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‘Série metédica ocupacional SENAIL Sao Paulo Chassi Marceneiro-carpinteiro | Chassi ‘©SENAL-SP, 2008, 3? EdigSo. Atualizacdo e editoracao. Trabalho editorado e atualizado por Meios Educacionais da Geréncia de Educago da Diretoria Técnica do SENALSP, para o curso Marceneiro-carpinteiro | Coordenago eitorial van Lima da Silva ‘Atualizago de lustragao Flavio Alves Dias 22 Edigao, Editorago, 2002 Coordenarao editorial Gilvan Lima da Siva 1? Edigao. Elaboragao e editoracao, 1993. Trabalho elaborado e editorado pela Divisso de Recursos Didéticos da Diretoria de Educago do SENAI- SP. Elaborarso—_Célia Regina Talavera Conteddo tecnico Antonio Guilherme Schiamana (CFP 5.07) Gildo Ferrarini (CFP 5.02) LLauriberto Penteado (CFP 5.02) ‘José Augusto Costa e Siva (CFP 1.19) ‘José Carlos Casorla (CFP 2.01) Nelson Oliveira (CFP 1.13) Planejamento visual lustragao Fotografia Maroos Luesch Reis lael Galvani Marcos Antonio Oldigueri José Eduardo Marelim Vianna S47¢ _SENAI-SP.DRD. Chassi Por Célia Regina Tavalera et ‘al, So Paulo, 1993 (Marceneiro-carpinteiro |, 4) 1. Marcenaria. 1s 6946 (COU, IBICT, 1976) SENAI —Servigo Nacional de Aprendizagem Industrial Departamento Regional de Sao Pao Av. Paulista, 1313 - Cerqueira César ‘S80 Paulo - SP CEP O1311-923, Telefone _(0XX11) 3146-7000 Telefax (OXX11) 3146-7220 ‘SENAI on-line 0800-55-1000 E-mail senai@sp senal br Home page _http:/www.sp senai br Chass! Sumario Introdugao 5 Madeira - 1® parte 7 Pedra de afiar 9 Rebolo " Afiar formao e ferro de plaina 15 Maquina para serrar & moia-esquadria 7 Prensa de meia-esquadria 19 Fazer junta a meia-esquadria com espiga postiga 2 Furadeira horizontal 23 Broca 25 Furar na furadeira horizontal 29 Encaixe com fura e espiga 35 Respigar manuaimente 39 Encaixe a meia-esquadria 45 Fazer encaixe a meia-madeira 49 Confecgao de chassi - Tarefa 53 Confeceao de chassi 55 Plano de trabalho 87 Referéncias 61 SENALSP.- INTRANET ©0080 OOOH OHHOOHHHOHHHHHHHHHOHHHHHOHHOHHHHHHHOOOSSE Chass Introdugao Chassi é uma estrutura de madeira, de diversos formatos. Sobre essa estrutura é possivel montar varias pegas como, por exemplo, as laterais ou 0 fundo de armario. Voeé vai construir 0 chassi furando, respigando, cortando a 45 graus e fazendo 0 encaixe 4 meia-madeira Estudando esta tarefa, vocé vai obter informagées sobre: + Constituigéio e uso industrial da madeira: + Tipos de pedra de afiar; Caracteristicas do rebolo; Tipos de maquinas para serrar a meia-esquadria: ‘+ Utilizagao da prensa de meia-esquadria; Constituigao e uso da furadeira horizontal: Caracteristicas e selecao de brocas; Caracteristicas e emprego da prensa de meia-esquadria; Caracteristicas, emprego do serrote de meia-esquadria, Na confecao do chassi vocé vai executar as seguintes operagdes novas ‘+ Furar na furadeira horizontal, Chassi + Respigar; + Serrar meia-esquadria; Voce vai aprender também como se afia um formao e um ferro de plaina, SENALSP INTRANET Madeira 1? parte Constituigao ‘A madeira é uma substancia organica vegetal, compacta, fibrosa, de dureza regular Que se constitu sobretudo de caules, troncos e galhos, conforme mostra a figura abaixo: galhos trorrco Na industria sao aproveitadas trés partes da arvore: caule, tronco e galhos. Caule Essa parte é usada para fazer lminas, popularmente chamadas de “folhas de raiz” ‘As laminas apresentam desenhos variados e sao bastante procuradas no comércio. SENALSP INTRANET chases Tronco Do tronco sao extraidas tabuas, pranchas, laminas e vigas. Galhos Dessa parte sao fabricadas as chapas de aglomerados. Abate Para abater uma drvore, faz-se 0 corte na regio do caule, pouco acima do solo, visando ao maximo aproveitamento. Deve-se fazer 0 abate durante 0 inverno, época em que se reduz a porcentagem de seiva na madeira, [SENALSP - INTRANET chases Pedra de afiar Caracteristicas ‘A pedra de afiar é uma ferramenta abrasiva. Serve para afiar ferro de plaina, formao raspadeira. Tipos de pedra de afiar ‘A pedra de afiar pode ser natural ou artificial Pedra de afiar natural A pedra de afiar natural é encontrada em leitos de rios ou em regides rochosas. Pedra de afiar artificial Compée-se de abrasivos artificiais aglomerados e prensados. A pedra industrializada 6 vendida em diferentes formatos, medidas e granulagées. SENALSP. INTRANET Chassi ‘As pedras mais usadas para afiar ferro de plaina e formao s4o as retangulares medem 200x50x25mm, ‘So acondicionadas em caixas de madeira, 0 que facilita sua fixagao na bancada Ha pedras com granulagao diferente em cada face: uma serve para desbaste; outra, para assentar 0 fio. Para afiar goivas empregam-se pedras conicas com uma das bordas mais espessa que a outra e de cantos arredondados. Utilizagao Na afiago das ferramentas, a pedra de afar s6 deve ser usada lubrificada, Alem de evitar que os poros se obstruem, essa lubrificagao facilita a remogao das particulas de metal arrancadas pela aco do abrasivo e favorece o deslize da ferramenta que esta sendo afiada O lubrificante varia com a natureze da pedra e seu grau de dureza, conforme especificagao do fabricante. Usam-se, geralmente, éleo fino, querosene e agua Para obter uma afiagao perfeita, € necessério que a superficie da pedra de afiar seja mantida plana. Isto é conseguide quando se utiliza toda a sua extensdo, o que evita deformagées. Mas se a superficie da pedra deixar de ser plana, deve ser retificada em lixa de ferro, rebolo ou chao cimentado, com agua e areia fina SENALSE.< INTRANET 10 6 e e e e o e e e e e e e e e e e e e e e e@ @ e@ e e e e e e e e e e e e e e e e e e @ @ e e e e Chassi Caracteristicas O rebolo é uma ferramenta de formato cilindrico, composta de gréos abrasivos, de arestas vivas € dureza varidvel, ligados por um aglomerante. O tipo de abrasivo deve ser relacionado com o material a ser trabathado. Serve para desbastar, vazar ou retificar 0 chanfro das ferramentas, formando o gume. Utilizagao O rebolo € utilizado em dois tipos de maquinas: a convencional e a esmerithadora A maquina convencional comporta um sé rebolo de grande porte e funciona em baixa rotacao. rebolo ‘espera nbvel eposte de agua base ‘SENALSP- INTRANET ft Chassi A esmerilhadora tem caracteristicas diferentes em relagao a convencional: comporta dois rebolos de pequeno porte e funciona em alta velocidade, cerca de 1.450 a 1.750rpm, Afiagao Os ferros de plaina e formées devem ser afiados no rebolo grande. A gua do depésito do rebolo deve ser trocada periodicamente. Ja as brocas devem ser afiadas na esmerithadora Na afiaco de ferramentas na esmerilhadora deve-se resfrié-las a pequenos intervalos, mergulhando-as em um recipiente com a agua para evitar que destemperem. Para afiar ferro de plaina e formao, usa-se 0 rebolo B, de éxido de aluminio branco. Para ferramentas calgadas com metal duro, como as brocas, por exemplo, usa-se 0 rebolo GC, de carboneto de silicio verde. 'SENALSP.- INTRANET 12 nat SCHOHHOHOSHSHSHOSHSSHOSHSHSHSHOHOHHOSOHHOHEHSOHSHOSCOHOOO HESS OEBE Faz-se a identificagao do rebolo por um selo. Nesse selo, colado no rebolo, constam a marca do fabricante, as dimensdes e especificago do abrasivo, granulacao e dureza Nao deve ser retirado, pois serve também como protegao da pedra. ‘imensoeg - mm marca dofabricante —_especificagtes camiio espestura eaititura Na figura acima esto indicadas as especificagées do rebolo ideal para afiar brocas, facas de desempenadeira e desengrossadeira. SENALSP INTRANET alt 413 PSSCROESHSHSSHHOHSHHSHHHSTHO SHO HHOSHHOSHOHHHHOHOHOSOLOOOOO chases Afiar formao e ferro de plaina ‘Afiar 6 deixar 0 chanfro da ferramenta com um fio cortante livre de rebarbas. Usa-se 0 rebolo quando o chanfro estiver arredondado em relacao a espessura do ferro ou quando o gume estiver danificado. Quando o gume do ferro estiver ligeiramente céncavo, afia-se na pedra. Ordem de execugao 1. Segure e encoste a ferramenta na espera, assentando 0 chanfro no rebolo. Precaucao Mantenha a espera devidamente regulada e 0 controle da ferramenta bem firme. Observagao No caso do ferro de plaina, mantenha a capa afastada, para facilitar a verificagao do paralelismo do fio, SENALSP INTRANET — 15 Chass) 2. Pressione levemente a ferramenta durante o trabalho do rebolo. Observagées ‘+ Desbaste paralelamente ao gume, mantendo o esquadrejamento: + Faca 0 controle do paralelismo a cada passada; + Use toda a espessura do rebolo para desgastar a superficie da pega por igual: + Desbaste até corrigir as imperfeigdes. 3. Termine o desbaste, deixando um pequeno filete polido, o mais proximo possivel do gume, 4. Continue a afiagao. Para isso assente o chanfro sobre a pedra de afiar. Movimente entéo a ferramenta em circulos de modo que toda a superficie da pedra sofra um desgaste uniforme. Observacao Use corretamente o lubrficante, observando as especificagbes do fabricante. 5. Afie até perceber pelo tato uma pequena rebarba no gume. Precaugao Cuidado para nao se ferir com a rebarba do gume. 6. Vire a ferramenta, mantenha-a bem apoiada na pedra e afie até desaparecer a rebarba Observacao Afie de cada lado até a rebarba desaparecer nos dois lados. ‘SENAL-SP «INTRANET 16 oa SOHROSHSSNSSHSSSHOSHHSHOSHSOHSSHSHHSHHSHHSHHSHSHSHHHOSSHOSESOSE SOCHHSHOSSHSSOSHSHSSHSHOSHSHSHSHSHSHSHSOHSHSHOSSSHSOHHOVOHSEHOSE chass Maquina para serrar a meia- esquadria Tipos e caracteristicas Ha dois tipos de maquina para serrar 4 meia-esquadria. Uma, constituida de um serrote de dorso reforcado; outra, de uma lamina de serra. Ambas servem para serrar molduras e guarnigdes em Angulos que variam de 90 a 45 graus. sarmagao com quias parao sere « haste egulavel com vava de fxago setrote de dorsoretoreado ranhuras guias do material cava de ferro tind, com apoio ¢ encoste, quogrante move! Gradeado Observe na figura acima as partes principais da maquina para serrar a meia-esquadria constituida de serrote, SENAL-SP- INTRANET eam 17 Chass: Prensa de meia-esquadria Caracteristica A prensa de meia-esquadria, também conhecida por maquina de topejar, é um dispositivo de madeira dura. Serve para auxiliar no topejamento, evitando que a pega lasque. Além disso, facilita a ajustagem dos topos em angulo reto © meia-esquadria das molduras. Observe na figura acima as partes principais da prensa de meia-esquadria SENALSP INTRANET 19 SSCEOHSSHSSSHSHHSHOSEHOHEHSSHOHOHHOESHCHESSSEHOEHOHSOEOOSE' PEOLOSCOH OH OHHDOOHS OHHH OCHOTHOSCHSOHHOHSOSOSHSOHOO ODO Chassi ae eee ee eee ay Fazer junta a meia-esquadria com espiga posticga ‘A junta a meia-esquadria forma um angulo de 90 graus. E usada em estruturas retangulares ou quadradas. Nesta operagdo seré feita uma junta para espiga postica. Além da maquina para serrar 4 meia-esquadria, vocé vai precisar do metro, esquadro, graminho e espiga de tamanho adequado. ‘SENALSP INTRANET Rat 21 SCOSCSHOSOHHSSHSSHHHSSHHEHHHHSHOHHHSSHHSHOHSHSHHSHOSOHSES chassi Ordem de execucao 1, Trace a pega 2. Prenda a pega na maquina de serrar a meia-esquadria, 3. Regule a maquina para 45 graus. 4, Serre. Observacao Ajuste, se necessario, 5. Trace fura, que é a cavidade onde vai ser encaixada a espiga. 6. Fure. Observagao Apdie a face assinalada na mesa da maquina. 7. Prepare a espiga postica. 8. Cole, SENALS 22 SSO LCOOTSHHHSHHHHHSEHHLHHHHHHHHHHHEHHHHOHSHHEOSOHOEO Crass Furadeira horizontal Caracteristicas A furadeira horizontal é uma maquina motorizada de estrutura metalica. Serve para fazer furos redondos, furas e cavas, por meio do giro constante de uma ferramenta de corte. As ferramentas de corte usadas na furadeira s4o a broca paralela e a broca helicoidal. Constituigao AA figura a seguir mostra as principais partes da furadeira horizontal slevanca do movimento lateral da mesa alavanca 88 avango da broca ‘entodores de prordisade SSENALSE- INTRANET 23 Chass Dessas partes, as mais importantes so os conjuntos formados pelo mandril e pela mesa Mandrit © mandril serve para prender a broca, 0 que € feito com auxilio de chave prépria. Seu movimento de rotagao é transmitido pelo eixo; uma alavanca o movimenta para frente e para tras. A broca tem penetragao forcada no material da pega mediante pressao da alavanca de avango. Mesa ‘A mesa possui um mecanismo de fixagao destinado a prender a peca a ser trabalhada, Altura da mesa ¢ regulada por um volante, e 0 movimento horizontal é dado por meio de uma alavanca. Algumas furadeiras horizontais modernas so dotadas de curso automatico da broca. A velocidade da broca, na furadeira horizontal, varia de 3.000 a 4.500rpm. A poténcia do motor é de 2 a 3HP, a velocidade é de 3.400rpm, Conservacao + Mantenha a furadeira horizontal sempre limpa e lubrificada; + Lubrifique as corredigas com lubrificante seco tipo grafite SSENALSP - INTRANET 24 SOOESCHOSSHESHSHOHSHTSHHSEHHHHHHHHHHHSEHHHHSHSHHOHEEOHO 9 0OCCOO8SOBHEOHHHSESHH8OHHHOHOH8HOHHHHHHOHEDOHHOOSSOES Broca Caracteristica Trata-se de uma ferramenta de corte, feita de agos especiais e temperados. Sua forma € cilindrica, com canais retos ou helicoidais. Caracteriza-se pela medida do diémetro, pela forma da haste e pelo material de fabricagao. Utilizagao A broca € utilizada para fazer furos cilindricos em diversos materiais. & usada também, para fazer furas, que so ranhuras feitas por meio de varios furos. Tipos de brocas ‘As brocas mais usadas em marcenaria so a broca paralela de dois canais retos € a helicoidal de haste cilindrica, Broca helicoidal de haste cilindrica Este tipo de broca termina em ponta cénica, conforme mostra a figura a seguir: SENALSE, 25 Chass Broca paralela de dois canais retos de haste cilindrica Essa broca caracteriza-se pela ponta com 90 graus, conforme mostra a figura seguinte: Angulos de ponta (Os Angulos de ponta de uma broca variam de acordo com 0 material para furar. Observe, na tabela seguinte, os Angulos recomendaveis na afiagdo de brocas. helicoidais para alguns materiais mais comuns. Angulo Material 60° plastico, fibras e madeira 90° ferro fundido e ligas leves 100° cobre € aluminio 118° aco-carbono 125° ago forjado ou tratado Observe também os angulos recomendaveis na afiacao de brocas paralelas para alguns materiais mais comuns. Angulo Material 45° madeira macia 55° __|_ madeira dura SENALSP «INTRANET 26 SPOHROSCHOHSSSSHSOHHSHSSSSSHOHHHHHHHHHHHOHHHSOHHHCHOSOSE Chass A figura abaixo mostra o angulo de ponta da broca de 60° para madeira \ \ & Para facilitar a penetragao da broca no material, as arestas de corte devem ter 0 mesmo comprimento, € 0 angulo de folga ou incidéncia deve ter de 9° a 15°, Conservacao + Mantenha as brocas devidamente afiadas; ‘+ Evite quedas e choques; ‘+ Limpe-as apés 0 uso e guarde-as em lugar apropriado ‘SENALSP.- INTRANET ar Chassi ae a sar) Furar na furadeira horizontal Esta operacdo consiste em executar furas para encaixes de espigas, furas para cavilhas e outros tipos de furas necessérias a montagem das pecas. Antes de iniciar a operago, selecione a broca adequada Ordem de execugao 1. Desligue a chave geral da furadeira 2. Prenda a broca de modo que ela fique encostada no fundo do mandril. Precaugao Retire a chave do mandril Observacao Verifique se a broca esta corretamente centralizada 3. Prenda a pega com a face assinalada apoiada na mesa, RANET 29 Chass Observagées ‘+ Veja nas figuras a seguir exemplos de furas em varios tipos de pecas. As duas primeiras figuras mostram, respectivamente, uma fura em peca paralela € outra em pega inclinada; ‘+ As duas figuras a seguir trazem respectivamente um exemplo de fura em pega em Angulo e um exemplo de fura para cavilha; ‘+ Observe também nas figuras anteriores exemplos de furas em pega curva e ‘em pega montada, respectivamente SENALSP INTRANET 30 SOHSNHSHOSSSSHSOHSSEHOSOSHSHSSOHHHSSHHSHHHSHSHHHHHSHSEHOSEEESE Cchassi 4, Regule a altura da mesa fazendo a broca coincidir com a marcagao. 5. Afrouxe 0 parafuso de fixacao do limitador de profundidade. 6. Encoste a broca na pega e afaste o limitador de profundidade até que a distancia entre o batente e a ponta do limitador fique igual 4 profundidade desejada sapata de aperto paratuso de fixaca0 limitador de profundidade 8S bategte 7. Aperte o parafuso de fixagao do limitador de profundidade. Observacao Verifique se a pega e a broca estao devidamente presas. Precaucao Retire a chave do mandi 8. Ligue a maquina 34 Chasei 9. Aproxime a broca da pega e verifique a centralizagao. 10. Inicie a furagao na madeira, tangenciando a extremidade da marcagao. Observacao Fure primeiro as extromidades. 11. Retire o restante do material em etapas. Para isso, faga furos intermediarios e destoque a mesa a uma distancia que corresponda aproximadamente & medida do diametro da broca Observacao avango da broca depende da dureza da madeira, Em madeira dura, 0 avango deve ser lento e em madeira mole pode ser mais rapido SENALSP INTRANET 32 SPPCRNHSSOHOHSHHSHSHOHHHOHHSHSHHOHHSHHHHHHHHOHHHHOHHOHHOEECOOLE Chass Precaugao Evite 0 aquecimento nao deixando que a broca fique girando por muito tempo no mesmo lugar ao ser introduzida no material. 12. Para limpar a fura, fure os espagos intermediarios, 13. Termine a fura e retire 0 restante do material com movimentos laterais da mesa e a penetracao progressiva da broca. Observagao Evite que a broca bata nas extremidades da fura, 0 que pode danificar a broca. ‘SENALSP.- INTRANET a 33 Chassi Encaixe com fura e espiga Utilizagao As espigas servem para unir duas ou mais pegas que se encaixam nas furas correspondentes. © encaixe com fura e espiga pode ser feito na extremidade, ou em outras partes da madeira, Com isso é possivel obter unides de grande resisténcia na confeccéio de méveis e esquadrias. Fura A fura € a cavidade onde se encaixa a espiga. Sao executadas geralmente nos montantes. Nesse caso & preciso obedecer proporgéio de ; em relago a espessura ‘SENALSP.- INTRANET coe 35 Cchassi da travessa; e a profundidade deve ser aproximadamente de t da largura do montante nas furas nao vazadas. 4/5 de L Aura deve ser feita antes da espiga, porém seu comprimento deve basear-se na largura da travessa. Espiga ‘A espiga caracteriza-se pelo rebaixamento da espessura da travessa na sua : 1 extremidade, reduzindo sua espessura a 3 . Dai formam-se a espiga @ os seus encostos. espiga encosto SENALSP.- INTRANET 36 Ea Chass! Talao Chama-se taldo a diferenga entre a largura da travessa e 0 comprimento da fura. Nas figuras a seguir esta diferenga esta indicada pela letra D. feta Usa-se 0 talao quando a espiga for encaixada na extremidade do montante. A proporgao a ser mantida é de i da largura da travessa. Com isso obtém-se: + Melhor resisténcia das paredes da fura; ‘+ Maior pressao da espiga na fura: ‘+ Methor acabamento ocultando 0 canto da espiga. Ha também o taléo com reforgo. Nesse caso, seu encosto deve medir 1mm a menos que a profundidade. ‘SENAL-SP = INTRANET coat 37 Chess Marcacao As furas so marcadas nos montantes, de acordo com a largura da travessa, descontando-se as diferengas dos taldes. ‘A- largura da travessa B- comprimento da fura C-largura do talao O transporte da marcagao da fura deve ser feito somente nas furas vazadas. Para fazer a marcagao € necessario prender as duas pecas. O comprimento das espigas depende da profundidade das furas. comptimento de espiga 8 diatinea interna arte bs montantes, C-sobras que deverdo ser eliminadas (excesso) A marcagao das espigas deve ser transportada contornando as faces e cantos. SENALSP - INTRANET 38 co Chass! | Respigar manualmente Respigar quer dizer fazer espigas na madeira. Para executar essa operagao, vocé vai precisar de grampo, serrote de costa, graminho, formao, tabua de espera, esquadro, metro e lapis. Ordem de execugo 1, Escolha a face € canto mais apropriados e assinale determinando a posi¢ao de cada pega, <> ‘SENAL-SP.- INTRANET cs 39 Chess 2. Junte as pegas iguais com os cantos intemos para cima e aperte-as com o grampo, usando calgo. 3. Trace 0 comprimento das travessas e das espigas. 4. Solte o grampo e prossiga a marcacao, contornando as pecas. 5. Serre o excedente. 6. Trace a espessura da espiga com 0 graminho. Observacao ‘As medidas da espessura da espiga sdo as mesmas da largura dafura.e 2 aproximadamente da espessura da travessa. 7. Assinale com X as partes que serdo retiradas, 8. Prenda a pega ligeiramente inclinada, SENAL-SP - INTRANET 40 SOCSHOHOHOSHSHSSHSHSHSEHSHOHSSHSHSSHSOHSSSHSSHHHSHSHSHHOSHLOEOCOCE Precaugao \Verifique se a pega esta devidamente presa, 9. Com serradas curtas, inicie 0 corte no ponto A até atingir a marcagao do encosto. 10. Com serradas mais longas, avance na direco B, até o isco. Mantenha a inctinagao. Observacao Mantenha o serrote tangente ao risco pelo lado do material a ser inutilizado, para no alterar a espessura da espiga. Precaugao Cuidado para nao ferir a mao. 11. Vire e prenda a pega na posicao vertical SENALSP - INTRANET at Chass 12. Coloque o serrote no rasgo e serte com movimentos horizontais até completar 0 corte. 13, Apéie a travessa na tébua de espera. 14. Serre 0 encosto da espiga, tangenciando o risco, com uma ligeira inclinag&o do serrote, para 0 correto sutamento do encaixe. Observacéo Cuidado para nao atingir a espiga ao serrar. SENALSP_- INTRANET 42 O0COSCOSOHOOOSHHSEOOSOHHHOHOHOOHHHHHHOHHHOEOOOEOTOO Chass 15. Marque € risque o taléo de acordo com 0 comprimento da fura. Para isso use 0 graminho. 16. Prenda a peca e serre a largura da espiga tangente ao risco. Observagao Serre até 2mm do risco, para proteger 0 encosto, 2mm 17. Serre 0 talo a 2mm do encosto aproximadamente. SENALSP INTRANET 43, Chassi 18. Retire a sobra do material com o formao, 19. Chantre as extremidades das espigas e arredonde os cantos. SENALSP INTRANET 44 aa SCOHOPSSHOHHSSSHOHSSHSHSHOHSHSHHSHSHOHSHSHOSOHSHSHOHHHCHOHHOHHOSH SECO Encaixe a meia-madeira Caracteristicas © encaixe meia-madeira é a uniao de duas ou mais pegas em forma de T, em cruz ouem L. O encaixe 4 meia-madeira pode ser executado na extremidade ou em outra parte da madeira. Caracteriza-se por duas partes formando degraus rebaixados até a metade da espessura ou largura da madeira. Utilizagao O encaixe @ meia-madeira 6 usado na confecgdo de pegas que levam montantes & travessas como é 0 caso dos tampos, portas, quadros e chassis. SENALSP -INTRANET ot 45 Chassi Montantes Nos montantes, faz-se 0 rebaixo de meia-madeira do lado oposto a face externa. Com isso € possivel conservar as arestas ao longo de todo 0 seu comprimento. argstas Travessas Nas travessas, 0 rebaixo de meia-madeira é feito do lado da face externa, para dar passagem ao montante. face externa SENALSE.- INTRANET 46 Chass Marcagao Determina-se 0 comprimento de uma meia-madeira pela largura da outra pega. Nesse caso, 0 comprimento do montante € obtido pela largura da travessa; e o da travessa, pela largura do montante. oe AA figura acima mostra a marcagao do canto interno da peca. Mostra também o transporte da marcagao deve ser feito apenas para a face e canto opostos cujo material seré destacado © graminho deve assentar sempre na face externa (assinalada), tanto no montante quanto na travessa, conforme mostra a figura acima 47 Chass! Fazer encaixe a meia- madeira O encaixe 4 meia-madeira ¢ formado por duas pegas unidas em L, em cruz ou em T. Antes de iniciar a operagao, providencie metro, esquadro, graminho, lapis, serrote, formao e macete, Encaixe emT Ordem de execucao 4. Assinale a melhor face da madeira, 2. Trace o montante e a travessa. Observagao Determine 0 comprimento da travessa e do encaixe. 3. Serre 0 comprimento da travessa 4, Graminhe na medida. Observacées + Amedida corresponde & metade da espessura das pecas; * Marque um X nas partes a serem destacadas. 5. Prenda a travessa, ‘SENALSP INTRANET 49 Chassi 6. Serre longitudinalmente. Observagées + Inicie 0 corte no ponto A com sertadas curtas, tangentes ao risco, até atingir 0 encosto; + Vire a pega e termine 0 corte. 7. Serre 0 encosto da espiga tangenciando o risco com uma ligeira inclinago do serrote, pata 0 correto sutamento do encaixe, Observacao Cuidado para nao atingir a espiga ao serrer. 8. Prenda o montante com auxilio de grampo. 9. Serre as extremidades do encaixe. 10. Inicie 0 corte com o formao. Precaucao Cuidado para nao ferir a mao. Observagao Deixe de 1 a 2mm do encosto do encaixe, para retificar no final da operagao. 'SENAL-SP «INTRANET 50 Eat SCHHHOSHSSHSSHSSHSHSHHSHHSHSSHHHHSHSSHSHOHHHHHHSCHHHHHOHSHOOSE SHHSHHOSHSSSSSSHHSHSHHSHSHSHSHOHSHHSOTHOSHHHHHHOHHHOCHHHOSOOSO Chass 11. Corte, retirando pequena quantidade de material de cada vez, até atingir a medida desejada. 12. Retifique 0 encosto do rasgo. 13. Encaixe as pegas. Observagées + Ajuste com o formao, se necessario; + Monte a pega sem forgar. SENALSP- INTRANET 51 SSOHOSHOHOSHHOHSHOOHOHSHHHHHHHHHOHSHSHHSOHHOOHOHOOCHOSOES SOCHOSHHSSSSSHOHHOHSHSSHHHSSSOHHOSSHTHHHOSHHHHSCHOHHOHHOHOSOOES @ Espa posta 2 Pro -40436x7 4 Teves 2 Pio - 340 50x20 Trovesa 7 Peto = 20 35120 7 Travessa - ans Pinho - 340 x 50 x 20 1 Nortarte 2 Pro #80 x50 x20 Powe Deronijtee cbeoneyiee Coen Motel dimers 4 Chassi OUALFERGAC MARCENEIRO-CARPINTEIRO GED /DD~4.1707 e @ e e e e e@ e e e e e e e@ e e e e e e e e e e @ e@ e e@ e e e e@ e@ e e e e e e e e e e e e e e e Chasst ssl Confecgao de cha Ferramentas ¢ instrumentos Metro Esquadro Graminho Sertote de costa Formao Macete Grampo Lima Ordem de execugao 1. Trace os montanies. Trace as travessas. Trace as furas nos montantes. Fure os montantes. Serre as espigas. Corte a madeira em meia-madeira. Marque e serte os tal6es. Arredonde as extremidades das espigas. SENALSP - INTRANET ca 55 SSCHOHOSHOSSSHSSHOSHHSHHSSHHSHHHHSHOSSSHHHSHHSOHOHHHHHOCOES 'SENAL-SP.- INTRANET. 9. Monte a pega. 56 Ordem de execucao Tecnologia 7 ‘Assinalar as faces e cantos nos montantes ¢ travessas. 2. + Serrar a meia-esquadria, deixando acréscimo no comprimento do montante. + Na marcagao do montante fazer par. Tragar as furas e 08 encaixes & meia- madeira nos montantes. ‘Tragar as furas, as espigaas e 0s encaixes 4 meia-madeira nas travessas, Precaugao Pega Denominagies e observagies Quant Motel ¢ omensbes Confecgao de chassi fee “SENAT PLANO DE TRABALHO. cre ae OE UATICIT RRO SSHHSHHHSOSHHSHSSOHSHSOSHHHHHSHHHHHHHHSHHHSOHHHOOOSOCE SCOSHSHNSSHSSHSHHSHHOKHSSSHHHOHOHSHSHSHHHHSHOHEHOHOOEHOSEO Ordem de execugao Tecnologia Precaucao 2 Precaucao © + Serrar os excedentes apés a colagem Denominacoes observapbes Confecgéo de chassi Material e dimensoes PLANO DE TRABALHO. "OER SOSH SHOSSHHHSHSSSHHSSE HHO HHHHOHTHOHHSEHHSOOO Chassi Or ee Referéncias AS MADEIRAS brasileiras; suas caracter ‘S40 Paulo: Ed. Industrial Teco, 1980. as e aplicagées industriais. 3.ed McDONALD, L. Ferramentas para madeira. Rio de Janeiro: Record, 1969. PETRUCCI, E. Materiais de construgao. Porto Alegre: Globo/MEC, 1976. SCHMITZ, H. Historia del mueble. Barcelona: Ed. Gustavo Gili, 1971 SENAI-SP, SMO de modelador de fundigao. Por E. S. Raimundo. Sao Paulo, 1988. ‘SMO de carpinteiro. Por C. Talavera. So Paulo, 1988. TECNOLOGIA de la madera. Barcelona: Dom Bosco, 1971. SENALSP.- INTRANET Rat 61 es6¢e8 e600 ee00n 46.35.11.300-3 46.35.12.310-4 Aprendizagem Industrial Marceneiro-carpinteiro Marceneiro-carpinteiro | Unidade introdutéria Assento para banquinho Pés e travessas para banquinho Montagem do banquinho Chassi Prateleira, tampo e laterais de estante para o telefone Montagem da estante para telefone Cavalete - Cadeira Estrutura para tamborete Assento do tamborete Escada americana - Escada dupla Batente reto - Batente curvo Marceneiro-carpinteiro It Porta almofada - Porta lisa Assentamento de porta ‘Armario de banheiro - Armario de cozinha Cama de solteiro - Mesinha de canto Escrivaninha - Estante - Criado-mudo SCHOSHSSSESSHSSHSHSSHSSHESSNSSSSSSSHSHSHHSSHSETESHOSOESSSEH ONES

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