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FELIPE RIBEIRO - MEDICINA

Fecundação comunicar e se compactar, após 16


blastômeros reunidos temos a formação
Espermatozoide chegará na coroa
da Mórula que possuirá celular internas
radiada do Oócito e irá liberar
(embrioblastos – darão origem ao
hialuronidase que vai destruir parte da
embrião) e externa (trofoblastos – darão
região externa da coroa, penetrando na
origem a placenta).
coroa radiada e possuindo o contato com
a zona pelúcida.

Com isso o acrossomo (região da cabeça


do espermatozoide) irá liberar acrosinas
que irão digerir a zona pelúcida. Logo, a
cabeça e a cauda do espermatozoide irão
entrar no Oócito sem a parte
membranoso do espermatozoide que
ficará para trás, por isso não temos Primeira Semana
mitocôndrias do pai no filho, pois a
A mórula continuará sofrendo
região membranosa (aonde está
modificações e evoluções, sendo agora
localizada as mitocôndrias) não adentra
designada como Blastocisto (lembrando:
o Oócito.
zigoto > mórula> blastocisto), composta
Após a entrada teremos a liberação de por uma zona pelúcida (região mais
grânulos corticais que irão realizar uma externa), trofoblastos – mais
reação de zona na zona pelúcida, externamente, embrioblastos – mais
impedindo que outro espermatozoide internamente e superior e cavidade
penetre por ali. blastocística – porção central.
Após a fecundação, teremos a formação Após o 6 dia o blastocisto irá aderir ao
do zigoto que começara a se dividir em endométrio fazendo com que o
blastômeros que começaram a se trofoblastos divida-se em 2.
Sinciotrofoblasto Ao final desse 6 dia iremos observar o
aparecimento de Hipoblastos, que são
região que irá penetrar o tecido epitelial
blastos cuboides que ficara abaixo dos
do endométrio – através de
embrioblastos e acima da cavidade
prolongamentos.
blastocística. Enquanto isso, o
Citotrofoblasto sinciotrofoblastos estará em contato
invaginado com o tecido epitelial,
que ficara por fora, sem contato com a
nutrindo-se
região epitelial do endométrio – vale
lembrar que teremos a formação de uma
membrana, chamada membrana de
Heuser, essa membrana ficará situada um
pouco acima, porem colada no
citotrofoblasto, logo ela estará na região
interna da cavidade blastocística

Secunda Semana Surgimento do disco embrionário


bilaminar por Epiblastos e Hipoblastos –
um está em cima Epiblastos e outro em Já os Hipoblastos começam a se
baixo Hipoblastos, logo a região diferenciar em uma membrana
bilaminar é o contato os dois. exocelômica formando uma cavidade
chamada cavidade exocelômica ou saco
Os epiblastos estão aonde estava situado
vitelínico
os embrioblastos e irão se diferenciar em
embrioblastos desenvolvendo uma
cavidade, chamada cavidade Amniótica.

Quando o blastocisto se encontra Por volta do 12 dia teremos a formação


completamento dentro do útero temos o da mesoderme extramembranosa, essa
fechamento dessa entrada por coágulos mesoderme irá surgir entre a membrana
de fibrina exocelômica e o citotrofoblasto isso vai
fazer com que a membrana de Heuser
O sinciotrofoblastos irá começar a abrir
que estava cobrindo todo o saco
lacunas que irão permitir a entrada de
vitelínico diminua de tamanho,
sangue materno, iniciando assim uma
diminuindo a cavidade exocelômica ou
circulação útero placentária.
saco vitelínico e surgindo um novo
espaço (esse espaço branco na foto, irá
se chamar cavidade coriônica) entre a
Membrana de Heuser ‘’ Membrana de
Cavidade Coriônica
Heuser é essa voltinha amarela’’ e os
trofoblastos ’essa parte branca na foto’’,
com isso teremos a formação de 2 novas
membranas

• Membrana extraembrionária esplâncnica • Membrana embrionária somática

Colada na cavidade exocelômica. Colada no citotrofoblasto


(depois da membrana de Heuser) (cobre
Obs.: Entre essas duas membranas
todo a cavidade vitelínica)
teremos a formação da cavidade
coriônica
A cavidade coriônica não preenche em (situe-se aonde está o epiblasto) as
toda totalidade a região em volta, tendo células do epiblasto irão se mover até
assim uma região chamada pedúnculo uma linha primitiva que sofrera uma
embrionário que fara a conexão com o invaginação para baixo, ficando entre o
citotrofoblasto permitindo a nutrição epiblasto (em cima) e o Hipoblastos (em
pelo sangue materno que futuramente baixo) e nessa região do meio teremos a
será ali a formação do cordão umbilical. formação da mesoderme, se tornando
aparte de agora trilaminar

• Ectoderma: Antigo epiblasto – forma o


Terceira Semana
sistema gastro e respiratório
Formação do disco embrionário
• Mesoderme: formado no meio através de
trilaminar (Ectoderma, Mesoderme,
células proliferas do epiblasto – forma o
Endoderme).
sistema cardiovascular
A formação dessa trilaminação se dá
• Endoderme: antigo Hipoblastos – forma
devido a linha primitiva, que seria a
proliferação de celular do epiblasto, o sistema nervoso e tegumentar
Formação do Coração celular vão formar tubos cardíacos que
irão formar um único tubo por
Primeiro sistema a funcionar, fato que é
vasulogenese. Vale lembrar que:
necessário pois o embrião não pode mais
satisfazer suas necessidades nutricionais, • Vasculogênese: Formação de um novos
antes feitas apenas por difusão. vasos apartir de células angioblasticas

O coração vai originar do: • Angiogênese: Junção de novos vasos


apartir de vasos velhos.
• Mesoderma esplâncnico lateral
• Endocárdio do coração: Formado pelo
Aquele que estava em contato com a
mesoderma lateral esplâncnico
membrana exocelômica. (está situado
• Miocárdio do coração: Formado pelo
entre a ectoderma e a endoderme)
mesoderma lateral esplâncnico
As células progenitoras cardíacas
• Pericárdio do coração: Formado pelo
(angioblastos) migram para a região
Epicárdico
esplâncnica, iniciando assim a região
cardiogênica primaria, logo depois essas
Nessa imagem temos as diferenciações Vale lembrar que:
básicas de cada região, nas primeiras
• Tubo endotelial se transforma em
figuras vemos como estaria de forma
endocárdio
inicial, porém, com o passar da evolução
• Miocárdio primitivo formado por
o coração irá se TORCER EM FORMA DE
cardiomiocitos se transforma em
‘’ S ‘’, literalmente, fazendo com que fique
miocárdio
como na última figura.
• Epicárdico surge apartir de celular
mesoteliais.
Desenvolvimento de veias associadas
Simultaneamente o coração tubular se
Basicamente temos 3 veias muito alonga (devido a proliferação de células
importantes. cardíacas – cardiomiocitos)
• Veias vitelínicas: Retornam o sangue desenvolvendo o bulbo cardíaco
pouco oxigenado do saco vitelínico (composto por tronco arterial, cone
arterioso e cone cardíaco), ventrículo,
• Veia umbilical: Retornam o sangue rico
átrios e seios coronários
em oxigênio vindo do saco coriônico
(lembrar que umbilical, lembra umbigo, O tronco arterial é aonde irá surgir as

que lembra saco coriônico/ cordão artérias do arco faríngeo


umbilical / placenta) O seio venoso é aonde irá desembocar
• Veia cardinais: Retornam o sangue as veias umbilical, cardinais e vitelínica.
pouco oxigenado advindo do resto do (sim, nesse início de coração primitivo

corpo ao coração, lembrar que este é o teremos uma mistura de sangues

principal sistema de drenagem venoso oxigenado ‘’veia umbilical’’ e sangues

do corpo. poucos oxigenados ‘’ veias vitelínicas e


cardinais’’)
Durante o processo de evolução, o
miocárdio irá liberar uma geleia cardíaca Como o bulbo cardíaco e o ventrículo se

(que irá formar os coxins) que irá separar desenvolve primeiramente, temos a

a cavidade cardíaca do epitélio, sendo evolução do coração em formato de U


assim, apartir de agora o coração está formando assim uma alça
suspenso por vasos sanguíneos em seus bulboventricular
polos cranial e caudal.
Circulação através do coração primitivo passara através do canal atrioventricular
para chegar no ventrículo primitivo que
O sangue chega no seio venoso por:
será bombeado através do bulbo
Embrião > veias cardinais cardíaco e do tronco arterial para o saco

Placenta > veias umbilicais aórtico que será distribuído para as


artérias do arco faríngeo que passaram
Saco vitelínico > veias vitelínicas
para artérias dorsais e distribuíram para
O sangue chega ao seio venoso, entra no o saco vitelínico e placenta.
átrio primitivo, o fluxo já controlado
pelas valvas sinoatriais. Em seguida
Septação do Coração (Esses coxins são formados pela geleia e
são como se fossem um quadradinho no
Próximo ao final da quarta semana temos
meio do coração, e atraves dele que
a formação de coxins endocárdicas AV.
teremos toda a septação)

Septação do átrio esquerdo, esse forame vai se tornando


cada vez menor.
O septo primário cresce de cima para
baixo (veja na imagem aquela caudinha),
mais precisamente em direção aos coxins
endocárdicos. Entre o septo primário e
os coxins temos um forame (região de
comunicação/buraco – esse buraco
branco com a seta vermelha) que tornará
possível a passagem de sangue
oxigenado do átrio direito para o
Com a evolução teremos a formação de
Perceba que o septo primário funde com
um septo secundário (veja na foto abaixo
os coxins fechando o forame primário e
a caudinha menor em cima) também de
secundário, (imagem acima)
cima para baixo, em junção a isso
teremos o prolongamento de baixo para Vale lembrar que o fechamento não é de
cima do forame em junção com o septo ponta a ponta, como vemos nessa
primário. imagem acima, o septo secundário está
em contato com a válvula do forame e
tem uma pequena elevação (dos coxins)
proporcionado que o sangue só passe de
direita para a esquerda, evitando o
refluxo.

Logo, o septo secundário que veio de


cima irá se conectar com o septo
primitivo (que foi a junção dos coxins
com pequenos espaçamentos entre os
forames), além disso, nota-se que o
forame primário foi degenerado e agora
temos um forame secundário maior é
único
Veia Pulmonar primitiva e formação do AE melhor abaixo) fazendo com que o
ventrículo direito tenha apenas contato
A maior parte do AE é lisa pois ele se
com o tronco pulmonar e o ventrículo
forma pela absorção da veia pulmonar
esquerdo com a artéria aorta.
primitiva

Septação do bulbo e do tronco pulmonar

Durante a quinta semana teremos uma


proliferação de células mesenquimais na
parede do bulbo cardíaco que formará
cristas bulbares essas cristas vão sofrer
uma rotação de 180º formando um septo
árticopulmonar (separação de cavidades)
que dividirá artéria pulmonar e artéria
aorta.

Derivados das artérias dos arcos faríngeos


Septação dos Ventrículos
Os arcos faríngeos são irrigados pelas
Inicia-se por uma crista mediana
artérias dos arcos faríngeos.
chamada de septo interventricular IV
muscular, localizada próximo ao ápice do 1º par de arcos: desaparece formando
coração, no assoalho. artérias maxilares (irrigar, orelhas, dentes
e músculos da face)
Assim como nos átrios, até a 7º semana
temos um forame IV que permite a 2º par de arcos: formam as artérias
passagem do ventrículo direito para o estapédicas.
esquerdo, o forame está localizado entre
3º par de arcos: formam as artérias
o septo interventricular (crescendo de
carótidas comuns
baixo para cima), com a evolução esse
4º par de arcos: formam parte do arco da
forame irá fechar (esse é o septo
aorta
articopulmonar, que faz a separação de
tronco pulmonar e aorta, explicado
Coarctação da Aorta oxigenado e irão ser transferido para a
aorta.
Constrição aórtica, possuindo
comprimento variados. Vale lembrar que nessa fase os pulmões
consomem O2 do sangue que esse
Presente 2x a mais no sexo masculino.
sangue vai para o ventrículo esquerdo
pouco oxigenado e oxigenará através do

Circulação fetal e neonatal sangue oxigenado vindo do átrio direito


pelo forame.
Antes do nascimento não temos trocas
gasosas pelos pulmões. Sendo assim, as
três estruturas vasculares importantes Circulação Neonatal de Transição
são o ducto venoso (pegara o sangue
oxigenado da placenta e levara próximo Todas essas regiões novas, como ducto

aos fígados que aí desembocaram na VCI venoso/ forames ovais/ veias umbilicais

indo em direção ao átrio direito), forame /artérias umbilicais/ vão se atrofiar ao

oval (passara o sangue oxigenado do nascimento

átrio direito para o ventrículo esquerdo)


e o duto arterioso.

Circulação fetal

Sangue rico em O2 vem da veia umbilical,


próximo ao fígado esse sangue dividira,
parte dele vai para o ducto venoso, e
parte para as veias hepáticas. Após um
período o sangue que foi ao ducto
venoso irá passar para a VCI que chegará
ao átrio direito (juntamente com sangue
pouco oxigenado dos seios coronários e
do VCS), através da forame oval o sangue
passara para o átrio esquerdo,
misturando com sangue pouco

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