envolto por esse meio.
3.3.2- Translúcido
3.3.3- Opaco
Um corpo ou meio opaco é caracterizado por não permitir a passagem da luz, ela é
refletida ou absorvida, dependendo das propriedades deste meio. Nesse sentido, um objeto
que está envolto por este meio não pode ser visualizado.
Fonte: Small aperture IOL. Understanding your vision. Disponível em: https://ic8lens.com/. Acesso em: 09 de abr.
de 2022.
Um conjunto de raios luminosos constitui um feixe de luz. Este pode ser convergente,
divergente ou paralelo, conforme ilustrado na figura 4.
Fonte: Small aperture IOL. Understanding your vision. Disponível em: https://ic8lens.com/. Acesso em: 09 de abr.
de 2022.
Fonte: ALONSO, M.; FINN, E. J. Física: um curso universitário vol. II campos e ondas. Coordenador da tradução:
Giorgio Moscati. São Paulo: Edgard Blucher Ltda, 1972.
II) Segundo caso: Se as dimensões da fonte são grandes, ou seja, uma fonte de luz extensa,
obtemos uma situação diferente. Obtemos duas regiões, uma em que não chega nenhum tipo
de energia luminosa, que será a região de sombra total e outra em que a energia luminosa
chega de forma parcial que será uma região de sombra parcial, denominada de penumbra
(Fig. 7).
𝑆
Ω=
𝑅2
Onde S é a área da superfície da calota esférica contida no interior do ângulo solido.
Como a área de uma superfície esférica é 4𝜋𝑅2 , podemos concluir que o ângulo solido
completo em torno de um ponto é 4𝜋 sr.
Quando o ângulo sólido é pequeno (Fig. 9), a área da superfície S torna-se dS, não
sendo mais necessário o uso de uma calota esférica, que pode ser substituída, por exemplo,
por uma superfície plana perpendicular a OP, de tal forma que:
𝑑𝑆
𝑑Ω =
𝑅2
Em alguns casos, a superfície dS não é perpendicular a OP, fazendo sua normal N um
ângulo Ө com OP (Fig. 9). Neste caso, será necessário projetar dS sobre uma perpendicular a
OP, que nos dará a área dS’=dScosӨ. Então:
𝑑𝑆 cos 𝜃
𝑑Ω =
𝑅2
FIGURA 8: ÂNGULO PLANO E SÓLIDO
Fonte: universidade de são paulo (usp). leis de radiação e radiação de corpo negro. disponível em:
http://www.fap.if.usp.br. acesso em: 09 de abr. de 2022.
Fonte: ALONSO, M.; FINN, E. J. Física: um curso universitário vol. II campos e ondas. Coordenador da tradução:
Giorgio Moscati. São Paulo: Edgard Blucher Ltda, 1972.
Uma câmara escura com um buraco é uma caixa de paredes opaco, existindo num
deles um pequeno orifício. Um objeto luminoso ou iluminado AB é colocado sobre na frente da
câmera. Os raios de luz que partem de AB e através do orifício O determinam na parede
oposta como orifício uma figura A’B’ semelhante a um objeto e invertido (Fig. 10). Essa figura
geralmente é chamada “imagem” de AB.
Da geometria da figura 10, vemos que a fonte luminosa AB forma um ângulo plano e
da situação ilustrada, podemos achar uma relação entre os tamanhos pela semelhança entre
os triângulos OAB e OA’B’, ou seja:
𝑚 𝑎
=
𝑛 𝑏
3.8- Princípio da reversibilidade dos raios luminosos
Fonte: ALONSO, M.; FINN, E. J. Física: um curso universitário vol. II campos e ondas. Coordenador da tradução:
Giorgio Moscati. São Paulo: Edgard Blucher Ltda, 1972.
Esses fatos sugerem o princípio da reversibilidade de dois raios de luz, ou seja, que
expressa que a trajetória seguida pela luz é independente da direção de sua propagação.
Quando os raios de luz se cruzam, cada um deles segue seu caminho como se os
outros não existissem.
4. Material utilizado
- Conjunto Recipiente + Vela
- Fósforo / Isqueiro
- Câmara escura
- Régua
5. Procedimentos
A princípio, um laser de luz localizado na base óptica libera a luz no orifício da tela
protetora, possibilitando a visualização da fonte em uma única posição do ponto de vista do
orifício da tela.
Posteriormente, o 2º experimento foi com a utilização da câmara escura e vela a fim de
observar como a imagem da vela é formada. Por conta do orifício da câmara escura, percebe-
se que a imagem gerada é inversa e, de acordo com a posição da fonte de luz (vela), esta
poderá ser, tanto maior, quanto menor. Além disso, sem esse orifício não haveria imagem.
6. Resultados e discussão:
Segundo, como a imagem formada estava de cabeça para baixo e se a chama real
fosse pra direta, a imagem formada na câmara ia para esquerda e vice-versa; então inferimos
que essa imagem é invertida.
Terceiro, toda imagem invertida é formada por raios de luz que se cruzam, e não
prolongamentos. Quando uma imagem é formada pelo cruzamento de raios de luz, então
dizemos que ela é real.
Quarto, a imagem mais nítida formada na câmara escura era maior, mas isso dependia
de uma distância específica. Quando mudávamos a distância da vela em relação a câmara,
também formavam-se aberrações na superfície de papel vegetal da câmara escura, ou seja,
formavam-se imagens parecidas com manchas e que não eram bem definidas, podendo elas
serem maiores ou menores, tudo dependendo da distância. Essas distâncias poderiam formar
imagens da chama menores ou maiores, ou formar imagens dela que não eram nítidas.
𝑚 𝑎
=
𝑛 𝑏
m- Comprimento da fonte
a- Distância fonte-orifício
𝑚 𝑛
=
𝑎 𝑏
Desse modo, como o comprimento é diretamente proporcional a distância, constatamos
que, quanto maior a distância, maior o comprimento da imagem. Sendo assim, como vemos
na imagem, a distância do orifício para o papel vegetal é maior que a distância da fonte para o
orifício e, por causa disso, através da proporcionalidade que nós identificamos, o tamanho da
imagem formada na câmara escura será maior, pois a distância orifício-papel vegetal é maior
que a distância fonte-orifício. Além disso, quanto a nitidez da imagem, tudo isso dependerá de
que forma os raios irão se cruzar. Os raios de luz não necessariamente se cruzam no orifício,
mas se cruzam bem próximos a ele. Dessa forma, uma das maneiras de melhorar a nitidez da
imagem é reduzindo o tamanho do orifício da câmara escura, pois a incidência de raios
luminosos vindos de outras direções é bem menor.
7. Conclusão
8. Referências:
ALONSO, M.; FINN, E. J. Física: um curso universitário vol. II campos e ondas. Coordenador
da tradução: Giorgio Moscati. São Paulo: Edgard Blucher Ltda, 1972.