Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Ppra - Forte Seguranca
Ppra - Forte Seguranca
Programa de Prevenção de
Riscos Ambientais
NR-9
Pag .
1 Informações Gerais 3
2 Planejamento Anual 4
4 Avaliação do Programa 17
5 Responsabilidades 17
6 Bibliografia 20
9 Metodologia de Avaliação 24
11 Encerramento 26
Esse Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) foi elaborado de acordo com a Norma
Regulamentadora no 9 (NR-9) da Portaria GM no 3.214, de 08 de junho de 1978, alterada pela Portaria SSST no 25,
de 29 de dezembro de 1994, ambas do Ministério do Trabalho e Emprego, com o objetivo de preservar a saúde e a
integridade dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente controle da
ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em
consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais.
O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) é também parte integrante do conjunto mais amplo das
iniciativas da empresa no campo da preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, estando articulado
com o disposto nas demais Normas Regulamentadoras (NRs), em especial com o Programa de Controle Médico
de Saúde Ocupacional (PCMSO), previsto na NR-7.
O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA), a partir da Instrução Normativa n o 99, do Ministério da
Previdência e Assistência Social, de 05 de dezembro de 2003, também servirá para comprovar as Demonstrações
Ambientais que poderão dar ou não direito à aposentadoria especial.
Razão Social
Nome Fantasia
CNPJ
Endereço da empresa
Atividade principal
CNAE - Código nacional de
atividade econômica principal
Grau de Risco
Data de realização do PPRA
Data limite para reavaliação do
PPRA
2.1) META
A meta deste Programa é a ocorrência de 0 (zero) doenças ocupacionais ou lesões decorrentes da exposição a
agentes físicos, químicos e/ou biológicos dentro do âmbito estabelecido pela NR-9 da Portaria GM no 3.214, de 08
de junho de 1978, alterada pela Portaria SSST no 25, de 29 de dezembro de 1994, ambas do Ministério do Trabalho
e Emprego.
2.2) PRIORIDADES
Inicialmente, foram realizadas as etapas de antecipação e reconhecimento para identificar os riscos existentes nas
atividades e nos processos que os trabalhadores desenvolvem na empresa.
Essas duas etapas utilizam uma ferramenta denominada Análise Preliminares de Riscos de Higiene Ocupacional
(APR-HO). Um dos objetivos da APR-HO é graduar os riscos aos quais os trabalhadores estão expostos,
determinando as prioridades e a periodicidade do monitoramento dos riscos ambientais (agentes físicos, químicos
e biológicos), conforme a tabela a seguir:
TIPO DE MONITORAMENTO
EXPOSIÇÃO PRIORIDADE PERIODICIDADE
Na definição das prioridades para implementação das ações preventivas, corretivas e de controle serão levados em
consideração os seguintes fatores:
O cronograma apresenta os prazos a serem seguidos para implementação das ações adotadas conforme sua ordem
de prioridade, definida pela APR-HO. A cada análise global anual do PPRA será elaborado novo cronograma em
função das novas situações verificadas e da avaliação do cronograma anterior.
AÇÕES DO 2021/2022
PROGRAMA Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai
Elaboração do
1 documento base do X
PPRA
2 Divulgação do PPRA X
junto aos empregados.
3 Monitoração do X X X X X X X X X X X X
ambiente de trabalho
4 Realizar Treinamento X
NR 06 / NR 10
5 Realizar Treinamento X
NR 17
Realizar treinamento de
Designado de CIPA –
5 Conforme previsto na X
NR 05 – Comissão
Interna de Prevenção de
Acidentes – MTE.
Vistoriar equipamentos
6 de combate e prevenção X X X X X X
a incêndio
Orientação quanto aos
7 cuidados contra o X X X X X X X X X X X X
COVID-19
Monitorar a exposição
ao ruído, através da
realização de dosimetria
8 para os trabalhadores X
expostos ao risco físico
– ruído - mencionado no
quadro de
reconhecimento dos
riscos.
9 Revisão do PPRA. X
De acordo com o item 9.3.2 da NR-9, “a antecipação deverá envolver a análise de projetos de novas instalações,
métodos ou processos de trabalho, ou de modificação dos já existentes, visando identificar os riscos potenciais e
introduzir medidas de proteção para sua redução ou eliminação”.
Iluminação
inadequada
Para cumprimento desta etapa realizou-se uma avaliação qualitativa, durante a qual, obtiveram-se a colaboração
dos empregados das áreas envolvidas e das respectivas chefias, para obter as informações quanto ao conhecimento
e percepção que estes têm do processo e dos riscos ambientais presentes. Utilizou-se, nesta fase, a técnica
denominada Análise Preliminar de Riscos de Higiene Ocupacional (APR-HO), a qual está descrita a seguir. Esta
técnica permite registrar os riscos encontrados e graduá-los a fim de estabelecermos prioridades de ação. A APR-
HO abrange os seguintes tópicos:
GRUPO HOMOGÊNEO DE Identificação de todos os cargos dos trabalhadores que estão expostos ao
EXPOSIÇÃO agente considerado.
HISTÓRICO DE
Levantamento dos dados existentes na empresa, indicativos de possíveis
COMPROMETIMENTO
comprometimentos à saúde dos trabalhadores decorrente do trabalho.
À SAÚDE
POTENCIAL DE
SITUAÇÃO AVALIADA
DANO
Quando o agente representa um risco moderado à saúde, nas condições usuais descritas na
literatura, não causando efeitos agudos, porém não se verifica controle técnico para
exposição ocupacional;
Quando o agente pode causar efeitos agudos à saúde, porém as práticas operacionais ou as
MÉDIO condições ambientais indicam controle técnico da exposição;
Quando o agente apresenta características irritantes, cáusticas ou corrosivas aos olhos,
mucosas e pele, porém as práticas operacionais ou as condições ambientais indicam
controle técnico sobre a exposição;
Quando o agente apresenta características de absorção via cutânea, porém as práticas
operacionais ou as condições ambientais indicam controle técnico sobre a exposição;
Quando não há queixas aparentemente relacionadas com o agente.
Quando há exposição ao agente ambiental com potencial de gerar efeitos agudos à saúde
dos trabalhadores e as práticas operacionais ou as condições ambientais indicam aparente
descontrole sobre a exposição;
Quando o agente apresenta características irritantes, cáusticas ou corrosivas aos olhos,
mucosas e pele ou carcinogênicas, porém as práticas operacionais ou as condições
ALTO ambientais indicam aparente descontrole ou controle insuficiente sobre a exposição;
Quando o agente apresenta características de absorção via cutânea ou notação “pele”,
porém as práticas operacionais ou as condições ambientais indicam aparente descontrole
sobre a exposição;
Quando há possibilidade de deficiência de oxigênio;
Quando há queixas específicas ou indicadores biológicos de exposição excedidos
(conforme informação do Médico do Trabalho responsável pelo PCMSO).
Quando envolve exposição, sem controle, a carcinogênica;
Nas situações aparentes de risco grave e iminente;
Quando o agente possui efeitos agudos e as práticas operacionais ou as situações
ambientais indicam descontrole sobre a exposição;
IMINENTE
Quando as queixas são específicas e frequentes, com indicadores biológicos de exposição
excedidos (conforme informação do Médico do Trabalho responsável pelo PCMSO);
Quando há exposição cutânea severa a substâncias com notação “pele”;
Quando há risco aparente de deficiência de oxigênio.
TEMPO DE
EXPOSIÇÃO SITUAÇÃO AVALIADA
TEMPO DE EXPOSIÇÃO
POTENCIAL DE DANO
Permanente Intermitente Eventual
O estabelecimento das prioridades e das metas de avaliação será feito conforme estabelecido no item 2.2 deste
documento.
A hierarquia das medidas de controle relativas ao ambiente de trabalho deverá ser a seguinte:
A avaliação quantitativa e/ou qualitativa será realizada sempre que necessárias para:
a) Comprovar o controle da exposição ou a inexistência dos riscos identificados na etapa de
reconhecimento;
b) Dimensionar a exposição dos trabalhadores;
c) Subsidiar o equacionamento das medidas de controle.
Quando forem realizadas avaliações quantitativas, o nível de ação deverá ser observado. De acordo com o item
9.3.6.1 da NR-9, o nível de ação é “o valor acima do qual devem ser iniciadas ações preventivas de forma a
minimizar a probabilidade de que as exposições a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposição”. Estas
ações devem incluir o monitoramento periódico das exposições, a informação aos trabalhadores e o controle
médico.
Ainda de acordo com a NR-9, em seu item 9.3.6.2, “deverão ser objeto de controle sistemático as situações que
apresentem exposição ocupacional acima dos níveis de ação, conforme indicado nas alíneas que seguem”:
a) Para agentes químicos, a metade dos limites de exposição ocupacional, considerados os valores dos
limites previstos na NR-15 ou, na ausência destes, os valores dos limites de exposição ocupacional
adotados pela ACGIH – American Conference of Governmental Industrial Higyenists, ou aqueles que
venham a ser estabelecidos em negociação coletiva de trabalho, desde que mais rigorosos do que os
critérios técnico- legais estabelecidos;
b) Para o ruído, a dose de 0,5 (dose superior a 50%), conforme critério estabelecido na NR-15, Anexo I,
item 6.
Esta fase constitui-se nas orientações resultantes das etapas anteriores, objetivando o controle sobre as exposições
ocupacionais ou a eliminação de riscos identificados.
No estudo das alternativas de controle dos riscos (ações preventivas e corretivas), serão priorizadas as alternativas
para eliminação do risco existente. Porém, quando isso não for possível em função do processo produtivo
existente, serão estudadas medidas de controle à exposição dos trabalhadores, a fim de eliminar o perigo à sua
saúde. As ações priorizarão as medidas de efeito coletivo e administrativo em detrimento das individuais (sendo
estas utilizadas em caráter emergencial ou complementar).
Deverão ser adotadas medidas necessárias e suficientes para a eliminação ou controle dos riscos ambientais
sempre que forem verificadas uma ou mais das seguintes situações:
Identificação na fase de antecipação, de risco potencial à saúde;
Constatação, na fase de reconhecimento, de risco evidente à saúde;
Quando os resultados das avaliações quantitativas da exposição dos trabalhadores excederem os
valores dos limites previstos na NR-15 ou, na ausência destes, os valores dos limites de exposição
ocupacional adotados pela ACGIH – American Conference of Governamental Industrial Higyenists,
ou aqueles que venham a ser estabelecidos em negociação coletiva de trabalho, desde que mais
rigorosos do que os critérios técnico-legais estabelecidos;
Quando, através do controle médico, ficar caracterizado o nexo causal entre danos observados na
saúde dos trabalhadores e a situação de trabalho a que eles ficam expostos.
O estudo, desenvolvimento e implantação das medidas de proteção coletiva obedecerão a seguinte hierarquia:
Medidas que eliminem ou reduzam a utilização ou formação de agentes prejudiciais à saúde;
Medidas que previnam a liberação ou disseminação desses agentes no ambiente de trabalho;
Medidas que reduzam os níveis ou a concentração desses agentes no ambiente de trabalho.
A implantação de medidas de caráter coletivo deverá ser acompanhada de treinamento dos trabalhadores, quanto
aos procedimentos que assegurem a sua eficiência, e de informação sobre eventuais limitações que a proteção
ofereça.
Quando comprovado pelo empregador, a inviabilidade técnica de adoção de medidas de proteção coletiva ou
quando estas não forem suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo, planejamento ou implantação ou ainda
em caráter complementar ou emergencial, deverão ser adotadas outras medidas obedecendo-se à seguinte
hierarquia:
a) Medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho;
b) Utilização de equipamento de proteção individual (EPI).
Substancial Implantar novas medidas de controle ou corrigir as falhas nas medidas existentes
Intolerável Implantar novas medidas de controle, adotando alguma medida de caráter imediato.
Após a implantação das medidas de controle, sua eficácia poderá ser avaliada através de um sistema de
indicadores que busquem mensurar:
A produtividade dos trabalhadores;
O absenteísmo por acidentes de trabalho ou doenças ocupacionais;
A qualidade de vida no ambiente de trabalho;
As intervenções da fiscalização do Ministério do Trabalho;
A educação e treinamento dos trabalhadores;
Os controles médicos da saúde dos trabalhadores;
A redução dos valores das concentrações ambientais dos agentes avaliados.
O monitoramento aos riscos servirá para avaliar a eficácia das medidas de controle adotadas e verificar se a
exposição ocupacional está dentro dos limites de tolerância previstos na NR-15 (ou, na ausência destes, dentro dos
limites de exposição ocupacional adotados pela ACGIH, ou aqueles que venham a ser estabelecidos em
negociação coletiva de trabalho, desde que mais rigorosos do que os critérios técnico-legais estabelecidos).
Esse monitoramento consiste em uma avaliação sistemática e representativa de um determinado agente, incluindo
o tratamento estatístico dos dados (atualmente e historicamente) e visa à introdução ou modificação das medidas
de controle, sempre que necessário.
Os empregadores deverão informar os trabalhadores de maneira apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais
que possam originar-se nos locais de trabalho e sobre os meios disponíveis para prevenir ou limitar tais riscos e
para proteger-se dos mesmos.
A divulgação dos dados do Documento-Base do PPRA e suas alterações e complementações será feita da seguinte
forma:
Apresentação e discussão na CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes), quando esta existir na
empresa ou ao membro designado (quando esta não for obrigatória), sendo sua cópia anexada ao livro de
atas desta Comissão ou fornecida ao membro designado;
Realização de palestras específicas;
Divulgação em jornais internos, boletins internos, quadros de aviso, intranet, etc;
Durante a SIPAT (Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho);
Dentro do programa de integração de novos empregados;
Promoção de reuniões com setores específicos;
Realização de treinamentos específicos.
Os trabalhadores interessados terão o direito de apresentar propostas e receber informações e orientações a fim de
assegurar a proteção aos riscos ambientais identificados na execução do PPRA.
Com o objetivo de termos uma visão exata e fundamentada da situação existente na empresa quanto à Segurança e
Higiene das atividades e dos postos de trabalho e em atendimento a norma que regulamenta este Programa,
efetuar- se-á anualmente uma análise global do PPRA, a fim de se verificar o cumprimento do cronograma fixado
e a manutenção de adequadas condições de trabalho.
Para esta avaliação, deverão ser realizadas auditorias e/ou vistorias em todos os setores da empresa de forma a
identificar as efetivas melhorias das condições ambientais de trabalho, em função das medidas adotadas, bem
como a necessidade de novas medidas. Com estes procedimentos será possível realizar os ajustes necessários no
Programa (ações corretivas e prioridades), a fim de que se possa estar sempre melhorando as condições laborais de
nossos trabalhadores. A cada análise global anual serão repetidas as fases de ANTECIPAÇÃO,
RECONHECIMENTO, AVALIAÇÃO e CONTROLE.
5) RESPONSABILIDADES
O responsável pela implementação do PPRA será o próprio responsável da empresa, ao qual caberá coordenar o
seu desenvolvimento e a decisão para execução das medidas que se tornarem necessárias, a fim de se atingir os
objetivos aqui estabelecidos. Cabe ao responsável pela implementação do PPRA delegar funções e atribuições de
forma a:
III - dar conhecimento aos empregados de que serão passíveis de punição, pelo descumprimento das
ordens de serviço expedidas;
IV - determinar os procedimentos que deverão ser adotados em caso de acidente do trabalho e doenças
profissionais ou do trabalho;
II - os meios para prevenir e limitar tais riscos e as medidas adotadas pela empresa;
III - os resultados dos exames médicos e de exames complementares de diagnóstico aos quais os próprios
trabalhadores forem submetidos;
IV - os resultados das avaliações ambientais realizadas nos locais de trabalho.
Permitir que representantes dos trabalhadores acompanhem a fiscalização dos preceitos legais e
regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho.
Constitui ato faltoso recusa injustificada do empregado ao cumprimento do disposto no item anterior. O
não cumprimento das disposições legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho
acarretará ao empregador a aplicação das penalidades previstas na legislação pertinente.
Os empregados terão participação efetiva no programa, através dos seus representantes da CIPA que estiver em
gestão, dando sugestões e informando à Administração sobre condições que julgarem de risco. O Documento-
Base, suas alterações e complementações, deverão ser apresentado e discutido na CIPA, quando existente na
empresa, de acordo com a NR-5, sendo uma cópia anexada ao livro de ata dessa comissão.
Nº DE
CARGO FUNCIONÁRIOS ATRIBUIÇÕES
Tipo de
Risco Ambiental Exposição / Causa / Fonte geradora Agente Nocivo Medidas de Controle
Potencial
do dano
Isolamento da fonte geradora, uso do protetor auricular.
Físico Substancial / Ferramentas manuais e Diminuir o tempo de exposição ao risco.
Médio elétricas Ruído (Equipamentos) Realizar exame complementar periodicamente de acordo
com o PCMSO.
A) Ruído:
Foi realizada medição de ruído, através de leitura em Medidor de Nível de Pressão Sonora, marca Quest
Technologies Inc., Modelo 2400, operando no circuito de compensação “A”, e medidos no circuito de resposta
lenta (slow). Para determinação de doses médias será utilizada metodologia reconhecida de consideração de efeitos
combinados pela equação C1/T1 + C2/T2 + ... Cn/Tn, nessa equação Cn indica o tempo total em que o trabalhador
fica exposto a um nível de ruído específico e Tn indica a máxima exposição diária permissível a este nível,
segundo a NR-15 Anexo 1. Será utilizado este procedimento para diversas fontes de ruído e para trabalhadores que
não possuam ponto fixo de trabalho, desde que necessário.
B) Iluminância:
Foi empregado nessa medição o Analisador Multifunções (Luxímetro), marca INSTRUTHERM - MODELO
THAL-300, com leitura aplicando a fotocélula no campo de trabalho paralelamente à superfície onde a tarefa
visual é realizada, de acordo com a norma da Fundacentro NHT 10-I/E e Norma da ABNT/NBR 5413.
O crescimento de micro-organismos pode ser controlado através de métodos químicos e físicos. Este controle
pode levar à redução dos micróbios. Dentre os métodos de eliminação parcial de microrganismos de determinado
material ou ambiente, os mais conhecidos são os de Sanitização e Desinfecção, realizada por empresa
especializada no segmento.
Os agentes químicos são utilizados para eliminar e controlar o crescimento de micróbios tanto em tecidos
vivos como em objetos inanimados (utensílios em geral). A maioria dos agentes químicos somente reduz a
população bacteriana. Nenhum desinfetante isolado será apropriado para todas as circunstâncias.
Em condições ideais o vírus tem a capacidade de sobreviver até 3 dias em superfícies como aço inoxidável e
plástico e até 24 horas em papelão. Contudo, o vírus pode ser eliminado, diminuindo sua propagação, por meio de
procedimento de Sanitização e Desinfecção de produtos, utensílios, superfícies, alimentos, entre outros.
Outra orientação é aumentar a frequência do processo de higienização de superfícies, com máxima atenção às
áreas onde ocorrem maior contato das pessoas, tais como:
• Maçanetas • Mouses
• Corrimão • Mesas
• Barras de Apoio • Cadeiras
• Botões de Elevadores • Mobílias em Geral
• Fechaduras • Controles Remotos
• Interruptores • Bancadas
• Aparelhos de Telefone • Torneiras
• Teclados
A empresa que realizará os serviços de Sanitização e Desinfecção precisará emitir certificação de
comprovação de devida eficácia do serviço e periodicidade.
A atenção aos tipos de formulações nas substâncias que serão usadas no processo de sanitização e
desinfecção, pois existem substancias que são comprovadamente carcinogênicas, mutagênicas e teratogênicas para
o homem, segundo a Agência Internacional de Investigação sobre o Câncer - (IARC/OMS). Por isso importância
de devida restrição do serviço somente por empresa especializada.
Outra forma, e não menos importante, para eficácia contra a propagação de vírus (NOVO COVID - 19 e
outros) é a HIGIENE PESSOAL Assim, para evitar o contágio, siga as orientações de higiene do Ministério da
Saúde:
• Lavar bem as mãos (dedos, unhas, punho, palma e dorso) com água e sabão e utilizar toalhas de papel
para secá-las.
• Ao tossir e espirrar, use o braço dobrado para cobrir o nariz e a boca. Utilize sempre mascará facial.
• Além do sabão, outro produto indicado para higienizar as mãos e objetos é o álcool gel 70%.
Referências:
• Agência Nacional de Segurança Sanitária (ANVISA). Recomendações sobre produtos saneantes que
possam substituir o álcool 70% na desinfecção de superfícies, durante a pandemia da COVID-19. NOTA
TÉCNICA Nº 26/2020/SEI/COSAN/GHCOS/DIRE3/ANVISA.
• https://coronavirus.saude.gov.br/sobre-a-doenca#como-se-proteger
• http://www.ccs.saude.gov.br/visa/publicacoes/arquivos/Manipulador_Agevisa-5.pdf
Todos os trabalhadores deverão ter conhecimento deste documento, ficando cientes dos riscos ambientais
presentes.
O empregador deverá garantir que na ocorrência de riscos ambientais nos locais de trabalho que coloque em
situação de grave e iminente risco, um ou mais trabalhadores, os mesmos possam interromper de imediato as suas
atividades, comunicando o fato ao superior hierárquico direto para as devidas providências.
A responsabilidade pela elaboração do presente Programa cabe ao Técnico de Segurança do Trabalho ANDRE
RICARDO COSTA GOMES, registrado no MTE – RJ/31.168.
Este documento foi digitado em 26 (vinte e seis) páginas, datados e assinados na presente folha.
Foi avaliada a adoção de medidas de proteção ao trabalhador, concluindo-se que, em função das
atividades desenvolvidas e das tarefas desempenhadas pelo empregado, é necessário o uso dos seguintes
equipamentos de proteção individual (EPI) e Equipamentos de proteção coletiva (EPC).
Foi avaliada a adoção de medidas de proteção ao trabalhador, concluindo-se que, em função das atividades
desenvolvidas e das tarefas desempenhadas pelo empregado, é necessário o uso dos seguintes equipamentos de
proteção individual (EPI) e Equipamentos de proteção coletiva (EPC).
Devido a pandemia do Novo COVID -19, fica obrigatório o uso de Máscara facial durante toda jornada de trabalho
e trajeto.
A empresa deverá substituir o EPI existente que não tiver Certificado de Aprovação (CA) do TEM ou aquele cujo
CA estiver fora do período de validade.
A empresa deverá fornecer EPI´s para funcionários, contratados e visitantes que transitem, de maneira eventual ou
intermitente, pelas áreas onde houver agentes de risco.
RESPONSABILIDADES DO EMPREGADOR
Estabelecer ou rever especificações para aquisição de equipamentos; em função das necessidades vigentes.
Controlar a distribuição de EPI’s;
Providenciar a higienização dos EPI’s;
Prover treinamento para utilização dos equipamentos.
Supervisionar a utilização dos EPI´s
RESPONSABILIDADES DO EMPREGADO
Providenciar a limpeza de EPI’s sob sua responsabilidade (uso pessoal);
Reportar ao superior, ou ao Depto. De Segurança, quaisquer defeitos ou dúvidas quanto à utilização de EPI’s.
Quant. Data de
Tipo de E.P.I. C.A Assinatura do Funcionário
Entregue Entrega
Declaro, para os devidos fins que recebi gratuitamente os E.P.I.s acima descritos e me comprometo:
usá-los apenas para a finalidade a que se destinam;
responsabilizar-me por sua guarda e conservação;
comunicar ao empregador qualquer modificação que os tornem impróprios para o uso;
responsabilizar-me pela danificação do E.P.I. devido ao uso inadequado ou fora das atividades a que se
destina, bem como pelo seu extravio.
Declaro ainda, sob pena de ser punido conforme Lei nº 6.514, de 22/12/77, artigo 158, estar ciente de que
o seu uso é obrigatório. Finalmente, declaro que recebi treinamento referente ao uso do E.P.I. e as
Normas de Segurança do Trabalho.
de de 202
Assinatura do Funcionário
CERTIFICADO
DE CALIBRAÇÃO