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Roteiro 1 .
Roteiro 1 .
CLÍNICA CIRÚRGICA I
NOME DO ACADÊMICO(A):
Samara Isabela Ataide Pereira Silva
QUINTO PERÍODO
ATIVIDADE ACADÊMICA
ROTEIRO I– NOÇÕES DE TÉCNICA CIRURGICA
GUANAMBI/BA
2023.2
ROTEIRO 1- NOÇÕES DE TÉCNICA CIRÚRGICA
Caso 1 – É mais um dia comum na rotina do Dr. Horácio. Ele tem agendadas 2 histerectomias videolaparoscópicas e uma
exérese de cisto sebáceo no Centro Cirúrgico de seu Hospital. Após passar visita aos seus pacientes internados, Dr. Horácio
segue para o Centro Cirúrgico.
Pergunta 1.1 – Quantas são e quais são as zonas em que se divide o Centro Cirúrgico? Quais os trajes utilizados em cada
uma dessas zonas?
R: São três zonas que se dividem o centro cirúrgico, sendo elas: a área irrestrita ou zona de proteção onde há troca de
vestimenta com colocação de pijama, mas sem grandes obrigações de vestimentas adequadas, como nas outras duas áreas;
a área semirrestrita ou zona limpa requer que o profissional esteja paramentado com pijama cirúrgico, propés e touca; e a
área restrita ou zona estéril requer a utilização dos itens já citados (pijama cirúrgico, propés e touca), além de máscara
cirúrgica e gorro. Óculos são colocados no campo operatório.
O primeiro paciente, J.B., é encaminhado para a Sala Cirúrgica e é recebido pelo Anestesista, Dr. Kleber, que verifica sua
ficha anestésica e faz uma anamnese direcionada para confirmação dos dados. Isabel, instrumentadora que auxiliará Dr.
Horácio, começa sua degermação.
R: Utiliza-se soluções antissépticas com detergentes recomendados, tais como a solução detergente PVP-I a 10% ou a
solução detergente de clorexidina a 2% ou 4%. Ademais, são necessários pia, água, escova esterilizada, solução antisséptica
em dispensadores e toalha ou compressa esterilizada.
2°) Espalhar o antisséptico com as mãos ou com a escova umedecida pelas mãos e antebraço.
3°) Escovar as unhas (pontas dos dedos) contando mentalmente até 50x.
4°) Continuar a escovação por etapas (sentido: ponta dos dedos- cotovelo), escovando cada seguimento 25x, durante 3 a 5
min.
SEQUÊNCIA DA ESCOVAÇÃO: ponta dos dedos (50x) – dorso dos dedos (25x) – palma dos dedos (25x) – interdigitais (25x) –
dorso da mão (25x) – palma da mão (25x) – região dorsal e ventral do antebraço (25x).
5°) Após escovação, desprezar a escova na pia e acionar a torneira( se for por alavanca usar o cotovelo).
6°) Vai unir as extremidades dos dedos e colocando os antebraços na vertical de maneira que a agua escorra em direção
aos cotovelos.
7°) Enxugar as mãos em toalha ou compressas estéreis com movimentos compressivos, que devem seguir a ordem das
mãos para o antebraço e cotovelo. Utilize diferentes dobras da toalha ou compressa para regiões distintas.
R: Após secagem correta das mãos, como já descrito, deve-se sempre atentar-se em manter as mãos acima da linha do
cotovelo, para evitar contaminação de região higienizada. Posteriormente deve-se realizar a paramentação, iniciando-se pelo
avental ou capote estéril, o qual é pegado pelas dobraduras da gola e vestido, a partir da inserção de mãos e antebraços
pelas mangas, elevando os membros, de modo a evitar qualquer contaminação. Deve-se atentar para a não contaminação
do capote ou avental, de modo que não deve sacudi-lo. Além disso, uma pessoa que esteja na sala deve fechar os cordões
nas costas do capote ou avental, evitando o contado com a parte externa.
1°) Abrir o pacote de luvas de modo a deixar os punhos voltados para a pessoa que irá calçá- las. Ter o cuidado de afastar a
aba interna do pacote sem tocar as luvas com as mãos desnudas;
2°) Retirar a luva esquerda do envelope, segurando-a pelo punho com a mão direita;
3°) Calçar a luva esquerda com o auxílio da mão direita tocando-a apenas pelo lado de dentro e mantendo a dobra do
punho;
4°) Retirar a luva direita do envelope, colocando a mão esquerda na abertura do mesmo e introduzindo os quatro dedos
sob a dobra do punho;
5°) Calçar essa luva com o auxílio da mão esquerda mantendo os dedos desta mão introduzidos na dobra e puxando até
cobrir o punho da manga do capote;
6°) Manter as mãos enluvadas para o alto (acima da cintura) e, quando não ocupadas, protegê-las com compressa estéril ou
campo estéril. Existem alguns capotes com local apropriado para o descanso e proteção das mãos enluvadas.
• A mão nua só deve tocar a parte interna da luva, enquanto a mão enluvada só pode tocar a parte externa;
• Se, ao calçar as luvas, os dedos entrarem trocados, só tentar corrigir após ter as duas luvas calçadas;
• Com as mãos enluvadas, evitar tocar a gola, as costas e o terço inferir do capote cirúrgico por serem áreas
consideradas “zonas perigosas” em termos de contaminação;
Terminado o primeiro procedimento, Isabel e Dr. Horácio vão degermar novamente para a próxima cirurgia.
Pergunta 1.4 – Qual a diferença entre a primeira degermação e as subsequentes? Quando esta regra não se impõe?
A principal diferenciação entre as degermações baseia-se no tempo de realização, tendo em vista que a primeira
degermação tem um tempo estimado de 3 a 5 minutos, ao passo que as degermações seguinte tem empo estimado de 2 a
3 minutos. Entretanto tal regra não se aplica mediante cirurgia com risco alto de contaminação ou cirurgias muito longas,
haja vista que o tempo médio de duração da degermação é de 6 horas, sendo necessário refazer o processo em cirurgias
muito demoradas.
Pergunta 1.9 – Explique o que é cada um dos sufixos abaixo e cite um exemplo:
Tomia: Significa incisão, com abertura de parede ou órgão. Como exemplo tem-se ileotomia.
Ectomia: Excisão ou remoção de um órgão ou parte dele. Como exemplo tem-se a histerectomia.
Stomia: Abertura de um órgão oco para comunicação com meio externo. Como exemplo tem-se a traqueostomia.
Scopia: Observação ou visualização. Como exemplo tem-se a endoscopia digestiva alta (EDA).
Anastomose: Ligação entre estruturas (artérias, veias, órgãos). Como exemplo tem-se a gastroenteroanastomose.
Pexia: Suspensão, fixação ou abaixamento de algum orgão. Como exemplo tem-se a retinopexia.
Pergunta 2.0 – Cite dez prefixos utilizados em termos cirúrgicos e seus significados:
Referências:
CARVALHO, Rachel de; BIANCHI, Estela Regina Ferraz. Enfermagem em Centro Cirúrgico e Recuperação. Ed. 2. Barueri.
Manole. 2007.
CIRINO, Luis Marcelo Inaco. Manual de técnica cirúrgica para a graduação. São Paulo: Sarvier. 2003.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. ANVISA. Higienização das mãos: Salve vidas. [S. l.: s. n.], 2020. Cartaz.