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Plano Estratégico

de Desenvolvimento
Desportivo
Plano Estratégico de Desenvolvimento Desportivo

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Plano Estratégico de Desenvolvimento Desportivo

Índice

Índice .............................................................................................................................................. 3
Índice de Imagens ........................................................................................................................... 6
Índice de Tabelas ............................................................................................................................ 7
Índice de Gráficos ........................................................................................................................... 7
Introdução ....................................................................................................................................... 9
Resumo ......................................................................................................................................... 14
Desporto em Paços de Ferreira ...................................................................................................... 16
Instalações Desportivas ............................................................................................................. 17
Movimento Associativo ............................................................................................................. 17
Visão ............................................................................................................................................. 18
Missão........................................................................................................................................... 18
Caracterização do Concelho de Paços de Ferreira .......................................................................... 20
Enquadramento territorial .............................................................................................................. 20
Dados Gerais ............................................................................................................................. 20
Rede Viária e Acessibilidades.................................................................................................... 21
Análise Demográfica ..................................................................................................................... 23
Património..................................................................................................................................... 27
Museu Municipal – Museu do Móvel (Paços de Ferreira) .......................................................... 27
Museu Arqueológico da Citânia de Sanfins (Sanfins de Ferreira) ............................................... 28
Estação Arqueológica da Citânia de Sanfins (Sanfins de Ferreira) ............................................. 28
Mosteiro de Ferreira (Ferreira) .................................................................................................. 30
Câmara Municipal de Paços de Ferreira ......................................................................................... 30
Organização Interna ...................................................................................................................... 32
Caraterização do Desporto e Instalações Desportivas..................................................................... 34
Área útil Desportiva ...................................................................................................................... 34
Instalações desportivas .................................................................................................................. 34
Disposição Espacial das Instalações Desportivas ........................................................................... 37
Grandes Campos de Jogos ............................................................................................................. 38
Pequenos Campos de Jogos ........................................................................................................... 46
Pavilhões ....................................................................................................................................... 52
Salas de Desporto .......................................................................................................................... 63
Pista de Atletismo ......................................................................................................................... 69

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Piscinas ......................................................................................................................................... 72
Instalações Especiais ..................................................................................................................... 76
Equipamento Desportivo tipo E.N.S.A. ......................................................................................... 80
Movimento Associativo................................................................................................................. 87
Atletas ........................................................................................................................................... 88
Relações dos atletas por Género ................................................................................................ 89
Relações de atletas por Género e por Clube ............................................................................... 91
.................................................................................................................................................. 92
Relações dos atletas por Residência ........................................................................................... 94
Apoios........................................................................................................................................... 99
Jogos Inter Freguesias ................................................................................................................. 101
Regulamento Geral .................................................................................................................. 101
Relação de provas e atletas ...................................................................................................... 103
Inscrições ................................................................................................................................ 103
Perspetivas de Intervenção e Análise Estratégica ......................................................................... 106
Perspetivas de Intervenção .......................................................................................................... 108
Eixo I .......................................................................................................................................... 108
Diretriz para o Desporto e Bem-Estar .......................................................................................... 108
Elevada taxa de índice de prática desportiva; ............................................................................... 108
Eixo II ......................................................................................................................................... 109
Vertente Organizacional .............................................................................................................. 109
Eixo III........................................................................................................................................ 110
Infra Estruturas............................................................................................................................ 110
Eixo IV ....................................................................................................................................... 111
Gestão Financeira e Orçamental .................................................................................................. 112
Conclusão ................................................................................................................................... 114
Legislação ................................................................................................................................... 118
Legislação Europeia e Nacional ................................................................................................... 118
UNESCO .................................................................................................................................... 121
Outra legislação aplicável à construção de instalações desportivas .............................................. 122
Lei de Bases da atividade Física e do Desporto ........................................................................ 122
Código dos Contratos Públicos ................................................................................................ 122
Regime Jurídico da Urbanização e da Edificação ..................................................................... 122
Elaboração de Projetos de Obras.............................................................................................. 123
Acessibilidade ......................................................................................................................... 123

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Regulamento das Condições Técnicas e de Segurança dos Recintos de Espetáculos e


Divertimentos Públicos............................................................................................................ 124
Conselho Nacional do Desporto............................................................................................... 124
Instalação e Funcionamento dos Recintos com Diversões Aquáticas ........................................ 125
Regime da Responsabilidade Técnica pelas Instalações Desportivas Abertas ao Público e
Atividades aí desenvolvidas ..................................................................................................... 125
Lei de Bases da Prevenção e da Reabilitação e Integração das Pessoas com Deficiência .......... 125
Lei das Associações de Pessoas com Deficiência ..................................................................... 125
Regulamento do Programa de Equipamentos Urbanos Desportivos de Utilização Coletiva ...... 126
Lei Orgânica do XVII Governo Constitucional - Secretário de Estado da Juventude e do Desporto
................................................................................................................................................ 126
Associações Promotoras de Desporto ...................................................................................... 126
Associativismo ........................................................................................................................ 126
Estatuto de Utilidade Pública ................................................................................................... 127
Direito de Associação .............................................................................................................. 127
Certificação da Qualidade ........................................................................................................ 127
Clubes de Praticantes ............................................................................................................... 128
Classificação de Espetáculos Desportivos ................................................................................ 128
Contratos-Programa de Desenvolvimento Desportivo .............................................................. 128
Cooperação entre a Administração Central e Local .................................................................. 128
Regime Jurídico da Educação Física e do Desporto Escolar ..................................................... 129
Dopagem ................................................................................................................................. 129
Espaços de Jogo e Recreio Destinados a Crianças .................................................................... 129
Jogos Tradicionais ................................................................................................................... 130
Balizas e Equipamentos Desportivos ....................................................................................... 130
Estádios ................................................................................................................................... 131
Fiscalização de Infraestruturas Equipamentos e Espaços Desportivos ...................................... 131
Licenciamento de Instalações Desportivas ............................................................................... 131
Parque Desportivo Escolar....................................................................................................... 132
Recintos com Diversões Aquáticas .......................................................................................... 132
Regime de Alta Competição .................................................................................................... 133
Requisição de Infraestruturas Desportivas ............................................................................... 134
Sociedades Desportivas ........................................................................................................... 134

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Índice de Imagens

Imagem 1 Mapa de Freguesias ...................................................................................................... 20


Imagem 2 Rede Viária ................................................................................................................... 22
Imagem 3 Museu Municipal .......................................................................................................... 27
Imagem 4 Museu Arqueológico ..................................................................................................... 28
Imagem 5 Estação Arqueológica ................................................................................................... 29
Imagem 6 Mosteiro de Ferreira ..................................................................................................... 30
Imagem 7 Disposição Espacial Geral ............................................................................................ 37
Imagem 8 Disposição Espacial Grandes Campos .......................................................................... 39
Imagem 9 Grandes Campos 1 ........................................................................................................ 40
Imagem 10 Grandes Campos 2 ...................................................................................................... 41
Imagem 11 Grandes Campos 3 ...................................................................................................... 42
Imagem 12 Grandes Campos 4 ...................................................................................................... 43
Imagem 13 Grandes Campos 5 ...................................................................................................... 44
Imagem 14 Disposição Espacial Pequenos Campos ...................................................................... 46
Imagem 15 Pequenos Campos 1 .................................................................................................... 47
Imagem 16 Pequenos Campos 2 .................................................................................................... 48
Imagem 17 Pequenos Campos 3 .................................................................................................... 49
Imagem 18 Pequenos Campos 4 .................................................................................................... 50
Imagem 19 Disposição Espacial Pavilhões.................................................................................... 53
Imagem 20 Pavilhões 1 ................................................................................................................. 54
Imagem 21 Pavilhões 2 ................................................................................................................. 55
Imagem 22 Pavilhões 3 ................................................................................................................. 56
Imagem 23 Pavilhões 4 ................................................................................................................. 57
Imagem 24 Pavilhões 5 ................................................................................................................. 58
Imagem 25 Pavilhões 6 ................................................................................................................. 59
Imagem 26 Pavilhões 7 ................................................................................................................. 60
Imagem 27 Disposição Espacial Sala Desporto ............................................................................. 64
Imagem 28 Sala Desporto 1 .......................................................................................................... 65
Imagem 29 Sala Desporto 2 .......................................................................................................... 66
Imagem 30 Sala Desporto 3 .......................................................................................................... 67
Imagem 31 Disposição Espacial Pista Atletismo ........................................................................... 69
Imagem 32 Pista Atletismo ............................................................................................................ 70
Imagem 33 Disposição Espacial Piscinas ...................................................................................... 73
Imagem 34 Piscinas ...................................................................................................................... 74
Imagem 35 Disposição Espacial Instalações Especiais .................................................................. 76
Imagem 36 Instalação Especial 1 .................................................................................................. 77
Imagem 37 Instalação Especial 2 .................................................................................................. 78
Imagem 38 Disposição Espacial tipo E.N.S.A. ............................................................................... 80
Imagem 39 Equipamentos Tipo ENSA ........................................................................................... 81

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Índice de Tabelas

Índice de tabelas 1 Distribuição População .................................................................................. 24


Índice de tabelas 2 Densidade populacional .................................................................................. 25
Índice de tabelas 3 Grandes Campos ............................................................................................. 45
Índice de tabelas 4 Pequenos Campos ........................................................................................... 51
Índice de tabelas 5 Pavilhões 1 ..................................................................................................... 61
Índice de tabelas 6 Pavilhões 2 ..................................................................................................... 62
Índice de tabelas 7 Salas de Desporto ........................................................................................... 68
Índice de tabelas 8 Pistas Atletismo ............................................................................................... 71
Índice de tabelas 9 Piscinas .......................................................................................................... 75
Índice de tabelas 10 Instalações Especiais .................................................................................... 79
Índice de tabelas 11 Tipo E.N.S.A.................................................................................................. 82
Índice de tabelas 12 Equipamento/Tipologia ................................................................................. 83
Índice de tabelas 13 Equipamentos e Áreas Desportivas ............................................................... 84
Índice de tabelas 14 Atletas/Modalidade ....................................................................................... 88
Índice de tabelas 15 Atletas/Género .............................................................................................. 90
Índice de tabelas 16 Género/Clube ................................................................................................ 91
Índice de tabelas 17 Atletas/Residência ......................................................................................... 94
Índice de tabelas 18 Atletas/Freguesia .......................................................................................... 97
Índice de tabelas 19 Jogos Inter Freguesias ................................................................................ 103
Índice de tabelas 20 Perspetivas de Intervenção .......................................................................... 106

Índice de Gráficos

Índice de Gráficos 1 Distribuição População ................................................................................ 23


Índice de Gráficos 2 Habitantes por Freguesia ............................................................................. 25
Índice de Gráficos 3 Densidade Populacional ............................................................................... 26
Índice de Gráficos 4 Organograma do Gabinete Desporto ............................................................ 32
Índice de Gráficos 5 Área/Tipologia.............................................................................................. 84
Índice de Gráficos 6 Equipamento/Tipologia................................................................................. 85
Índice de Gráficos 7Instituições e Equipamentos/Freguesia .......................................................... 87
Índice de Gráficos 8 Atletas/Modalidade ....................................................................................... 89
Índice de Gráficos 9 Género/Clube ............................................................................................... 92
Índice de Gráficos 10 Atletas/Género ............................................................................................ 93
Índice de Gráficos 11 Clubes/Residência ....................................................................................... 95
Índice de Gráficos 12 Atletas/Residência ....................................................................................... 96
Índice de Gráficos 13 Atletas/Freguesia ........................................................................................ 97

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Introdução

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Introdução

O desporto nos tempos atuais, é um reflexo da própria modernidade, estando


associada ao surgimento de novos valores que enaltecem o lazer e o tempo livre como
espaço importante para a realização humana, ou seja, tem um objetivo mais abrangente
que é a participação do cidadão comum em atividades de lazer e de realização pessoal.

Sendo a maioria dos novos equipamentos desportivos, de carácter público, impõe-


se um esforço de racionalização no que se refere á sua tipologia, distribuição geográfica e
processo de gestão, para que se garantam as melhores escolhas em termos sociais e de
custo/benefício.

Os equipamentos desportivos devem integrar-se, obrigatoriamente, de forma


harmoniosa e coerente em toda a comunidade local, sendo a única forma de resposta às
necessidades das populações e um meio de transmissão do Desporto para Todos.

Pode então afirmar-se que o século XXI se caracteriza por um aumento do tempo
livre dos cidadãos que poderá, pelo menos em parte, vir a ser ocupado em atividades
desportivas, individuais ou coletivas, formais ou informais, e que devem visar o bem-estar
físico e psíquico, o equilíbrio com o meio ambiente, a integração social, ou seja, em termos
globais para uma melhoria da própria qualidade de vida.

Atualmente, homens e mulheres passaram a desejar praticar desporto. Para jovens


e crianças é fundamental que se dediquem a uma sólida educação desportiva/física como
aperfeiçoamento do seu crescimento. A população adulta tomou consciência das
vantagens de uma prática desportiva regular visando a manutenção, a recuperação e a
reconstrução da força de trabalho. A população mais velha apercebeu-se que a atividade
física diferenciada, realizada de uma forma mais quotidiana e de baixa intensidade, torna-
se um fator de prevenção de uma lista extensa de doenças, da melhoria da sua qualidade
de vida e no prolongamento da sua própria vida.

Nos dias de hoje são as autarquias locais que garantem a prática desportiva das
populações. O apoio ao movimento associativo, a construção de instalações desportivas e
a oferta de serviços desportivos à população local são fundamentais para a melhoria da
qualidade de vida da comunidade. A execução deste desiderato coloca diversos problemas

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aos eleitos locais que, diariamente, se confrontam com as necessidades da população,


para as quais não dispõem de recursos suficientes.

O modelo tradicional dos equipamentos desportivos está ultrapassado, porque não


consegue dar resposta às diferentes questões, que atualmente se colocam. Os
equipamentos desportivos foram concebidos, quase exclusivamente para satisfazerem as
exigências da competição. Esta tradicional conceção dos equipamentos, não é capaz de
satisfazer as necessidades atuais da atividade física, recreativa, de convívio, socialmente
integrada, nem dar resposta á procura de públicos muito diferenciados.

É fundamental efetuar uma diferenciação tipológica bem caracterizada de todos os


equipamentos, sendo complementada por uma outra de carácter geográfico, de forma a
dar resposta às necessidades de acesso impostas, que permitam uma prática destinada a
todos.

Esta diferenciação de tipologias e de localização, deve no futuro, induzir a criação


de uma rede integrada de equipamentos, pois os habituais critérios de distribuição espacial
não conseguem responder. No entanto, neste novo processo, surge uma nova dificuldade
quando se tem em consideração, a necessidade da integração do desporto com outras
atividades culturais e sociais, nomeadamente em relação aos equipamentos que se podem
designar de “proximidade”, e que devem estar implementados por toda a comunidade junto
dos locais de trabalho e de habitação.

Fica bem claro que o Desporto não pode constituir um domínio á parte. Por tudo isto,
a política de organização do território municipal, tem que tomar em consideração, toda a
complexa problemática da prática desportiva, uma vez que se refere a aspetos
fundamentais do seu desenvolvimento: a saúde pública, a educação, cultura, economia (em
aspetos relacionados com os planos de água, política de emprego, utilização de recursos
e espaços naturais, turismo), ambiente e afirmação identitária local, reforçando a imagem
do concelho e a sua correspondente afirmação nacional e até internacional.

Será apenas através de um planeamento estratégico bem estruturado, que os serviços


desportivos de uma autarquia poderão atingir níveis elevados de qualidade e de satisfação
dos seus utentes.

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Em termos de Território Nacional, a falta de instalações desportivas é tido como um dos


fatores justificativos do nosso atraso no sector do desporto, em relação a toda a Europa.

O estudo, não nos confronta apenas com uma análise da situação desportiva no plano
macro, mas descrimina essa situação nos diferentes segmentos do sistema desportivo local
e nos diferentes contextos organizacionais da prática do desporto.

As decisões a tomar em relação a qualquer nova instalação desportiva, deve ter em


consideração as instalações desportivas que já existem, as carências que estão á espera
de serem colmatadas e as assimetrias que existem no território do Município.

Uma das preocupações no mundo atual, prende-se com a sustentabilidade do nosso


planeta. Desenvolvimento Sustentável, é um conceito sistémico que se traduz num modelo
de desenvolvimento global que incorpora os aspetos de desenvolvimento ambiental. É um
desenvolvimento que procura satisfazer as necessidades da geração atual, sem
comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem as suas próprias
necessidades. Significa possibilitar que as pessoas, agora e no futuro, atinjam um nível
satisfatório de desenvolvimento social e económico e de realização humana e cultural,
fazendo, ao mesmo tempo, um uso razoável dos recursos da terra e preservando as
espécies e os habitats naturais.

No domínio do Desenvolvimento Desportivo Sustentável, segundo a Carta Europeia do


Desporto, visa assegurar e melhorar, na atual e nas próximas gerações, o bem-estar físico,
social e mental da população que, exige que as atividades físicas, incluindo as praticadas
em meio urbano, rural ou aquático, sejam adaptadas aos recursos limitados do planeta e
conduzidas em harmonia com os princípios de um desenvolvimento sustentável e de uma
gestão equilibrada do meio ambiente. Isto significa que se deverá ter em consideração os
seguintes aspetos:

a) Os valores da Natureza e do meio ambiente aquando do planeamento e construção


de instalações desportivas;

b) Apoiar e estimular as organizações desportivas nos seus esforços que visam a


conservação da Natureza e do meio ambiente;

c) Vigiar para que a população tome mais consciência das relações entre o desporto e o
desenvolvimento sustentável, e aprenda a conhecer melhor a natureza.

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É neste contexto atual, que teremos de desenvolver políticas desportivas, que se


enquadram nestes domínios de desenvolvimento sustentável.

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Resumo

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Resumo

Partindo de uma metodologia participativa e de discussão com todos os


intervenientes fundamentando as opções políticas e prioridades definidas, são
apresentadas as estratégias delineadas para corresponderem às necessidades e
expectativas dos agentes desportivos e população do Concelho.

Foram identificadas quatro Eixos de Intervenção: a diretriz para o serviço público, a


vertente organizacional, as infraestruturas e a gestão financeira e orçamental. Dentro
destas perspetivas foram analisados os seus aspetos positivos e os aspetos negativos, de
forma a encontrar possíveis conjugações que possam ir ao encontro dos interesses dos
cidadãos.

O documento que aqui se apresenta, tem como principal objetivo o aumento da


qualidade de vida dos cidadãos da Capital do Móvel.

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Desporto em Paços de Ferreira

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Desporto em Paços de Ferreira

O desporto representa os valores mais nobres da cidadania: trabalho em equipa,


solidariedade, integração, esforço e Fair Play. O desporto tem uma relação estreita com a
educação, saúde e qualidade de vida dos munícipes de Paços de Ferreira. Por isso o
desporto constitui um meio privilegiado de educação e um instrumento valioso de
integração.

Desporto assume, para o Município de Paços de Ferreira, uma componente decisiva


em todo o processo de formação da personalidade e do crescimento saudável e equilibrado
dos nossos jovens e contribui para o reforço da identidade coletiva do concelho.
Assente numa corrente associativa forte, o desporto é o ponto de partida para o
alargamento de horizontes das mais diversas áreas de intervenção da política municipal
desde a educação ao lazer, passando pelo ambiente, pela juventude, pela cultura e pelo
desenvolvimento social.
O Desporto assume assim, de uma forma integrada, um papel determinante no
desenvolvimento sustentado do concelho. Impulsionaremos políticas públicas de promoção
desportiva mediante a elaboração de um Plano Estratégico Municipal do desporto e da
atividade física com projeção até 2020.

Com uma oferta vasta e diversificada de equipamentos desportivos, que permitem o


exercício físico saudável e a prática de diversas modalidades, a expansão do parque
desportivo e o incremento da prática desportiva são uma ambição permanente do
Município.

A vertente competitiva do desporto, nas diversas modalidades amadoras, tem vindo


a constituir um motor no incremento da prática desportiva ao nível associativo. Neste
sentido, toda a política desportiva municipal será dinamizada a partir de uma plataforma
que assegurará a gestão eficaz dos equipamentos desportivos e emprestará, de uma forma
concertada, todo o apoio logístico e a vigilância da saúde de desportistas e atletas. Tal
plataforma será coordenada pelo Gabinete do Desporto da Câmara Municipal de Paços de
Ferreira.

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Procurando construir um processo lógico do planeamento estratégico, e adotando a


perspectiva de que o desenvolvimento do desporto se baseia numa interação constante
entre os diversos agentes do sector desportivo, devendo a autarquia desempenhar um
papel interventivo na atividade desses agentes, procuramos efetuar um resumo do desporto
no Concelho de Paços de Ferreira, fundamentando desta forma as linhas estratégicas que
serão delineadas.

De seguida apresentamos um resumo dos principais resultados:

Instalações Desportivas

Carta Desportiva Atualizada em 2014

 88 Instalações desportivas em todo o concelho


 Por tipologia as instalações ficam divididas da seguinte forma, 17 Grandes
Campos, 18 Pequenos Campos, 26 Pavilhões, 9 Salas de Desporto, 2 Pistas
de Atletismo, 4 Piscinas, 8 Instalações Especiais e 4 Equipamento Desportivo
tipo E.N.S.A.;
 38 Instalações Desportivas Cobertas e 50 Instalações Desportivas
Descobertas;
 Taxa de utilização das instalações desportivas varia, nas instalações
desportivas onde é permitida a competição a taxa é de 100%, as restantes é
cerca de 60% a 70%;
 Quanto ao rácio desportivo, esse é de 2,81 (m2/habitante).

Movimento Associativo

Existem 20 associações/clubes com prática desportiva federada:

 Os clubes oferecem maioritariamente uma modalidade desportiva


(futebol/futsal); exceto a Juventude Pacense que oferece um elevado número
de modalidades;
 O futebol é a atividade desportiva com maior nº de praticantes e clubes;

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 A prática federada é maioritariamente praticado pelo género masculino;


 A autarquia é a principal fonte de financiamento, seguidamente dos patrocínios;
 Existe uma oferta de 12 tipos de atividades desportivas distintas no concelho;

Visão

Incorporar o desporto na vida quotidiana como expressão da qualidade de vida, bem-


estar e saúde, com especial relevância para os mais idosos.
Promover e defender a prática desportiva extensível a toda a população disponibilizando
espaços desportivos de uso coletivo, impulsionando atividades hábitos de vida saudáveis.

Missão
Através dos seus serviços de desporto, fomentar, aperfeiçoar e diversificar a oferta
desportiva, acordado numa gestão racional e inovadora, apoiando de forma ajuizada o
associativismo.
Planeando e alargando serviços próprios, tendo em conta não só as atrações do
desporto de rendimento, mas também as do desporto escolar, de lazer/tempo livre, do
desporto turismo e principalmente as necessidades e interesses da população na visão da
saúde. O desporto no Município de Paços de Paços de Ferreira deve ainda funcionar como
uma forma de coesão social, alimentando e partilhando recursos e oportunidades entre os
cidadãos.

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Caracterização do Concelho de Paços de Ferreira

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Caracterização do Concelho de Paços de Ferreira

Enquadramento territorial
Dados Gerais
O concelho de Paços de Ferreira localiza-se na parte norte da zona central do distrito
do Porto, pertencendo à sub-região do Tâmega. Este município pertence ainda, ao
Agrupamento de Municípios da Comunidade Urbana do Vale do Sousa, dada a proximidade
geográfica e homogeneidade económico-social que partilha com os restantes concelhos
que constituem este Agrupamento (Lousada, Penafiel, Paredes, Felgueiras e Castelo de
Paiva). O concelho de Paços de Ferreira é constituído por 12 freguesias e estende-se por
uma área com cerca de 71,6 km2.

Imagem 1 Mapa de Freguesias

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Rede Viária e Acessibilidades

O concelho de Paços de Ferreira é servido no limite Sul pelo A42, como acesso ao
Porto e ligação às principais autoestradas, A 3 (a Oeste), A 4 (a Sul) e IP 9 (a Este e a
Norte).

Com a autoestrada A42, o Concelho encontra-se a uma distância/tempo de 10


minutos da Área Metropolitana do Porto.

Em consequência disso, Paços de Ferreira encontra-se extremamente próximo, (e


com acessibilidades ótimas) dos principais eixos comunicacionais do país, e do país com o
estrangeiro:

Aeroporto Sá Carneiro: 15 minutos;

Porto de Leixões: 20 minutos;

Estação Ferroviária de Campanhã: 15 minutos;

Autoestrada A1 (Ligação a Lisboa, ao Centro e ao Sul do País): 20 minutos

Autoestrada A4 (Ligação a Trás-os-Montes): 10 minutos;

Autoestrada A3 (Ligação ao Minho e à Galiza): 10 minutos;

Autoestrada A11 (Ligação ao Minho): 15 minutos.

IP5 (ligação à principal fronteira terrestre): 45 minutos.

Relativamente a outras estradas do Plano Rodoviário Nacional 2000, atravessam-no


somente as Estradas Regionais 209, 209-2, 319 e 207, esta última em parte já como
estrada municipal. É de salientar, como já referido no Plano Diretor Municipal, que estas
estradas regionais são as radiais de um hexágono cujo centro corresponde à sede do
concelho, conferindo-lhe assim uma posição de certa importância como local de passagem
entre o Porto, Lousada e Felgueiras (E. 207) e entre Valongo e Guimarães (E. 209), bem
como entre Penafiel, Paredes e Santo Tirso (E. 319).

As antigas estradas nacionais ao serviço deste concelho, não estão incluídas no atual
Plano.

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De referir ainda os investimentos que caracterizam:

 Variante Sul (Via do Poder Local, à frente designada VPL), que faz a ligação
entre as freguesias de Paços de Ferreira, Ferreira e Freamunde;

 Variante Este (VPL) que faz a ligação entre as freguesias de Freamunde,

Figueiró e S. Pedro de Raimonda;

 Variante Norte, que possibilita a ligação entre Meixomil, Eiriz e Sanfins;

 Variante Este, que possibilita a ligação entre Seroa, Penamaior e Meixomil

Desta forma, podemos concluir que o concelho fica todo ele ligado por redes viárias de
fácil escoamento.

A rede de transportes pública está organizada em função da rede de estradas municipais


e nacionais, sendo assegurada por duas empresas sediadas no concelho e outras externas
ao mesmo.

É possível afirmar que há uma maior cobertura da rede de transportes durante o período
de funcionamento das escolas do concelho, estabelecendo-se assim uma relação entre
aquela e as necessidades de funcionamento da rede escolar. De qualquer modo, é possível
constatar que as acessibilidades são mais reduzidas relativamente à população residente
nas freguesias mais distantes da sede do concelho, às quais são disponibilizadas menos
frequência de linhas de transporte, que quando efetuadas, significam percursos
prolongados, dado que percorrem várias freguesias.

Imagem 2 Rede Viária

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Plano Estratégico de Desenvolvimento Desportivo

Análise Demográfica

Tem uma significativa densidade populacional (786 hab. /km2) que se deve a um
balanço muito positivo do saldo fisiológico, que se traduz numa elevada taxa de crescimento
natural.

Naturalmente que entre as freguesias, regista-se diferentes níveis de densidade


populacional, verificando-se uma maior concentração em Freamunde e Paços de Ferreira,
dois aglomerados populacionais importantes.

Distribuição da População por Freguesias


Carvalhosa 4588
4257

Eiriz 2300
2123

Ferreira 4352
4085

Figueiró 2501
2286

Frazão/Arreigada 6249
6393

Freamunde 7777
7452 2011

Meixomil 3667 2001


3348

Paços de Ferreira 9073


7672

Penamaior 3822
3619

Raimonda 2579
2518

Sanfins/Lamoso/Codessos 5764
5571

Seroa 3655
3661

Índice de Gráficos 1 Distribuição População

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Plano Estratégico de Desenvolvimento Desportivo

DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO POR FREGUESIAS

2001 2011 Variação (%)


Freguesias
H M Total H M Total H M Total
Carvalhosa 2111 2146 4257 2281 2307 4588 8,05% 7,50% 7,78%
Eiriz 1087 1036 2123 1170 1130 2300 7,64% 9,07% 8,34%
Ferreira 2038 2047 4085 2169 2183 4352 6,43% 6,64% 6,54%
Figueiró 1140 1146 2286 1245 1256 2501 9,21% 9,60% 9,41%
Frazão/Arreigada 3184 3209 6393 3090 3159 6249 -2,95% -1,56% -2,25%
Freamunde 3708 3744 7452 3821 3956 7777 3,05% 5,66% 4,36%
Meixomil 1673 1675 3348 1802 1865 3667 7,71% 11,34% 9,53%
Paços de Ferreira 3787 3885 7672 4374 4699 9073 15,50% 20,95% 18,26%
Penamaior 1788 1831 3619 1869 1953 3822 4,53% 6,66% 5,61%
Raimonda 1234 1284 2518 1259 1320 2579 2,03% 2,80% 2,42%
Sanfins/Lamoso/Codessos 2779 2792 5571 2821 2943 5764 1,51% 5,41% 3,46%
Seroa 2127 1534 3661 2215 1440 3655 4,14% -6,13% -0,16%
Total 26656 26329 52985 28116 28211 56327

Índice de tabelas 1 Distribuição População

Através da visualização do quadro 2, facilmente se verifica um crescimento na população em todas as freguesias, á


exceção Frazão/Arreigada que diminui. Uma das freguesias que demonstrou um aumento significativo foi a freguesia de
Paços de Ferreira.

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Plano Estratégico de Desenvolvimento Desportivo

Número de Habitantes por Freguesia


Carvalhosa 4588
Eiriz 2300
Ferreira 4352
Figueiró 2501
Frazão/Arreigada 6249
Freamunde 7777
2011
Meixomil 3667
Paços de Ferreira 9073
Penamaior 3822
Raimonda 2579
Sanfins/Lamoso/Codessos 5764
Seroa 3655

Índice de Gráficos 2 Habitantes por Freguesia

DENSIDADE POPULACIONAL

Freguesia Nº de Habitantes Área (km²) Densidade (hab./km²)


Carvalhosa 4588 6 764,67
Eiriz 2300 5 460,00
Ferreira 4352 6,2 701,94
Figueiró 2501 2,4 1042,08
Frazão/Arreigada 6249 8 781,13
Freamunde 7777 4,7 1654,68
Meixomil 3667 4,3 852,79
Paços de Ferreira 9073 7,5 1209,73
Penamaior 3822 6,4 597,19
Raimonda 2579 3,9 661,28
Sanfins/Lamoso/Codessos 5764 11,2 514,64
Seroa 3655 7,6 480,92

Índice de tabelas 2 Densidade populacional

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Plano Estratégico de Desenvolvimento Desportivo

Através da leitura da tabela 2, verificamos que existem freguesias com um nº


reduzido de habitantes. Uma delas com 2300 hab. a freguesia de Eiriz, no topo está a
freguesia de Paços de Ferreira com 9073 hab. A maior freguesia em termos de área é
Sanfins/Lamoso/Codessos com 11,2km².

Densidade
Carvalhosa 764,67

Eiriz 460,00

Ferreira 701,94

Figueiró 1042,08

Frazão/Arreigada 781,13

Freamunde 1654,68
Densidade (hab./km²)2
Meixomil 852,79

Paços de Ferreira 1209,73

Penamaior 597,19

Raimonda 661,28

Sanfins/Lamoso/Codessos 514,64

Seroa 480,92

Índice de Gráficos 3 Densidade Populacional

Como podemos observar as freguesias que apresentam maior população são as de


Paços de Ferreira (9073hab.) e Freamunde (7777 hab.).

Ao nível da densidade populacional, as freguesias que mais se destacam são


Freamunde e Paços de Ferreira acima dos 1000 hab./km² (1654,68 e 1209,73
respetivamente).

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Plano Estratégico de Desenvolvimento Desportivo

Verificamos que existem duas freguesias com uma densidade relativamente baixa
(abaixo dos 500 hab. /km²): Eiriz e Seroa; sendo que, a que apresenta menor densidade
populacional é a freguesia de Eiriz com apenas 460.00 hab./Km².

Património

Museu Municipal – Museu do Móvel (Paços de Ferreira)

O Museu Municipal está sedeado nos antigos Paços do Concelho, que foram
construídos a partir do ano de 1911, custando na altura 7 contos de reis.

Também conhecido como Museu do Móvel, abriu as suas portas a dia 20 de Maio
de 1997 com a Exposição “Ferramentas para um Museu”, com a presença do Presidente
da República, Dr. Jorge Sampaio.

Após obras de beneficiação, foi inaugurado definitivamente a 6 de Novembro de


2001. O Museu Municipal – Museu do Móvel de Paços de Ferreira, uma estrutura
dinamizadora de ação cultural, que tem como referência o território concelhio, servindo
como centro de interpretação da sua evolução, desde as origens do povoamento até à
idade contemporânea.

A criação do Museu Municipal veio responder a uma necessidade sentida há muito,


por um concelho como o de Paços de Ferreira, tão rico de passado histórico, permitindo a
defesa e a divulgação histórica dos usos
e costumes, com especial atenção pelas
Artes e Ofícios tradicionais do labor das
suas gentes. Sendo Paços de Ferreira a
“Capital do Móvel”, não é de estranhar
que o novo Museu Municipal apresente
uma completa e rica coleção de utensílios
da arte de trabalhar a madeira, servindo

Imagem 3 Museu Municipal

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Plano Estratégico de Desenvolvimento Desportivo

como centro de interpretação e englobando as componentes etnográfica e económica.

O Museu, como unidade didática e pedagógica, tem por missão comunicar com
diferentes grupos específicos de público, mesmo de utilizadores individuais, procurando
fazer uma ligação entre o trabalho artesanal e o industrial no que respeita ao fabrico de
móveis.

Museu Arqueológico da Citânia de Sanfins (Sanfins de Ferreira)

Instalado na freguesia de Sanfins


de Ferreira, na antiga Casa da Igreja ou
Solar dos Brandões, o Museu da Citânia é
uma introdução obrigatória à visita
detalhada daquele monumento.

A história do Museu remonta a 1947,


através de uma sala disponibilizada pelos
proprietários do solar. Mas só em 1984,

Imagem 4 Museu Arqueológico após a aquisição de todo o conjunto pela


Câmara Municipal, o mesmo foi
definitivamente inaugurado, constituindo-se como um centro de estudo, conservação e
exposição da Citânia de Sanfins e desempenhando um papel de investigação, apoio
pedagógico, divulgação científica e intervenção cultural. Completamente remodelado em
1995, a sua exposição permanente mostra o espólio das escavações da Citânia de Sanfins
e materiais arqueológicos descobertos na área do concelho de Paços de Ferreira.

Estação Arqueológica da Citânia de Sanfins (Sanfins de Ferreira)

Situada num planalto, numa posição cimeira que lhe conferia uma grande segurança
face às invasões, é hoje um dos principais testemunhos da cultura castreja do noroeste

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Plano Estratégico de Desenvolvimento Desportivo

peninsular, encontrando-se a decorrer o


processo de candidatura dos castros a
Património Mundial da Unesco.

Numa ampla plataforma, ocupando


cerca de 18 hectares, as escavações
efetuadas deixaram à descoberta uma
centena e meia de habitações de planta
circular e quadrangular, agrupados em
cerca de 40 conjuntos de unidades Imagem 5 Estação Arqueológica
familiares.

O visitante da Citânia tem oportunidade de visitar uma reconstrução de uma destas


unidades familiares, permitindo visualizar a sua volumetria no contexto arqueológico, bem
como os espaços interiores – pátio ou rua, casa principal com anexo ou vestíbulo bem como
uma casa circular de apoio e todo um conjunto de anexos que funcionariam como locais de
armazenamento, bem como para recolha de animais – ovinos, caprinos, bovinos e cavalos.

Entre os séculos II a.C. e o seu total abandono no séc. IV d.C., a Citânia de Sanfins
desempenharam um papel de grande metrópole e de centro cultural de toda uma região.
Hoje, a sua visita permite-nos uma autêntica lição de história, num local com uma visão
panorâmica sobre toda a área do concelho, litoral Atlântico, os vales do Vizela e do Sousa,
com as serranias distantes e envolventes da Cabreira, do Marão e do Alvão como pano de
fundo.

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Plano Estratégico de Desenvolvimento Desportivo

Mosteiro de Ferreira (Ferreira)

Na freguesia de Ferreira fica uma das joias do património das Terras de Sousa, o
Mosteiro de Ferreira. Com uma forte influência, na Idade Média, no povoamento e
desenvolvimento agrícola e cultural da região, a Igreja Românica de S. Pedro de Ferreira
que chegou aos nossos dias, é um testemunho impressionante da arquitetura do século
XII. Nela se podem encontrar influências tão diversificadas como as da escola de Zamora,
patentes no pórtico; da escola de Coimbra, visíveis nos capitéis, e ainda de uma escola
local, com paralelos a Unhão, na bela cantaria das duas portas laterais.

A Igreja é de uma força e


robustez impressionantes. O pórtico de
entrada é de cinco arcos com colunas
simples e capitéis profusamente
trabalhados.

O interior de uma só nave, dá


acesso a uma capela-mor, que tem
uma marca de influência galega, com
forma poligonal e uma funda arcada Imagem 6 Mosteiro de Ferreira
em mitra e entrada com arco triunfal.

A pia batismal existente na Igreja, de estilo Manuelino e que ostenta as armas de D.


Diogo de Sousa, merece também uma referência. Existe ainda no interior uma imagem
gótica (séc. XVI) de S. Pedro, Padroeiro do Mosteiro.

Câmara Municipal de Paços de Ferreira

No Concelho de Paços de Ferreira, os serviços desportivos são proporcionados pelo


Município de Paços de Ferreira, pelas Escolas, pelos Clubes/Associações Desportivas e
por Organizações Desportivas com fins lucrativos.

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Plano Estratégico de Desenvolvimento Desportivo

A Câmara Municipal de Paços de Ferreira, assume um papel fundamental no


desenvolvimento desportivo do concelho, pois é a grande responsável e principal
impulsionadora do desporto, pelo que é importante caracterizar o seu funcionamento.

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Organização Interna

Câmara Municipal
(Presidente/Vereador)

Gabinete Desporto
(Luís Barros)

Gestão Infraestruturas Eventos Gestão Indicadores e


Apoio Associativismo
Desportivas (Casimiro Queirós/Armindo Estatística Desporto
(José Nogueira/Joaquim Neto)
(José Nogueira) Calção) (Casimiro Queirós)

Recursos Federativo
Infraestruturas Administrativo Regulares Sazonais Pontuais Carta/Plano Estatística
Humanos Associativo

Índice de Gráficos 4 Organograma do Gabinete Desporto


Caraterização do Desporto e Instalações Desportivas
Plano Estratégico de Desenvolvimento Desportivo

Caraterização do Desporto e Instalações Desportivas

Área útil Desportiva


A preocupação em estabelecer um rácio entre a área desportiva e a população
residente é relativamente recente, digamos que remonta a meados do século XX época em
que até mesmo o Estado atribuía grande importância ao Desporto. Foi neste contexto que
surgiu na Europa o rácio de 4 m de ADU/Hab como padrão para o desenvolvimento da rede
desportiva. Este valor foi adotado por Portugal e, atualmente, a Direção Geral de
Ordenamento do Território e Desenvolvimento Urbano juntamente com o Instituto de
Desporto de Portugal, continua a recomendar este valor como modelo. Uma vez que se
mantém o paradigma dos 4m²/Hab para a avaliação das carências em área desportiva útil
e consequente programação de instalações desportivas, depois de realizada a análise
apurou-se que existe um total de 2.81 m²/Hab.

Instalações desportivas

Ao nível das instalações desportivas torna-se possível com uma gestão adequada,
a oferta de uma prática desportiva mais diversificada aos cidadãos, possibilitando deste
modo, um aumento do número de praticantes desportivos.

Como técnicos responsáveis pela gestão desportiva municipal, uma das


preocupações deve consistir em proporcionar uma melhor acessibilidade às atividades
físicas e desportivas do maior número de munícipes, intervindo na segurança, no
enquadramento técnico e na atratividade das condições de prática. Considerando que, de
entre todos os fatores de desenvolvimento desportivo, o investimento realizado nas
infraestruturas constitui a maior parcela, está encontrado um dos motivos que justifique por
si só, dar a conhecer a situação atual da rede de instalações desportivas no município,
proporcionando instrumentos de correção e ajustamento dos seus vetores de decisão.

Desta forma iremos apresentar neste documento as instalações desportivas


existentes em cada freguesia, considerando as várias tipologias presentes no concelho de
Paços de Ferreira, a saber:

[Escreva texto]
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Plano Estratégico de Desenvolvimento Desportivo

 Grandes campos de jogos;


 Pequenos campos de jogos;
 Pavilhões;
 Salas de Desporto
 Pistas de Atletismo
 Piscinas
 Instalações Especiais
 Equipamentos Tipo E.N.S.A.

A informação existente em cada espaço desportivo irá conter os seguintes indicadores:

a) Tipologia da instalação;

b) Gestão da instalação;

c) Área do espaço desportivo;

d) Estado de conservação;

e) Tipo de piso;

f) Existência de balneários;

g) Existência de iluminação;

O D.L. n.º 317/97 de 25 de Novembro, regulamenta as diferentes tipologias de


instalações desportivas e as atividades desportivas que as mesmas possibilitam
desenvolver.

Designação da tipologia das atividades desenvolvidas:

 Recreativa - Atividades de carácter informal organizada no âmbito da recreação,


manutenção, e lazer. Instalações desportivas de base, circuitos de manutenção,
piscinas recreativas, espaços desportivos não normalizados, etc.

 Formativa - Atividades desportivas organizadas no âmbito do treino ou


competição, de nível local ou regional, bem como, de atividades recreativas e de

[Escreva texto]
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Plano Estratégico de Desenvolvimento Desportivo

manutenção, etc. Grandes campos de jogos, pavilhões, salas de desporto,


pequenos campos de jogos, piscinas, pistas de atletismo, etc.

 Instalações Desportivas Especializadas - Atividades desportivas mono


disciplinares desenvolvidas em condições específicas de utilização. Campos de
tiro, instalações de tiro com arco, pistas de ciclismo, pistas de remo, campos de
golfe, etc.

 Instalações Especiais para o Espetáculo Desportivo – Atividades


vocacionadas para a realização de grandes manifestações desportivas, com
redobradas exigências ao nível da qualidade e de infraestruturas. Estádios de
futebol, atletismo, hipódromos, autódromos, kartódromos, etc.

As Instalações Desportivas poderão ser caracterizadas como:

 Grandes Campos: Instalações de ar livre que se destinam à prática de


modalidades como o futebol, hóquei e rugby. Possuem dimensões sempre
superiores a 90x45m e os pisos podem ser de relvados naturais e artificiais ou
pelados.
 Pequenos Campos: Instalações de ar livre que se destinam á prática do andebol,
basquetebol, patinagem, ténis e futebol de salão ou futsal, com dimensões que
rondam os 40x20m e pisos muito diversificados.
 Salas de Desporto: Instalações cobertas para a prática de diversas modalidades
com dimensões idênticas ás dos pequenos campos.
 Pavilhões: Multiusos, polivalentes ou monodisciplinares.
 Pistas de Atletismo
 Piscinas: Descobertas, cobertas, de competição, de formação, de lazer ou
multifuncionais.
 Especiais: Kartódromo, circuito de F1, campos de golfe, campos de tiro.
 Equipamento Desportivo tipo E.N.S.A. : Local onde se praticam atividades
relacionadas com a Exploração na Natureza, Sobrevivência e Aventura.

[Escreva texto]
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Plano Estratégico de Desenvolvimento Desportivo

Disposição Espacial das Instalações Desportivas

Imagem 7 Disposição Espacial Geral

[Escreva texto]
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Plano Estratégico de Desenvolvimento Desportivo

Grandes Campos de Jogos

A distribuição espacial dos “Grandes Campos de Jogos” pelas diferentes freguesias,


reflete inevitavelmente o peso que a modalidade de futebol assumiu ao longo das últimas
décadas no situação desportivo nacional. Qualquer freguesia ou mesmo lugar tem
“obrigatoriamente” de possuir um Campo de Futebol. No Município de Paços de Ferreira,
os “ grandes campos de jogos “ predominam em relação a todos os outros, uma vez que
futebol é uma modalidade dominante neste município, tendo como grandes representantes
o Futebol Clube Paços de Ferreira que milita na Liga Zon Sagres e o Freamunde que milita
no Campeonato Nacional de Seniores.

Numa análise mais pormenorizada verificar que, no total dos 17 equipamentos, a


grande maioria apresenta dimensões funcionais reduzidas, facto que se comprova através
dos valores de comprimento e de largura encontrados. Todos estes espaços possuem
iluminação e balneários, em particular os que dão suporte à atividade federada, embora
como se observará, apresentem qualidade para a prática desportiva diversificada. De referir
que no caso dos equipamentos vocacionados para a prática federada, a qualidade física
dos balneários não é a mais adequada. Em relação à presença de bancadas, todos
possuem espaços para assistência de público uns com mais qualidade que outros.

[Escreva texto]
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Plano Estratégico de Desenvolvimento Desportivo

Imagem 8 Disposição Espacial Grandes Campos

[Escreva texto]
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GDC CARVALHOSA CD EIRIZ

GDC FERREIRA CRC 1º MAIO FIGUEIRÓ

Imagem 9 Grandes Campos 1


Plano Estratégico de Desenvolvimento Desportivo

ADC FRAZÃO SC FREAMUNDE

SC FREAMUNDE SC FREAMUNDE

Imagem 10 Grandes Campos 2

[Escreva texto]
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Plano Estratégico de Desenvolvimento Desportivo

FC PAÇOS DE FERREIRA FC PAÇOS DE FERREIRA

FC PAÇOS DE FERREIRA ADC PENAMAIOR

Imagem 11 Grandes Campos 3

[Escreva texto]
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Plano Estratégico de Desenvolvimento Desportivo

CCR RAIMONDA CITÂNIA SANFINS FC

CONFRARIA FABRIQUEIRA CDC CODESSOS

Imagem 12 Grandes Campos 4

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Plano Estratégico de Desenvolvimento Desportivo

CD LEÕES SEROA

Imagem 13 Grandes Campos 5

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Plano Estratégico de Desenvolvimento Desportivo

Instalações Desportivas - Grandes Campos

Vestiários
Freguesia Designação Área (m) Proprietário Tipologia Piso Vedação Iluminação Árbitros
Visitante Visitado
Técnicos
Carvalhosa GDC Carvalhosa 100X64 Clube Desportivo Base Formativa Solo Estabilizado Cimento e Metal Possui 1 1 1
Eiriz CD Águias Eiriz 105x64,5 Clube Desportivo Base Formativa Solo Natural Cimento Possui 1 1 1
Ferreira GDC Ferreira 100X64 Clube Desportivo Base Formativa Solo Estabilizado Cimento Possui 1 1 1
Figueiró CRC 1º Maio Figueiró 100X64 Câmara Municipal Base Formativa Solo Natural Cimento Possui 1 2 2
Frazão/Arreigada ADC Frazão 100X64 Clube Desportivo Base Formativa Solo Estabilizado Cimento Possui 1 1 1
SC Freamunde 104X73 Competição /Espetáculo Relva Natural Rede Possui
Freamunde SC Freamunde 100X62 Clube Desportivo Base Formativa Relva Natural Muro Possui 2 3 2
SC Freamunde 100X62 Base Formativa Sintético Muro Possui
FC Paços de Ferreira 104X64 Competição /Espetáculo Relva Natural Cimento e Metal Possui 1 1 1
Paços de Ferreira FC Paços de Ferreira 102X66 Clube Desportivo Sintético Metal Possui
Base Formativa 3 2 2
FC Paços de Ferreira 102X60 Relva Natural Rede Possui
Penamaior ADC Penamaior 100X68 Clube Desportivo Base Formativa Solo Natural Cimento Possui 1 1 1
Raimonda CCR Raimonda 100X64 Clube Desportivo Base Formativa Solo Natural Cimento Possui 1 1 1
Citânia Sanfins FC 100X64 Clube Desportivo Base Formativa Solo Estabilizado Cimento Possui 2 2 2
Sanfins Confraria Fabriqueira 90X52 Privado Base Formativa Solo Natural Metal Possui 0 1 1
CDC Codessos 97X64 Clube Desportivo Base Formativa Solo Estabilizado Cimento Possui 1 1 1
Seroa CD leões Seroa 120X90 Junta de Freguesia Base Formativa Solo Natural Cimento Possui 2 1 1

Índice de tabelas 3 Grandes Campos

[Escreva texto]
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Pequenos Campos de Jogos

Relativamente à tipologia de “Pequenos Campos de Jogos”, no Município existem


18 espaços disponíveis para os munícipes de Paços de Ferreira.

A grande maioria dos equipamentos, integrados tipologicamente nos “Pequenos


Campos”, apresenta dimensões funcionais que integram os parâmetros normais para a
atividade desportiva de diferentes modalidades, tais como o futsal, andebol, ténis, entre
outras, ou seja, apresentam valores de área que podem ser considerados como standards.
A esmagadora maioria destes espaços apresentam vestiários. Relativamente às
características do piso desta tipologia, este é variável, desde piso betão poroso, relva
sintética, cimento e pó de tijolo o que permite uma maior diversidade de modalidades.

Imagem 14 Disposição Espacial Pequenos Campos


GDC CARVALHOSA CD EIRIZ

ADC FRAZÃO JUNTA FRAZÃO/ARREIGADA

Imagem 15 Pequenos Campos 1


Plano Estratégico de Desenvolvimento Desportivo

PARQUE LAZER FREAMUNDE

PARQUE LAZER MEIXOMIL PARQUE LAZER MEIXOMIL

Imagem 16 Pequenos Campos 2

[Escreva texto]
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Plano Estratégico de Desenvolvimento Desportivo

PAVILHÃO MUNICIPAL Nº 1 PAÇOS DE FERREIRA GDCE MODELOS

ADC PENAMAIOR PAROQUIA RAIMONDA

Imagem 17 Pequenos Campos 3

[Escreva texto]
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Plano Estratégico de Desenvolvimento Desportivo

CITÂNIA SANFINS FC CITÂNIA SANFINS FC

JUNTA SANFINS/LAMOSO/CODESSOS CD LEÕES DA SEROA

Imagem 18 Pequenos Campos 4

[Escreva texto]
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Instalações Desportivas - Pequenos Campos

Vestiários
Freguesia Designação Área (m) Proprietário Tipologia Piso Vedação Iluminação Árbitros
Visitante Visitado
Técnicos
Carvalhosa GDC Carvalhosa 40x20 Clube Desportivo Base Recreativa Betão Poroso Cimento e Metal Possui
Eiriz CD Águias Eiriz 40x20 Clube Desportivo Base Recreativa Cimento Cimento e Rede Não Possui
Frazão Ringue 21x18 Junta Base Formativa Cimento Rede Não Possui
ADC Frazão 82x42 Clube Desportivo Base Recreativa Solo Natural Rede Possui
Betão Tipo
Freamunde Parque Lazer 28x15 Junta Base Recreativa Rede Possui
Tartan
Parque Lazer 33x17 Junta Base Recreativa Cimento Não Possui Possui
GDCE Modelos 38x18 Clube Desportivo Base Formativa Cimento Cimento e Metal Possui 1 1 1
Pista: Betão Tipo
Base Recreativa Metal Possui
Paços de Ferreira Pavilhão Municipal Nº 1 164 Câmara Municipal Tartan
45x30 Base Formativa Alcatrão Metal Possui
FC Paços de Ferreira 83X56 Clube Desportivo Base Formativa Solo Natural Não Possui Possui
Betão Tipo
Meixomil Parque Lazer 18x10 Junta Base Recreativa Não Possui Possui
Tartan
Parque Lazer 28x14 Junta Base Recreativa Solo Natural Não Possui
Penamaior ADC Penamaior 40x20 Paróquia Base Formativa Solo Natural Cimento e Metal Possui 1 1 1
Raimonda Paroquia 32x20 Paróquia Base Recreativa Betão Poroso Rede Possui 1 1
Seroa CD leões Seroa 86x47 Clube Desportivo Base Recreativa Pelado Metal Possui

Sanfins/Lamoso/C Minicampo 25x12 Junta de Freguesia Base Recreativa Solo Natural Madeira Não Possui
odessos Citânia Sanfins FC 40 x 20 Clube Desportivo Base Formativa Cimento Cimento e Rede Possui
Relva
Citânia Sanfins FC 42x21 Clube Desportivo Base Formativa Cimento e Rede Possui
Sintética

Índice de tabelas 4 Pequenos Campos


Pavilhões

Quando se analisa uma infraestrutura desportiva como os pavilhões, constata-se


que os custos de construção e manutenção se apresentam como dos mais elevados, e
que nem sempre são equacionados em função dos pressupostos referidos. Esta situação
tem levado a que existam em muitos locais do território nacional um número elevado
deste tipo de equipamentos, muito superior ao necessário, facto que origina um
desperdício de recursos financeiros. Em todo o concelho de Paços de Ferreira, existem
23 (26 espaços) equipamentos desportivos da tipologia de pavilhão.

Destes 23 pavilhões, 12 deles estão incorporados nos novos centros escolares,


construídos de raiz em todas as freguesias do concelho.

Como características principais, é de referir que todos os pavilhões possuem


iluminação e balneários. Em relação a bancadas, somente os 12 pavilhões dos novos
centros escolares não possuem bancadas. Quanto ao estado de conservação dos
diferentes equipamentos, este situa-se entre o razoável, bom e muito bom. Quanto ao
piso dos pavilhões foram encontrados três tipos de piso: PVC, madeira (taco) e sintético
(resina). Um dos pavilhões do Complexo Desportivo Municipal, possui o piso em cimento.

Em relação á gestão dos referidos pavilhões, constata-se que 2 pavilhões são de


gestão do movimento associativo, 1 pavilhão é de gestão paroquial e 1 outro pavilhão é
gerido por uma comissão de festas. Relativamente á Gestão Municipal ambos pavilhões
municipais (nº1 e nº 2) são geridas pela Câmara Municipal. Em relação aos pavilhões
que se encontram inseridos nos centros escolares e EBs gestão é conjunta entre a
Câmara Municipal e o Ministério da Educação.

Todos os equipamentos em questão, são passíveis de serem utilizados pela


população em geral, sendo para isso necessário pedir autorização á entidade gestora do
espaço. Contudo, a maioria é de acesso condicionado. É de extrema importância realçar
a quantidade destes espaços no nosso concelho
Plano Estratégico de Desenvolvimento Desportivo

Imagem 19 Disposição Espacial Pavilhões

[Escreva texto]
Página 53 de 134
PAVILHÃO CENTRO ESCOLAR CARVALHOSA PAVILHÃO EB 23 EIRIZ
PAÇOS DE FERREIRA

PAVILHÃO CENTRO ESCOLAR FERREIRA PAVILHÃO CENTRO ESCOLAR FIGUEIRÓ

Imagem 20 Pavilhões 1
Plano Estratégico de Desenvolvimento Desportivo

PAVILHÃO CENTRO ESCOLAR FRAZÃO PAVILHÃO ARC MOINHOS


PAÇOS DE FERREIRA

PAVILHÃO PAROQUIAL FRAZÃO PAVILHÃO EB 23 FRAZÃO

Imagem 21 Pavilhões 2

[Escreva texto]
Página 55 de 134
Plano Estratégico de Desenvolvimento Desportivo

PAVILHÃO GDCRE ARREIGADA PAVILHÃO CENTRO ESCOLAR ARREIGADA


PAÇOS DE FERREIRA

PAVILHÃO ES FREAMUNDE PAVILHÃO EB 23 FREAMUNDE

Imagem 22 Pavilhões 3

[Escreva texto]
Página 56 de 134
Plano Estratégico de Desenvolvimento Desportivo

PAVILHÃO CF SEBASTIANAS PAVILHÃO CENTRO ESCOLAR FREAMUNDE


PAÇOS DE FERREIRA

PAVILHÃO EB MEIXOMIL PAVILHÃO CENTRO ESCOLAR MEIXOMIL

Imagem 23 Pavilhões 4

[Escreva texto]
Página 57 de 134
Plano Estratégico de Desenvolvimento Desportivo

PAVILHÃO MUNICIPAL Nº1 PAÇOS DE FERREIRA PAVILHÃO MUNICIPAL Nº1 PAÇOS DE FERREIRA
FERREIRA PAÇOS DE FERREIRA

PAVILHÃO MUNICIPAL Nº1 PAÇOS DE FERREIRA PAVILHÃO MUNICIPAL Nº1 PAÇOS DE FERREIRA

Imagem 24 Pavilhões 5

[Escreva texto]
Página 58 de 134
Plano Estratégico de Desenvolvimento Desportivo

PAVILHÃO CENTRO ESCOLAR PAÇOS DE FERREIRA PAVILHÃO MUNICIPAL Nº2 PAÇOS DE FERREIRA
FERREIRA PAÇOS DE FERREIRA

PAVILHÃO CENTRO ESCOLAR PENAMAIOR PAVILHÃO CENTRO ESCOLAR RAIMONDA

Imagem 25 Pavilhões 6

[Escreva texto]
Página 59 de 134
Plano Estratégico de Desenvolvimento Desportivo

PAVILHÃO CENTRO ESCOLAR SANFINS PAVILHÃO CENTRO ESCOLAR LAMOSO

Imagem 26 Pavilhões 7

[Escreva texto]
Página 60 de 134
Instalações Desportivas - Pavilhões

Vestiários
Freguesia Designação Área (m) Proprietário Tipologia Piso Bancada Iluminação Árbitros
Visitante Visitado
Técnicos
Carvalhosa Centro Escolar 24x13 Ministério da educação Base Formativa Taco (madeira) Não Possui Possui 1 1
Eiriz Pavilhão Escolar 28x16 Ministério da educação Base Formativa PVC Não Possui Possui 1 1
Ferreira Centro Escolar 24x13 Ministério da educação Base Formativa Taco (madeira) Não Possui Possui 1 1
Figueiró Centro Escolar 24x13 Ministério da educação Base Formativa Taco (madeira) Não Possui Possui 1 1
Centro Escolar Frazão 24x13 Ministério da educação Base Formativa Taco (madeira) Não Possui Possui 1 1
Pavilhão 40x20 A.R.C. Moinhos Base Formativa Sintético/Resina Cimento e Metal Possui 1 1 1
Pavilhão Paroquial 45x23 Paróquia Base Formativa Sintético/Resina Não Possui Possui 1 2 2
Frazão/Arreigada
Pavilhão Escolar 28x16 Ministério da educação Base Formativa Taco (madeira) Não Possui Possui 1 1
Pavilhão 42x22 GDCRE Arreigada Base Formativa Taco (madeira) Cimento e Metal Possui 1 1 1
Centro Escolar Arreigada 24x13 Ministério da educação Base Formativa Taco (madeira) Não Possui Possui 1 1
Pavilhão 42x24 Ministério da educação Base Formativa Taco (madeira) Não Possui Possui 1 2 2
Pavilhão Escolar 40x20 Ministério da educação Base Formativa Sintético/Resina Não Possui Possui 1 1 1
Freamunde
Pavilhão da Cidade 40x20 Comissão de festas Base Formativa Sintético/Resina Metal Possui 1 1
Pavilhão Escolar 24x13 Ministério da educação Base Formativa Taco (madeira) Não Possui Possui 1 1

Índice de tabelas 5 Pavilhões 1


Plano Estratégico de Desenvolvimento Desportivo

Instalações Desportivas - Pavilhões


Vestiários
Área
Freguesia Designação Proprietário Tipologia Piso Vedação Iluminação Árbitros
(m) Visitante Visitado
Técnicos
Pavilhão Escolar 40x20 Ministério da educação Base Formativa Sintético/Resina Não Possui Possui 2 2
Meixomil
Centro Escolar 24x13 Ministério da educação Base Formativa Taco (madeira) Não Possui Possui 1 1
36x18 Base Formativa Cimento Não Possui Possui
40x20 Base Formativa PVC Madeira e Metal Possui 2 4 4
Pavilhão Municipal Nº 1 Câmara Municipal
40x20 Base Formativa Cimento Não Possui Possui
Paços de Ferreira
27x14 Base Formativa PVC Não Possui Possui 1 1
Centro Escolar 24x13 Ministério da educação Base Formativa Taco (madeira) Não Possui Possui 1 2 2
Pavilhão Municipal Nº 2 42x24 Câmara Municipal Base Formativa Taco (madeira) Não Possui Possui 1 1
Penamaior Centro Escolar 24x13 Ministério da educação Base Formativa Taco (madeira) Não Possui Possui 1 1
Raimonda Centro Escolar 24x13 Ministério da educação Base Formativa Taco (madeira) Não Possui Possui 1 1

Sanfins/Lamoso Centro Escolar Lamoso 24x13 Ministério da educação Base Formativa Taco (madeira) Não Possui Possui 1 1
/Codessos Centro Escolar Sanfins 24x13 Ministério da educação Base Formativa Taco (madeira) Não Possui Possui 1 1

Índice de tabelas 6 Pavilhões 2

[Escreva texto]
Página 62 de 134
Salas de Desporto

Como é expectável, nesta tipologia, todas as salas de desporto apresentam


iluminação e balneários de apoio, embora não propriamente individualizados
relativamente aos equipamentos anexos, e nenhuma delas dispõem de bancadas.

Em geral, os equipamentos que estão em bom estado de conservação,


apresentam um piso do tipo sintético, embora também se observe um caso em que é de
madeira flexível.

As Salas de Desporto são importantes para o desenvolvimento da prática do


Fitness, Boccia, Artes Marciais e Ténis de Mesa.
Plano Estratégico de Desenvolvimento Desportivo

Imagem 27 Disposição Espacial Sala Desporto

[Escreva texto]
Página 64 de 134
PAVILHÃO EB 23 EIRIZ PAVILHÃO EB 23 FRAZÃO
PAÇOS DE FERREIRA

PISCINAS FREAMUNDE ARC SOBRÃO


PAÇOS DE FERREIRA
Imagem 28 Sala Desporto 1
Plano Estratégico de Desenvolvimento Desportivo

PAVILHÃO MUNICIPAL Nº1 PAÇOS DE FERREIRA PAVILHÃO MUNICIPAL Nº2 PAÇOS DE FERREIRA

PAVILHÃO MUNICIPAL Nº1 PAÇOS DE FERREIRA PAVILHÃO MUNICIPAL Nº2 PAÇOS DE FERREIRA

Imagem 29 Sala Desporto 2

[Escreva texto]
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Plano Estratégico de Desenvolvimento Desportivo

PAVILHÃO MUNICIPAL Nº2 PAÇOS DE FERREIRA

Imagem 30 Sala Desporto 3

[Escreva texto]
Página 67 de 134
Plano Estratégico de Desenvolvimento Desportivo

Instalações Desportivas – Salas de Desporto

Vestiários
Freguesia Designação Área (m) Proprietário Tipologia Piso Vedação Iluminação Árbitros
Visitante Visitado
Técnicos
Eiriz Pavilhão Escolar 18x18 Ministério da educação Base Formativa PVC Não Possui Possui
Frazão Pavilhão Escolar 18x18 Ministério da educação Base Formativa PVC Não Possui Possui
Freamunde Piscinas Municipais 16x5,5 Câmara Municipal Base Formativa PVC Não Possui Possui
Meixomil ARC Sobrão 12x6 Clube Desportivo Base Formativa PVC Não Possui Possui
Piscinas Municipais 10x10 Câmara Municipal Base Formativa Taco (madeira) Não Possui Possui
Pavilhão Municipal nº1 24x13 Câmara Municipal Base Formativa Taco (madeira) Não Possui Possui
Paços de Ferreira 13x9 Câmara Municipal Base Formativa PVC Não Possui Possui
Pavilhão Municipal nº2 13x9 Câmara Municipal Base Formativa Tijoleira Não Possui Possui
15x8 Câmara Municipal Base Formativa Alcatifa Não Possui Possui

Índice de tabelas 7 Salas de Desporto

[Escreva texto]
Página 68 de 134
Pista de Atletismo

As pistas de atletismo, estão localizadas nas freguesias de Seroa e Freamunde,


envolvendo os campos de futebol principais. Principalmente a Pista de Seroa têm boas
condições para a modalidade, com pistas de 400 m e com pista de saltos. Infelizmente
não têm a utilização que seria desejada, pois o único clube que pratica atletismo
encontra-se no outro extremo do concelho. A sua utilização é pontual, o que nos leva a
refletir a sua utilidade e rentabilidade.

Imagem 31 Disposição Espacial Pista Atletismo


Plano Estratégico de Desenvolvimento Desportivo

SC FREAMUNDE

CD LEÕES SEROA

Imagem 32 Pista Atletismo

[Escreva texto]
Página 70 de 134
Instalações Desportivas - Pistas Atletismo

Vestiários
Freguesia Designação Área (m) Proprietário Tipologia Categorização Piso Vedação Iluminação Árbitros
Visitante Visitado
Técnicos

CD Leões da 400 M Pista de Atletismo Cimento e Metal Possui


Seroa Junta de Freguesia Base Recreativa Pó de Tijolo
Seroa 60 M Pista de Salto em Comprimento Rede Possui
Freamunde SC Freamunde 400 M Junta de Freguesia Base Recreativa Pista de Atletismo Pó de Tijolo Cimento e Metal Possui

Índice de tabelas 8 Pistas Atletismo


Piscinas

As “Piscinas” apresentam custos relativamente elevados, ao nível da


manutenção, razão pela qual a sua análise deverá ser sempre efetuada em termos de
território municipal. Estes fatores, propositadamente ou não, levaram a que as 3 Piscinas
Cobertas e 1 Piscina Descoberta existentes no Município se localizem apenas na
Freguesia de Paços de Ferreira e na Freguesia de Freamunde. Deve ser referido, que
todas elas apresentam bom estado de conservação, dispõem de um sistema de
iluminação, de balneários e possuindo também bancadas.

Estes espaços integrados na mesma estrutura, apresentam natureza jurídica


pública e neste caso, o gestor e a entidade de suporte é a própria autarquia, funcionando
como espaços vocacionados para a aprendizagem e prática da natação para todo o
Município, tendo disponíveis tanques para aprendizagem bem como recreação.

É de salientar que a Piscina Municipal de Paços de Ferreira, é a única que assume


uma importância regional, uma vez que nela se efetuam com regularidade, provas de
natação das escolas.

A piscina de Freamunde resume-se a uma importância de nível local, já que as


suas dimensões assim o implicam.

No que diz respeito às Piscinas Descobertas Formais, resume-se apenas às


piscinas de Paços de Ferreira, possuem balneários. O seu estado de conservação pode
classificar-se de bom.

A natureza jurídica é pública, uma vez que a autarquia é a entidade gestora e de


suporte da piscina.

A população do Município, assim como os visitantes, são os utilizadores da


Piscina do complexo desportivo de Paços de Ferreira.

O acesso a este equipamento faz-se através da necessária autorização ou


pagamento prévio para a sua utilização sendo de categoria recreativa.
Plano Estratégico de Desenvolvimento Desportivo

Imagem 33 Disposição Espacial Piscinas

[Escreva texto]
Página 73 de 134
PISCINAS MUNICIPAIS PAÇOS DE FERREIRA PISCINAS MUNICIPAIS PAÇOS DE FERREIRA

PISCINAS MUNICIPAIS PAÇOS DE FERREIRA PISCINAS MUNICIPAIS FREAMUNDE

Imagem 34 Piscinas
Plano Estratégico de Desenvolvimento Desportivo

Instalações Desportivas - Piscinas

Vestiários
Freguesia Designação Área (m) Proprietário Tipologia Categorização Piso Vedação Iluminação Árbitros
Visitante Visitado
Técnicos
Freamunde Piscinas Municipais 16,6 x 25 Câmara Municipal Base Recreativa Piscina Coberta Plano de Água Possui 1 1 1
21 x 25 Base Formativa Piscinas Desportivas Plano de Água Possui
Paços de 4 4 4
Piscinas Municipais 12,5 x 25 Câmara Municipal Base Formativa Piscinas de Aprendizagem Plano de Água Possui
Ferreira
16 x 25 Base Recreativa Piscinas de Recreação Plano de Água Metal Não Possui 1 1

Índice de tabelas 9 Piscinas

[Escreva texto]
Página 75 de 134
Instalações Especiais

São espaços que não se enquadram nas classificações anteriores, existindo 9


equipamentos dispersos pelo concelho. Englobam-se neste grupo, todos os parques
infantis, parques de lazer, circuitos de manutenção. Estas instalações especiais estão
destinadas ao lazer e ao desporto informal, sendo que, grande parte delas, têm piso
natural ou de relva natural.

Imagem 35 Disposição Espacial Instalações Especiais


PARQUE LAZER FRAZÃO PARQUE LAZER FREAMUNDE

PARQUE LAZER FRAZÃO PARQUE LAZER FREAMUNDE

Imagem 36 Instalação Especial 1


Plano Estratégico de Desenvolvimento Desportivo

PARQUE LAZER MEIXOMIL PARQUE URBANO PAÇOS DE FERREIRA

CIRCUITO MANUTENÇÃO SANFINS/LAMOSO/CODESSOS PARQUE LAZER SEROA

Imagem 37 Instalação Especial 2

[Escreva texto]
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Plano Estratégico de Desenvolvimento Desportivo

Instalações Desportivas - Instalações Especiais

Freguesia Designação Área (m) Proprietário Tipologia Piso Vedação Iluminação Vestiários
Ferreira Parque de Lazer 12350 m² Junta de Freguesia Base Recreativa Solo Natural / Relva Não Possui Possui WC
Frazão Parque de Lazer 17100 m² Junta de Freguesia Base Recreativa Solo Natural / Relva Não Possui Possui WC
Frazão Circuito de Manutenção 9400 m² Paroquia Base Recreativa Solo Natural Muro Possui WC
Freamunde Parque de Lazer 12000 m² Junta de Freguesia Base Recreativa Solo Natural / Relva Não Possui Possui WC / Bar
Meixomil Parque de Lazer 11000 m² Junta de Freguesia Base Recreativa Solo Natural / Relva Não Possui Possui WC / Bar
Paços de Ferreira Parque Urbano 154700 m² Câmara Municipal Base Recreativa Solo Natural / Relva Não Possui Possui WC / Bar
Sanfins/Lamoso/Codessos Circuito de Manutenção Pista:1040 m² Área: 22000m² Junta de Freguesia Base Formativa Solo Natural Não Possui Possui Não Possui
Seroa Parque de Lazer 15400 m² Junta de Freguesia Base Recreativa Solo Natural / Relva Não Possui Possui Não Possui

Índice de tabelas 10 Instalações Especiais

[Escreva texto]
Página 79 de 134
Equipamento Desportivo tipo E.N.S.A.

São locais onde se praticam atividades relacionadas com a Exploração na


Natureza, Sobrevivência e Aventura (E.N.S.A.) onde se incluem o desporto radical.

Qualquer um dos espaços apresentados é de extrema importância para o


Município, já que possibilita a realização de atividades físicas e recreativas em estreita
comunhão com a natureza.

Existem 4 espaços onde pontualmente se realizam atividades desta natureza. Um


em Sanfins/Lamoso/Codessos, em plena Citânia de Sanfins (monumento nacional) onde
se realizam provas de orientação. Os outros 3 espaços ficam em Penamaior, com uma
pista de Trial, uma pista de Orientação e uma pista de Downhill.

Imagem 38 Disposição Espacial tipo E.N.S.A.


PISTA TRIAL PENAMAIOR ORIENTAÇÃO PENAMAIOR

PISTA DOWNHILL PENAMAIOR ORIENTAÇÃO SANFINS/LAMOSO/CODESSOS

Imagem 39 Equipamentos Tipo ENSA


Plano Estratégico de Desenvolvimento Desportivo

Instalações Desportivas - ENSA

Freguesia Designação Área (m) Proprietário Tipologia Piso Vedação Iluminação Vestiários
Pista de Trial Não Definido Vários Especializada Solo Natural Não Possui Não Possui Não Possui
Penamaior Pista de Downhill Não Definido Vários Especializada
Orientação Não Definido Vários Base Recreativa
Sanfins Orientação Não Definido Câmara Municipal Base Recreativa Solo Natural Não Possui Não Possui Não Possui

Índice de tabelas 11 Tipo E.N.S.A.

[Escreva texto]
Página 82 de 134
Após análise à rede de equipamentos desportivos do Município de Paços de
Ferreira que no seu todo, são 88 espaços de diferente vocação desportiva, observa-se
que o peso por tipologias apresenta valores bastante diferenciados.

Destaca-se de uma forma clara o peso dos Pavilhões, com 26 espaços (33%) de
um total de 87 equipamentos disponíveis.

Tipologia Equipamento Nº

Grandes Campos 17
Pequenos Campos 18
Pavilhões (espaços) 26
Salas de Desporto 9
Pistas de Atletismo 2
Piscinas 4
Instalações Especiais 8
Equipamentos Tipo E.N.S.A 4

Índice de tabelas 12 Equipamento/Tipologia


Plano Estratégico de Desenvolvimento Desportivo

Equipamentos Quantidade Área (m²) Área Útil

Grandes Campos 17 113292,5 2,01


Pequenos Campos 18 21257 0,38
Pavilhões (espaços) 26 14105 0,25
Salas de Desporto 9 1342 0,02
Pistas de Atletismo 2 6550 0,12
Piscinas 4 1652,5 0,03
Instalações Especiais 8 253950
Equipamentos Tipo E.N.S.A 4
Área Coberta 16699,5 0,30
Área Descoberta 141500 2,51
Área Útil Total 158199,5 2,81
Índice de tabelas 13 Equipamentos e Áreas Desportivas

Área (m²)/Tipologia

Grandes Campos 113.293

Pequenos Campos 21.257

Pavilhões (espaços) 14.105

Salas de Desporto 1.342

Pistas de Atletismo 6.550

Piscinas 1.653

Instalações Especiais 253.950

Índice de Gráficos 5 Área/Tipologia

[Escreva texto]
Página 84 de 134
Equipamentos/Tipologia

Tipo E.N.S.A
5%
Instalações
Especiais Grandes Campos
9% 19%

Piscinas
5%
Pistas de Atletismo
2%

Salas de Desporto
10%
Pequenos Campos
20%

Pavilhões (espaços)
30%

Índice de Gráficos 6 Equipamento/Tipologia


Movimento Associativo
Plano Estratégico de Desenvolvimento Desportivo

Movimento Associativo

O movimento associativo é de facto muito importante no panorama desportivo


nacional, e por consequência no município de Paços de Ferreira também, contribuindo
de maneira determinante para o processo de desenvolvimento desportivo.

Como se pode verificar pelo gráfico em baixo, todas as freguesias tem pelo menos
associação e/ou clube. Existem 20 instituições com prática federada e um total de 74
espaços para a prática desportiva. Um dado importante é que alguns clubes e
associações possuem equipamentos para desenvolver as suas atividades

Instituições e Equipamentos/Freguesia
Associações/Clubes Equipamentos

Carvalhosa 1
3
Eiriz 1
4
Ferreira 1
3
Figueiró 1
2
Frazão/Arreigada 3
12
Freamunde 2
11
Meixomil 1
3
Paços de Ferreira 4
15
Penamaior 1
5
Raimonda 1
3
Sanfins/Lamoso/Codessos 3
9
Seroa 1
4

Índice de Gráficos 7Instituições e Equipamentos/Freguesia

[Escreva texto]
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Plano Estratégico de Desenvolvimento Desportivo

Atletas

Modalidade Atletas

Atletismo 17
Basquetebol 110
Futebol 1424
Futsal 326
Hóquei Patins 101
Karaté 40
Natação 106
Pat. Art. 72
Polo 76
Ténis 72
Ténis Mesa 17
Voleibol 82
Total Geral 2443
Índice de tabelas 14 Atletas/Modalidade

Na época em curso, 2013/2014, a modalidade mais praticada é o futebol com 13


clubes que perfazem um total de 1424 atletas. De seguida temos o Futsal que é praticado
por um número de atletas na ordem dos 326. A terceira modalidade com mais praticantes
é o basquetebol com 110 mas apenas um clube.

No que concerne às modalidades desportivas desenvolvidas pelos Clubes de


Paços de Ferreira verifica-se que o futebol é a modalidade mais praticada. O gráfico
seguinte caracteriza o número de praticantes existentes por modalidade.

[Escreva texto]
Página 88 de 134
Plano Estratégico de Desenvolvimento Desportivo

Atletas/Modalidade
Atletismo 17

Basquetebol 110

Futebol 1424

Futsal 326

Hóquei Patins 101

Karaté 40

Natação 106

Pat. Art. 72

Polo 76

Ténis 72

Ténis Mesa 17

Voleibol 82

Índice de Gráficos 8 Atletas/Modalidade

Relações dos atletas por Género

Como se pode verificar na tabela 13, o número total de atletas é de 2443, estando
divididos por 2080 atletas do sexo masculino e 363 atletas femininas. É de salientar a
quantidade de atletas do sexo feminino que são praticantes de desporto no concelho de
Paços de Ferreira. Nas modalidades com mais praticantes do sexo feminino é na
Patinagem Artística com 67 atletas, e o Voleibol com 51. Nas restantes modalidades o
número de atletas femininas não é tão expressivo, existindo até algumas modalidades
sem qualquer praticante feminino, conforme consta em quadro e gráfico anexo. Em
relação aos atletas do sexo masculino, predomina claramente o futebol e o futsal com
1424 e 326 atletas respetivamente.

[Escreva texto]
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Plano Estratégico de Desenvolvimento Desportivo

Modalidade Feminino Masculino Total Geral

Atletismo 13 4 17
Basquetebol 35 75 110
Futebol 30 1394 1424
Futsal 44 282 326
Hóquei Patins 2 99 101
Karaté 10 30 40
Natação 53 53 106
Pat. Art. 67 5 72
Polo 32 44 76
Ténis 26 46 72
Ténis Mesa 17 17
Voleibol 51 31 82
Total Geral 363 2080 2443

Índice de tabelas 15 Atletas/Género

[Escreva texto]
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Plano Estratégico de Desenvolvimento Desportivo

Relações de atletas por Género e por Clube

Segundo os dados apresentados na tabela 14, existem dois clubes de relevo no


com praticantes do Género Feminino: CDC Juventude Pacense e Gespaços; ambos
representam cerca de 70% s atletas femininos.

Clube Feminino Masculino Total Geral

ADC Frazão 100 100


ADC Penamaior 15 54 69
AJM Lamoso 66 66
ARC Moinhos 43 43
ARC Sobrão 26 63 89
CCR Raimonda 99 99
CD Águias de Eiriz 118 118
CD Boavista 5 55 60
CD Leões Seroa 60 60
CDC Codessos 13 25 38
CDC Juventude Pacense 165 240 405
Chave C Freamunde 14 14
Citânia Sanfins FC 10 89 99
CRC 1º Maio Figueiró 3 107 110
FC Paços de Ferreira 235 235
GDC Carvalhosa 109 109
GDC Ferreira 127 127
GDCE Modelos 75 75
GDCRE Arreigada 14 80 94
Gespaços 85 97 182
SC Freamunde 27 224 251
Total Geral 363 2080 2443
Índice de tabelas 16 Género/Clube

[Escreva texto]
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Plano Estratégico de Desenvolvimento Desportivo

Género/Clube
Feminino Masculino

ADC Frazão 100


ADC Penamaior 15
54
AJM Lamoso 66
ARC Moinhos 43
ARC Sobrão 26
63
CCR Raimonda 99
CD Águias de Eiriz 118
CD Boavista 5
55
CD Leões Seroa 60
CDC Codessos 13
25
CDC Juventude Pacense 165
240
Chave C Freamunde 14
Citânia Sanfins FC 10
89
CRC 1º Maio Figueiró 3
107
FC Paços de Ferreira 235
GDC Carvalhosa 109
GDC Ferreira 127
GDCE Modelos 75
GDCRE Arreigada 14
80
Gespaços 85
97
SC Freamunde 27
224

Índice de Gráficos 9 Género/Clube

Através da visualização do gráfico 6, facilmente se destaca a Juventude Pacense,


Gespaços e o Codessos em que o número de praticantes Masculino e Feminino se
equilibram. Como a maioria de clubes se dedicam à prática do futebol ou futsal a
participação do género feminino é reduzida ou limita-se ao escalão sénior.

[Escreva texto]
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Plano Estratégico de Desenvolvimento Desportivo

Atletas
Feminino Masculino

15%

85%

Índice de Gráficos 10 Atletas/Género

Visualizando e gráfico 7, verifica-se uma predominância do género masculino


(85%) sobre o género feminino. Para tal muito contribui a predomínio da prática do
futebol e do futsal.

[Escreva texto]
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Plano Estratégico de Desenvolvimento Desportivo

Relações dos atletas por Residência

Nas tabelas e gráficos seguintes, estão refletidas a proveniência dos atletas, e


no caso de serem residentes no concelho qual a freguesia de residência.

Clube Fora do Concelho Residente Total Geral

ADC Frazão 7 93 100


ADC Penamaior 9 60 69
AJM Lamoso 4 62 66
ARC Moinhos 6 37 43
ARC Sobrão 89 89
CCR Raimonda 11 88 99
CD Águias de Eiriz 10 108 118
CD Boavista 3 57 60
CD Leões Seroa 2 58 60
CDC Codessos 16 22 38
CDC Juventude Pacense 39 366 405
Chave C Freamunde 14 14
Citânia Sanfins FC 7 92 99
CRC 1º Maio Figueiró 10 100 110
FC Paços de Ferreira 74 161 235
GDC Carvalhosa 109 109
GDC Ferreira 20 107 127
GDCE Modelos 5 70 75
GDCRE Arreigada 30 64 94
Gespaços 40 142 182
SC Freamunde 85 166 251
Total Geral 378 2065 2443
Índice de tabelas 17 Atletas/Residência

[Escreva texto]
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Plano Estratégico de Desenvolvimento Desportivo

Atletas Residentes e Não Residentes


ADC Frazão 7
93

ADC Penamaior 9
60

AJM Lamoso 4
62

ARC Moinhos 6
37

ARC Sobrão 89

CCR Raimonda 11
88

CD Águias de Eiriz 10
108

CD Boavista 3
57

CD Leões Seroa 2
58

CDC Codessos 16
22
Fora do Concelho
CDC Juventude Pacense 39
366 Residente
Chave C Freamunde 14

Citânia Sanfins FC 7
92

CRC 1º Maio Figueiró 10


100

FC Paços de Ferreira 74
161

GDC Carvalhosa 109

GDC Ferreira 20
107

GDCE Modelos 5
70

GDCRE Arreigada 30
64

Gespaços 40
142

SC Freamunde 85
166

Índice de Gráficos 11 Clubes/Residência

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Plano Estratégico de Desenvolvimento Desportivo

O nº de atletas não residentes diminui ao longo das últimas épocas desportivas,


fruto da política desportiva do município; no entanto ainda se verifica em alguns clubes
um valor elevado. Esse valor é explicado pelas aspirações desportivas (FC paços de
Ferreira e SC Freamunde) pela oferta das modalidades (Juventude Pacense e
Gespaços) ou ainda pela localização geográfica do clube. Na presente época os atletas
Não Residentes representam 15% dos atletas inscritos nos clubes do concelho.

Atletas
Fora do Concelho Residente

15%

85%

Índice de Gráficos 12 Atletas/Residência

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Plano Estratégico de Desenvolvimento Desportivo

Freguesia Atletas
Carvalhosa 130
Eiriz 92
Ferreira 97
Figueiró 97
Frazão/Arreigada 148
Freamunde 241
Meixomil 87
Outra 378
Paços de Ferreira 784
Penamaior 86
Raimonda 76
Sanfins/Lamoso/Codessos 185
Seroa 42
Total Geral 2443
Índice de tabelas 18 Atletas/Freguesia

Atletas/Freguesia
Carvalhosa 130
Eiriz 92
Ferreira 97
Figueiró 97
Frazão/Arreigada 148
Freamunde 241
Meixomil 87 Atletas
Outra 378
Paços de Ferreira 784
Penamaior 86
Raimonda 76
Sanfins/Lamoso/Codessos 185
Seroa 42

Índice de Gráficos 13 Atletas/Freguesia

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Plano Estratégico de Desenvolvimento Desportivo

Apoios

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Plano Estratégico de Desenvolvimento Desportivo

Apoios

A atribuição de apoio é feita mediante a celebração de Contrato Programa de


Desenvolvimento Desportivo nos termos do DL 432/91, de 6 de Novembro. Os apoios
previstos no presente regulamento assumirão os seguintes tipos:

 Apoio à atividade regular;

 Apoio a atividades de carácter pontual;

 Apoio para obras de construção, melhoramento ou conservação de instalações;

 Apoio à elaboração de projetos;

 Apoio à formação de dirigentes e técnicos;

 Cedência de instalações desportivas para treinos e competições;

 Apoio médico e vigilância da saúde dos atletas.

 Apoio nas inscrições de Clubes nas respetivas Associações e Federações;

 Apoio nas inscrições de atletas nas competições não profissionais.

 Os apoios podem ser de natureza financeira, logística, material e técnica;

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Plano Estratégico de Desenvolvimento Desportivo

Jogos Inter Freguesias

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Plano Estratégico de Desenvolvimento Desportivo

Jogos Inter Freguesias

A Câmara Municipal de Paços de Ferreira vai levar a cabo a realização dos JOGOS
INTER FREGUESIAS / 2014. Esta iniciativa visa promover e enriquecer os laços de
amizade e cidadania entre as freguesias, bem como, o saudável convívio entre as
populações do nosso Concelho.
Considerando que o desporto é, sem margem para dúvida, uma das melhores
formas de respeitar a saúde dos cidadãos, mantendo o necessário equilíbrio mental,
emocional e físico do ser humano, torna-se importante que todos os Pacenses que
venham a participar de alguma forma na iniciativa, aproveitem o momento para
fortalecer esses aspetos de uma forma sadia e com o fair-play que este tipo de eventos
exige.
Como é sabido, o desporto assenta em valores educativos, sociais e culturais, sendo
um agente de inserção, de condescendência e de respeito pelas regras de participação
na vida social.
Esta edição de 2014, promovida pelo Pelouro do Desporto da Câmara Municipal e
coordenada pelo Gabinete de Desporto visa dar consequência às novas orientações na
política desportiva da Autarquia, considerando os valores da qualidade das iniciativas e
da contenção financeira.
Procuramos deste modo, levar os “JOGOS INTER FREGUESIAS”, a todas as 12
freguesias do concelho, para uma maior envolvência e visibilidade, sendo
imprescindível abranger na sua organização, os vários clubes, associações e escolas,
nelas sedeadas.

Regulamento Geral

 Os Jogos Inter Freguesias (JIF) destinam-se aos munícipes Pacenses.


 As equipas só podem ser constituídas por indivíduos naturais ou residentes na
freguesia.

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Plano Estratégico de Desenvolvimento Desportivo

 Os participantes nos Jogos Inter Freguesias não podem estar filiados em qualquer
Associação/Federação que represente a respetiva modalidade ou modalidade afim;
por exemplo um atleta filiado na Associação de Futebol do Porto fica impedido de
participar nos Jogos Inter Freguesias nas modalidades de Futsal e Futebol, podendo
participar nas restantes modalidades.
 Os regulamentos das provas das várias modalidades serão os regulamentos em
vigor das Federações respetivas, podendo sofrer adaptações aos Jogos Inter
Freguesias.
 Nas modalidades, em que não vigorem regulamentos Associativos/Federativos,
estes serão elaborados pela organização.
 Os locais da realização das provas serão anunciados aos participantes com a devida
antecedência.
 Será efetuado um seguro desportivo a todos os participantes em modalidades de
natureza física.
 A não participação/representação de uma freguesia numa prova implica a aplicação
de uma penalização de 500 pontos negativos.
 A entrega das inscrições dentro do prazo tem uma bonificação de 500 pontos. É
possível inscrever até às 17h do 3º dia útil antes da prova, mas sem a bonificação.
Ultrapassado este prazo a freguesia fica impedida de participar.
 O calendário pode sofrer alterações, quer por motivos climatéricos quer por
solicitação dos parceiros na organização das mesmas (Federações/Associações).
 Pontuação: ao 1º classificado é atribuído 1200 pts retira-se 100 pts por cada posição
abaixo. Nas provas de Atletismo para a classificação dos JIF é efetuada a média da
pontuação obtida, realiza-se o respetivo escalonamento e só depois é atribuída a
classificação.
 Organização: Conjunta da Autarquia, Gespaços, GAA, Juntas de Freguesia e
Associações / Clubes com sede nas freguesias do Concelho.
 Os casos omissos neste regulamento serão resolvidos pelo GAA.

 A Lei N.º 5/2007, de 16 de Janeiro, que aprova a Lei de Bases da Atividade Física e
do Desporto, refere no n.º 2 do seu Artigo 40º no âmbito das atividades físicas e

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Plano Estratégico de Desenvolvimento Desportivo

desportivas não federadas, “constitui especial obrigação do praticante assegurar-se,


previamente, de que não tem quaisquer contraindicações para a sua prática.”
Assim, deixa de ser obrigatório a apresentação de exame médico, para a prática
desportiva, mas tão-somente existe a especial obrigação do praticante assegurar
que não tem quaisquer contraindicações para a prática desportiva que pretende
desenvolver.

Relação de provas e atletas

Prova Ano Nº Tipo Duração


Nasc. atletas/ de da
Freguesia prova Prova
1700m (1 volta) 2001/2002 3 Todos 1 dia
3500m (2 voltas) 1997/1998 3 Todos 1 dia
5000 (3 voltas) ≤ 1995 3 Todos 1 dia
Boccia ≤ 1947 5 Séries 15 dias
Damas ≤ 1997 1 Séries 2 dias
Dominó ≤ 1997 2 Séries 2 dias
Futebol de 7 ≥ 2005 14 Séries 7 dias
Futsal Traquinas ≥ 2005 14 Séries 7 dias
Malha ≤ 1997 2 Séries 2 dias
Matraquilhos ≤ 1997 2 Séries 2 dias
Snooker ≤ 1997 1 Séries 2 dias
Sueca ≤ 1997 2 Séries 2 dias
Rally Papper Vários 4 Todos 1 dia
Ténis de Mesa ≤ 1999 1 Séries 2 dias
Futsal Sénior ≤ 1997 12 Séries 12 dias

Índice de tabelas 19 Jogos Inter Freguesias

Inscrições

Inscrições em impressos próprios, fornecidos pela organização.

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Plano Estratégico de Desenvolvimento Desportivo

Depois de efetuada a inscrição será eventualmente permitido alterar os seus


elementos inscritos, caso o desejem, ou acrescentar ao número inicialmente inscrito
mais elementos, até atingir o máximo permitido nos regulamentos por modalidade
até o máximo de 3 dias úteis antes da prova. Findo o prazo de inscrições a freguesia
fica impedida de participar na modalidade em questão.
É, ainda, importante referir que só se aceitará as inscrições devidamente
preenchidas.

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Plano Estratégico de Desenvolvimento Desportivo

Perspetivas de Intervenção e Análise Estratégica

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Plano Estratégico de Desenvolvimento Desportivo

Perspetivas de Intervenção e Análise Estratégica

Eixo de Intervenção Objetivos

Promover e apoiar projetos que induzam o cidadão à prática de


uma atividade física regular, numa perspetiva de melhoria da
saúde, bem-estar e qualidade de vida (Desporto de Recreação
Eixo I
e Lazer, Desporto Adaptado, Atividade Física e Saúde,
Diretriz para o
Desporto Escolar, Desporto de Rendimento)
Desporto e Bem Estar
Incremento da prática desportiva do género feminino. Fomento
de novas modalidades desportivas (Andebol, Badminton,
Ginástica, Golfe, Jogos Tradicionais e Desporto Informal)

Desenvolver e aperfeiçoar o funcionamento dos


procedimentos internos do Pelouro do Desporto / Gabinete
Eixo II Desporto permitindo prestar um serviço eficiente e eficaz.
Vertente Apoiar e promover atuações que visem o desenvolvimento de
organizacional competências pessoais, sociais e pedagógicas, promovendo
os valores do espírito desportivo.
Criar comissão de acompanhamento do plano estratégico.

Necessidade de reestruturar/recuperar algumas instalações


desportivas.
Estudar a viabilidade de investir em novas infraestruturas
Eixo III
desportivas.
Infra estruturas
Rentabilizar os espaços existentes. Criar espaços para a
prática desportiva informal.
Melhorar e potenciar a prática nos espaços naturais.

Eixo IV
Realizar uma gestão financeira e orçamental transparente,
Gestão financeira e
participativa e rigorosa.
orçamental

Índice de tabelas 20 Perspetivas de Intervenção

Para que os nossos cidadãos tenham um bom nível de vida temos que estar em
permanente atualização, ao nível de infraestruturas, de serviços, entre outros. Assim

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Plano Estratégico de Desenvolvimento Desportivo

sendo, temos no desporto um forte aliado que nos ajuda a ir de encontro aos nossos
interesses e aos interesses dos nossos citadinos.

Dada a complexidade dos sistemas desportivos locais, identificamos diferentes


perspetivas que influenciam a qualidade da intervenção da autarquia no desporto
permitindo-nos clarificar o processo de comunicação interna e externa e focalizar todos
os agentes de desenvolvimento desportivo nos mesmos objetivos estratégicos. As
perspetivas identificadas foram 4 (ver Tabela 20): (1) Diretriz para o Desporto e Bem
Estar, (2) Vertente Organizacional (3) Infra Estruturas e (4) Gestão Financeira e
Orçamental devidamente adequada a esta realidade.

Recorrendo aos dados obtidos através da Carta Desportiva, que caracteriza a


realidade desportiva do concelho de Paços de Ferreira, foi possível identificar alguns
aspetos que sugerem a existência de aspetos positivos e aspetos negativos no concelho
em termos desportivos, bem como a identificação de oportunidades no ambiente
desportivo local, nacional e internacional. É com base na interpretação realizada desses
elementos que procuramos definir alguns objetivos estratégicos para a dinamização
desportiva do concelho.

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Plano Estratégico de Desenvolvimento Desportivo

Perspetivas de Intervenção

Eixo I

Diretriz para o Desporto e Bem-Estar


o Aspetos positivos

 Elevada taxa atletas federados;

Elevada taxa de índice de prática desportiva;

 Rácio de 2.83 m2/h;


 Distribuição geográfica das instalações desportivas;
 Jogos Inter Freguesias.

o Aspetos negativos

 Ausência de clube com prática de andebol;


 Ausência de clube com prática de ginástica;
 Fraca de dinamização da prática do ténis e ténis de mesa;
 Ausência de percursos pedonais;
 Desporto informal.

o Oportunidades

 Apoio à implantação da ginástica no 1º ciclo;


 Estabelecer maior relação entre todos os intervenientes nas diferentes áreas do
desporto informal, promovendo mais ações tipo Movimento para a Vida;
 Continuar os Jogos Inter Freguesias, alargando-os também ao desporto
escolar e à atividade física do enriquecimento curricular;

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Plano Estratégico de Desenvolvimento Desportivo

 Implementar programas de férias desportivas de carácter municipal e


intermunicipal (Olimpíadas do Desporto).
 Impulsionar o desporto popular, com a promoção de eventos desportivos
populares.
 Facilitar a prática desportiva às pessoas com alguma incapacidade. Promoção
do desporto adaptado e de integração.

Relativamente as oportunidades de intervenção na perspetiva da diretriz para o


serviço público, convém referir a criação de um clube de andebol, visto entrar na política
da camara a dinamização de todos os desportos a sua criação visa a dinamização do
mesmo e dar seguimento a modalidade.

De referir também o desporto informal que está muito em voga e que com uma boa
relação entre todas as áreas do desporto informal levaria a uma boa dinamização e
divulgação.

Criação do Centro Municipal de Marcha e Corrida, visa a uma prática desportiva da


marcha e corrida aproveitando

Jogos Inter Freguesias têm levado a prática desportiva a todas as freguesias do


concelho, com isto podendo alargar ao desporto escolar a sua boa gestão.

Eixo II

Vertente Organizacional

o Aspetos positivos

 Gabinete do Desporto

o Aspetos negativos

 Utilização de meios informáticos;

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Plano Estratégico de Desenvolvimento Desportivo

 Dificuldade na interligação entre as diferentes áreas desportivas: escola, lazer


e competição.

o Oportunidades

 Criação de sítio na internet com toda a informação;


 Modernização;
 Continuar a dinamizar a ação do Gabinete do Desporto, como instrumento de
apoio às coletividades ao nível técnico, jurídico/administrativo, bem como na
organização de eventos de cariz desportivo e recreativo;
 Apoio à organização de eventos desportivos no nosso concelho.
 Apoio a todos os clubes federados e clubes de elite como promotores da
imagem de Paços de Ferreira.

Numa perspetiva de desenvolvimento encontramos uma oportunidade de


modernização, relativamente dos recursos humanos, e as suas tecnologias. Continuar a
dinamizar a ação do Gabinete do Desporto, como instrumento de apoio às coletividades
ao nível técnico, jurídico/administrativo, bem como na organização de eventos de cariz
desportivo e recreativo.

Eixo III

Infra Estruturas

o Aspetos positivos

 De uma forma global as instalações estão bem distribuídas;


 Parque urbano de Paços de Ferreira.

o Aspetos negativos

 A existência de um só campo de ténis;

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Plano Estratégico de Desenvolvimento Desportivo

 Fraca oferta de percursos pedonais.

o Oportunidades

 Novas zonas desportivas nos parques do concelho;


 Manutenção e melhoria das instalações desportivas.
 Incremento da modalidade de ténis;
 Criação de percursos pedonais;

Na perspetiva das infraestruturas convém salientar o parque urbano de Paços de


Ferreira inaugurado recentemente e com grande espaço. As instalações desportivas
estão muito bem distribuídas pelo concelho o que permite a prática desportiva nas várias
freguesias não sendo preciso deslocar-se para a prática desportiva.

Nas oportunidades de investimento temos o aumento dos campos de ténis, como


referimos na primeira perspetiva convém dinamizar o ténis, e uma das formas é aumentar
em oferta as instalações deste tipo, pois só possui dois campos, o que para oferta
desportiva é muito pouco.

Criação de percursos pedonais visa ao aumento da prática desportiva a nível do


desporto informal, ou seja, a comunidade tem muito hábito a marcha o que com os
percursos pedonais facilitava essa prática, o que nos leva também a criação da ciclovia.

Criação de um parque radical viria ao encontro da procura dos jovens pacenses que
cada vez mais procuram estes desportos.

Ainda na perspetiva das infraestruturas temos a remodelação do patinodromo pois


este tem vindo a degradar-se.

Eixo IV

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Plano Estratégico de Desenvolvimento Desportivo

Gestão Financeira e Orçamental

o Aspetos positivos

 Contratos – Programa;
 Apoio à Atividade Regular;
 Apoio a atividades de carácter pontual;
 Apoio para obras de construção, melhoramento ou conservação de
instalações;
 Apoio à formação de dirigentes, técnicos e quadros associativos;
 Apoio médico e vigilância de saúde dos atletas;
 Apoio à criação de novas associações;

o Aspetos negativos
 Sobre-endividamento Municipal, com subsequente escassez de recurso
financeiros para afetar a área do desporto;
 Legalização de instalações desportivas. Equipamentos em dissimilitude
com a legislação em vigor.

o Oportunidades

 Apoiar a produção cultural e artística local, reforçando a proximidade e


cooperação com o movimento associativo e artístico do Concelho;
 Continuação de uma gestão financeira e orçamental transparente, participativa
e rigorosa;
 Dotar e melhorar as instalações desportivas cumprindo a legislação em vigor.

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Plano Estratégico de Desenvolvimento Desportivo

Conclusão

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Plano Estratégico de Desenvolvimento Desportivo

Conclusão

Em termos Europeus, Portugal continua na cauda da Europa quanto á participação


desportiva da população.

Apesar de atualmente muito se falar nas vantagens do desporto e das práticas


desportivas, de se ter realizado algum investimento em instalações e de o nosso país ter
obtido alguns resultados desportivos de visibilidade internacional, na última década, não
se apresentaram alterações significativas neste indicador.

Contudo, tanto a nível internacional como nacional, regional e local, continua-se a


delinear estratégias para incentivar os cidadãos a participar no desporto e a procurarem
estilos de vida saudáveis.

É a nível local, nomeadamente autarquias, que têm um desempenho fundamental


no delineamento de políticas e estratégias que removam barreiras, nomeadamente em
horários mais livres e na qualidade de instalações, que possibilitem o envolvimento da
população na prática desportiva. Com a proliferação atual de investigações e estudos
referente aos benefícios da prática desportiva, torna-se uma necessidade fundamental
investir no desporto, pois os estudos revelam claramente que, os gastos com a saúde,
justiça e serviços sociais reduzem-se, quando conseguimos aumentar a percentagem de
população ativa.

A Carta Desportiva de Paços de Ferreira, pretende ser um instrumento técnico, na


qual a Câmara Municipal poderá apoiar-se para planificar e coordenar a sua atuação, no
sentido de direcionar a sua linha de atuação que possibilite um desenvolvimento
sustentado para o Concelho. As Autarquias são reconhecidamente as entidades que
proporcionam mais instalações e oportunidades de prática desportiva, quer direta ou
indiretamente, quer através do financiamento e apoio facultado a outras entidades.

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Plano Estratégico de Desenvolvimento Desportivo

Permite delinear um plano estratégico de desenvolvimento desportivo para um


período temporal definido, pois só assim poderá ser possível definir políticas e
prioridades, que permitem alcançar o objetivo definido.

A médio e a longo prazo, o investimento que a autarquia de Paços de Ferreira fará


no desenvolvimento desportivo do concelho permitirá:

 Tornar o Concelho de Paços de Ferreira um espaço melhor para viver

 Reduzir as dependências de drogas

 Melhorar a saúde da população

 Aumentar o emprego para a população

 Melhorar o envolvimento com a natureza

É sobre estes valores que teremos que direcionar as nossas políticas, com o
objetivo de incrementar, melhorar e diversificar a oferta desportiva, implementando uma
gestão racional e inovadora, versando esse apoio de forma criteriosa no apoio ao
associativismo, desenvolver sinergias com a educação e com as entidades privadas. Há
que ter em conta as tendências do desporto de alto rendimento, do desporto escolar e o
desporto de lazer e tempo livre, indo ao interesse da população.

O Plano Estratégico de Desenvolvimento Desportivo de Paços de Ferreira,


pretende ser uma ferramenta técnica, no qual a Câmara Municipal se poderá apoiar para
planificar, desenvolver e dirigir a sua atuação, no sentido de orientar um desenvolvimento
sustentado para o Concelho já que é manifestamente a entidade que proporciona mais
instalações e oportunidades de prática desportiva quer diretamente, quer através do
financiamento e apoio proporcionado a outras entidades.

Com isto refere-se que existe vários eixos possíveis de intervenção que foram
abordados ao longo deste plano, sendo que conforme já foi referido cabe à Câmara
Municipal implementar, podendo ainda procurar mais formas de intervenção.
Com a elaboração deste documento, foi dado mais um passo na definição de um
rumo para o desenvolvimento desportivo no nosso concelho.

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Plano Estratégico de Desenvolvimento Desportivo

Porém, julgamos que este é um processo que não deve ser estanque e que deve
ser permanentemente adaptado.
“Acreditamos pela força dos factos que o desenvolvimento desportivo de um
Concelho ou Freguesia, entendido na sua vertente quantitativa e qualitativa, exige uma
clara intervenção do poder local” (Constantino, 1994)
Para um melhor Desenvolvimento Desportivo, este deve envolver representantes
das Juntas de Freguesias, dos Clubes, das Escolas, Serviços de Saúde, da Câmara, e
outros elementos que possam dar um contributo ativo, procurando abranger os
diferentes sectores existentes no nosso concelho, de modo a se definirem estratégias
concertadas de desenvolvimento desportivo.
A autarquia deve continuar com os apoios ao Movimento Associativo existente no
município, mas também exigindo deles uma maior intervenção principalmente nas suas
comunidades, geralmente encontram-se centradas apenas nas suas competições
esquecendo-se das suas obrigações sociais.
Deve dar especial atenção ao desporto informal, se contabilizarmos o número de
atletas existentes no concelho, que tem uma prática regular e direcionada (desde as
atividades físicas do 1º ciclo ao desporto escolar, do atletas federados) facilmente
constatamos que não se atinge nem 50% da população.
A criação, desenvolvimento e apoio de projetos que induzam os jovens a uma
prática regular da atividade física e desportiva, sempre na perspectiva da saúde, bem-
estar e ocupação do tempo livre com atividades saudáveis.
A criação, desenvolvimento e apoio de projetos que suscitem o interesse dos
adultos/idosos a uma prática na perspectiva da manutenção da sua condição física e na
ocupação dos tempos livres.

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Plano Estratégico de Desenvolvimento Desportivo

Legislação

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Plano Estratégico de Desenvolvimento Desportivo

Legislação

Legislação Europeia e Nacional

O importante contributo, dado pela Educação Física e pelo Desporto, para a formação
da pessoa e para a sua integração harmoniosa na sociedade, tem vindo a ser
progressivamente reconhecido pelas mais diversas entidades e tem sido objeto de
inúmeras recomendações, nacionais e internacionais.

A Carta Europeia do Desporto1 foi adotada pelos Ministros Europeus responsáveis pelo
Desporto, reunidos para a sua 7.ª Conferência, aos 14 e 15 de Maio de 1992, em Rhodes.

Tem-se apresentado como base essencial para as políticas governamentais no domínio


do Desporto por promover a prática desportiva “como fator importante do desenvolvimento
humano”.

No seu artigo 1.º, refere que os governos tomarão as medidas necessárias com o
objetivo de: “I. Dar a cada indivíduo a possibilidade de praticar desporto:

a) Assegurando a todos os jovens a possibilidade de beneficiar de programas de


educação física para desenvolver as suas aptidões desportivas de base.

b) Assegurando a cada um a possibilidade de praticar desporto e de participar em


atividades físicas e recreativas num ambiente seguro e saudável; e em cooperação com os
organismos desportivos apropriados.

c) Assegurando a quem manifestar tal desejo e possuir as competências necessárias, a


possibilidade de melhorar o seu nível de rendimento e de realizar o seu potencial de
desenvolvimento pessoal e/ou alcançar níveis de excelência publicamente reconhecidos.”

No seu artigo 4.º, refere as instalações e atividades manifestando no ponto 3, o seguinte:

“Dado que a prática do desporto depende, em parte, da diversidade e da sua


acessibilidade, cabe aos poderes públicos fazer a sua planificação global, tendo em conta
as exigências nacionais, regionais, e locais assim como as instalações públicas, privadas
e comerciais já existentes. Os responsáveis tomarão medidas para permitir uma boa gestão
e a utilização plena das instalações, em toda a segurança”.
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Plano Estratégico de Desenvolvimento Desportivo

Importa ainda salientar a importância que é dada à promoção do Desporto respeitando


o “princípio do desenvolvimento sustentável” e tendo em consideração os “valores da
natureza e do meio ambiente” especialmente quando da programação, planeamento e
construção das instalações desportivas.

O Conselho Europeu reconheceu que o desporto ao nível da Europa, por mais


diversificado que possa ser, possui características comuns, as quais convém proteger de
possíveis desvios. O desporto constitui, para a sociedade europeia, um excelente
instrumento de coesão social, bem como uma atividade que excede o contexto estritamente
económico porque, se bem que deva simultaneamente ser capaz de assimilar o novo
contexto comercial, não pode perder, por causa disso, a sua identidade nem a sua
autonomia, com destaque para as funções que desempenha nos domínios social, cultural,
de saúde e educativo.

A Declaração n.º 294, relativa ao desporto, anexa ao Tratado de Amesterdão, salienta


nomeadamente “o significado social do desporto, em especial o seu papel na formação da
identidade e na aproximação das pessoas”, e convida “as instituições da União Europeia a
ouvir as Associações Desportivas sempre que se coloquem importantes questões
relacionados com o mundo do desporto”.

A Declaração de Amesterdão representou uma etapa decisiva para que o desporto fosse
tido conta a nível comunitário. Aproveitando o impulso desta declaração, a Comunidade
expôs, pela primeira vez, a sua visão global do desporto no relatório apresentado ao
Conselho de Helsínquia, em Dezembro de 1999, e na Declaração ao Conselho Europeu de
Nice de 2000.

Essa visão ultrapassa a conceção tradicional do desporto como domínio horizontal de


intervenção de várias políticas. Estabelece uma doutrina homogénea e coerente neste
sector, sublinhando a importância da função social do desporto e a necessidade de ter em
consideração as suas características aquando da aplicação de qualquer política
comunitária.

A Declaração sobre o Desporto proferida no Conselho de Nice de 2000 sublinhava que


a Comunidade, na sua ação, ao abrigo das diferentes disposições do Tratado, deve ter em
conta as funções sociais, educativas e culturais do desporto.

[Escreva texto]
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Plano Estratégico de Desenvolvimento Desportivo

Também a nível nacional, através da Constituição da República Portuguesa, apresenta-


se como tarefa fundamental do Estado a promoção do “bem-estar e da qualidade de vida
do povo” a criação de condições económicas, sociais, culturais e ambientais que garantam,
entre outras, a promoção da “cultura física e desportiva” e de “práticas de vida saudável” 6
e, em particular para a juventude, refere-se que “os jovens gozam de proteção especial
para a efetivação dos seus direitos económicos, sociais e culturais, nomeadamente na
educação física e no desporto7.

Em particular no artigo 79.º é assegurado a todos o “direito à cultura física e ao desporto”


referindo-se que “incumbe ao Estado, em colaboração com as escolas, as associações e
as coletividades desportivas, promover, estimular, orientar e apoiar a prática e a difusão da
cultura física e do desporto, bem como prevenir a violência no desporto”.

Assim sendo a Constituição da República Portuguesa assume a atividade física e


desportiva como um direito de todos os cidadãos, reconhecendo a sua prática como um
fator importante no desenvolvimento da pessoa humana nos aspetos de saúde pública, de
formação, de organização tornando-se uma matéria importante do Direito Público.

Devido ao interesse que os cidadãos encontram na prática da atividade física e


desportiva, o Estado, através do direito público, envolve-se com a organização do desporto
de forma a encorajar a sua prática.

O Programa do XVII Governo Constitucional, relativamente ao seu ponto 1 do Cap. IV


“Uma visão de serviço público do desporto”, refere que é uma noção de serviço público do
desporto que deve ser acolhida na definição dos valores centrais da política desportiva em
Portugal e nesta, como noutras áreas de atividade, em cooperação com os cidadãos e a
sociedade, ou seja, com todos os agentes desportivos. Refere também que “Mais e melhor
desporto para mais cidadãos” significará aumentar os índices de prática desportiva, formar
na escola e desenvolver no movimento associativo, garantindo igualdade de acesso às
atividades desportivas sem discriminações sociais, físicas ou de sexo. Em que a dimensão
moderna do desporto, o seu enquadramento socioeconómico e as exigências crescentes
do seu financiamento, obrigam a uma reafirmação permanente dos valores da ética, da
equidade e da solidariedade, assumidos pelo Estado e seus parceiros.

[Escreva texto]
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Plano Estratégico de Desenvolvimento Desportivo

A Lei de Bases da Atividade Física e do Desporto 8 assenta no postulado de que o direito


ao desporto é um direito fundamental com expressa consagração constitucional, promove
e orienta a generalização da atividade desportiva, como fator cultural indispensável na
formação plena da pessoa humana e no desenvolvimento da sociedade e, estrutura as
condições e oportunidades para o exercício da atividade desportiva como fator cultural
indispensável na formação plena da pessoa humana e no desenvolvimento da sociedade.
Estas orientações são consideradas quando da programação de instalações desportivas
sendo materializadas, em termos urbanísticos, nos instrumentos de planeamento territorial,
nomeadamente nos planos diretores municipais.

O atual regime dos instrumentos de planeamento territorial, expresso no Decreto-Lei


310/2003, de 10 de Dezembro, que regula a execução dos Planos Municipais de
Ordenamento do Território9 é claro quando diz, no seu artigo 85.º, que a rede urbana, viária,
de transportes e equipamentos de educação, de saúde, de abastecimento público e de
segurança (...), entre outros elementos do sistema urbano, deverão constar do conteúdo
material dos planos diretores municipais, mas não se refere especificamente nem a
instalações desportivas nem a equipamentos coletivos em geral.

UNESCO

A Carta Internacional da Educação Física e do Desporto da UNESCO enfatiza, no seu


preâmbulo, a importância da educação física e do desporto no desenvolvimento completo
e harmonioso das pessoas, na promoção dos valores humanos indispensáveis ao pleno
desenvolvimento dos povos e do respeito pelos recursos do planeta. Assim, o artigo 1.º, na
alínea 1.1, é perentório ao dizer que “todas as pessoas humanas têm o direito à educação
física e ao desporto, indispensáveis ao desenvolvimento da sua personalidade. O direito ao
desenvolvimento das aptidões físicas, intelectuais e morais, através da educação física e
do desporto, deve ser garantido, tanto no quadro do sistema educativo, como nos outros
aspetos da vida social”. No artigo 2.º reconhece que a Educação Física e o Desporto
constituem elementos essenciais da educação permanente, no sistema global da educação
e que, como dimensões fundamentais da Educação e da Cultura, desenvolvem as aptidões,

[Escreva texto]
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Plano Estratégico de Desenvolvimento Desportivo

a vontade e o autodomínio de qualquer ser humano, favorecendo a sua integração na


sociedade, contribuindo para a preservação e melhoria da saúde e uma saudável ocupação
do tempo livre, reforçando as resistências aos inconvenientes da vida moderna,
enriquecendo no nível comunitário as relações sociais através de práticas físicas e
desportivas.

Refere também no artigo 5.º a necessidade de um planeamento a longo prazo no que


diz respeito a instalações para os planos de urbanização e de ordenamento rural, tendo
sempre em consideração as possibilidades oferecidas pelo meio ambiente natural.

A Carta Internacional da Educação Física e do Desporto, da UNESCO, ao estabelecer o


direito de todos à prática desportiva e à atividade física permitiu a compreensão do desporto
através de perspetivas educacionais, do lazer, da participação e da performance. Com esta
abrangência social, o desporto, como lazer ou com carácter de participação, é o conjunto
de práticas desportivas e atividades físicas às quais todos, de uma forma democrática,
conseguem ter acesso fácil.

Outra legislação aplicável à construção de instalações desportivas

Lei de Bases da atividade Física e do Desporto


• Lei n.º 5/2007, de 16 de Janeiro

Através do seu artigo 8.º (Política de infraestruturas e equipamentos desportivos) o


Estado obriga-se articular o desenvolvimento de políticas de instalações desportivas com o
sistema de gestão territorial e os seus instrumentos de planeamento.

Código dos Contratos Públicos


• Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29 de Janeiro.

Regime Jurídico da Urbanização e da Edificação


• Retificação da Portaria 216-B/2008, de 3 de Março

[Escreva texto]
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Plano Estratégico de Desenvolvimento Desportivo

Retifica a Portaria n.º 216-B/2008, de 3 de Março;

• Portaria 216-B/2008, de 3 de Março

Fixa os parâmetros para o dimensionamento das áreas destinadas a espaços verdes e


de utilização coletiva, infraestruturas viárias e equipamentos de utilização coletiva,
contemplando as instalações desportivas a céu aberto e os destinados à prática de
atividades de recreio e lazer e de desporto;

• Decreto-Lei n.º 60/2007, de 4 de Setembro

Procede à sexta alteração ao Decreto -Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro, que


estabelece o regime jurídico da urbanização e edificação.

Elaboração de Projetos de Obras


• Portaria n.º 701-H/2008, de 29 de Julho.

Regulamento de Planeamento, Organização e Coordenação para promover a


Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho em Estaleiros de Construção.

• Decreto-Lei n.º 273/2003, de 29 de Outubro;

• Decreto-Lei n.º 46.427, de 10 de Julho de 1965 -

Regulamento das Instalações Provisórias Destinadas ao Pessoal Empregado nas Obras;

• Decreto-Lei n.º 41.821, de 11 de Agosto de 1958 –

Regulamento de Segurança no Trabalho da Construção Civil.

Acessibilidade
• Decreto-Lei n.º 163/2006, de 8 de Agosto

Normas técnicas sobre acessibilidade em edifícios públicos, equipamentos coletivos e


via pública, para melhoria da acessibilidade de pessoas com mobilidade condicionada;

[Escreva texto]
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Plano Estratégico de Desenvolvimento Desportivo

• Regulamento Municipal para a Promoção da Acessibilidade e Mobilidade Pedonal,


aprovado em Sessão da Assembleia Municipal de 27 de Abril de 2004 (Edital n.º 29/2004).

Regulamento das Condições Técnicas e de Segurança dos Recintos de


Espetáculos e Divertimentos Públicos
• Decreto Regulamentar n.º 34/95, de 16 de Dezembro

Disposições relativas à Qualidade das Piscinas de Uso Público

• Norma Portuguesa NP-EN 15288-1 2008 Piscinas – Parte I: Requisito de Segurança


para Conceção;

• Diretiva CNQ n.º 23/93, do Conselho Nacional da Qualidade.

Conselho Nacional do Desporto


• Declaração de Retificação n.º 100/2007 de 26 de Outubro

Retifica o Decreto-Lei n.º 315/2007, de 18 de Setembro, da Presidência do Conselho de


Ministros, que estabelece as competências, composição e funcionamento do Conselho
Nacional do Desporto, publicado no Diário da República, 1.ª série, n.º 180, de 18 de
Setembro;

• Decreto-Lei n.º 315/2007, de 18 de Setembro

Estabelece as competências, composição e funcionamento do Conselho Nacional do


Desporto. O Conselho tem por missão a elaboração, no âmbito da execução das políticas
definidas para a atividade física e para o desporto, de pareceres ou recomendações que
lhe sejam solicitados, zelar pela observância dos princípios da ética desportiva e exercer
as competências que lhe são cometidas por lei. O Conselho funciona junto do membro do
Governo responsável pela área do desporto, em secções com a seguinte designação: a)
Conselho para a Ética e Segurança no Desporto (CESD); b) Conselho para o Sistema
Desportivo (CSD).

[Escreva texto]
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Plano Estratégico de Desenvolvimento Desportivo

Instalação e Funcionamento dos Recintos com Diversões Aquáticas


• Decreto-Lei n.º 65/97, de 31 de Março.

Regulamento das Condições Técnicas e de Segurança dos Recintos com Diversões


Aquáticas

• Decreto Regulamentar n.º 5/97, de 31 de Março.

Instalação e Funcionamento das Instalações Desportivas de Uso Público

• Decreto-Lei n.º 141/2009, de 16 de Junho

Revoga o Decreto-Lei n.º 317/97, de 25 de Novembro.

Regime da Responsabilidade Técnica pelas Instalações Desportivas Abertas ao


Público e Atividades aí desenvolvidas
• Decreto-Lei n.º 385/99, de 28 de Setembro.

Regulamento das Condições Técnicas e de Segurança dos Estádios

• Decreto Regulamentar n.º 10/2001, de 7 de Junho.

Lei de Bases da Prevenção e da Reabilitação e Integração das Pessoas com


Deficiência
• Lei n.º 38/2004, de 18 de Agosto

Define as bases gerais do regime jurídico da prevenção, habilitação, reabilitação e


participação da pessoa com deficiência.

Lei das Associações de Pessoas com Deficiência


• Lei n.º 37/2004, de 13 de Agosto.

Programa de Instalações Desportivas de Utilização Pública

[Escreva texto]
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Plano Estratégico de Desenvolvimento Desportivo

• Lei n.º 10/2003, de 13 de Maio

Estabelece o regime de criação, do quadro de atribuições e competências das áreas


metropolitanas e o funcionamento dos seus órgãos.

Regulamento do Programa de Equipamentos Urbanos Desportivos de Utilização


Coletiva
• Despacho n.º 7187/2003, de 21 de Março

Publicado no DR., II Série, de 11 de Abril de 2003.

Lei Orgânica do XVII Governo Constitucional - Secretário de Estado da Juventude


e do Desporto
• Decreto-Lei n.º 92/2009, de 16 de Abril;

• Decreto-Lei n.º 44/2008, de 11 de Março.

Associações Promotoras de Desporto


• Decreto-Lei n.º 279/97, de 11 de Outubro

Cria as associações promotoras de desporto (APD).

Associativismo
• Portaria n.º 1441/2007, de 7 de Novembro

Indica as conservatórias competentes para a tramitação do regime especial de


constituição imediata de associações;

• Lei n.º 40/2007, de 24 de Agosto

Regime especial de constituição imediata de associações – “Associação na Hora”.


Constituição imediata de associações com personalidade jurídica.

[Escreva texto]
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Plano Estratégico de Desenvolvimento Desportivo

Estatuto de Utilidade Pública


• Decreto-Lei n.º 391/2007, de 13 de Dezembro

Procede à primeira alteração e à republicação do Decreto-Lei n.º 460/77, de 7 de


Novembro, que aprovou o estatuto das coletividades de utilidade pública, introduzindo
mecanismos de simplificação administrativa na concessão da declaração de utilidade
pública;

• Lei n.º 151/99, de 14 de Setembro

Atualiza o regime de regalias e isenções fiscais das pessoas coletivas de utilidade


pública.

Direito de Associação
• Decreto-Lei n.º 71/77, de 25 de Fevereiro

Reconhece e regulamenta o direito de associação.

Certificação da Qualidade
• Portaria n.º 540/2007, de 30 de Abril

Aprova os Estatutos do IPQ. No âmbito do SPQ, o IPQ é o organismo responsável pela


gestão de programas de apoio financeiro, intervindo ainda na cooperação com outros
países no domínio da Qualidade;

• Decreto-Lei n.º 142/2007, de 27 de Abril

Aprova a Lei Orgânica do Instituto Português da Qualidade, enquanto Organismo


Nacional Coordenador do Sistema Português da Qualidade (SPQ), são atribuições do IPQ
a gestão, coordenação e desenvolvimento do Sistema Português da Qualidade, numa
perspectiva de integração de todas as componentes relevantes para a melhoria da
qualidade de produtos, de serviços e de sistemas da qualidade e da qualificação de
pessoas;

• Decreto-Lei n.º 125/2004, de 31 de Maio

[Escreva texto]
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Plano Estratégico de Desenvolvimento Desportivo

Aprova a Lei Orgânica do Instituto Português de Acreditação – IPAC. Classificação de


Espetáculos Desportivos.

Clubes de Praticantes
• Decreto-Lei n.º 272/97, de 8 de Outubro

Cria os clubes de praticantes.

Classificação de Espetáculos Desportivos


• Decreto-Lei n.º 396/82, de 21 de Setembro

Aprova as normas sobre classificação de espetáculos.

Contratos-Programa de Desenvolvimento Desportivo


• Decreto-Lei n.º 219/95, de 30 de Agosto

Estabelece o regime de celebração de contratos-programa e de acordos de colaboração


de natureza sectorial no âmbito da cooperação técnica e financeira entre o Estado e as
Freguesias;

• Decreto-Lei n.º 432/91, de 6 de Novembro

Estabelece o regime dos contratos-programa celebrados com vista à atribuição de


comparticipações financeiras no âmbito do sistema de apoios ao associativismo desportivo.

Cooperação entre a Administração Central e Local


• Decreto-Lei n.º 319/2001, de 10 de Dezembro

Estabelece o regime de celebração de contratos-programa de natureza sectorial ou


plurissectorial no âmbito da cooperação técnica e financeira entre a administração central
e um ou mais municípios, associações de municípios ou empresas concessionárias deste.

[Escreva texto]
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Plano Estratégico de Desenvolvimento Desportivo

Regime Jurídico da Educação Física e do Desporto Escolar


• Decreto-Lei n.º 95/91, de 26 de Fevereiro

Aprova o regime jurídico da Educação Física e do Desporto Escolar.

Dopagem
• Decreto n.º 4-A/2007, de 20 de Março

O Conselho de Ministros, reunido em 25 de Janeiro de 2007, aprovou a Convenção


Internacional contra a Dopagem no Desporto que visa harmonizar os esforços colocados
na luta contra a dopagem, bem como estabelecer um quadro jurídico que permita aos
Estados dispor dos meios e medidas para erradicar a dopagem do Desporto, documento
fundamental para que os países de todo o mundo possam reconhecer a Agência Mundial
Antidopagem (AMA), o Código Mundial Antidopagem, as Normas Internacionais e
estabelecer princípios comuns no âmbito da Luta contra a Dopagem.

Espaços de Jogo e Recreio Destinados a Crianças


• Decreto-Lei n.º 119/2009, de 19 de Maio

Altera e república em anexo o Regulamento que estabelece as condições de segurança


a observar na localização, implantação, conceção e organização funcional dos espaços de
jogo e recreio, respetivo equipamento e superfícies de impacte, anexo ao Decreto-Lei n.º
379/97, de 27 de Dezembro;

• Portaria n.º 506/98, de 10 de Agosto

Define o organismo com competência para emitir certificados de conformidade, no


âmbito do Decreto-Lei n.º 379/97, de 27 de Dezembro;

• Portaria n.º 379/98, de 2 de Julho

Publica a lista dos normativos europeus, projetos normativos europeus e outras


especificações técnicas aplicáveis na conceção e fabrico dos equipamentos e superfícies
de impacte destinados a espaços de jogo e recreio destinados a crianças;

• Decreto-Lei n.º 379/97, de 27 de Dezembro

[Escreva texto]
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Plano Estratégico de Desenvolvimento Desportivo

Aprova o Regulamento que estabelece as condições de segurança a observar na


localização, implantação, conceção e organização funcional dos espaços de jogo e recreio,
respetivo equipamento e superfícies de impacte.

Jogos Tradicionais
• Lei n.º 107/2001, de 8 de Setembro

Estabelece as bases da política e do regime de proteção e valorização do património


cultural português. Nos termos do artigo 72.º da Lei de Bases do Desporto, os jogos
tradicionais, como parte integrante do património cultural específico das diversas regiões
do País, são fomentados e apoiados pelas instituições de âmbito regional e local,
designadamente pelas regiões autónomas e autarquias locais.

Balizas e Equipamentos Desportivos


• Portaria n.º 1049/2004, de 19 de Agosto

Fixa normas relativamente às condições técnicas e de segurança a observar na


conceção, instalação e manutenção das balizas de futebol, de andebol, de hóquei e de Pólo
aquático e dos equipamentos de basquetebol existentes nas instalações desportivas de
uso público;

• Decreto-Lei n.º 82/2004, de 14 de Abril

Aprova o regulamento das condições técnicas e de segurança a observar na conceção,


instalação e manutenção das balizas de futebol, andebol, hóquei e de pólo aquático e dos
equipamentos de basquetebol existentes nas instalações desportivas de uso público;

• Portaria n.º 369/2004, de 12 de Abril

Estabelece o regime de intervenção das entidades acreditadas em ações ligadas ao


processo de verificação das condições técnicas e de segurança a observar na instalação e
manutenção das balizas de futebol, de andebol, de hóquei e de Pólo aquático e dos
equipamentos de basquetebol existentes nas instalações desportivas de uso público.

[Escreva texto]
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Plano Estratégico de Desenvolvimento Desportivo

Estádios
• Decreto Regulamentar n.º 10/2001, de 7 de Junho

Aprova o Regulamento das Condições Técnicas e de Segurança dos Estádios.

Fiscalização de Infraestruturas Equipamentos e Espaços Desportivos


• Decreto-Lei n.º 274/2007, de 30 de Julho

Aprova a orgânica da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), entidade


que detém poderes de autoridade e é órgão de polícia criminal. Este diploma atribui à ASAE
competência de fiscalização de locais de atividades desportivas. Nos termos do disposto
no artigo 17.º, todas as atribuições em matéria de fiscalização de infraestruturas,
equipamentos e espaços desportivos cometidas ao IDP são transferidas para a ASAE. São,
igualmente, transferidas para a ASAE as competências de fiscalização cometidas ao IPJ,
relativamente a atividade de campos de férias.

Licenciamento de Instalações Desportivas


• Decreto-Lei n.º 141/2009, de 16 de Junho

Revoga o Decreto-Lei n.º 317/97, de 25 de Novembro que cria o regime de instalação e


funcionamento das instalações desportivas de uso público;

• Decreto-Lei n.º 259/2007, de 17 de Julho

O presente decreto-lei estabelece o regime a que está sujeita a instalação e modificação


dos estabelecimentos de comércio ou de armazenagem de produtos alimentares, bem
como dos estabelecimentos de comércio de produtos não alimentares e de prestação de
serviços cujo funcionamento pode envolver riscos para a saúde e segurança das pessoas,
neles se incluindo os Ginásios (Health Clubs);

• Portaria n.º 791/2007, de 23 de Julho

Identifica os tipos de estabelecimentos abrangidos pelo regime de declaração instituído


pelo Decreto-Lei n.º 259/2007, de 17 de Julho, neles se incluindo os Ginásios (Health
Clubs);

[Escreva texto]
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Plano Estratégico de Desenvolvimento Desportivo

• Portaria n.º 790/2007, de 23 de Julho

Define o modelo da declaração instituída pelo Decreto-Lei n.º 259/2007, de 17 de Julho;

• Portaria n.º 789/2007, de 23 de Julho

Fixa os requisitos específicos a que deve obedecer a instalação e funcionamento dos


estabelecimentos abrangidos pelo Decreto-Lei n.º 259/2007, de 17 de Julho. Licenciamento
e Funcionamento de Recintos de Espetáculos Desportivos e Divertimentos Públicos

• Decreto-Lei n.º 309/2002, de 16 de Dezembro

Regula a instalação e o funcionamento de recintos de espetáculos, no âmbito das


competências das Câmaras Municipais, em desenvolvimento do regime previsto na alínea
s) do n.º 1 do artigo 13.º da Lei n.º 30-C/2000, de 29 de Dezembro, na alínea a) do n.º 2 do
artigo 21.º da Lei n.º 159/99, de 14 de Setembro, e no n.º 1 do artigo 12.º da Lei n.º 109-
B/2001, de 27 de Dezembro.

Parque Desportivo Escolar


• Portaria n.º 483/2002 de 24 de Abril

Homologa o Regulamento que estabelece as normas gerais de utilização das instalações


sócio desportivas dos estabelecimentos oficiais de ensino, incluindo pavilhões, ginásios,
instalações ao ar livre e outras que lhes estejam afetas;

• Decreto-Lei n.º 334/91 de 6 de Setembro

Reforma a gestão do Parque Desportivo Escolar.

Recintos com Diversões Aquáticas


• Decreto-Lei n.º 79/2009, de 2 de Abril

Procede à primeira alteração ao Decreto-Lei n.º 65/97, de 31 de Março, que regula a


instalação e o funcionamento dos recintos com diversões aquáticas;

• Decreto Regulamentar n.º 5/97, de 31 de Março

[Escreva texto]
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Plano Estratégico de Desenvolvimento Desportivo

Aprova o Regulamento das Condições Técnicas e de Segurança dos Recintos com


Diversões Aquáticas.

Regime de Alta Competição


• Despacho Normativo n.º 14/2007, de 22 de Fevereiro

Publicado no DR, II Série, n.º 48, de 8 de Março de 2007. Disposições relativas aos
requerimentos para alteração das datas de provas de exames que sejam coincidentes com
os períodos de participação em competições desportivas, nos termos da norma do artigo
13.º do Decreto-Lei n.º 125/95, de 31 de Maio, com a redação dada pelo Decreto-Lei n.º
123/96, de 10 de Agosto. Ver - Ensino Básico - Anexo II, 5.4 e 5.5, Ver - Ensino Secundário
- Anexo III, 25.1.1, 25.1.2 e 25.1.3;

• Decreto-Lei n.º 125/95, de 31 de Maio

Regulamenta as medidas de apoio à prática desportiva de alta competição.

Regime Jurídico das Federações Desportivas

• Despacho n.º 3203/2009, de 26 de Janeiro

Lista das modalidades desportivas coletivas e individuais;

• Decreto-Lei n.º 248-B/2008, de 31 de Dezembro

Estabelece o regime jurídico das federações desportivas e as condições de atribuição


do estatuto de utilidade pública desportiva;

• Decreto-Lei n.º 303/99, de 6 de Agosto

Estabelece os parâmetros para o reconhecimento da natureza profissional das


competições desportivas;

• Lei n.º 112/99, de 3 de Agosto

Aprova o regime disciplinar das federações desportivas;

• Decreto-Lei n.º 74/98, de 27 de Março

[Escreva texto]
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Plano Estratégico de Desenvolvimento Desportivo

Aprova o Plano Oficial de Contabilidade para as Federações Desportivas, Associações


e Agrupamentos de Clubes (POCFAAC). O Decreto-Lei foi retificado nos termos da
Declaração de Retificação n.º 9-D/98, publicada no DR, I-A, supl, n.º 100, de 30.04.98.

Requisição de Infraestruturas Desportivas


• Decreto-Lei n.º 153-A/90, de 16 de Maio

Estabelece normas sobre requisição de infraestruturas desportivas. Responsabilidade


Técnica pelas Instalações Desportivas Abertas ao Público

• Decreto-Lei n.º 385/99, de 28 de Setembro

Define o regime da responsabilidade técnica pelas instalações desportivas abertas ao


público e actividades aí desenvolvidas.

Sociedades Desportivas
• Lei n.º 103/97, de 13 de Setembro

Estabelece o regime fiscal específico das sociedades desportivas previsto no Decreto-


Lei n.º 67/97, de 3 de Abril;

• Decreto-Lei n.º 67/97, de 03 de Abril

Regime jurídico das sociedades desportivas. Revoga o Decreto-Lei n.º 146/95, de 21 de


Junho.

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