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IDEEN

Viagem cognitiva, a possibilidade de um “para lá”.


Viagens clandestinas, na captação das formas.
Viagens métricas, cálculo da fixação das dimensões.
Viagens metafísicas, a saída do território do dado.
Viagem identitária.
Viagem categorial.
Variações do Cardinal.

Abismo Perspectivistico.
Pulverização Perspetivistica a partir de uma só chave.
Simetria Perspetivistica.
O relato da minha perspetiva no esforço de compreensão da contrária.
Aritmética Perspectivística.
Visão restritiva da nossa própria Restrição de Óptica.

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Tί ἐστιν, was ist das?
Evidência espontânea da identificação.
Denominador coletivo.
Autoidentificação coletiva.
O “eu” recorre ao “nós” para se compreender.
Tribal / Universal.
Mitsein e Selbstsein.
Einstimmigkeit, recolha no Ein.
Sistemas de Concordâncias.
Sensus Proprium, homologia, coleção e comparação.
Sensus Communis, poli-testemunhado, inter-subjetivo, comparação com o testemunhado pelo “outro”.
Canonicidade, prescrição do ver adequado.
“Rolha de Demócrito”, chaves prontas, identificação automática, impede a pergunta.
A construção social da verdade, lida por Sinais, Indícios.
Arredondamento coletivo.
A impressão é já em regime de concordância.
Fixações globais.
Antecipações de continuidade.
Melodias representacionais.
Fixação negativa do “outro”, como “eu”.
Constituição Simbólica e não Intuitiva do “outro”.
Fixação Algébrica da constituição Simbólica.
Antecipação automática na identificação do humano.
Resoluções espontâneas.
Antropologia naturalis.
Antropologia artificialis, philosophica.
Áνθρωπος, o que vê o que viu, reconsidera.
O “a montante” da questão, contra o “a jusante” da resolução espontânea.
O “a haver” cognitivo já submetido ao “já” sabido.

Alteridade, só determinações simbólicas da.
Para duas, quatro personagens.
Disseminação identitária, Centomila.
Anfibolia, “na balança hesitante do mundo flutuam os contrários”.
Wille zur Wahrheit.
“Exame de consciência gnosiológico”.
Confusão, desacompanhamento de si, desconhecimento da perspectiva, da composição interna da evidência.
Σύγχυσις, confusão, verter e inverter, fundir e eclipsar A, B e C noutra coisa.
Abreviação, elimino grande parte do que estou a ver.
Multiplicidade cardinal aberta, não sei quanto de cada elemento na identificação de “x”.
Vejo superfícies, não maciços.
Πρόληψις, antecipação da possibilidade de manifestação do interior dos corpos.
Forma Proléptica do próprio Reconhecimento.
Horizonte de Captação, a realidade é toda espelhada, bidimensional.
Presença Clandestina, o “off”, distribuição, contaminação silenciosa do “in”.
Presenças “Pardas”, o não declarado no tecido do apresentado.
Presença Melódica, contaminação de determinações.
Melodia e Memória, Transformação Melódica, Completação Melódica.
Multilateralização, o sensível aparece já especializado, represento uma sucessão de planos.
Representação de Regiões do Espaço.
Representação da própria Multiplicidade.
Solução de Integração das intuições, das diferentes vistas numa representação espacial.
Configuração algébrica dos corpos.
Completação, por componente Maciça, antecipação do poder contornar os corpos.
Vermöglichkeit, possibilitação da possibilidade, do condicional ao indicativo.
Abschattung, primeiro acesso ao objeto por Síntese de Sucessão.
O que vemos são sombras, que nos dão testemunho da tridimensionalidade.
Vejo de modo simbólico, a única representação intuitiva é a sombra.
Composição de elementos representacionais / Imediatez do visto.
O imediato é resultado, de componentes clandestinas.

Reconsideração do próprio mecanismo de Evidenciação.
O olhar não se vê a si mesmo.
Punctum Coecum, ângulos cegos, no não acompanhamento da evidenciação.
Cálculo proléptico, secreta medição dos corpos na relação com o meu.
Princípio de Translação Analógica, no cálculo das dimensões.
Captação Confusa, vejo como simples o complexo.
Anisotropia das diferenças, não medem o mesmo em todas as direções, Isotropia.
Representações Obscuras, mágicas, revelacionais, sem acompanhamento cognitivo.
Da Multiplicidade Pontilhista, isotrópica, à Multiplicidade Mondrian, unidades coletivas.
Forma, identidade em transgressão da diferença, o olhar é na captação do mesmo.
O coletivo como instância fundamental de definição da identidade.
Alfabetos de Determinações, na identificação como um “soletrar” desacompanhado.
“Os juízos secretos da razão comum”.
Was kann ich wissen? Was soll ich zu tun? Was darf ich hoffen? Was ist der Mensch?

Pressão interrogativa do olhar.
A questão e o campo de aparecimento.
O Interesse prático.
Orientação vital, assunção de rumos, forma compulsiva do rumar.
Perguntas naturais, contínuas, as proto-perguntas.
Origem prática de todo o interesse cognitivo.
Bewusstsein, aparição do fenómeno, Selbstbewusstsein, o fenómeno no gerundivo, a
aparecer tal como deve aparecer, a um programa cognitivo, personagem da minha não indiferença.
Pressão de não indiferença a mim próprio.
Pressão de majoração de mim próprio.
Não interesse cognitivo, mas prático, zumeist und zunachst.
Especulativo, περιωπή e não specula, punctum visus de uma torre.
Desconfinação Cognitiva.
Impossibilidade de um Desconfinamento total do punctum visus.

Pressão para a Definição da Situação, saber para poder fazer, agir.
Unidade originária da Pergunta, sich orientieren, espontaneamente desdobrante, um delta.
Perguntas futurantes.
A Identificação é em função de mim, Mea res agitum.
Νόστος, o regresso como Sentido da vida, redenção do rumar.
Na exigência de Sentido, quero umas respostas e não outras.
Mobilização do humano em torno de um saber em falta.
Pressão global da pergunta por mim próprio.

Sistema de respostas naturais, ascrescentamentos em ângulo cego.
Gramática natural da Execução.
Aufheben, levantar, suprimir, guardar.
As respostas naturais “levantam” as perguntas.
Metafísica natural, com transgressão, neutralização do dado.
Mapa Vital, Panorama do Possível, necessidade prática de um.
Posição de Pressuposição, na metafísica natural.

Παράλλαξη, pressão entre vários pontos de vista em concorrência.
Na paralaxe e no espanto, solta-se a rolha resolutiva.
Bancarrotas Cognitivas.
Ciência, fixação da natureza das coisas, do teor.
O interesse prático ganha uma pressão cognitiva.
Focos de pressão interrogativa.
Surge a pergunta quando a resposta natural é insuficiente.
Perspetivas Domesticantes, no sistema de respostas naturais.

Alfabeto de Representações.
Fixação Algébrica de Conteúdos, composição alfabética da multiplicidade do representado.
Acquisitio Originaria, de uma res nullius, quando vejo pela primeira vez, acompanha-me para sempre.
Acquisitio Derivada, a que ordinariamente acompanhama a minha travessia perceptiva.
Constituição Alfabética da Vorstellung, multiplicidade variada constituída por poucos fonemas.
Alphabetum Cogitationum Humanum, repetição e combinatória.
Cardinal do aparecimento, sem termos ideia de qual o alfabeto que o constitui.
Relação analfabeta com o alfabeto.
Aufheben no soletrar, na constituição de representações.
Só há multiplicidade porque estou sempre a representar o mesmo.
O nosso ponto de vista é finito, um fechamento do horizonte de possibilidades.
Constantes, estruturas de reconhecimento globais.
A pergunta está sintonizada por proto-respostas.
A Mancha Pontilhista do Aparecimento, na adoção do Padrão Coisas.
Operadores Representacionais.
Reclamações de Propriedade.

Alfabeto de Formas.
Em Mondrian, já Copertença Identitária, Territórios, Identificação Coletiva.
Percepção, Paisagem de Identidades Contrapostas.
Não consigo pensar uma laranja simples.
Forma dat esse rei.

Alle diversa sind remota.
Representatio Singularis, intuição, não existem, apenas Haecceitas, impressão do isto aqui.
Representatio per Notas Communes, conceito, de Vorstellung a Begriff.
Determinações Repetíveis, Neutras, cegas relativamente à multiplicidade.
As identificações da singularidade são repetidas. O sósia.
O próprio singular é γένυς, depende de uma ideia geral.
Só encontro a minha posição relativa na referência ao espaço absoluto.
Instâncias, para Identificações.
Circulação fiduciária do conceito, inteligível só a predicação tautológica.
Conceito, o horizonte infinitamente extenso da aplicação de si.
A adequação é a possibilidade de repetição.

Alfabeto de Assinaturas.
A Identificação depende de uma constelação de Assinaturas.
Conjunção Lógica entre “arborizações” de Assinaturas.
As Assinaturas preenchem o Cardinal Identificatório.
O eminentemente relacional e atómico.
Antecipações silenciosas em enxame.
Representações obscuras.
Wissensanschauung, intuição eidética.
Variações Livres, quais as variações que são compatíveis, e impeditivas, com uma identidade?
Assinatura, cláusula que fixa os limites do que pertence a uma identidade, redução.
Assinatura da Assinatura, redução da redução, abreviatura.
Etiquetas Identitárias, marcas distintivas de contrastes identitários.
Topografia Identitária, encaminhamento da identificação para um mapa identitário.
Chaves Identitárias, em regime de conjunção lógica, domesticação funcional.
Unidades Coletivas de Determinações.
As Chaves são no tempo e na História.
Solidariedade entre as Chaves.

Alfabeto das Possibilidades.
O estabelecimento das identidades é relevante segundo funções vitais.
Identidades Funcionais.
Antecipações de lida.
Na Zuhandenheit me permite chegar à Zeug, só vejo o sabonete se sei para que é que é.

Como se processa a assinatura do humano, do “nós”?
Variações Limítrofes nas Travels.
Princípio da Reticência, remissão à possibilidade de uma Variação Infinita nas Travels.
O “outro” varia assim: “o mesmo menos 1, à vez”, nas Travels.
Variações Livres relativamente à Chave de identificação do humano, nas Travels.
Expulsão da Identidade do humano.
As Travels são como um Espelho: como é que me vêem a mim? como é que os vejo?
Multiplicidades Funcionais Adversas nas Travels.
As Relações de Poder Vitais, nas Travels.
A evidência espontânea da auto-identificação é exclusiva nas Travels.
Arredondamento Metonímico, tomar a parte pelo todo, o cavalo que fala tem algo de humano.
Variações Identitárias, dentro de uma identidade.
Dimensão Perspectivística da Identificação.

Schema na identificação do humano, entre Figura Somática e Acontecimento de Lucidez.
Intuitivização, Preenchimento Intuitivo de uma Representação Simbólica.
Exhibitio esquemática, que não é autêntica mas funciona como talº.
No Schema, acompanho o nexo causal numa sequência temporal.
Na ψυχή, um totum quod est pars alterium.
O ente humano é Weltgeschichtlich.
Αναμόρφωσις, visus contractus, no reconhecimento da figura somática.
Scala naturae, ontologia natural: esse, vivere, sentire, intelligere.
Grelha situacional, fixação de tipos comportamentais.
Estou fechado no acontecimento representacional.
A scala naturae é anamórfica, captação sinóptica, perspectiva artificialis.
Ponto de vista, dependência do visto em relação a um ponto.
Zersplitterung da visibilidade.
Esvaimento Perspectivístico.
Prolapses de Rotações Perspetivisticas.
Julgo ter um visus incontractus, mas há um todo que me escapa.
Estou condenado a admitir outros pontos de vista.
Pretensão Panorâmica.
Caráter Contraído, Anamórfico, do próprio Panorama.

Dupla Determinação do Humano, que constitui, esquematizada, uma Terceira Chave.
É a representação simbólica da alma que tem de ser esquematizada.
Exibição da representação simbólica.
A representação simbólica fixa uma incógnita.
Défice de Acuidade, a captação do humano é em regime de Distração.
Astigmatismo, o teor está presente de forma desfocada.
Anamorfose de Desfocagem.
Δόξα, determinação cega relativamente ao seu próprio conteúdo.
Forma algébrica de sentido que não está cumprida nas suas determinações.
Impossível de determinar o evento de lucidez humano, reconstituir outra vida.
Como aceitar a heterogeneidade das duas determinações?
Afunilamento, a captação do outro é abstrata.
Formas algebraicas abreviadas, como uma Notação Vazia.
A identificação do “outro” acaba por corresponder a uma incógnita.
O conteúdo do “outro” está “a dormir”.
Nostromo, o nosso homem.
O que vejo é “outro eu”, não acedo à determinação fundamental “outro”.
Domesticação do “outro”, que nunca é “isso”.
Elipse de relação intersubjetiva, quatro personagens para duas pessoas, que não se olham de frente.
Testemunha Testemunhada, assim sou visto numa nudez direta, o somático manifesta-o.
Para mim sou absolutamente importante, para o outro sou descartável.
Repristinação, Reativação do “outro”, quando sei que não sei quem é.
Extroversão, Alargamento Positivo, para o outro, para o que não sei.
Potencial de Alargamento da Notícia Negativa, “Algo que me falta descobrir do outro”.
Salto Gnosiológico humano, capacidade de relação com o ângulo cego, com a noite.
Contra-facções, “nuggets” cognitivos, que nos permitem orientar-nos.

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Presidências Identitárias.

Aνθρώπινος φύσις, a mortalidade, contra os deuses e os animais.
É porque são mortais, as mortes de Heitor e Pátroclo, que Aquiles e Príamo se encontram.
O universal humano não é determinante.
O ser-se humano é “fundo”.

Fenómeno da Pertença.
Contração da Esfera da Semelhança na da Pertença.
Nós / Eles, oposição de tensão de não indiferença.
Identidade Tribal, comunidade de condição.
Divisão do Semelhante em Domínios Contrapostos, Cisão interna.
Heterogeneidade Abusiva na definição do “Nós” contra “Eles”.
Juízo afirmativo com predicado negativo, “Nós” e “o resto”.
O “nós” constitui-se pela irradiação de um “Eu”.
Não há nenhuma Testemunha Coletiva, nenhum Sujeito Plural.
Testemunhas Individuais, que reclamam Unidade de Perspetiva.

Laços de Pertença, Relevância Funcional, Solidariedade, a constituir as identidades tribais.
Comunidade Funcional, de Interesses Vitais, o “Nós” é “Adjuvante”.
Navegação Vital, Circunstância de Constituição do “Nós”
Os traços sintomáticos, na identificação de quem pertence ou não, e. g., luta de classes.
Clivagens Funcionais, na identificação do “Eles”, contra o “Nós”.
Definição Poliédrica do “Nós” Funcional, Presidências Estáveis e Transientes.
“Nós” como Multiplicidade Centrada Numa Parte de Si.

Montagem Complexa da Esfera da Pertença.
Agregação de Centramentos, a Autoidentificação Coletiva já é sempre Estruturada.
Sistema de Identidades Relevantes.
“O Político”: Atenienses, Gregos, Bárbaros, Animais.
Isomorfia, sistema de círculos concêntricos.
Juízo Indefinido na constituição do “Nós”, Afirmativo mas o Predicado é Negativo.
A divisão é Automaticamente Binária, a classe “B” é apenas a negação de “A”.
O todo do Remanescente é Abusivamente, e Confusamente, convertido em “Não Eu”.
Forma Enviesada da Hetero-Determinação.

A Estrutura da Óptica Vital é Autocentrada, tem como determinação fundamental a Ipseidade.
Estrutura Perspectivística.
Acumulação de Instâncias de Autocentramento, de Funcionamentos de Si.
Identificação de Camadas cada vez mais Contraídas daquilo que Sou.
Sistema de Mobilização dos Diferentes “Nós”, das Identidades Relevantes.
Fenómeno do Centramento, Caráter Arbitrário, 1000 torna-se separável dos outros números.
Lógica do Centramento, Formal, sem Contéudo.
Presidência Absoluta do “Eu”, mas em última análise Arbitrária.
O Ser do Outro é na Óptica do Meu Centramento, é por isso que sou “centomila”.
Logischen Egoismus, não considero outras Alternativas, não há Paralaxe, Mono-ocularidade.
Ópticas Centradas / Óptica de Survol.
Ópticas Contrastantes, os “outros”.

Os Círculos de Hiérocles, Sistema do Apego, Mapa, estrutura meta-formal.
Priamel, Círculos, Graus de Proximidade Funcional, Variação de Intensidade.
Sou como o Centro de um Sistema de Círculos.
Posição Nuclear do Centramento.
Dois Sistemas de Círculos. Tensão de Não Indiferença Positiva e Negativa.
Oἰκείωσις e αλλοτρίωσις, apropriação e expropriação.
Superlativização, Orientação sempre pelo Máximo, pelo Superlativo Vital
A Vinculação do humano é ao Inultrapassável.
Mas a vida é desformalizar, e assim identificação do possível.
Estrutura de navegação resignativa.
Os Círculos como estrutura permanente da própria apresentação.

Contínuo de Afinidades e Diferenças.
Afinidades Funcionais, na Esfera da Pertença, determinadas pela Eficácia Vital.
É a Forma da Óptica Centrada que apresenta as Diferenças enquanto tais.
Tonificação, Critérios de Afinidade, Destaque Qualitativo Heterogéneo.
Entre os vários Centramentos, onde ponho a Tónica?
As Cesuras, as Fronteiras são Arbitrárias.
Morfologia da Coincidências, não das Semelhanças, no Reconhecimento Tribal.
Sistemas de Identificação Totémicos.
Historicidade do mecanismo da auto-idenficação coletiva.

A vida está armada num Conjunto de Pretensões Cognitivas.
Lógica da Vida, Navegação constituída em Metas.
Para além da Tensão de Não Indiferença, posso Intervir.
A vida tem a forma da Acção, não posso deixar de me Dar um Rumo.
Acção Interna nos estoicos, esvaziamento da Ação Externa.
Suspensão do problema da Eficácia Exterior.
A vida tem a forma de um Teclado Interno.
Contenção da Tensão de Não Indiferença na Acção Interna.
Espinoza contra a liberdade, somos conduzidos como fantoches.
O determinismo, mas a vida apresenta-se de forma a que tenho de Decidir.
Da Acção à Funcionalidade.
Eixos de Atividade Funcional.
Rumos Comportamentais, em Choque, entre Tribos.

Variações de Tónica, de Acentuação, que Depende do Rumo que está a Presidir.
Segundo a Tónica, o Operador Definitório, o “outro” pode figurar no “eles” ou no “nós”.
Variabilidade de determinações do outro, dentro da estrutura fixa da identificação.
Anisotropia da própria Não Indiferença.

Coincidência habitual entre o Centramento Óptico e o Centramento Identitário.
Toda a óptica do Centranento é Total.
O Centramento tende a torna-se Invisível, a não figurar na ausência de alternativas.
O Centramento é mais Absoluto quanto menos chama a Atenção.
O νόμος torna-se φύσις, a convicção centrada é legitimada “por natureza”.
No Centramento, atribuição ao “nós” de uma qualidade de σεμνός, Dignidade.
No Centramento, a obsessão da Prevalência sobre o “outro”, “eles”.

Condição Central, o Poder.
O Poder é Coletivo, Superioridade Funcional.
O Poder é Reivindicação de Propriedade.
No Poder, uma Potência Presidente, faciamus hominem ad imaginem et similitudinem nostram.

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Nas Travels, distanciamentos relativamente ao puro estatuto declarativo.
Leitura em registo de rejeição
Splendide Mendax, mentira com valor de verdade.
Asseveração Cómica, apesar do inverosímil e do ridículo.
Capitis Deminutio, da autoridade do narrador.
O poder do λογός, “janela”, do “lá” narrativo.
Uma novel que se descreve como realidade.
A Comédia propõe-s-se como Espelho da realidade, através da Deformação.
Sátira Menipeia, das atitudes intelectuais.
A meta-ficção, a mise-en-abîme, “An Unwritten Novel”.
Atribuição global de estatuto, que define a forma da presença de “quase-realidade”.
Valor paradigmático relativamente à realidade-plenamente-homologada.
Completação Narrativa, entre quase-realidade a realidade-homologada.
Afinidade entre Filosofia e Poética, e não História, o quadro da Possibilidade.
O capital de Verdade da ficção, de Exposição, Revelação.
A nossa capacidade finita de compreender a possibilidade.

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A experiência é Memória.
Os recipientes furados do Górgias, mancha sensitiva.
A memória possibilita o fechamento de óptica, a vivência do momento.
A memória é a notícia da diferença temporal.
Se só tivesse memória não havia futuro, a-haver.
A Travessia Perceptiva, a experiência, põe o testemunhado passado no presente.
Na memória, συλλεψις, Condensação, que depois se desdobra.
A experiência como Transgressão do Dado.
Legislação da experiência, transformação do Amorfo no Regular.
Lei que se confunde com o Dado.
O nosso olhar Absolutiza aquilo que se vê de imediato, de frente.
A experiência é sempre Antecipação.
A experiência é Reconstrução do Dado, em simultaneidade e sucessão.
Conversão da Memoria em Empiria.
O Dado Empírico como um colossal Arredondamento do que é dado.

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Túnel Perceptivo.
Tripa Mnésica.
A pressão do Ter-de-Ser.
Campo de Familiaridade, conjunto de realidades sobre as quais tive percepção.

Princípio de Harlequin, antecipação de Homogeneidade, του όμοιον μεταβασις.
Antecipação de Homogeneidade com base na minha “Toca” Cognitiva.
Princípio de Tasso, antecipação de Heterogeneidade.
O segundo é uma aplicação do primeiro.
Compreendo o que percebo como aquilo que realmente há.

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Cognitio Historica, ex factos, Objetiva e Subjetiva.
Cognitio Rationalis, ex principiis, Objetiva, Apropriação, e Subjetiva, Recitação.
Na Solução, a vivência de um percurso completo de possibilidade.
Na Solução, compreender a própria coisa de um outro ponto de vista.
Na Solução, uma saída do nosso ângulo morto.

O Corpo como bitola da Fixação das Dimensões dos objetos.
Caráter Relativo e não absoluto das Dimensões.
Tudo é Representação, Perspetiva.
A Ding-an-sich como um ponto de fuga, na pressão das perspetivas entre si.

Pressão de Procura, em direção à Identidade.
Na Identidade, Resolução de tensão entre Reconhecimentos Desencontrados.
Maiores e Menores Resistências da Realidade.
Aritmética Perspetivistica.

O nosso ponto de vista é o de um Escriba, não o da sensação ou da memória.
Transposição do Meio, no registo, do meio da Fixação.
Fixação de Unidades de Sentido, Silépticas, que são Antecipações.
Um Palimpsesto, na Escrita da Realidade.
Mas estamos sempre na iminência de Corrigir o Livro.
Absolutizamos o que vemos à frente, não vemos o que está atrás, o ângulo cego.
Alegoria da Caverna, Progressivo Alargamento de Âmbito,
Περιαγωγη, Inflexão do Olhar.




ZITATE

“...ubi es, Adam?” – Gn 3:8.

“Πάντες ἂνθροποι τοῡ εἰδέναι ὀρέγονται φύσει.” – Aristóteles, Metafísica.

“Der Andere ist eine Dublette des Selbst.” – Heidegger, SZ, § 26.

“Wir sind nichts; was wir suchen ist alles.” – Holderlin, Hyperion.

“Faciamus hominem ad imaginem et similitudinem nostram” – Gn 01:26

“...figura non aliud quam determinatio, et determinatio negatio est.” –
Spinoza, Epistula 50.

“Die unmittlebare Gewissheit nimmt sich nicht das Wahre, denn ihre Wahrheit
ist der Allgemeine, sie aber will das ‘Diese’ nehmen. Die Wahrnehmung nimmt
hingegen das, was ihr das Seiende ist, als Allgemeines.” – Hegel,
“Phanomenologie des Geistes, II., Die Wahrnehmung oder das Ding und die
Tauschung”, parágrafo 1, linha 1.

“Das Dieses ist also gesetzt als nicht dieses oder als aufgehoben und damit
nicht Nichts sondern ein bestimmtes Nichts oder ein Nichts von einem Inhalte
nämlich dem Diesen.”. – Hegel, “Phanomenologie des Geistes, II., Die
Wahrnehmung oder das Ding und die Tauschung”, páragrafo 3, linha 1.

“Die Welt des Daseins ist Mitwelt. Das In-Sein ist Mitsein mit Anderen. Das
innerweltlichen Ansichsein dieser ist Mitdasein.” – Heidegger, SZ, § 26.
(Werfrage).

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