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PPRA

Programa de Prevenção de
Riscos Ambientais
NR-9

VIGÊNCIA: JUNHO DE 2021 JUNHO 2022


INDICE

Pag .

1 Informações Gerais 3

2 Planejamento Anual 4

3 Estratégia e Metodologia de ação 7

4 Avaliação do Programa 17

5 Responsabilidades 17

6 Bibliografia 20

7 Caracterização das Atividades 21

8 Reconhecimentos dos Riscos 22

9 Metodologia de Avaliação 24

10 Sanitização e Desinfecção dos Ambientes 25

11 Encerramento 26

Anexo I – Equipamento de Proteção Individual 27

Anexo II – Treinamentos e Palestras 31

Anexo III - Certificado de Calibração dos Equipamentos 32

FORTE SEGURANCA ELETRONICA


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INTRODUÇÃO

Esse Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) foi elaborado de acordo com a Norma
Regulamentadora no 9 (NR-9) da Portaria GM no 3.214, de 08 de junho de 1978, alterada pela Portaria SSST no 25,
de 29 de dezembro de 1994, ambas do Ministério do Trabalho e Emprego, com o objetivo de preservar a saúde e a
integridade dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente controle da
ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em
consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais.

As ações do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) foram desenvolvidas no âmbito do


estabelecimento onde a empresa presta serviço, sob a responsabilidade do empregador, com a participação dos
trabalhadores, sendo sua abrangência e profundidade dependentes das características dos riscos envolvidos e das
necessidades de controle.

O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) é também parte integrante do conjunto mais amplo das
iniciativas da empresa no campo da preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, estando articulado
com o disposto nas demais Normas Regulamentadoras (NRs), em especial com o Programa de Controle Médico
de Saúde Ocupacional (PCMSO), previsto na NR-7.

O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA), a partir da Instrução Normativa n o 99, do Ministério da
Previdência e Assistência Social, de 05 de dezembro de 2003, também servirá para comprovar as Demonstrações
Ambientais que poderão dar ou não direito à aposentadoria especial.

Esse Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) contém a seguinte estrutura:


a) Planejamento anual com estabelecimento de metas, prioridades e cronograma;
b) Estratégia e metodologia de ação;
c) Forma de registro, manutenção e divulgação dos dados;
d) Periodicidade e forma de avaliação do desenvolvimento do PPRA.

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1) INFORMAÇÕES GERAIS

Razão Social
Nome Fantasia
CNPJ

Endereço da empresa

Atividade principal
CNAE - Código nacional de
atividade econômica principal
Grau de Risco
Data de realização do PPRA
Data limite para reavaliação do
PPRA

FUNÇÕES: HOMEM MULHER


Técnico de Elétrica 07 00
TOTAL 07

RESPONSAVEL PELA ELABORAÇÃO DO PROGRAMA

Técnico em Segurança do Trabalho


MTE – RJ/

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2) PLANEJAMENTO ANUAL

2.1) META

A meta deste Programa é a ocorrência de 0 (zero) doenças ocupacionais ou lesões decorrentes da exposição a
agentes físicos, químicos e/ou biológicos dentro do âmbito estabelecido pela NR-9 da Portaria GM no 3.214, de 08
de junho de 1978, alterada pela Portaria SSST no 25, de 29 de dezembro de 1994, ambas do Ministério do Trabalho

e Emprego.

2.2) PRIORIDADES

Inicialmente, foram realizadas as etapas de antecipação e reconhecimento para identificar os riscos existentes nas
atividades e nos processos que os trabalhadores desenvolvem na empresa.

Essas duas etapas utilizam uma ferramenta denominada Análise Preliminares de Riscos de Higiene Ocupacional
(APR-HO). Um dos objetivos da APR-HO é graduar os riscos aos quais os trabalhadores estão expostos,
determinando as prioridades e a periodicidade do monitoramento dos riscos ambientais (agentes físicos, químicos
e biológicos), conforme a tabela a seguir:

APR-HO – ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS DE HIGIENE OCUPACIONAL

TIPO DE MONITORAMENTO
EXPOSIÇÃO PRIORIDADE PERIODICIDADE

TOLERÁVEL Não é necessária. -

Recomendada, porém não obrigatória, ao menos que seja


MODERADO indicada. Neste caso, será feita para verificar a eficácia Anual

das medidas de controle ou a inexistência do risco.


Prioritária. Feita para dimensionar a exposição Anual ou em menor
SUBSTANCIAL ocupacional, verificar a eficácia das medidas de controle tempo (caso seja
ou o equacionamento de medidas complementares. indicado)
Obrigatória. Feita para dimensionar a exposição e Semestral ou em menor
INTOLERÁVEL subsidiar o equacionamento das medidas de controle de tempo (caso seja
curto, médio e longo prazo. indicado)

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A priorização das ações preventivas e corretivas a serem adotadas tem o objetivo de manter os ambientes de trabalho
dentro de condições adequadas ao desenvolvimento das atividades laborais de todos os trabalhadores da empresa.

Na definição das prioridades para implementação das ações preventivas, corretivas e de controle serão levados em
consideração os seguintes fatores:

 Potencial de dano à saúde e/ou integridade física dos trabalhadores;


 Tempo de exposição ao risco;
 Números de empregados expostos ao risco;
 Casos configurados (nexo causal entre danos constatados na saúde dos trabalhadores e as atividades
desenvolvidas pelos mesmos);
 Existência de controle técnico já existente sobre os agentes identificados.

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2.3) CRONOGRAMA

O cronograma apresenta os prazos a serem seguidos para implementação das ações adotadas conforme sua ordem
de prioridade, definida pela APR-HO. A cada análise global anual do PPRA será elaborado novo cronograma em
função das novas situações verificadas e da avaliação do cronograma anterior.

AÇÕES DO 2021/2022
PROGRAMA Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai
Elaboração do
1 documento base do X
PPRA
2 Divulgação do PPRA X
junto aos empregados.
3 Monitoração do X X X X X X X X X X X X
ambiente de trabalho
4 Realizar Treinamento X
NR 06 / NR 10
5 Realizar Treinamento X
NR 17
Realizar treinamento de
Designado de CIPA –
5 Conforme previsto na X
NR 05 – Comissão
Interna de Prevenção de
Acidentes – MTE.
Vistoriar equipamentos
6 de combate e prevenção X X X X X X
a incêndio
Orientação quanto aos
7 cuidados contra o X X X X X X X X X X X X
COVID-19
Monitorar a exposição
ao ruído, através da
realização de dosimetria
8 para os trabalhadores X
expostos ao risco físico
– ruído - mencionado no
quadro de
reconhecimento dos
riscos.
9 Revisão do PPRA. X

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3) ESTRATÉGIA E METODOLOGIA DE AÇÃO

No desenvolvimento do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais serão seguidas as seguintes etapas:


a) Antecipação e reconhecimentos dos riscos;
b) Estabelecimento de prioridades e metas de avaliação e controle;
c) Avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores;
d) Implantação de medidas de controle e avaliação de sua eficácia;
e) Monitoramento da exposição aos riscos;
f) Registro e divulgação dos dados.

3.1) ANTECIPAÇÃO DOS RISCOS

De acordo com o item 9.3.2 da NR-9, “a antecipação deverá envolver a análise de projetos de novas instalações,
métodos ou processos de trabalho, ou de modificação dos já existentes, visando identificar os riscos potenciais e
introduzir medidas de proteção para sua redução ou eliminação”.

3.2) RECONHECIMENTO DOS RISCOS

Segundo a Norma Regulamentadora no 9 (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais), consideram-se riscos


ambientais os agentes físicos, químicos e biológicos existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua
natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador.

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CLASSIFICAÇÃO DOS PRINCIPAIS RISCOS OCUPACIONAIS EM GRUPOS DE
ACORDO COM A SUA NATUREZA E A PADRONIZAZÃO DAS CORES

GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 GRUPO 4 GRUPO 5

Verde Vermelho Marrom Amarelo Azul

RISCOS RISCOS RISCOS RISCOS RISCOS DE


FÍSICOS QUÍMICOS BIOLÓGICOS ERGONÔMICOS ACIDENTES

Ruídos Poeiras Vírus Esforço físico Arranjo físico


intenso inadequado
Vibrações Fumos Bactérias
Levantamento Máquinas e
Radiações Névoas Protozoários e transporte equipamentos
Ionizantes manual de peso sem proteção
Neblinas Fungos
Radiações Exigência de Ferramentas
não ionizantes Gases Parasitas postura inadequada inadequadas ou
defeituosas
Frio Vapores Bacilos Controle rígido
de produtividade Eletricidade
Calor Substâncias,
compostos ou
Imposição de Probabilidade
produtos
Pressões ritmos excessivos de incêndio
químicos em
anormais ou explosão
geral
Trabalho em turno
Umidade e noturno Armazenagem
inadequada
Jornadas de trabalho
prolongadas Animais
peçonhentos
Monotonia e
repetitividade Situações de
riscos que
Outras poderão
situações contribuir
causadoras de para acidentes
stress físico
e/ou psíquico

Iluminação
inadequada

Para cumprimento desta etapa realizou-se uma avaliação qualitativa, durante a qual, obtiveram-se a colaboração
dos empregados das áreas envolvidas e das respectivas chefias, para obter as informações quanto ao conhecimento
e percepção que estes têm do processo e dos riscos ambientais presentes. Utilizou-se, nesta fase, a técnica
denominada Análise Preliminar de Riscos de Higiene Ocupacional (APR-HO), a qual está descrita a seguir. Esta
técnica permite registrar os riscos encontrados e graduá-los a fim de estabelecermos prioridades de ação. A APR-
HO abrange os seguintes tópicos:

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ÁREA Área ou setor que está sendo avaliado.

GRUPO HOMOGÊNEO DE Identificação de todos os cargos dos trabalhadores que estão expostos ao
EXPOSIÇÃO agente considerado.

Quantidade de trabalhadores expostos ao agente considerado que fazem


QUANTIDADE
parte do grupo homogêneo de exposição definido.

CARACTERIZAÇÃO DAS Descrição das atividades que os trabalhadores de um Mesmo Grupo


ATIVIDADES Homogêneo de Exposição realizam.

RISCO Físico, químico ou acidentes.

Identificação do agente que está sendo verificado (por exemplo, ruído


AGENTE contínuo ou intermitente, calor, frio, substâncias químicas, agentes
biológicos, etc).

Identificação da fonte geradora do agente em questão e sua respectiva


FONTE GERADORA
localização.

TRAJETÓRIA E Identificação das possíveis trajetórias e dos meios de propagação do agente


PROPAGAÇÃO considerado (quando aplicável).

Possíveis danos à saúde dos trabalhadores face ao tipo de exposição


POSSÍVEIS DANOS À SAÚDE
verificada (de acordo com a literatura técnica).

Graduação do risco em função do tempo de exposição e potencial de dano


TIPO DE EXPOSIÇÃO
do agente considerado.

HISTÓRICO DE
Levantamento dos dados existentes na empresa, indicativos de possíveis
COMPROMETIMENTO
comprometimentos à saúde dos trabalhadores decorrente do trabalho.
À SAÚDE

Descrição das medidas de controle já existentes para atenuação dos


MEDIDAS DE CONTROLE JÁ
possíveis danos causados aos trabalhadores em virtude da exposição
EXISTENTES
ocupacional.

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A graduação de risco, prevista no TIPO DE EXPOSIÇÃO, será dada pela seguinte relação:

GRADUAÇÃO DE RISCO = POTENCIAL DE DANO X TEMPO DE EXPOSIÇÃO

O potencial de dano será determinado de acordo com a tabela a seguir:

POTENCIAL DE
SITUAÇÃO AVALIADA
DANO

Quando o agente ou as condições de trabalho não representam risco potencial de dano à


BAIXO saúde nas condições usuais descritas na literatura ou podem representar apenas situação de
desconforto e não de risco.

Quando o agente representa um risco moderado à saúde, nas condições usuais descritas na
literatura, não causando efeitos agudos, porém não se verifica controle técnico para
exposição ocupacional;
Quando o agente pode causar efeitos agudos à saúde, porém as práticas operacionais ou as
MÉDIO condições ambientais indicam controle técnico da exposição;
Quando o agente apresenta características irritantes, cáusticas ou corrosivas aos olhos,
mucosas e pele, porém as práticas operacionais ou as condições ambientais indicam
controle técnico sobre a exposição;
Quando o agente apresenta características de absorção via cutânea, porém as práticas
operacionais ou as condições ambientais indicam controle técnico sobre a exposição;
Quando não há queixas aparentemente relacionadas com o agente.

Quando há exposição ao agente ambiental com potencial de gerar efeitos agudos à saúde
dos trabalhadores e as práticas operacionais ou as condições ambientais indicam aparente
descontrole sobre a exposição;
Quando o agente apresenta características irritantes, cáusticas ou corrosivas aos olhos,
mucosas e pele ou carcinogênicas, porém as práticas operacionais ou as condições
ALTO ambientais indicam aparente descontrole ou controle insuficiente sobre a exposição;
Quando o agente apresenta características de absorção via cutânea ou notação “pele”,
porém as práticas operacionais ou as condições ambientais indicam aparente descontrole
sobre a exposição;
Quando há possibilidade de deficiência de oxigênio;
Quando há queixas específicas ou indicadores biológicos de exposição excedidos
(conforme informação do Médico do Trabalho responsável pelo PCMSO).
Quando envolve exposição, sem controle, a carcinogênica;
Nas situações aparentes de risco grave e iminente;
Quando o agente possui efeitos agudos e as práticas operacionais ou as situações
ambientais indicam descontrole sobre a exposição;
IMINENTE
Quando as queixas são específicas e frequentes, com indicadores biológicos de exposição
excedidos (conforme informação do Médico do Trabalho responsável pelo PCMSO);
Quando há exposição cutânea severa a substâncias com notação “pele”;
Quando há risco aparente de deficiência de oxigênio.

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A determinação do tempo de exposição ao agente ambiental leva em consideração a tabela a seguir:

TEMPO DE
EXPOSIÇÃO SITUAÇÃO AVALIADA

Exposição ao agente com tempo inferior a 30 (trinta) minutos do total da


Eventual jornada
de trabalho.
Exposição diária, com tempo entre 30 (trinta) minutos e 06 (seis) horas do total
Intermitente
da jornada de trabalho.
Permanente Exposição diária com tempo superior a 06 (seis) horas da jornada.

Por fim, a graduação de risco será determinada conforme a tabela a seguir:

TEMPO DE EXPOSIÇÃO
POTENCIAL DE DANO
Permanente Intermitente Eventual

Moderado Tolerável Tolerável


Baixo

Médio Substancial Moderado Tolerável

Intolerável Substancial Moderado


Alto

Iminente Intolerável Intolerável Substancial

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3.3) ESTABELECIMENTO DE PRIORIDADES E METAS DE AVALIAÇÃO E CONTROLE

O estabelecimento das prioridades e das metas de avaliação será feito conforme estabelecido no item 2.2 deste
documento.

O estabelecimento das formas de controle terá como meta evitar:

 Fatalidades entre os trabalhadores;


 Doenças ocupacionais (profissionais ou do trabalho);
 Desconforto;
 Poluição ambiental.
Os controles definidos deverão levar em consideração as medidas técnicas adequadas, os recursos humanos, os
recursos financeiros e o comprometimento da Administração da empresa em criar e manter programas sustentáveis
para garantir a saúde se segurança dos trabalhadores.

A hierarquia das medidas de controle relativas ao ambiente de trabalho deverá ser a seguinte:

 Controle na fonte do risco;


 Controle na trajetória do risco (entre a fonte e o receptor);
 Controle no receptor (trabalhador).

Por controle na fonte do risco, entende-se, por exemplo:

 Substituição ou modificação de processos e equipamentos;


 Substituição de materiais e produtos químicos;
 Utilização de métodos úmidos;
 Utilização de programas de manutenção de processos e equipamentos.

Por controle na trajetória do risco, entende-se, por exemplo:

 Ventilação (local ou geral; exautora ou diluidora);


 Isolamento (enclausuramento; aumento de distância entre a fonte e o receptor; utilização de cabines para
restringir o número de trabalhadores expostos a determinado risco)

Por controle no receptor, entende-se, por exemplo:

 Estabelecimento de práticas de trabalho adequadas;


 Educação, treinamento e informação sobre os riscos aos quais está exposto;
 Fornecimento de equipamento de proteção individual, com o devido treinamento para o trabalhador;
 Vigilância de saúde;
 Orientação para procedimentos de higiene pessoal e das roupas;
 Outras medidas, tais como, limitação do tempo de exposição e criação de sistema de rodízio de trabalho.

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Ainda, pode-se estabelecer outras medidas de controle sobre o ambiente de trabalho, tais como:

 Melhorar a organização do trabalho;


 Modificar o layout da empresa, de forma se o mesmo ofereça menos riscos aos trabalhadores;
 Melhorar a limpeza dos ambientes de trabalho;
 Estabelecer um sistema de armazenamento e rotulagem adequados;
 Sinalizar as áreas de trabalho;
 Restringir determinadas áreas de trabalho para trabalhadores específicos.

3.4) AVALIAÇÃO DOS RISCOS E DA EXPOSIÇÃO DOS TRABALHADORES

A avaliação quantitativa e/ou qualitativa será realizada sempre que necessárias para:
a) Comprovar o controle da exposição ou a inexistência dos riscos identificados na etapa de
reconhecimento;
b) Dimensionar a exposição dos trabalhadores;
c) Subsidiar o equacionamento das medidas de controle.

Quando forem realizadas avaliações quantitativas, o nível de ação deverá ser observado. De acordo com o item
9.3.6.1 da NR-9, o nível de ação é “o valor acima do qual devem ser iniciadas ações preventivas de forma a
minimizar a probabilidade de que as exposições a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposição”. Estas
ações devem incluir o monitoramento periódico das exposições, a informação aos trabalhadores e o controle
médico.

Ainda de acordo com a NR-9, em seu item 9.3.6.2, “deverão ser objeto de controle sistemático as situações que
apresentem exposição ocupacional acima dos níveis de ação, conforme indicado nas alíneas que seguem”:
a) Para agentes químicos, a metade dos limites de exposição ocupacional, considerados os valores dos
limites previstos na NR-15 ou, na ausência destes, os valores dos limites de exposição ocupacional
adotados pela ACGIH – American Conference of Governmental Industrial Higyenists, ou aqueles que
venham a ser estabelecidos em negociação coletiva de trabalho, desde que mais rigorosos do que os
critérios técnico- legais estabelecidos;
b) Para o ruído, a dose de 0,5 (dose superior a 50%), conforme critério estabelecido na NR-15, Anexo I,
item 6.

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3.5) IMPLANTAÇÃO DE MEDIDAS DE CONTROLE E AVALIAÇÃO DE SUA EFICÁCIA

Esta fase constitui-se nas orientações resultantes das etapas anteriores, objetivando o controle sobre as exposições
ocupacionais ou a eliminação de riscos identificados.

No estudo das alternativas de controle dos riscos (ações preventivas e corretivas), serão priorizadas as alternativas
para eliminação do risco existente. Porém, quando isso não for possível em função do processo produtivo
existente, serão estudadas medidas de controle à exposição dos trabalhadores, a fim de eliminar o perigo à sua
saúde. As ações priorizarão as medidas de efeito coletivo e administrativo em detrimento das individuais (sendo
estas utilizadas em caráter emergencial ou complementar).

Deverão ser adotadas medidas necessárias e suficientes para a eliminação ou controle dos riscos ambientais
sempre que forem verificadas uma ou mais das seguintes situações:
 Identificação na fase de antecipação, de risco potencial à saúde;
 Constatação, na fase de reconhecimento, de risco evidente à saúde;
 Quando os resultados das avaliações quantitativas da exposição dos trabalhadores excederem os
valores dos limites previstos na NR-15 ou, na ausência destes, os valores dos limites de exposição
ocupacional adotados pela ACGIH – American Conference of Governamental Industrial Higyenists,
ou aqueles que venham a ser estabelecidos em negociação coletiva de trabalho, desde que mais
rigorosos do que os critérios técnico-legais estabelecidos;
 Quando, através do controle médico, ficar caracterizado o nexo causal entre danos observados na
saúde dos trabalhadores e a situação de trabalho a que eles ficam expostos.

O estudo, desenvolvimento e implantação das medidas de proteção coletiva obedecerão a seguinte hierarquia:
 Medidas que eliminem ou reduzam a utilização ou formação de agentes prejudiciais à saúde;
 Medidas que previnam a liberação ou disseminação desses agentes no ambiente de trabalho;
 Medidas que reduzam os níveis ou a concentração desses agentes no ambiente de trabalho.

A implantação de medidas de caráter coletivo deverá ser acompanhada de treinamento dos trabalhadores, quanto
aos procedimentos que assegurem a sua eficiência, e de informação sobre eventuais limitações que a proteção
ofereça.

Quando comprovado pelo empregador, a inviabilidade técnica de adoção de medidas de proteção coletiva ou
quando estas não forem suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo, planejamento ou implantação ou ainda
em caráter complementar ou emergencial, deverão ser adotadas outras medidas obedecendo-se à seguinte
hierarquia:
a) Medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho;
b) Utilização de equipamento de proteção individual (EPI).

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A utilização do EPI no âmbito do programa deverá considerar as Normas Legais e Administrativas em vigor e
envolver, no mínimo:
a) Seleção do EPI adequado tecnicamente ao risco ao qual o trabalhador está exposto e à atividade exercida,
considerando-se a eficiência necessária para o controle da exposição ao risco e o conforto oferecido
segundo avaliação do trabalhador usuário;
b) Programa de treinamento dos trabalhadores quanto à correta utilização e orientação sobre as limitações de
proteção que o EPI oferece;
c) Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o fornecimento, o uso, a guarda, a
higienização, a conservação, a manutenção e a reposição do EPI, visando a garantir as condições de
proteção originalmente estabelecidas;
d) Caracterização das funções ou atividades dos trabalhadores, com a respectiva identificação dos EPI´s
utilizado para os riscos ambientais.

As ações corretivas serão adotadas em função do TIPO DE EXPOSIÇÃO, identificado na fase de


Reconhecimento, conforme tabela abaixo:

TIPO DE EXPOSIÇÃO AÇÕES

Tolerável Não é necessária a adoção de novas medidas

Moderado Reavaliar os meios de controle e quando necessário adotar medidas complementares

Substancial Implantar novas medidas de controle ou corrigir as falhas nas medidas existentes

Intolerável Implantar novas medidas de controle, adotando alguma medida de caráter imediato.

Após a implantação das medidas de controle, sua eficácia poderá ser avaliada através de um sistema de
indicadores que busquem mensurar:
 A produtividade dos trabalhadores;
 O absenteísmo por acidentes de trabalho ou doenças ocupacionais;
 A qualidade de vida no ambiente de trabalho;
 As intervenções da fiscalização do Ministério do Trabalho;
 A educação e treinamento dos trabalhadores;
 Os controles médicos da saúde dos trabalhadores;
 A redução dos valores das concentrações ambientais dos agentes avaliados.

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3.6) MONITORAMENTO DA EXPOSIÇÃO AOS RISCOS

O monitoramento aos riscos servirá para avaliar a eficácia das medidas de controle adotadas e verificar se a
exposição ocupacional está dentro dos limites de tolerância previstos na NR-15 (ou, na ausência destes, dentro dos
limites de exposição ocupacional adotados pela ACGIH, ou aqueles que venham a ser estabelecidos em
negociação coletiva de trabalho, desde que mais rigorosos do que os critérios técnico-legais estabelecidos).

Esse monitoramento consiste em uma avaliação sistemática e representativa de um determinado agente, incluindo
o tratamento estatístico dos dados (atualmente e historicamente) e visa à introdução ou modificação das medidas
de controle, sempre que necessário.

3.7) REGISTRO E DIVULGAÇÃO DOS DADOS

Deverá ser mantido um Registro de Dados, constituindo um histórico técnico-administrativo do desenvolvimento


do PPRA, que deverá estar disponível para consulta dos trabalhadores ou seus representantes, bem como para as
autoridades competentes e deverá ser mantido pelo menos por 20 (vinte) anos. Esse documento dá continuidade a
esse Registro.

Os empregadores deverão informar os trabalhadores de maneira apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais
que possam originar-se nos locais de trabalho e sobre os meios disponíveis para prevenir ou limitar tais riscos e
para proteger-se dos mesmos.

A divulgação dos dados do Documento-Base do PPRA e suas alterações e complementações será feita da seguinte
forma:

 Apresentação e discussão na CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes), quando esta existir na
empresa ou ao membro designado (quando esta não for obrigatória), sendo sua cópia anexada ao livro de
atas desta Comissão ou fornecida ao membro designado;
 Realização de palestras específicas;
 Divulgação em jornais internos, boletins internos, quadros de aviso, intranet, etc;
 Durante a SIPAT (Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho);
 Dentro do programa de integração de novos empregados;
 Promoção de reuniões com setores específicos;
 Realização de treinamentos específicos.

Os trabalhadores interessados terão o direito de apresentar propostas e receber informações e orientações a fim de
assegurar a proteção aos riscos ambientais identificados na execução do PPRA.

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4) AVALIAÇÃO DO PROGRAMA

Com o objetivo de termos uma visão exata e fundamentada da situação existente na empresa quanto à Segurança e
Higiene das atividades e dos postos de trabalho e em atendimento a norma que regulamenta este Programa,
efetuar- se-á anualmente uma análise global do PPRA, a fim de se verificar o cumprimento do cronograma fixado
e a manutenção de adequadas condições de trabalho.

Para esta avaliação, deverão ser realizadas auditorias e/ou vistorias em todos os setores da empresa de forma a
identificar as efetivas melhorias das condições ambientais de trabalho, em função das medidas adotadas, bem
como a necessidade de novas medidas. Com estes procedimentos será possível realizar os ajustes necessários no
Programa (ações corretivas e prioridades), a fim de que se possa estar sempre melhorando as condições laborais de
nossos trabalhadores. A cada análise global anual serão repetidas as fases de ANTECIPAÇÃO,
RECONHECIMENTO, AVALIAÇÃO e CONTROLE.

5) RESPONSABILIDADES

5.1) RESPONSÁVEL PELA IMPLEMENTAÇÃO DO PPRA

O responsável pela implementação do PPRA será o próprio responsável da empresa, ao qual caberá coordenar o
seu desenvolvimento e a decisão para execução das medidas que se tornarem necessárias, a fim de se atingir os
objetivos aqui estabelecidos. Cabe ao responsável pela implementação do PPRA delegar funções e atribuições de
forma a:

 Estabelecer, implementar e assegurar o cumprimento permanente do PPRA;


 Manter o Documento Base disponível ao acesso das autoridades competentes;
 Seguir o cronograma de implantação e execução do PPRA;
 Avaliar medidas de controle;
 Executar treinamento;
 Manter registro de dados por um período mínimo de 20 anos, histórico técnico e administrativo;
 Revisar e atualizar o PPRA;
 Divulgar o programa na empresa.

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5.2) RESPONSABILIDADE DO EMPREGADOR

 Fornecer as condições necessárias à implantação e desenvolvimento do Programa de Prevenção de Riscos


Ambientais na empresa;
 Garantir, que na ocorrência de riscos ambientais nos locais de trabalho que coloquem em situação de
grave e iminente risco um ou mais trabalhadores, os mesmos possam interromper as suas atividades,
comunicando o fato ao superior hierárquico direto para as devidas providências.
 Cumprir e fazer cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e
 medicina do trabalho;
 Elaborar ordens de serviço sobre segurança e medicina do trabalho, dando ciência aos empregados, com
os seguintes objetivos:

I - prevenir atos inseguros no desempenho do trabalho;

II - divulgar as obrigações e proibições que os empregados devam conhecer e cumprir;

III - dar conhecimento aos empregados de que serão passíveis de punição, pelo descumprimento das
ordens de serviço expedidas;

IV - determinar os procedimentos que deverão ser adotados em caso de acidente do trabalho e doenças
profissionais ou do trabalho;

V - adotar medidas determinadas pelo MTb;

VI - adotar medidas para eliminar ou neutralizar a insalubridade e as condições inseguras de trabalho;

 Informar aos trabalhadores:

I - os riscos profissionais que possam originar-se nos locais de trabalho;

II - os meios para prevenir e limitar tais riscos e as medidas adotadas pela empresa;
III - os resultados dos exames médicos e de exames complementares de diagnóstico aos quais os próprios
trabalhadores forem submetidos;
IV - os resultados das avaliações ambientais realizadas nos locais de trabalho.

 Permitir que representantes dos trabalhadores acompanhem a fiscalização dos preceitos legais e
regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho.

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5.3) RESPONSABILIDADE DOS TRABALHADORES

 Colaborar e participar na implantação e execução do PPRA;


 Seguir as orientações recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA;
 Informar ao seu superior hierárquico direto ocorrências que, a seu julgamento, possam implicar riscos à
saúde dos trabalhadores.
 cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho, inclusive as
ordens de serviço expedidas pelo empregador;
 usar EPI fornecido pelo empregador;

 submeter-se aos exames médicos previstos nas Normas Regulamentadoras – NR;

 colaborar com a empresa na aplicação das Normas Regulamentadoras - NR

 Constitui ato faltoso recusa injustificada do empregado ao cumprimento do disposto no item anterior. O
não cumprimento das disposições legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho
acarretará ao empregador a aplicação das penalidades previstas na legislação pertinente.

5.4) CIPA (COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES)

Os empregados terão participação efetiva no programa, através dos seus representantes da CIPA que estiver em
gestão, dando sugestões e informando à Administração sobre condições que julgarem de risco. O Documento-
Base, suas alterações e complementações, deverão ser apresentado e discutido na CIPA, quando existente na
empresa, de acordo com a NR-5, sendo uma cópia anexada ao livro de ata dessa comissão.

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6) BIBLIOGRAFIA

 Associação Brasileira de Higienistas Ocupacionais. TLVs ® e BEIs® – Limites de Exposição Ocupacionais


(TLVs®) para Substâncias Químicas e Agentes Físicos & Índices Biológicos de Exposição (BEIs ®),
Associação Brasileira de Higienistas Ocupacionais, 2010.
 Gerges, Samir N. Y. Protetores Auditivos, NR Editora, 2003.
 Giampaoli, Eduardo et alli. Riscos Físicos, Fundacentro, 1994.
 Goelzer, Berenice I. F. Substituição como Medida de Prevenção e Controle de Riscos Ocupacionais,
Associação Brasileira de Higienistas Ocupacionais, 2001.
 Goes, Roberto Charles.Toxicologia Industrial – Um Guia Prático para Prevenção e Primeiros Socorros,
Revinter, 1997.
 Lewis Sr, Richard J. Rapid Guide to Hazardous Chemicals in the Workplace, Wiley –Interscience, 2000.
 Saliba, Tuffi Messias at alli. Higiene do Trabalho e Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, LTr
Editora Ltda, 1998.
 Saliba, Tuffi Messias. Manual Prático de Avaliação e Controle de Ruído – PPRA, LTr Editora Ltda, 2000.

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7) CARACTERIZAÇÃO DAS ATIVIDADES:

Nº DE
CARGO FUNCIONÁRIOS ATRIBUIÇÕES

Faz atividades técnicas para a execução de projetos de geração,


transmissão e distribuição de energia elétrica, entre outros
TÉCNICO EM 07 equipamentos elétricos e eletrônicos. Auxilia no desenvolvimento
ELÉTRICA de equipamentos e suas aplicações, prepara especificações,
desenhos, técnicas de execução, recursos necessários e outros
requisitos, construção, montagem, funcionamento e manutenção.

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8) RECONHECIMENTO DOS RISCOS E AVALIAÇÃO QUANTITATIVA – GHE ( GRUPO HOMOGÊNIO EM EXPOSIÇÃO)

Setor Descrição/Conteúdo Cargo/Função Quant. Trabalhadores

Instalação e Manutenção Instalação e manutenção de circuitos de Técnico em 07


câmeras fechados e alarmes. Elétrica

Tipo de
Risco Ambiental Exposição / Causa / Fonte geradora Agente Nocivo Medidas de Controle
Potencial
do dano
Isolamento da fonte geradora, uso do protetor auricular.
Físico Substancial / Ferramentas manuais e Diminuir o tempo de exposição ao risco.
Médio elétricas Ruído (Equipamentos) Realizar exame complementar periodicamente de acordo
com o PCMSO.

Substancial / Bater Contra Máquinas e Equipamentos Utilizar EPI e EPC


Acidente Médio Proteção coletiva / Bloqueio de Segurança
Choque Elétrico Instalações Elétricas

Realizar palestra de ergonomia, especificamente sobre


Ergonômico Substancial / Trabalho realizado em pé. Postura Inadequada Postura adequada.
Médio
Adotar medidas que se adaptem às condições de trabalho.

PONTO DE TEMPO DE EXPOSIÇÃO LIMITE DE TOLERÂNCIA


MEDIÇÃO RISCO ESPECÍFICO POR DIA (min/med/max)Lux AFERIDO CONDIÇÃO

Ambiente Ruído 8 horas 85 dB(A) 79.2 dB(A) Adequado

Ambiente Iluminação 8 horas 300/500/700 Lux 455 Lux Adequado

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9) METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO

A) Ruído:

Foi realizada medição de ruído, através de leitura em Medidor de Nível de Pressão Sonora, marca Quest
Technologies Inc., Modelo 2400, operando no circuito de compensação “A”, e medidos no circuito de resposta
lenta (slow). Para determinação de doses médias será utilizada metodologia reconhecida de consideração de efeitos
combinados pela equação C1/T1 + C2/T2 + ... Cn/Tn, nessa equação Cn indica o tempo total em que o trabalhador
fica exposto a um nível de ruído específico e Tn indica a máxima exposição diária permissível a este nível,
segundo a NR-15 Anexo 1. Será utilizado este procedimento para diversas fontes de ruído e para trabalhadores que
não possuam ponto fixo de trabalho, desde que necessário.

LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDO CONTÍNUO OU INTERMITENTE


NR 15, ANEXO 1
Nível de Ruído Máxima Exposição Diária Permissível
(Sem Utilização de EPI’s e/ou EPC’s)
85 8 horas
86 7 horas
87 6 horas
88 5 horas
89 4 horas e 30 minutos
90 4 horas
91 3 horas e 30 minutos
92 3 horas
93 2 horas e 40 minutos
94 2 horas e 15 minutos
95 2 horas
96 1 hora e 45 minutos
98 1 hora e 15 minutos
100 1 hora
102 45 minutos
104 35 minutos
105 30 minutos
106 25 minutos
108 20 minutos
110 15 minutos
112 10 minutos
114 8 minutos
115 7 minutos

B) Iluminância:
Foi empregado nessa medição o Analisador Multifunções (Luxímetro), marca INSTRUTHERM - MODELO
THAL-300, com leitura aplicando a fotocélula no campo de trabalho paralelamente à superfície onde a tarefa
visual é realizada, de acordo com a norma da Fundacentro NHT 10-I/E e Norma da ABNT/NBR 5413.

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10) SANITIZAÇÃO E DESINFECÇÃO DOS AMBIENTES

O crescimento de micro-organismos pode ser controlado através de métodos químicos e físicos. Este controle
pode levar à redução dos micróbios. Dentre os métodos de eliminação parcial de microrganismos de determinado
material ou ambiente, os mais conhecidos são os de Sanitização e Desinfecção, realizada por empresa
especializada no segmento.

Os agentes químicos são utilizados para eliminar e controlar o crescimento de micróbios tanto em tecidos
vivos como em objetos inanimados (utensílios em geral). A maioria dos agentes químicos somente reduz a
população bacteriana. Nenhum desinfetante isolado será apropriado para todas as circunstâncias.

Em condições ideais o vírus tem a capacidade de sobreviver até 3 dias em superfícies como aço inoxidável e
plástico e até 24 horas em papelão. Contudo, o vírus pode ser eliminado, diminuindo sua propagação, por meio de
procedimento de Sanitização e Desinfecção de produtos, utensílios, superfícies, alimentos, entre outros.

Outra orientação é aumentar a frequência do processo de higienização de superfícies, com máxima atenção às
áreas onde ocorrem maior contato das pessoas, tais como:
• Maçanetas • Mouses
• Corrimão • Mesas
• Barras de Apoio • Cadeiras
• Botões de Elevadores • Mobílias em Geral
• Fechaduras • Controles Remotos
• Interruptores • Bancadas
• Aparelhos de Telefone • Torneiras
• Teclados
A empresa que realizará os serviços de Sanitização e Desinfecção precisará emitir certificação de
comprovação de devida eficácia do serviço e periodicidade.

A atenção aos tipos de formulações nas substâncias que serão usadas no processo de sanitização e
desinfecção, pois existem substancias que são comprovadamente carcinogênicas, mutagênicas e teratogênicas para
o homem, segundo a Agência Internacional de Investigação sobre o Câncer - (IARC/OMS). Por isso importância
de devida restrição do serviço somente por empresa especializada.
Outra forma, e não menos importante, para eficácia contra a propagação de vírus (NOVO COVID - 19 e
outros) é a HIGIENE PESSOAL Assim, para evitar o contágio, siga as orientações de higiene do Ministério da
Saúde:

• Lavar bem as mãos (dedos, unhas, punho, palma e dorso) com água e sabão e utilizar toalhas de papel
para secá-las.
• Ao tossir e espirrar, use o braço dobrado para cobrir o nariz e a boca. Utilize sempre mascará facial.
• Além do sabão, outro produto indicado para higienizar as mãos e objetos é o álcool gel 70%.

Referências:
• Agência Nacional de Segurança Sanitária (ANVISA). Recomendações sobre produtos saneantes que
possam substituir o álcool 70% na desinfecção de superfícies, durante a pandemia da COVID-19. NOTA
TÉCNICA Nº 26/2020/SEI/COSAN/GHCOS/DIRE3/ANVISA.
• https://coronavirus.saude.gov.br/sobre-a-doenca#como-se-proteger
• http://www.ccs.saude.gov.br/visa/publicacoes/arquivos/Manipulador_Agevisa-5.pdf

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11) ENCERRAMENTO

Todos os trabalhadores deverão ter conhecimento deste documento, ficando cientes dos riscos ambientais
presentes.

O empregador deverá garantir que na ocorrência de riscos ambientais nos locais de trabalho que coloque em
situação de grave e iminente risco, um ou mais trabalhadores, os mesmos possam interromper de imediato as suas
atividades, comunicando o fato ao superior hierárquico direto para as devidas providências.

A responsabilidade pela elaboração do presente Programa cabe ao Técnico de Segurança do Trabalho ANDRE
RICARDO COSTA GOMES, registrado no MTE – RJ/31.168.

Este documento foi digitado em 26 (vinte e seis) páginas, datados e assinados na presente folha.

Rio de Janeiro, 22 de junho de 2021.

Técnico em Segurança do Trabalho


MTE –

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ANEXO I

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EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI)
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA (EPC)
(Grupo Homogêneo de Exposição)

Foi avaliada a adoção de medidas de proteção ao trabalhador, concluindo-se que, em função das
atividades desenvolvidas e das tarefas desempenhadas pelo empregado, é necessário o uso dos seguintes
equipamentos de proteção individual (EPI) e Equipamentos de proteção coletiva (EPC).

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI)


EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA (EPC)
(Grupo Homogêneo de Exposição)

Foi avaliada a adoção de medidas de proteção ao trabalhador, concluindo-se que, em função das atividades
desenvolvidas e das tarefas desempenhadas pelo empregado, é necessário o uso dos seguintes equipamentos de
proteção individual (EPI) e Equipamentos de proteção coletiva (EPC).

GHE EPI EPC

Botas de segurança Tela de Proteção em toda fachada


Luvas de proteção a choque
elétrico Guarda Corpo (Bandeja de proteção)
Capacete com jugular para evitar quedas de objetos dos níveis
Instalação e
Óculos de Segurança superiores.
Manutenção
Protetor auricular
Creme de Proteção Solar Isolamento do perímetro da obra
(caso trabalho a ceú aberto) Sinalização de Segurança
Sistema de Combate à incêndio

Devido a pandemia do Novo COVID -19, fica obrigatório o uso de Máscara facial durante toda jornada de trabalho
e trajeto.

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OBSERVAÇÃO:
A empresa deverá adquirir EPI com Certificado de Aprovação (CA) emitido pela Secretaria de Inspeção do
Trabalho (SIT) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Para tanto deverá consultar o site
www.mte.gov.br/sistemas/caepi/pesquisarcainternetxsl.asp para verificar as opções de fabricantes e/ou
fornecedores.

SUGESTÕES PARA CONTROLE MANUTENÇÃO HIGIENIZAÇÃO DE EPI´S


A empresa deverá analisar as condições de conservação do EPI; bem como proceder a higienização periódica e as
substituições em tempos regulares, conforme a vida útil do mesmo.

A empresa deverá substituir o EPI existente que não tiver Certificado de Aprovação (CA) do TEM ou aquele cujo
CA estiver fora do período de validade.

A empresa deverá fornecer EPI´s para funcionários, contratados e visitantes que transitem, de maneira eventual ou
intermitente, pelas áreas onde houver agentes de risco.

RESPONSABILIDADES DO EMPREGADOR
 Estabelecer ou rever especificações para aquisição de equipamentos; em função das necessidades vigentes.
 Controlar a distribuição de EPI’s;
 Providenciar a higienização dos EPI’s;
 Prover treinamento para utilização dos equipamentos.
 Supervisionar a utilização dos EPI´s

RESPONSABILIDADES DO EMPREGADO
 Providenciar a limpeza de EPI’s sob sua responsabilidade (uso pessoal);
 Reportar ao superior, ou ao Depto. De Segurança, quaisquer defeitos ou dúvidas quanto à utilização de EPI’s.

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CNPJ: 32.867.267/0001-77 29
MODELO DE FICHA DE CONTROLE DE EPI

CONTROLE DE ENTREGA E REPOSIÇÃO DE EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – E.P.I.

Nome: Matrícula Nº:

Quant. Data de
Tipo de E.P.I. C.A Assinatura do Funcionário
Entregue Entrega

Declaro, para os devidos fins que recebi gratuitamente os E.P.I.s acima descritos e me comprometo:
usá-los apenas para a finalidade a que se destinam;
responsabilizar-me por sua guarda e conservação;
comunicar ao empregador qualquer modificação que os tornem impróprios para o uso;
responsabilizar-me pela danificação do E.P.I. devido ao uso inadequado ou fora das atividades a que se
destina, bem como pelo seu extravio.
Declaro ainda, sob pena de ser punido conforme Lei nº 6.514, de 22/12/77, artigo 158, estar ciente de que
o seu uso é obrigatório. Finalmente, declaro que recebi treinamento referente ao uso do E.P.I. e as
Normas de Segurança do Trabalho.

de de 202

Assinatura do Funcionário

Código para substituição do E.P.I.

A – Acidente D – Danificado I – Inadequado T – Tempo de Uso O – Outros

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ANEXO II
TREINAMENTOS E PALESTRAS DE SMS.
Treinamentos e Palestras de SMS GHE

Treinamento de prevenção e combate a incêndio. Instalação e


Manutenção

Treinamento de primeiros socorros. Instalação e


Manutenção

Realizar palestra de ergonomia, especificamente Instalação e


sobre Postura adequada. Manutenção

Treinamento do uso correto de EPI – NR – 6 Instalação e


Manutenção

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ANEXO III

CERTIFICADO
DE CALIBRAÇÃO

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