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ESTADO DE SANTA CATARINA

COLEGIADO SUPERIOR DE SEGURANÇA PÚBLICA E PERÍCIA OFICIAL


POLÍCIA MILITAR

PORTARIA Nº 453/PMSC/2022.

Pág. 01 de 30 - Documento assinado digitalmente. Para conferência, acesse o site https://portal.sgpe.sea.sc.gov.br/portal-externo e informe o processo PMSC 00004104/2021 e o código 5HY1R56A.
Dispõe sobre a aquisição, registro e porte de arma de fogo por
policiais militares e dá outras providências.

O COMANDANTE-GERAL DA POLÍCIA MILITAR DE SANTA


CATARINA, no uso da atribuição que lhe confere a Lei federal nº 10.826, de 22 de dezembro
de 2003 e o Decreto federal nº 9.847, de 25 de junho de 2019, mormente no que se refere os
§§3º e 4º do artigo 24 e considerando:

a Portaria nº 1.222, de 12 de agosto de 2019 (Dispõe sobre


parâmetros de aferição e listagem de calibres nominais de armas de fogo e das munições de
uso permitido e restrito e dá outras providências), do Comando do Exército;

o Decreto Federal nº 10.030, de 30 de setembro de 2019, que


aprovou o Regulamento de Produtos Controlados;

a Portaria nº 118 - COLOG, de 04 de outubro de 2019 (Dispõe sobre


a lista de Produtos Controlados pelo Exército e dá outras providências);

a Portaria nº 136 - COLOG, de 08 de novembro de 2019 (Dispõe


sobre o registro, o cadastro e a transferência de armas de fogo do SIGMA e sobre aquisição
de armas de fogo, munições e demais Produtos Controlados de competência do Comando do
Exército);

a Portaria nº 60 - COLOG, de 15 de abril de 2020 (Estabelece os


Dispositivos de Segurança, Identificação e Marcação das Armas de Fogo Fabricadas no País,
Exportadas ou Importadas);

a Portaria Interministerial nº 1.634/GM-MD, de 22 de abril de 2020


(Estabelece os quantitativos máximos de munições passíveis de aquisição pelos integrantes
dos órgãos e instituições previstos nos incisos I a VII e X do caput art. 6º da Lei Federal nº
10.826, de 22 de dezembro de 2003, pelas pessoas físicas autorizadas a adquirir ou portar
arma de fogo, e pelos demais agentes autorizados por legislação especial a portar arma de
fogo);

RESOLVE: baixar, para conhecimento geral e devida execução por


parte dos policiais militares, o seguinte:

TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º Esta portaria tem a finalidade de regular os procedimentos


relativos:

I – ao cadastro, registro e carga pessoal de armas de fogo,


munições e material bélico pertencentes ao patrimônio da PMSC;

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II – à aquisição, registro, cadastro e transferência de armas de fogo


e munições por parte dos policiais militares; e

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III – ao porte de arma de fogo por policiais militares do serviço ativo,
da reserva remunerada e reformados.

Art. 2º Para efeito desta Portaria, o material bélico pertencente à


PMSC será identificado conforme as informações exigidas pelo Comando do Exército
Brasileiro contidas na Portaria nº 60 - COLOG, de 15 de abril de 2020 ou norma posterior que
vier a lhe substituir, e será devidamente registrado na Diretoria de Apoio Logístico e Finanças
(DALF), que manterá o controle permanente desses registros, independentemente das
informações definidas pela PMSC.

Art. 3º As armas de fogo serão classificadas, nos termos do Decreto


federal nº 10.030, de 30 de setembro de 2019:

I – Quanto à portabilidade:

a) de porte: as armas de fogo de dimensões e peso reduzidos que


podem ser disparadas pelo atirador com apenas uma de suas mãos, a exemplo de pistolas,
revólveres e garruchas;

b) portáteis: as armas de fogo que, devido às suas dimensões ou


ao seu peso, podem ser transportadas por uma pessoa, tais como fuzil, carabina e
espingarda;

c) não portáteis: as armas de fogo que, devido às suas dimensões


ou ao seu peso, precisam ser transportadas por mais de uma pessoa, com a utilização de
veículos, automotores ou não, ou sejam fixadas em estruturas permanentes.

II – Quanto ao tipo de alma:

a) lisa; ou

b) raiada.

Art. 4º As armas de fogo e munições serão classificadas como de


uso permitido ou restrito, de acordo com o Decreto Federal nº 10.030, de 30 de setembro de
2019, e as especificidades da Portaria nº 1.222, de 12 de agosto de 2019, e seus anexos, ou
com norma superveniente que a substitua.

Art. 5º Para efeitos desta Portaria, adotam-se os seguintes


conceitos:

I – Organização Policial Militar (OPM): denominação genérica dada


a corpo de tropa, repartição, estabelecimento ou qualquer outra unidade administrativa ou
operativa da Polícia Militar, cujo comando seja exercido por Oficial QOPM; e

II – Unidade: Organização Policial Militar (OPM) cujo comando é


privativo de Oficial QOPM no posto de Tenente-Coronel, com denominação Batalhão ou
Regimento.

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Art. 6º O Comandante (Cmt) de Unidade, Chefe (Ch) ou Diretor (Dir)


de OPM administrativa cujo comando é privativo de Oficial Superior na qual o policial militar
esteja lotado, adido ou vinculado é a autoridade policial militar competente para:

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I – autorizar a carga de arma de fogo, munição ou material bélico
pertencente à PMSC, bem como para revogar tal autorização;

II – autorizar a aquisição de arma de fogo de porte de uso permitido,


bem como revogar tal autorização;

III – autorizar o porte de arma de fogo de inativos, bem como


revogar tal autorização;

IV – autorizar o uso de arma de fogo de porte particular em serviço,


bem como revogar tal autorização; e

V – recolher dos policiais militares sob sua autoridade, nos casos e


termos previstos nesta Portaria, armas de fogo, inclusive particulares, bem como a respectiva
documentação expedida pela PMSC.

Parágrafo único. Os policiais militares inativos são, para efeitos


desta Portaria, vinculados à Unidade PM com circunscrição sobre o local de seu domicílio.

Art. 7º É competência privativa do Comandante-Geral autorizar o


uso de arma de fogo portátil particular em serviço, bem como revogar tal autorização.

TÍTULO II
DAS ARMAS DE FOGO, MUNIÇÕES E MATERIAL BÉLICO PERTENCENTES À PMSC

CAPÍTULO I
DO REGISTRO E CADASTRO

Art. 8º As armas de fogo de porte e portáteis pertencentes ao


patrimônio da PMSC serão cadastradas no Sistema de Gerenciamento Militar de Armas
(SIGMA), por intermédio do Centro de Material Bélico (CMB/DALF).

Art. 9º O CMB/DALF manterá cadastro e controle das armas,


munições e demais materiais bélicos pertencentes à PMSC no Sistema de Informações e
Gerenciamento de Armas, Munições e Equipamentos (SIGAME).

Parágrafo único. O SIGAME é o sistema desenvolvido e instituído


no âmbito da PMSC para fins de controle de armas, munições e demais materiais bélicos,
utilizando banco de dados da Corporação e dentre os itens mencionados controla carga,
registro, vida útil, utilização e outros.

CAPÍTULO II
DA CARGA PESSOAL DE ARMA DE FOGO, MUNIÇÃO E DEMAIS MATERIAIS BÉLICOS
PERTENCENTES AO PATRIMÔNIO DA PMSC

SEÇÃO I
DA AUTORIZAÇÃO

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Art. 10. A autorização para carga de arma de fogo, munição e


demais materiais bélicos pertencentes à PMSC é ato discricionário do Cmt de Unidade, Ch
ou Dir de OPM administrativa cujo comando for privativo de Oficial Superior, lhe sendo vedada

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a concessão:

I – às praças que não estejam, no mínimo, no bom comportamento;

II – ao policial militar ao qual foi determinada a proibição ou a


restrição ao porte de arma, de ordem seja judicial, médica, psicológica, disciplinar ou outras
circunstâncias que o justifiquem;

III – aos Soldados PM 3ª Classe, até que finalizados os trâmites do


processo de habilitação ao uso do armamento;

IV – aos Cadetes PM que estiverem frequentando o 1º período do


Curso de Formação de Oficiais, até que sejam finalizados os trâmites do processo de
habilitação ao uso do armamento, com exceção daqueles oriundos das fileiras da Instituição
que tenham cumprido referido requisito;

V – aos oficiais PM que estiverem frequentando o Curso de


Formação de Oficiais Especialistas, ou equivalente, até que cumpram o requisito previsto nos
incisos III e IV; e

VI – aos policiais militares que não possuam habilitação para uso


do equipamento a ser concedido em carga; e

VII – aos policiais militares agregados.

§1º Em regra, o Cmt/Ch/Dir do Estabelecimento de Ensino


concederá autorização para a carga de arma de fogo, munição e demais materiais bélicos ao
policial militar por ocasião de sua formatura no Curso de Formação de Oficiais ou Curso de
Formação de Soldados, podendo deixar de fazê-lo fundamentando formalmente a sua
decisão, a qual será publicada em Boletim Interno Reservado.

§2º A carga pessoal de arma de fogo, munição e demais materiais


bélicos pertencentes ao patrimônio da PMSC deverão ser publicados em Boletim Interno
Reservado, e registrada no SIGAME.

§3º O material que o policial militar tenha em carga deve


permanecer com ele por ocasião de sua movimentação para outra OPM, cabendo à OPM de
origem a regularização do registro no SIGAME.

Art. 11. Para obtenção da autorização para a carga de arma de


fogo, munição e demais materiais bélicos, que será gerada diretamente no SIGAME, o policial
militar deverá assinar o Termo de Responsabilidade, conforme Anexo I desta Portaria.

SEÇÃO II
DA AUTORIZAÇÃO PARA CARGA DE ARMA DE FOGO

Art. 12. O Cmt/Ch/Dir da OPM onde o policial militar esteja lotado,


adido ou vinculado poderá, a qualquer momento e por intermédio de despacho fundamentado,

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revogar, cautelarmente, a autorização de carga de arma de fogo, munição e demais materiais


bélicos do policial militar, devendo, obrigatoriamente, fazê-lo:

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I – quando ao policial militar for imposta, por laudo
médico/psicológico ou determinação judicial, restrição ao porte ou uso de arma de fogo;

II – quando o policial militar passar para à condição de agregado;

III – quando ao policial militar for imposta, por decisão do Conselho


de Disciplina ou Conselho de Justificação, a restrição ao porte ou uso de arma de fogo;

IV – quando o policial militar for submetido a procedimento


apuratório por, em tese, ter sido flagrado alcoolizado, embriagado ou sob efeito de substância
psicoativa, portando arma de fogo;

V – quando o policial militar for submetido a procedimento


apuratório por, em tese, ter sido flagrado portando arma de fogo da PMSC em atividade
extraprofissional de segurança privada;

VI – quando a arma do policial militar for apreendida em decorrência


de investigação criminal comum ou militar; e

VII – quando o policial militar passar para a reserva remunerada ou


for reformado.

§1º Nos casos dos incisos I, II, III e IV, nova autorização somente
poderá ser concedida quando cessar a condição que deu ensejo à revogação.

§2° O caso do inciso VII, após o ingresso na reserva remunerada,


independentemente da devolução obrigatória do material, o policial militar poderá requerer
novamente cautela de arma de fogo, munição e demais materiais bélicos.

§3º A revogação da autorização de carga de arma de fogo não


constitui medida punitiva e, portanto, não elide a eventual aplicação das sanções disciplinares
por infrações cometidas.

§4º A revogação deverá ser publicada em Boletim Interno


Reservado.

SEÇÃO III
DA AUTORIZAÇÃO PARA O PORTE DE ARMA DE FOGO DA PMSC FORA DOS LIMITES
DO ESTADO

Art. 13. A solicitação de autorização para o porte de arma de fogo


pertencente ao patrimônio da PMSC em outra unidade da federação ocorrerá quando o policial
militar for movimentado para a realização de cursos, provas, testes, avaliações, missões e
eventos institucionais, ou quando for representar a instituição em competições oficiais ou
ainda em qualquer outra circunstância quando, mediante solicitação formal, devidamente
autorizada pela autoridade competente, consoante art. 6º desta Portaria.

§1º A solicitação para o porte de arma de fogo pertencente ao


patrimônio da PMSC, em outra unidade federativa, deverá ser motivada em documento

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próprio, com validade nele fixada (Anexo VII desta Portaria) e, após autorizada, ser publicada
em Boletim Interno Reservado.

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§2º O policial militar deverá portar consigo o documento oficial
comprobatório da autorização de porte de arma de fogo fora dos limites do Estado.

§3º Os policiais militares da ativa que possuírem residência fora dos


limites do Estado de Santa Catarina ficam também autorizados a portar arma de fogo
institucional nestas unidades federativas em que residem.

CAPÍTULO III
DA APREENSÃO DE ARMA DE FOGO, MUNIÇÃO E DEMAIS MATERIAIS BÉLICOS
PERTENCENTES AO PATRIMÔNIO DA PMSC

Art. 14. As armas de fogo, munição e demais materiais bélicos da


PMSC que forem recuperados em decorrência de furto, roubo, perda, extravio ou ocorrência
de natureza diversa, serão encaminhadas ao Cmt/Ch/Dir da OPM competente para adoção
das medidas de polícia judiciária militar cabíveis, nos casos de crime militar, ou ao órgão de
polícia judiciária competente, nos casos de cometimento de crime comum.

§1º O Cmt/Ch/Dir da OPM deverá comunicar ao CMB/DALF e à


Corregedoria-Geral a apreensão e localização da arma de fogo, munição e demais materiais
bélicos da PMSC, no prazo de até 02 (dois) dias úteis, encaminhando posteriormente cópia
da publicação em Boletim Interno Reservado, para fins de atualização de cadastro no SIGAME
e demais medidas cabíveis.

§2º Caso ocorra a instauração de Inquérito Policial Militar, o


encarregado deverá encaminhar a arma de fogo, munição e demais materiais bélicos ao
CMB/DALF para avaliação, que encaminhará o parecer técnico diretamente a ele.

Art. 15. O Cmt/Ch/Dir da OPM que tomar conhecimento da


apreensão de armas de fogo, munição e demais materiais bélicos pertencentes ao patrimônio
da PMSC apreendidos pela polícia judiciária (Civil ou Federal), determinará ao Oficial P-4 que
proceda o devido acompanhamento de procedimentos administrativos, policiais ou judiciais,
envidando esforços para que estes sejam restituídos à Polícia Militar imediatamente,
observando o disposto em normas de logística da Instituição.

Parágrafo único. Ficará a cargo do Oficial P-4 da OPM na qual o


policial militar estiver lotado, adido ou vinculado, a exclusão do registro da carga da arma
apreendida.

Art. 16. O Cmt/Ch/Dir da OPM decidirá acerca de uma nova carga


de arma de fogo da PMSC ao policial militar, conforme conveniência e dispositivos desta
Portaria.

CAPÍTULO IV
DO EXTRAVIO, FURTO OU ROUBO DE ARMA DE FOGO, MUNIÇÕES OU MATERIAL
BÉLICO PERTENCENTES AO PATRIMÔNIO DA PMSC

Art. 17. Ocorrendo roubo, furto ou extravio de arma de fogo,


munições ou material bélico objeto de carga pessoal, bem como sua recuperação, o fato

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deverá ser comunicado imediatamente ao Cmt/Ch/Dir da OPM, que deverá publicar em


Boletim Interno Reservado.

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§1º A contar da data da publicação, a OPM encaminhará, no prazo
máximo de até 10 (dez) dias, as cópias do Boletim Interno Reservado, do Boletim de
Ocorrência do extravio/recuperação, ao CMB/DALF, que fará a atualização do registro no
SIGAME e a comunicação ao SIGMA, se couber.

§2º O Cmt/Ch/Dir da OPM deverá instaurar procedimentos para a


apuração da responsabilidade penal, civil e disciplinar.

§3º Após a realização do procedimento apuratório, concluindo-se


que o policial militar não estava em serviço quando do extravio, será feita a propositura do
acordo de ressarcimento e as providências decorrentes, nos termos das normas vigentes na
Corporação.

§4º Se o extravio ocorreu em serviço, será avaliada a


responsabilidade civil (culpa ou dolo) ao término do procedimento instaurado, definindo se o
policial militar será ou não responsabilizado pelo ressarcimento do material bélico extraviado.

§5º Recuperada a arma de fogo, munições ou material bélico, serão


tomadas as seguintes providências:

I – Submeter à avaliação de funcionalidade pelo CMB/DALF,


conforme §2º do artigo 14; e

II – A devolução dos valores descontados do policial militar, caso


tenha ocorrido.

TÍTULO III
DAS ARMAS DE FOGO, MUNIÇÕES OU MATERIAL BÉLICO PERTENCENTES AOS
POLICIAIS MILITARES

CAPÍTULO I
DOS LIMITES PARA AQUISIÇÃO DE ARMAS DE FOGO E MUNIÇÃO

Art. 18. À exceção das armas adquiridas sob a legislação que


regulamenta colecionadores, atiradores e caçadores, o policial militar poderá ter a propriedade
de até 06 (seis) armas de fogo de uso permitido, além de 02 (duas) armas de fogo de uso
restrito, de porte ou portáteis, de funcionamento semiautomático ou de repetição, consoante
Decreto federal nº 9.845, de 25 de junho de 2019, alterado pelo Decreto federal nº 10.628, de
12 de fevereiro de 2021.

§1º Poderá ser autorizada a aquisição de arma de fogo de porte de


uso permitido em quantidade superior ao estabelecido no caput deste artigo, desde que
justificada a efetiva necessidade, consoante §8º do Decreto federal nº 9.845, de 25 de junho
de 2019.

§2º A autorização a que se refere o §1º será fornecida pelas


autoridades constantes no caput do artigo 6º desta portaria.

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§3º Os policiais militares que já possuírem armas de fogo em


quantidade superior ao previsto até a publicação desta norma terão assegurada a propriedade
das referidas armas.

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Art. 19. No caso de transferência de propriedade de arma de fogo
por quaisquer das formas em Direito admitidas, ou de sua perda por inutilização, extravio,
furto ou roubo, o policial militar somente poderá adquirir outra, dentro do limite fixado nesta
Portaria, depois de comprovado o fato perante autoridade policial militar competente,
publicando-se tais alterações em Boletim Interno Reservado, bem como remetendo-se cópia
da publicação ao CMB/DALF para atualização do cadastro.

Art. 20. A quantidade anual de munição para cada arma de fogo


com registro no SIGMA é a estabelecida na Portaria Interministerial nº 1.634/GM-MD, de 22
de abril de 2020, ou norma superveniente que a substitua, altere ou complemente, e ficará
restrita ao calibre correspondente à arma de fogo registrada, ressalvadas as condições
previstas no Decreto Federal nº 9.846, de 25 de junho de 2019.

CAPÍTULO II
DA AQUISIÇÃO DE ARMAS DE FOGO, MUNIÇÕES OU ACESSÓRIOS NA INDÚSTRIA
OU COMÉRCIO

SEÇÃO I
DA AUTORIZAÇÃO PARA AQUISIÇÃO DE ARMAS DE FOGO OU ACESSÓRIOS E DAS
VEDAÇÕES

Art. 21. O policial militar deverá solicitar autorização para aquisição


de arma de fogo ou acessórios na indústria ou comércio ao Cmt/Ch/Dir da OPM em que esteja
lotado, adido ou vinculado, por intermédio de requerimento, instruída com:

I – requerimento, conforme modelo constante do Anexo II desta


Portaria;

II – cópia do comprovante de pagamento da taxa de aquisição de


produto controlado;

III – cópia da identidade funcional; e

IV – justificativa, caso a aquisição superar o limite de 06 (seis)


armas de fogo de porte de uso permitido.

§1º Em sendo inativo o interessado, caso não tenha ainda


autorização para porte de arma de fogo, deverá apresentar, junto ao pedido, laudo com
parecer de aptidão psicológica para o manuseio de armas de fogo, lavrado por psicólogo
credenciado pela DSPS ou pela Polícia Federal, o qual terá validade por 10 (dez) anos.

§2º Se o interessado for de posto superior ao do Cmt/Ch/Dir da


OPM, o pedido deverá ser encaminhado à autoridade imediatamente superior.

§3º No caso de aquisição de arma de fogo diretamente no comércio


fica dispensado o requisito previsto no inciso II do presente artigo.

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§4º Para aquisição de munições de uso permitido no comércio


basta o policial militar dirigir-se à loja munido do CRAF da arma de fogo e da identidade
funcional.

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Art. 22. É vedada a autorização para aquisição de armas de fogo
de uso permitido ou acessórios:

I – às praças que não estejam, no mínimo, no bom comportamento;

II – ao policial militar que apresente condição física que impossibilite


o correto manuseio e uso de arma de fogo, atestada por laudo médico homologado pela
DSPS;

III – ao policial militar ao qual foi determinada a proibição ou a


restrição ao porte, seja judicial ou médica/psicológica;

IV – ao policial militar que esteja cumprindo condenação criminal


com trânsito em julgado;

V – ao policial militar que esteja submetido a Conselho de


Justificação ou de Disciplina;

VI – aos Soldados PM 3ª Classe, até que finalizados os trâmites do


processo de habilitação ao uso do armamento;

VII – aos Cadetes PM que estiverem frequentando o 1º período do


Curso de Formação de Oficiais, até que sejam finalizados os trâmites do processo de
habilitação ao uso do armamento, com exceção daqueles oriundos das fileiras da Instituição
que tenham cumprido referido requisito;

VIII – aos oficiais PM que estiverem frequentando o Curso de


Formação de Oficiais Especialistas ou equivalente até que sejam finalizados os trâmites do
processo de habilitação ao uso do armamento;

IX – aos policiais militares que não possuam habilitação para uso


do equipamento que se pretende adquirir; e

X – aos policiais militares agregados.

Parágrafo único. Quando houver dúvida sobre a situação


mencionada no inciso III, o Cmt/Ch/Dir da OPM encaminhará o policial militar para avaliação
e laudo médico/psicológico.

SEÇÃO II
DA AQUISIÇÃO DE ARMA DE FOGO OU ACESSÓRIOS

SUBSEÇÃO I
DA AQUISIÇÃO DE ARMAS DE FOGO OU ACESSÓRIOS DE USO PERMITIDO

Art. 23. Deferido o requerimento pelo Cmt/Ch/Dir da OPM, a


autorização para a aquisição de arma de fogo ou acessórios de uso permitido terá validade

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de 180 (cento e oitenta) dias e deverá ser apresentada pelo interessado ao comércio/indústria
vendedor.

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Parágrafo único. As tratativas da compra devem ser realizadas
diretamente entre o adquirente e o fornecedor.

Art. 24. De posse da nota fiscal emitida pelo comércio/indústria,


contendo os dados da arma de fogo ou acessório de uso permitido, bem como de toda a
documentação mencionada no artigo 21, o interessado deverá protocolar o processo de
aquisição no P-4 da OPM.

Art. 25. A OPM providenciará publicação da pretensão do policial


militar em Boletim Interno Reservado, remetendo o processo digitalizado, por meio do sistema
padronizado pela Corporação, diretamente ao CMB/DALF.

Art. 26. Em se tratando de arma de fogo ou acessórios de uso


permitido, o CMB/DALF providenciará o registro e solicitará ao Serviço de Fiscalização de
Produtos Controlados da 5ª Região Militar (SFPC/5ªRM) o cadastro no SIGMA (Sistema de
Gerenciamento Militar de Armas), quando couber, e emitirá o CRAF, que será retirado pelo
policial militar proprietário na OPM a que estiver subordinado.

Art. 27. De posse do CRAF, o policial militar deverá retirar a arma


de fogo ou acessório, pessoalmente, no comércio/indústria.

SUBSEÇÃO II
DA AQUISIÇÃO DE ARMAS DE FOGO OU ACESSÓRIOS DE USO RESTRITO

Art. 28. Em se tratando de arma de fogo, munição ou acessório de


uso restrito, o requerimento para aquisição de arma de fogo será encaminhado ao CMB/DALF,
junto com os documentos previstos no artigo 21, via canais de comando, que preparará
expediente solicitando autorização para aquisição ao Comandante da 5ª Região Militar (5ª
RM).

Parágrafo único. Obtida a autorização, o CMB/DALF adotará as


medidas previstas no artigo 26.

Art. 29. No caso de indeferimento do registro, cabem ao adquirente


e ao fornecedor as medidas administrativas para a execução do distrato da compra.

Art. 30. Após a obtenção do número de cadastro no SIGMA junto


ao Exército Brasileiro, o CMB/DALF emitirá o Certificado de Registro de Arma de Fogo
(CRAF), que será retirado pelo policial militar proprietário na OPM em que estiver subordinado.

Parágrafo único. A emissão do CRAF pelo CMB/DALF poderá ser


na forma digital.

Art. 31. De posse do CRAF, o policial militar deverá retirar a arma


de fogo pessoalmente, no comércio ou indústria.

SEÇÃO III
DA AQUISIÇÃO DE MUNIÇÃO DE USO PERMITIDO E RESTRITO

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Art. 32. A aquisição de munição de uso permitido e restrito pelos


policiais militares dar-se-á por intermédio da apresentação, pelo adquirente ao fornecedor, de
documento de identificação válido e do CRAF emitido pela PMSC.

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§1º A aquisição ficará restrita ao calibre correspondente à arma
registrada.

§2º Os quantitativos máximos de munições, por arma de fogo


registrada, são os previstos na Portaria Interministerial nº 1.634/GM-MD, de 22 de abril de
2020, ou por diploma normativo que vier a lhe substituir, alterar ou complementar.

CAPÍTULO III
DO REGISTRO E CADASTRO DE ARMAS DE FOGO

Art. 33. As armas de fogo de uso permitido e restrito pertencentes


aos policiais militares ativos e inativos serão registradas, nos termos do parágrafo único do
artigo 2º da Lei federal nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003, na própria Polícia Militar.

§1º O Comandante-Geral, nos termos do artigo 4º, inciso “II”, letra


“a” da Portaria nº 136 - COLOG, de 08 de novembro de 2019, é a autoridade competente para
expedir o registro próprio das armas de fogo de que trata este artigo, ficando delegada esta
competência para o Chefe do CMB/DALF.

§2º O CMB/DALF manterá atualizados em banco de dados os


registros das armas de fogo particulares pertencentes aos policiais militares e se encarregará
de proceder, quando couber, o cadastramento e a remessa das informações ao Serviço de
Fiscalização de Produtos Controlados da 5ª Região Militar (SFPC/5ªRM) para fins de
atualização do SIGMA, ressalvados os registros das armas de fogo previstas no Decreto
Federal nº 9.846, de 25 de junho de 2019.

§3º As modificações que alterem as características ou


funcionamento das armas de fogo de propriedade de policiais militares, procedidas com a
devida autorização do SFPC/5ªRM, a ser obtida pessoalmente pelo interessado, devem ser
publicadas em Boletim Interno Reservado.

§4º As OPMs deverão remeter cópias das publicações


mencionadas no parágrafo anterior ao CMB/DALF, por meio do sistema padronizado pela
Corporação, no prazo máximo de até 30 (trinta) dias, a contar da publicação do Boletim Interno
Reservado, para fins de controle.

Art. 34. Os policiais militares da ativa e inativos que possuírem em


seu nome arma de fogo de acervo de defesa pessoal, regularmente registrada em outro órgão
público, deverão registrá-la na PMSC.

Parágrafo único. Ao ingressar na Polícia Militar, o proprietário de


arma de fogo deverá, por intermédio da OPM responsável pela realização do respectivo Curso
de Formação, registrá-la junto ao CMB/DALF, após a devida publicação em Boletim Interno
Reservado.

CAPÍTULO IV
DO CRAF

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POLÍCIA MILITAR

SEÇÃO I
DA EXPEDIÇÃO

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Art. 35. O Comandante-Geral da PMSC, nos termos da letra “a”, do
inciso III, do artigo 4º da Portaria nº 136 - COLOG, de 08 de novembro de 2019, é a autoridade
competente para expedir o registro próprio das armas de fogo pertencentes aos policiais
militares ativos e inativos, adquiridas no comércio, na indústria ou junto a particulares.

Parágrafo único. Fica delegada a competência prevista no caput


deste artigo ao Chefe do Centro de Material Bélico da DALF/PMSC.

Art. 36. O CRAF será expedido com base no cadastro do


CMB/DALF e conterá os seguintes dados:

I – dos itens gerais:

a) as inscrições “Estado de Santa Catarina”, “Polícia Militar”;

b) denominação do documento “Certificado de Registro de Arma de


Fogo”;

c) brasão da República Federativa do Brasil;

d) as inscrições “De acordo com a Lei federal nº 10.826, de


22/12/2003, e com o Decreto federal nº 9.847, de 25/06/2019”, “Não válido como porte de
arma de fogo” e “Obrigatória a apresentação da carteira de identidade”;

e) número de registro;

f) número do Boletim Interno Reservado que publicou a aquisição;

g) órgão expedidor;

h) validade e abrangência; e

i) posto, nome, função e assinatura da autoridade policial militar


competente para a expedição.

II – do policial militar:

a) nome;

b) matrícula; e

c) número do CPF.

III – da arma de fogo:

a) espécie (tipo);

b) marca;

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POLÍCIA MILITAR

c) calibre;

d) número de série;

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e) número de cadastro no SIGMA.

Parágrafo único. O CRAF terá o prazo de validade indeterminado.

SEÇÃO II
DO FURTO, ROUBO OU EXTRAVIO DO CRAF

Art. 37. O policial militar proprietário de arma de fogo comunicará


imediatamente à sua OPM o extravio, furto ou roubo do CRAF bem como a sua recuperação,
anexando o devido registro do ocorrido, por intermédio de boletim de ocorrência.

Parágrafo único. O extravio, furto ou roubo do CRAF será publicado


em Boletim Interno Reservado e a OPM deverá remeter cópia do Boletim de Ocorrência e/ou
da publicação, acompanhado de cópia da Identidade Funcional do policial militar ao
CMB/DALF para atualização de seu cadastro e emissão do novo documento.

Art. 38. Nas situações em que o CRAF é localizado, e foram


praticados os procedimentos constantes no artigo 37, o documento localizado deverá ser
inutilizado.

Art. 39. Durante o período compreendido entre o extravio, furto ou


roubo e a recuperação ou emissão da 2ª via do CRAF pelo CMB/DALF, a arma de fogo deverá
ficar depositada na residência ou na Reserva de Armas da OPM de vinculação do interessado.

SEÇÃO III
DA REVOGAÇÃO DO CRAF

Art. 40. Na hipótese de exoneração, demissão ou expulsão, reforma


administrativa disciplinar, perda de posto ou patente e perda de graduação do policial militar,
o Cmt/Ch/Dir da última OPM na qual ele era classificado deverá recolher, mediante Termo de
Recolhimento (Anexo III), as armas particulares registradas na PMSC e o(s) respectivo(s)
CRAF expedido(s) pela Polícia Militar, informando, eletronicamente, ao CMB/DALF.

§1º A informação citada no caput deverá ser instruída com cópia:

I – do Boletim que publicou a sanção;

II – do Termo de Recolhimento; e

III – da publicação em Boletim Interno Reservado do recolhimento


do CRAF.

§2º O proprietário deve ser cientificado, no próprio Termo de


Recolhimento, da obrigatoriedade da transferência de propriedade ou da regularização da sua
arma de fogo, junto ao órgão competente da Polícia Federal ou do Exército Brasileiro, no prazo
de até 60 (sessenta) dias, a contar da data da publicação do ato que, nos termos do caput
deste artigo, ensejar o recolhimento do CRAF, caso contrário, a arma deverá ser entregue à

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POLÍCIA MILITAR

Polícia Federal, nos termos do artigo 31 da Lei federal nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003.

§3º Caso não seja possível recolher o CRAF, o Cmt/Ch/Dir da OPM

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deverá fazer essa observação e justificá-la no Boletim Interno Reservado, e encaminhar cópia
deste ao CMB/DALF.

§4º Ao CMB/DALF caberá:

I – expedir, de ofício, certidão de origem da arma de fogo para fins


de regularização ou transferência junto ao órgão competente da Polícia Federal ou do Exército
Brasileiro; e

II – revogar o CRAF, com lançamento em Boletim Reservado do


Comando-Geral e atualização do cadastro, 60 (sessenta) dias após a publicação do ato que,
nos termos do caput deste artigo, ensejar seu recolhimento.

§5º A OPM responsável pela guarda da(s) arma(s) de fogo


particular(es) do interessado, suscetível(is) de entrega à Polícia Federal, em decorrência da
expiração do prazo previsto no §2º deste artigo, deverá notificá-lo ou a seu representante
legal, por escrito e antecipadamente, devendo transferir-lhe a eventual indenização prevista
Lei Federal nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003.

§6º Após a realização da entrega prevista no §5º, o ato deverá ser


publicado em Boletim Interno Reservado da OPM e, no prazo de 30 (trinta) dias a contar da
data de publicação, uma cópia deverá ser remetida, eletronicamente, ao CMB/DALF para a
devida atualização do registro e cadastro.

Art. 41. O policial militar que, sujeito às hipóteses previstas nesta


Portaria ou outras normas legais, se recusar a entregar sua arma particular à autoridade
policial militar competente, terá o seu CRAF revogado, ato que deverá ser publicado em
Boletim Geral Reservado.

§1º As OPM que tiverem policiais militares na situação mencionada


no caput deste artigo deverão encaminhar documentação ao CMB/DALF para que seja
procedida tal revogação.

§2º A revogação do CRAF e a consequente publicação em Boletim


Reservado do Comando-Geral serão atos praticados pelo Chefe do CMB/DALF.

§3º A revogação do CRAF não constitui medida punitiva e, portanto,


não elide a eventual aplicação das sanções disciplinares decorrentes da recusa na entrega
do armamento.

Art. 42. O policial militar agregado nos termos do artigo 81 da Lei


Estadual nº 6.218, de 10 de fevereiro de 1983, permanecerá com o CRAF e, caso venha a
ser excluído da PMSC, aplicar-se-á a ele o disposto nesta seção.

CAPÍTULO V
DA TRANSFERÊNCIA DE PROPRIEDADE DE ARMAS DE FOGO, MUNIÇÕES E DEMAIS
MATERIAIS BÉLICOS

SEÇÃO I

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POLÍCIA MILITAR

DA TRANSFERÊNCIA DE PROPRIEDADE DE ARMAS DE FOGO, MUNIÇÕES E DEMAIS


MATERIAIS BÉLICOS PARA POLICIAL MILITAR DA PMSC

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Art. 43. O policial militar adquirente deverá solicitar autorização
para a transferência de propriedade de arma de fogo, munições ou acessórios ao Cmt/Ch/Dir
da OPM em que esteja lotado, adido ou vinculado, por intermédio de requerimento instruído
com:

I – requerimento devidamente preenchido, conforme modelo


constante do Anexo IV ou Anexo VI, conforme o caso;

II – comprovante do pagamento da taxa de aquisição de produto


controlado;

III – cópia do documento de identificação do adquirente e do


vendedor/doador;

IV – cópia do CRAF da arma de fogo objeto da transferência;

V – cópia do contrato de compra e venda ou doação.

§1º Caso a arma de fogo esteja cadastrada no SINARM, será


necessária a autorização da Polícia Federal para a transferência de cadastro do SINARM para
o SIGMA.

§2º Caso a arma de fogo esteja cadastrada no SIGMA, será


necessária a autorização do Comando da 5ª Região Militar (SFPC/5ªRM).

§3º Se a transferência de propriedade fizer exceder os limites


previstos nos artigos 18, 19, e 20 desta Portaria, deverá também ser instruída com justificativa
para a aquisição.

§4º Os procedimentos previstos nos §§1º e 2º deste artigo, serão


procedidos pelo CMB/DALF.

Art. 44. Ao analisar o pedido de autorização para transferência de


propriedade de arma de fogo, munição e demais materiais bélicos, o Cmt/Ch/Dir de OPM
deverá observar o seguinte:

I – é vedada a concessão de permissão para transferência de


propriedade de arma de fogo, munições e demais materiais bélicos quando o adquirente for
policial militar que se encontrar em qualquer das condições previstas no artigo 22 desta
Portaria; e

II – No caso de transferência da propriedade de munições, por


venda, permuta ou doação, ou de sua perda por inutilização, extravio, furto ou roubo, o policial
militar somente poderá adquirir este material, dentro do limite legal, depois de comprovado o
fato perante a autoridade policial militar competente, publicando-se tais alterações em Boletim
Interno Reservado, remetendo-se cópia desta publicação ao CMB, para atualização do
cadastro.

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POLÍCIA MILITAR

Art. 45. Concedida a autorização, a OPM deverá publicá-la em


Boletim Interno Reservado e encaminhá-la, juntamente com toda a documentação ao
CMB/DALF, que providenciará a alteração de cadastro no SIGMA e, se for o caso, emitirá

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novo CRAF, que será retirado pelo policial militar na OPM na qual estiver lotado, adido ou
vinculado.

SEÇÃO II
DA TRANSFERÊNCIA DE PROPRIEDADE DE ARMAS DE FOGO, MUNIÇÕES E DEMAIS
MATERIAIS BÉLICOS DE POLICIAL MILITAR DA PMSC PARA MILITAR ESTADUAL DE
OUTRA CORPORAÇÃO, MILITAR DAS FORÇAS ARMADAS OU CIVIL.

Art. 46. O policial militar vendedor ou doador deverá solicitar


autorização para transferência de propriedade de arma de fogo, munições ou acessórios ao
Cmt/Ch/Dir da OPM em que esteja lotado, adido ou vinculado, por intermédio de requerimento,
instruído com:

I – requerimento devidamente preenchido, conforme modelo


constante do Anexo IV, Anexo V ou Anexo VI, conforme o caso;

II – cópia do documento de identificação do adquirente e do


vendedor/doador;

III – cópia do CRAF da arma objeto da transferência;

IV – cópia do contrato de compra/venda/doação.

Parágrafo único. Caso o adquirente seja civil e possui a intenção


de cadastrar a arma de fogo na Polícia Federal, o requerimento a ser utilizado é o contido no
Anexo V.

Art. 47. É vedada a autorização para transferência de propriedade


de arma de fogo quando o adquirente for civil e não satisfizer as exigências previstas no artigo
12 do Decreto Federal nº 9.847, de 25 de junho de 2019.

Art. 48. Concedida a autorização, a OPM deverá enviar


eletronicamente ao CMB para ciência.

Parágrafo único. No caso de transferência para a Polícia Federal, o


CMB, após receber o requerimento da OPM, solicitará autorização para a transferência de
propriedade da arma de fogo, diretamente ao Serviço de Fiscalização de Produtos
Controlados da 5ª Região Militar (SFPC/5ª RM).

Art. 49. A arma de fogo somente poderá ser entregue após a


comprovada emissão de novo CRAF pelo SINARM ou pela Instituição Militar do adquirente.

SEÇÃO III
DA TRANSFERÊNCIA DE PROPRIEDADE DE ARMAS DE FOGO PARA POLICIAL
MILITAR LEGATÁRIO OU HERDEIRO

Art. 50. O policial militar que receber arma de fogo por meio de
legado, herança ou interdição, comunicará o fato por escrito ao Cmt/Ch/Dir da OPM na qual

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POLÍCIA MILITAR

esteja lotado, adido ou vinculado, solicitando as providências necessárias para cadastramento


e regularização junto ao CMB/DALF, juntando o formal de partilha ou alvará judicial, exceção
feita aos portadores de Certificado de Registro de Caçador, Atirador e Colecionador, os quais

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deverão regularizar a situação junto à 5ª Região Militar.

CAPÍTULO VI
DO TRANSPORTE DE ARMAS DE FOGO

Art. 51. A autorização para transporte de arma de fogo de


propriedade da PMSC, em todo o território nacional, será expedida pelo respectivo Cmt/Ch/Dir
de OPM (Anexo VII).

Art. 52. O transporte por policial militar de arma de fogo particular,


registrada no SIGMA, dispensa a expedição da respectiva guia de tráfego daquele órgão,
consoante art. 6º, II, § 1º da Lei nº 10.826/2003.

Art. 53. O embarque de policiais militares ativos ou inativos, com


arma de fogo, em aeronaves que efetuem transporte público, obedecerá às normas baixadas
pelo Ministério da Defesa e Ministério da Justiça.

CAPÍTULO VII
DA APREENSÃO DE ARMA DE FOGO PERTENCENTE A POLICIAL MILITAR

Art. 54. As armas de fogo e munições pertencentes a policiais


militares que forem apreendidas serão encaminhadas ao Cmt/Ch/Dir da OPM competente
para adoção das medidas de polícia judiciária militar cabíveis, nos casos de cometimento de
crime militar, ou ao órgão de polícia judiciária competente, nos casos de cometimento de crime
comum.

§1º O Cmt/Ch/Dir da OPM deverá comunicar ao CMB/DALF e à


Corregedoria-Geral a apreensão ou localização da arma de fogo ou munição pertencente a
policial militar, no prazo de até 02 (dois) dias úteis, encaminhando posteriormente cópia da
publicação em Boletim Interno Reservado, para fins de atualização de cadastro no SIGMA e
demais medidas cabíveis.

§2º As armas particulares, os CRAF, bem como as munições


pertencentes a policiais militares que estejam presos, recolhidos ou à disposição da Justiça
em estabelecimento penal, deverão permanecer em sua residência ou poderão ser recolhidas
à OPM do policial militar interessado, em caso de solicitação deste.

§3º Caso a arma de fogo pertencente a policial militar preso,


recolhido ou à disposição da Justiça esteja na Reserva de Armas da OPM, somente poderá
ser retirada pelo proprietário, quando colocado em liberdade, salvo determinação ou
autorização judicial em sentido contrário.

§4º Se o policial militar que estiver preso, recolhido ou à disposição


da Justiça em estabelecimento penal comum, for exonerado, demitido, expulso, reformado
administrativamente por motivo disciplinar, perder o posto, a patente ou perder a graduação,
os seus familiares ou representante legal deverão proceder de acordo com o disposto no
artigo 57.

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ESTADO DE SANTA CATARINA
COLEGIADO SUPERIOR DE SEGURANÇA PÚBLICA E PERÍCIA OFICIAL
POLÍCIA MILITAR

Art. 55. As providências necessárias para a liberação de arma


particular, pertencente a policial militar, apreendida em ocorrência, são de responsabilidade
do próprio interessado.

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CAPÍTULO VIII
DO EXTRAVIO, FURTO OU ROUBO DE ARMA DE FOGO, MUNIÇÕES OU ACESSÓRIOS
PERTENCENTES A POLICIAL MILITAR

Art. 56. Ocorrendo roubo, furto ou extravio de arma de fogo,


munições ou acessórios pertencentes a policial militar, bem como sua eventual recuperação,
o fato deverá ser comunicado imediatamente ao seu Cmt/Ch/Dir da OPM, que deverá publicar
o fato em Boletim Interno Reservado.

Parágrafo único. A contar da data da publicação, a OPM


encaminhará, no prazo máximo de até 10 (dez) dias, as cópias do Boletim Interno Reservado,
do Boletim de Ocorrência do extravio/recuperação, e da cédula do CRAF original, se houver,
ao CMB/DALF, que fará a atualização do registro e comunicação ao SIGMA.

CAPÍTULO IX
DAS ARMAS DE FOGO, MUNIÇÕES OU ACESSÓRIOS PERTENCENTES A POLICIAL
MILITAR FALECIDO

Art. 57. A arma de fogo, munição e demais materiais bélicos


pertencentes ao policial militar falecido poderão ser guardados na Reserva de Armas da OPM
mais próxima de sua residência pelo período de até 01 (um) ano, quando serão encaminhados
ao Exército Brasileiro, conforme legislação vigente.

Art. 58. Será expedido, ao representante legal do policial militar


falecido, recibo de guarda da arma de fogo (Anexo VIII), constando:

I – a identificação do policial militar falecido;

II – as características da arma de fogo, munição e demais materiais


bélicos;

III – a identificação e a assinatura do representante legal do policial


militar falecido;

IV – a informação de que a arma de fogo, munição e demais


materiais bélicos, se não forem retirados no prazo de 01 (um) ano, serão encaminhados ao
Exército Brasileiro, conforme legislação vigente; e

V – data, identificação e assinatura do Oficial PM responsável


pela Reserva de Armas da OPM.

TÍTULO IV
DO PORTE DE ARMA DE FOGO POR POLICIAIS MILITARES

CAPÍTULO I
DO PORTE DE ARMA DE FOGO POR POLICIAIS MILITARES DO SERVIÇO ATIVO

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POLÍCIA MILITAR

Art. 59. O porte da arma de fogo é inerente ao policial militar, com


validade em todo território nacional, mediante apresentação da Cédula de Identidade
Funcional.

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§1º As armas de fogo a que se refere o caput deverão pertencer ao
patrimônio da PMSC ou estar devidamente registradas em nome do portador mediante
apresentação de CRAF válido.

§2º O porte de arma também é válido para as armas pertencentes


a outros órgãos do Governo Estadual, da União, de outros Estados da Federação ou de
Municípios, utilizadas em razão de convênio ou qualquer outra modalidade de cooperação.

Art. 60. Para portar arma de fogo de uso permitido e/ou de uso
restrito, o policial militar deverá observar o seguinte:

I – quando de serviço ou de folga com arma brasonada da PMSC,


deverá portar a Identidade Funcional;

II – quando de serviço ou de folga com arma particular, deverá


portar a Cédula de Identidade Funcional e o CRAF;

III – quando em outra Unidade Federativa, portando a arma de fogo


da PMSC, deverá portar a Cédula de Identidade Funcional e a respectiva autorização,
conforme art. 13, § 2º desta Portaria;

IV – quando em outra Unidade Federativa, portando arma de fogo


particular, deverá portar a Cédula de Identidade Funcional e o CRAF.

Art. 61. O policial militar fora de serviço poderá portar arma de fogo
em locais onde haja aglomeração de pessoas em virtude de evento de qualquer natureza,
não devendo conduzir a arma ostensivamente.

Art. 62. O policial militar em serviço poderá, mediante autorização


do Cmt/Ch/Dir de sua OPM publicada em Boletim Interno, portar arma de fogo de porte de
sua propriedade em substituição à arma da Polícia Militar, desde que a referida arma
corresponda ao padrão das armas de fogo prevista para a Polícia Militar.

§1º O policial militar autorizado a utilizar arma particular em serviço


deverá, expressamente, acusar ciência da necessidade de apresentação desta arma, quando
do envolvimento em ocorrência policial.

§2º O policial militar em serviço portando arma particular de porte


deverá utilizar, exclusivamente, munição da Polícia Militar, nas quantidades estabelecidas
pela instituição. §3º A autorização de que trata este artigo perderá a validade quando o policial
militar for desligado da OPM, sendo necessária nova autorização do Cmt/Ch/Dir da OPM de
destino do policial militar interessado.

Art. 63. É vedado o porte de arma de fogo:

I – ao policial militar ao qual foi determinada a proibição ou a


restrição ao porte de arma, de ordem seja judicial, médica, psicológica, disciplinar ou outras
circunstâncias que o justifiquem;

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POLÍCIA MILITAR

II – aos Soldados PM 3ª Classe, até que finalizados os trâmites do


processo de habilitação ao uso do armamento, ressalvados os casos previstos no artigo 64;

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III – aos Cadetes PM que estiverem frequentando o 1º período do
Curso de Formação de Oficiais, até que sejam finalizados os trâmites do processo de
habilitação ao uso do armamento, com exceção daqueles oriundos das fileiras da Instituição
que tenham cumprido referido requisito e os casos previstos no artigo 64;

IV – aos oficiais PM que estiverem frequentando o Curso de


Formação de Oficiais Especialistas, ou equivalente, até que cumpram o requisito previsto nos
incisos II e III;

V – pertencente à PMSC aos policiais militares que não possuam


habilitação para uso da arma; e

VI – pertencente à PMSC para qualquer atividade extraprofissional


de segurança privada;

§1º O Cmt/Ch/Dir da OPM na qual o policial militar seja lotado,


adido ou vinculado, cientificado expressamente por meio de laudo médico, decisão judicial ou
outras circunstâncias que justifiquem, acerca das restrições ao uso de arma de fogo, mandará
publicar a restrição em Boletim Interno Reservado e realizará o recolhimento imediato da arma
da PMSC que o policial militar tenha em carga pessoal, bem como, caso possua, de sua(s)
arma(s) particular(es) e o(s) respectivo(s) CRAF, de tudo lavrando o respectivo Termo de
Recolhimento (Anexo III).

§2º As armas recolhidas serão armazenadas na Reserva de Armas


da OPM, até que cessem os motivos da restrição ao porte ou até que a propriedade da arma
seja transferida para outrem, observando-se as formalidades e os prazos legais, bem como o
previsto nesta Portaria.

Art. 64. É assegurado o porte de arma de fogo particular aos


militares ou outros servidores públicos que ingressarem na PMSC provenientes de instituições
com prerrogativa de porte funcional, devendo, com o ingresso na corporação, regularizar a
situação do registro nos termos do Artigo 34, Parágrafo único desta Portaria.

CAPÍTULO II
DO PORTE DE ARMA DE FOGO DOS POLICIAIS MILITARES INATIVOS

Art. 65. Ao policial militar proprietário de arma de fogo que passar


para a reserva remunerada, desde que não tenha qualquer restrição para portar arma de fogo,
será expedida, de ofício, pelo Cmt/Ch/Dir da OPM à qual seja vinculado, a Autorização para
Porte de Arma de Fogo de Inativo (selo na Cédula de Identidade Funcional).

§1º Na hipótese de o policial militar inativo ser mais antigo que o


Cmt/Ch/Dir da OPM, será encaminhado à autoridade policial militar imediatamente superior
para que se expeça a autorização.

§2º A autorização para porte de arma de fogo de inativo deverá ser


publicada em Boletim Interno Reservado.

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POLÍCIA MILITAR

§3º A autorização para porte de arma de fogo de inativo será


identificada por intermédio de selo holográfico contido no documento de identidade do policial
militar inativo, com validade de 10 (dez) anos a contar da publicação da passagem para a

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inatividade.

§4º Ao policial militar que, ao passar para a reserva remunerada ou


for reformado, não possuir arma de fogo e que vier a solicitar, posteriormente, a aquisição de
arma de fogo, será exigida a adoção das providências cabíveis previstas no artigo 21 desta
Portaria.

Art. 66. O policial militar da reserva remunerada ou reformado, para


a renovação da autorização para porte de arma de fogo de inativo, deverá, previamente à
expiração do prazo previsto no §3º do artigo 65:

I – ser submetido e considerado apto em avaliação psicológica,


apresentando laudo com parecer de aptidão psicológica para o manuseio de armas de fogo,
lavrado por psicólogo credenciado pela DSPS ou pela Polícia Federal;

II – apresentar as certidões negativas de antecedentes criminais


fornecidas pela da Justiça Federal, Estadual, Militar e Eleitoral, das localidades em que residiu
nos últimos 10 (dez) anos.

§1º As despesas relativas à realização da avaliação psicológica,


bem como dos procedimentos para consecução das certidões, correrão integralmente por
conta do interessado.

§2º Na hipótese do cumprimento dos requisitos, o Cmt da Unidade


com circunscrição onde o interessado tenha domicílio concederá nova autorização para porte
de arma de inativo.

§3º Em caso de certidão(ões) positiva(s), após detida análise do


caso concreto, a autoridade poderá deferir o pedido de concessão/renovação de autorização
para porte de arma de inativo, desde que a conduta imputada não seja atentatória às
instituições ou ao Estado, aos direitos humanos fundamentais, não possua natureza
desonrosa e não tenha relação com o com o uso indevido de armas de fogo.

§4º Na hipótese do interessado ser superior hierárquico do


Comandante da Unidade deverá dirigir-se à autoridade policial militar imediatamente superior
para que esta avalie e proceda à concessão da autorização para porte de arma de inativo.

§5º O processo de credenciamento de psicólogos junto a DSPS,


bem como os procedimentos administrativos referentes à avaliação psicológica serão
previstos em norma específica.

§6º Eventual reavaliação do policial militar inativo, considerado


inapto ao porte de arma de fogo, deverá ser realizada pelo órgão que prescreveu a restrição,
respeitado o período de 90 (noventa) dias após a avaliação que o julgou inapto.

Art. 67. O Cmt/Ch/Dir da OPM à qual o policial militar inativo seja


vinculado, cientificado expressamente, por meio de laudo médico ou decisão judicial, de
determinação da restrição ao uso de arma de fogo, o convocará a entregar imediatamente
sua arma particular, o respectivo CRAF e a identidade com selo holográfico, os quais serão

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recolhidos na Reserva de Armas da OPM, por meio de Termo de Recolhimento (Anexo III),
até que cessem os motivos do impedimento ou até que a propriedade da arma seja transferida
para outrem, observando-se as formalidades legais, bem como o previsto nesta Portaria.

Pág. 22 de 30 - Documento assinado digitalmente. Para conferência, acesse o site https://portal.sgpe.sea.sc.gov.br/portal-externo e informe o processo PMSC 00004104/2021 e o código 5HY1R56A.
Parágrafo único. O procedimento será publicado em Boletim Interno
Reservado, do qual será encaminhada cópia para o CESIEP para que sejam adotadas as
providências para a expedição de nova identidade compatível com a restrição ao porte.

Art. 68. Fica revogada a Portaria nº 297/PMSC/2022.

Art. 69. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Florianópolis – SC, 15 de dezembro de 2022.

[documento assinado eletronicamente]


MARCELO PONTES
Coronel PM - Comandante-Geral da PMSC

(Publicada no DOE nº 21.919, em 16/12/2022)

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ANEXO I
PORTARIA DA PMSC Nº 453/PMSC/2022

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TERMO DE RESPONSABILIDADE
1. Eu, [nome completo], Mat. [matrícula], CPF [número CPF], declaro que recebi em carga a
arma de fogo que segue relacionada, juntamente com [quantidade de munição] cartuchos,
calibre [calibre da arma/munições], e assumo total responsabilidade pela manutenção do
referido material em perfeito estado de conservação e funcionamento e me comprometo a
ressarcir o Estado em caso de dano, roubou ou furto, ou qualquer outra forma de extravio,
caso fortuito ou força maior, além da responsabilidade administrativa disciplinar e penal que o
caso possa requerer.

2. Autorizo, de forma irrevogável, a Polícia Militar do Estado de Santa Catarina debitar em


minha folha de pagamento o valor correspondente a [valor], em parcelas, conforme o previsto
nas normas sobre processo administrativo da Polícia Militar, no caso de ressarcimento pelos
motivos citados no item anterior.

CARACTERÍSTICAS DA ARMA DE FOGO


Marca: Modelo: Tipo:
Calibre: Nº da arma: Cano:
Capacidade:

[Cidade], [dia] de [mês] de [ano].

[Assinatura do declarante]
[Posto/Graduação – Matrícula – Nome completo]

1ª TESTEMUNHA:

[Assinatura da 1ª testemunha]
[Posto/Graduação – Matrícula – Nome completo]

2ª TESTEMUNHA:

[Assinatura da 1ª testemunha]
[Posto/Graduação – Matrícula – Nome completo]

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ANEXO II
PORTARIA DA PMSC Nº 453/PMSC/2022

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REQUERIMENTO PARA AQUISIÇÃO DE ARMA DE FOGO E ACESSÓRIOS
Nos termos da Lei federal nº 10.826, de 22/DEZ/03, do Decreto federal nº 9.847, de 25/JUN/19,
do Decreto federal nº 10.030, de 30/SET/19 e da Portaria nº 453/PMSC//2022, Eu,
[Posto/Graduação – Matrícula – Nome completo] CPF [número CPF], endereço [endereço
completo], requeiro autorização para adquirir o seguinte material:

( ) Arma de fogo
Tipo: Calibre:
Funcionamento: Modelo:
Marca: Acabamento:
Capacidade de tiro: Comprimento de cano:
País de origem:
( ) Acessório
Marca: Modelo:
Descrição:
Fornecedor:
Local de entrega:
A aquisição será realizada no estabelecimento comercial [Nome do estabelecimento e CNPJ]

Esta autorização tem validade por 180 (cento e oitenta) dias a contar da data de sua
expedição.

[Cidade], [dia] de [mês] de [ano].

[Assinatura do Cmt, Dir ou Ch da OPM]


[Posto/Graduação – Matrícula – Nome completo]

Observações:
1) Apresentação obrigatória do documento de identidade funcional (original);
2) Anexar comprovante de pagamento de taxa de aquisição de produto controlado;
3) Anexar comprovante de residência atualizado (últimos 3 meses).

Autorização nº ___/___/___
Ref. 1) CI nº CMB ___/___ em ___/___/___

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ANEXO III
PORTARIA DA PMSC Nº 453/PMSC/2022

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TERMO DE RECOLHIMENTO DE ARMA DE FOGO
Nos termos da Portaria nº 453/PMSC/2022, a arma de fogo [particular/institucional] nº [número
de série], tipo [tipo da arma], marca [marca da arma], calibre [calibre da arma], registrada no
[Sistema] sob o nº [número de registro], pertencente à(ao) [Se particular: Posto/Graduação –
Matrícula – Nome completo; Se institucional: Corporação/Instituição], lotado na(o) [OPM],
ficará recolhida na reserva de armas desta Unidade PM, até que cessem os motivos que
impeçam o seu proprietário de portá-la.

[Cidade], [dia] de [mês] de [ano].

[Assinatura do Cmt, Dir ou Ch da OPM]


[Posto/Graduação – Matrícula – Nome completo]

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ANEXO IV
PORTARIA DA PMSC Nº 453/PMSC/2022

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REQUERIMENTO PARA TRANSFERÊNCIA DE PROPRIEDADE DE ARMA DE FOGO
(SIGMA PARA SIGMA)
IDENTIFICAÇÃO DO ADQUIRENTE
Posto/Graduação: Matrícula: Fone:
Nome:
Email:
IDENTIFICAÇÃO DO VENDEDOR/DOADOR
Nome:
Matrícula/Identidade: CPF: CR:
Fone: Email:
IDENTIFICAÇÃO DA ARMA DE FOGO
Tipo: Nº de série:
Marca: Nº SIGMA:
Modelo: Outras especificações:
Calibre: Acessórios:
ANEXOS
( ) Comprovante de taxa de aquisição
( ) Cópia da autorização para aquisição por transferência do órgão de vinculação

Declaro estar de acordo com a transferência de propriedade da arma de fogo objeto da


presente transação.

[Cidade], [dia] de [mês] de [ano].

[Assinatura do adquirente]
[Nome completo]

[Assinatura do vendedor/doador]
[Nome completo]

DESPACHO DO CMT/DIR/CH DA OPM


( ) Deferido – autorizo a aquisição da arma de fogo em questão, por transferência.
( ) Indefiro – [justificativa]

[Cidade], [dia] de [mês] de [ano].

[Assinatura do Cmt, Dir ou Ch da OPM]


[Posto/Graduação – Matrícula – Nome completo]

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ANEXO V
PORTARIA DA PMSC Nº 453/PMSC/2022
REQUERIMENTO PARA TRANSFERÊNCIA DE PROPRIEDADE DE ARMA DE FOGO

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(SIGMA PARA SINARM)
IDENTIFICAÇÃO DO VENDEDOR/DOADOR
Posto/Graduação: Matrícula: CPF:
Nome:
OM do SisFPC: CR:
IDENTIFICAÇÃO DO ADQUIRENTE
Nome:
Matrícula/Identidade: CPF: Prerrogativa:
Endereço:
IDENTIFICAÇÃO DA ARMA DE FOGO
Tipo: Nº de série:
Marca: Nº SIGMA:
Modelo: Outras especificações:
Calibre: Acessórios:
ANEXOS
( ) Cópia do documento de identificação do ( ) Cópia do CRAF da arma de fogo;
vendedor/doador; ( ) Cópia do contrato de compra, venda ou
( ) Cópia do documento de identificação do doação.
adquirente;
Declaro estar de acordo com a transferência de propriedade da arma de fogo objeto da
presente transação.

[Cidade], [dia] de [mês] de [ano].

[Assinatura do adquirente]
[Nome completo]

[Assinatura do vendedor/doador]
[Nome completo]

DESPACHO DO CMT/DIR/CH DA OPM


( ) Deferido – autorizo a transferência da arma de fogo para o SINARM. Publique-se.

O(a) policial militar interessado(a) deverá apresentar esta autorização, acompanhada de cópia
do CRAF da arma de fogo à SFPC da 5ª Região Militar, a qual emitirá o ofício para
transferência entre sistemas.

( ) Indefiro.
( ) Arma e/ou calibre não previsto na Portaria nº ____-COLOG/20__.
( ) Outros motivos: [justificativa]

[Cidade], [dia] de [mês] de [ano].

[Assinatura do Cmt, Dir ou Ch da OPM]


[Posto/Graduação – Matrícula – Nome completo]

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ANEXO VI
PORTARIA DA PMSC Nº 453/PMSC/2022

Pág. 28 de 30 - Documento assinado digitalmente. Para conferência, acesse o site https://portal.sgpe.sea.sc.gov.br/portal-externo e informe o processo PMSC 00004104/2021 e o código 5HY1R56A.
REQUERIMENTO PARA TRANSFERÊNCIA DE PROPRIEDADE DE ARMA DE FOGO
(SINARM PARA SIGMA)
IDENTIFICAÇÃO DO ADQUIRENTE
Posto/Graduação: Matrícula: CPF:
Nome:
OPM: CR:
IDENTIFICAÇÃO DO VENDEDOR/DOADOR
Nome:
Matrícula/Identidade: CPF:
Endereço:
IDENTIFICAÇÃO DA ARMA DE FOGO
Tipo: Nº de série:
Marca: Nº SINARM:
Modelo: Outras especificações:
Calibre: Acessórios:
ANEXOS
( ) Cópia do documento de identificação do ( ) Ficha de cadastro de arma de fogo no
vendedor/doador; SIGMA;
( ) Cópia do documento de identificação do ( ) Comprovante de pagamento de taxa de
adquirente; aquisição de PCE;
( ) Cópia do CRAF da arma de fogo; ( ) Cópia do contrato de compra, venda ou
( ) Anuência do SINARM; doação.
Declaro estar de acordo com a transferência de propriedade da arma de fogo objeto da
presente transação.

[Cidade], [dia] de [mês] de [ano].

[Assinatura do adquirente]
[Nome completo]

[Assinatura do vendedor/doador]
[Nome completo]

DESPACHO DO CMT/DIR/CH DA OPM


( ) Deferido – autorizo a transferência da arma de fogo. Publique-se.

( ) Indefiro.
( ) Arma e/ou calibre não previsto na Portaria nº ____-COLOG/20__.
( ) Outros motivos: [justificativa]

[Cidade], [dia] de [mês] de [ano].

[Assinatura do Cmt, Dir ou Ch da OPM]


[Posto/Graduação – Matrícula – Nome completo]

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ANEXO VII
PORTARIA DA PMSC Nº 453/PMSC/2022

Pág. 29 de 30 - Documento assinado digitalmente. Para conferência, acesse o site https://portal.sgpe.sea.sc.gov.br/portal-externo e informe o processo PMSC 00004104/2021 e o código 5HY1R56A.
AUTORIZAÇÃO PARA TRANSPORTE DE ARMA DE FOGO
Autorizo o policial militar [Posto/Graduação – Matrícula – Nome completo] a portar a arma de
fogo abaixo identificada, no período compreendido entre [data de início] e [data do término].

O transporte ora autorizado tem por finalidade [justificativa do emprego].

IDENTIFICAÇÃO DA ARMA DE FOGO


Tipo: Nº de série:
Marca: Munições:
Modelo: Outras especificações:
Calibre: Acessórios:

[Cidade], [dia] de [mês] de [ano].

[Assinatura do Cmt, Dir ou Ch da OPM]


[Posto/Graduação – Matrícula – Nome completo]

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ANEXO VIII
PORTARIA DA PMSC Nº 453/PMSC/2022

Pág. 30 de 30 - Documento assinado digitalmente. Para conferência, acesse o site https://portal.sgpe.sea.sc.gov.br/portal-externo e informe o processo PMSC 00004104/2021 e o código 5HY1R56A.
RECIBO DE GUARDA DE ARMA DE FOGO
IDENTIFICAÇÃO DO(A) POLICIAL MILITAR
Posto/Graduação: Matrícula:
CPF: Nome:
IDENTIFICAÇÃO DA ARMA DE FOGO
Tipo: Nº de série:
Marca: Nº SIGMA:
Modelo: Outras especificações:
Calibre: Munições/Acessórios:
Outros materiais bélicos/PCE:
Se a arma de fogo, munição e demais materiais bélicos pertencentes a(o) policial militar
falecido não forem retirados no prazo de 01 (um) ano, a contar da notificação, os mesmos
serão encaminhados ao Exército Brasileiro, conforme legislação vigente.

Declaro estar ciente das informações acima.

[Cidade], [dia] de [mês] de [ano].

[Assinatura do representante legal]


[Nome completo do representante legal do policial militar falecido]

[Cidade], [dia] de [mês] de [ano].

[Assinatura do Oficial PM]


[Posto/Graduação – Matrícula – Nome completo]

30

267
Assinaturas do documento

Código para verificação: 5HY1R56A

Este documento foi assinado digitalmente pelos seguintes signatários nas datas indicadas:

MARCELO PONTES (CPF: 691.XXX.419-XX) em 16/12/2022 às 14:05:44


Emitido por: "SGP-e", emitido em 15/06/2018 - 09:45:13 e válido até 15/06/2118 - 09:45:13.
(Assinatura do sistema)

Para verificar a autenticidade desta cópia, acesse o link https://portal.sgpe.sea.sc.gov.br/portal-externo/conferencia-


documento/UE1TQ182MTQxXzAwMDA0MTA0XzQxMDZfMjAyMV81SFkxUjU2QQ== ou o site
https://portal.sgpe.sea.sc.gov.br/portal-externo e informe o processo PMSC 00004104/2021 e o código 5HY1R56A
ou aponte a câmera para o QR Code presente nesta página para realizar a conferência.

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