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RELATOR - CONSELHEIRO ANTONIO ROQUE CITADINI

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34ª Sessão Ordinária da Primeira Câmara dia 17-11-2020
Itens 91 a 110
TC-016396.989.18-8 (ref. TC-012344.989.16-5)
Recorrente(s): Instituto de Previdência dos Funcionários Públicos do Município
de Paulínia – Pauliprev.
Assunto: Aposentadoria concedida pelo Instituto de Previdência dos
Funcionários Públicos do Município de Paulínia – Pauliprev, no exercício de 2015.
Responsável(is): Carlos Alberto Ribas Baptista, Fábio Souza da Silva e José de
Freitas Guimarães (Diretores-Presidentes).
Em Julgamento: Recurso(s) Ordinário(s) interposto(s) contra sentença, publicada
no D.O.E. de 03-07-18, que julgou ilegal o ato de aposentadoria da servidora
Maria Helena de Oliveira, negando-lhe registro e acionando o disposto no artigo
2º, incisos XV e XXVII, da Lei Complementar nº 709/93.
Advogado(s): Ricardo Marfori Sampaio (OAB/SP nº 222.988).
Fiscalização atual: UR-3.
TC-016397.989.18-7 (ref. TC-012346.989.16-3)
Recorrente(s): Instituto de Previdência dos Funcionários Públicos do Município
de Paulínia – Pauliprev.
Assunto: Aposentadoria concedida pelo Instituto de Previdência dos
Funcionários Públicos do Município de Paulínia – Pauliprev, no exercício de 2015.
Responsável(is): Carlos Alberto Ribas Baptista, Fábio Souza da Silva e José de
Freitas Guimarães (Diretores-Presidentes).
Em Julgamento: Recurso(s) Ordinário(s) interposto(s) contra sentença, publicada
no D.O.E. de 03-07-18, que julgou ilegal o ato de aposentadoria do servidor
Mauro de Oliveira, negando-lhe registro e acionando o disposto no artigo 2º,
incisos XV e XXVII, da Lei Complementar nº 709/93.
Advogado(s): Ricardo Marfori Sampaio (OAB/SP nº 222.988).
Fiscalização atual: UR-3.
TC-016398.989.18-6 (ref. TC-012345.989.16-4)
Recorrente(s): Instituto de Previdência dos Funcionários Públicos do Município
de Paulínia – Pauliprev.
Assunto: Aposentadoria concedida pelo Instituto de Previdência dos
Funcionários Públicos do Município de Paulínia – Pauliprev, no exercício de 2015.
Responsável(is): Carlos Alberto Ribas Baptista, Fábio Souza da Silva e José de
Freitas Guimarães (Diretores-Presidentes).
Em Julgamento: Recurso(s) Ordinário(s) interposto(s) contra sentença, publicada
no D.O.E. de 03-07-18, que julgou ilegal o ato de aposentadoria da servidora
Marta Ferreira Nascimento Nunes, negando-lhe registro e acionando o disposto
no artigo 2º, incisos XV e XXVII, da Lei Complementar nº 709/93.
Advogado(s): Ricardo Marfori Sampaio (OAB/SP nº 222.988).
Fiscalização atual: UR-3.

1
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TC-016401.989.18-1 (ref. TC-012351.989.16-5)

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Recorrente(s): Instituto de Previdência dos Funcionários Públicos do Município
de Paulínia – Pauliprev.
Assunto: Aposentadoria concedida pelo Instituto de Previdência dos
Funcionários Públicos do Município de Paulínia – Pauliprev, no exercício de 2015.
Responsável(is): Carlos Alberto Ribas Baptista, Fábio Souza da Silva e José de
Freitas Guimarães (Diretores-Presidentes).
Em Julgamento: Recurso(s) Ordinário(s) interposto(s) contra sentença, publicada
no D.O.E. de 03-07-18, que julgou ilegal o ato de aposentadoria do servidor Milton
Benedito Buglioli, negando-lhe registro e acionando o disposto no artigo 2º,
incisos XV e XXVII, da Lei Complementar nº 709/93.
Advogado(s): Ricardo Marfori Sampaio (OAB/SP nº 222.988).
Fiscalização atual: UR-3.

TC-016403.989.18-9 (ref. TC-012354.989.16-2)


Recorrente(s): Instituto de Previdência dos Funcionários Públicos do Município
de Paulínia – Pauliprev.
Assunto: Aposentadoria concedida pelo Instituto de Previdência dos
Funcionários Públicos do Município de Paulínia – Pauliprev, no exercício de 2015.
Responsável(is): Carlos Alberto Ribas Baptista, Fábio Souza da Silva e José de
Freitas Guimarães (Diretores-Presidentes).
Em Julgamento: Recurso(s) Ordinário(s) interposto(s) contra sentença, publicada
no D.O.E. de 03-07-18, que julgou ilegal o ato de aposentadoria da servidora
Regina Lúcia de Cássia Soares, negando-lhe registro e acionando o disposto no
artigo 2º, incisos XV e XXVII, da Lei Complementar nº 709/93.
Advogado(s): Ricardo Marfori Sampaio (OAB/SP nº 222.988).
Fiscalização atual: UR-3.

TC-016404.989.18-8 (ref. TC-012355.989.16-1)


Recorrente(s): Instituto de Previdência dos Funcionários Públicos do Município
de Paulínia – Pauliprev.
Assunto: Aposentadoria concedida pelo Instituto de Previdência dos
Funcionários Públicos do Município de Paulínia – Pauliprev, no exercício de 2015.
Responsável(is): Carlos Alberto Ribas Baptista, Fábio Souza da Silva e José de
Freitas Guimarães (Diretores-Presidentes).
Em Julgamento: Recurso(s) Ordinário(s) interposto(s) contra sentença, publicada no
D.O.E. de 03-07-18, que julgou ilegal o ato de aposentadoria do servidor Sebastião
Moreira Basílio, negando-lhe registro e acionando o disposto no artigo 2º, incisos XV e
XXVII, da Lei Complementar nº 709/93.
Advogado(s): Ricardo Marfori Sampaio (OAB/SP nº 222.988).
Fiscalização atual: UR-3.
2
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TC-016411.989.18-9 (ref. TC-012361.989.16-3)

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Recorrente(s): Instituto de Previdência dos Funcionários Públicos do Município
de Paulínia – Pauliprev.
Assunto: Aposentadoria concedida pelo Instituto de Previdência dos
Funcionários Públicos do Município de Paulínia – Pauliprev, no exercício de 2015.
Responsável(is): Carlos Alberto Ribas Baptista, Fábio Souza da Silva e José de
Freitas Guimarães (Diretores-Presidentes).
Em Julgamento: Recurso(s) Ordinário(s) interposto(s) contra sentença, publicada no
D.O.E. de 03-07-18, que julgou ilegal o ato de aposentadoria da servidora Vanda Poretto,
negando-lhe registro e acionando o disposto no artigo 2º, incisos XV e XXVII, da Lei
Complementar nº 709/93.
Advogado(s): Ricardo Marfori Sampaio (OAB/SP nº 222.988).
Fiscalização atual: UR-3.

TC-016426.989.18-2 (ref. TC-012317.989.16-8)


Recorrente(s): Instituto de Previdência dos Funcionários Públicos do Município
de Paulínia – Pauliprev.
Assunto: Aposentadoria concedida pelo Instituto de Previdência dos
Funcionários Públicos do Município de Paulínia – Pauliprev, no exercício de 2015.
Responsável(is): Carlos Alberto Ribas Baptista, Fábio Souza da Silva e José de
Freitas Guimarães (Diretores-Presidentes).
Em Julgamento: Recurso(s) Ordinário(s) interposto(s) contra sentença, publicada no
D.O.E. de 04-07-18, que julgou ilegal o ato de aposentadoria da servidora Angela Pereira
Schroder, negando-lhe registro e acionando o disposto no artigo 2º, incisos XV e XXVII,
da Lei Complementar nº 709/93.
Advogado(s): Ricardo Marfori Sampaio (OAB/SP nº 222.988).
Fiscalização atual: UR-3.

TC-016429.989.18-9 (ref. TC-012321.989.16-2)


Recorrente(s): Instituto de Previdência dos Funcionários Públicos do Município
de Paulínia – Pauliprev.
Assunto: Aposentadoria concedida pelo Instituto de Previdência dos
Funcionários Públicos do Município de Paulínia – Pauliprev, no exercício de 2015.
Responsável(is): Carlos Alberto Ribas Baptista, Fábio Souza da Silva e José de
Freitas Guimarães (Diretores-Presidentes).
Em Julgamento: Recurso(s) Ordinário(s) interposto(s) contra sentença, publicada
no D.O.E. de 03-07-18, que julgou ilegal o ato de aposentadoria do servidor
Antonio Doth de Oliveira, negando-lhe registro e acionando o disposto no artigo
2º, incisos XV e XXVII, da Lei Complementar nº 709/93.
Advogado(s): Ricardo Marfori Sampaio (OAB/SP nº 222.988).
Fiscalização atual: UR-3.

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TC-016432.989.18-4 (ref. TC-012324.989.16-9)

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Recorrente(s): Instituto de Previdência dos Funcionários Públicos do Município
de Paulínia – Pauliprev.
Assunto: Aposentadoria concedida pelo Instituto de Previdência dos
Funcionários Públicos do Município de Paulínia – Pauliprev, no exercício de 2015.
Responsável(is): Carlos Alberto Ribas Baptista, Fábio Souza da Silva e José de
Freitas Guimarães (Diretores-Presidentes).
Em Julgamento: Recurso(s) Ordinário(s) interposto(s) contra sentença, publicada
no D.O.E. de 03-07-18, que julgou ilegal o ato de aposentadoria do servidor
Carlos Roberto Taveira Larini, negando-lhe registro e acionando o disposto no
artigo 2º, incisos XV e XXVII, da Lei Complementar nº 709/93.
Advogado(s): Ricardo Marfori Sampaio (OAB/SP nº 222.988).
Fiscalização atual: UR-3.

TC-016433.989.18-3 (ref. TC-012325.989.16-8)


Recorrente(s): Instituto de Previdência dos Funcionários Públicos do Município
de Paulínia – Pauliprev.
Assunto: Aposentadoria concedida pelo Instituto de Previdência dos
Funcionários Públicos do Município de Paulínia – Pauliprev, no exercício de 2015.
Responsável(is): Carlos Alberto Ribas Baptista, Fábio Souza da Silva e José de
Freitas Guimarães (Diretores-Presidentes).
Em Julgamento: Recurso(s) Ordinário(s) interposto(s) contra sentença, publicada
no D.O.E. de 03-07-18, que julgou ilegal o ato de aposentadoria do servidor
Edson Aparecido da Silva, negando-lhe registro e acionando o disposto no artigo
2º, incisos XV e XXVII, da Lei Complementar nº 709/93.
Advogado(s): Ricardo Marfori Sampaio (OAB/SP nº 222.988).
Fiscalização atual: UR-3.

TC-016435.989.18-1 (ref. TC-012327.989.16-6)


Recorrente(s): Instituto de Previdência dos Funcionários Públicos do Município
de Paulínia – Pauliprev.
Assunto: Aposentadoria concedida pelo Instituto de Previdência dos
Funcionários Públicos do Município de Paulínia – Pauliprev, no exercício de 2015.
Responsável(is): Carlos Alberto Ribas Baptista, Fábio Souza da Silva e José de
Freitas Guimarães (Diretores-Presidentes).
Em Julgamento: Recurso(s) Ordinário(s) interposto(s) contra sentença, publicada no
D.O.E. de 03-07-18, que julgou ilegal o ato de aposentadoria do servidor Francisco
Ambrósio Marques, negando-lhe registro e acionando o disposto no artigo 2º, incisos XV
e XXVII, da Lei Complementar nº 709/93.
Advogado(s): Ricardo Marfori Sampaio (OAB/SP nº 222.988).
Fiscalização atual: UR-3.
4
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TC-016436.989.18-0 (ref. TC-012328.989.16-5)

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Recorrente(s): Instituto de Previdência dos Funcionários Públicos do Município
de Paulínia – Pauliprev.
Assunto: Aposentadoria concedida pelo Instituto de Previdência dos
Funcionários Públicos do Município de Paulínia – Pauliprev, no exercício de 2015.
Responsável(is): Carlos Alberto Ribas Baptista, Fábio Souza da Silva e José de
Freitas Guimarães (Diretores-Presidentes).
Em Julgamento: Recurso(s) Ordinário(s) interposto(s) contra sentença, publicada no
D.O.E. de 03-07-18, que julgou ilegal o ato de aposentadoria da servidora Geralda
Augusta da Silva, negando-lhe registro e acionando o disposto no artigo 2º, incisos XV e
XXVII, da Lei Complementar nº 709/93.
Advogado(s): Ricardo Marfori Sampaio (OAB/SP nº 222.988).
Fiscalização atual: UR-3.

TC-016437.989.18-9 (ref. TC-012329.989.16-4)


Recorrente(s): Instituto de Previdência dos Funcionários Públicos do Município
de Paulínia – Pauliprev.
Assunto: Aposentadoria concedida pelo Instituto de Previdência dos
Funcionários Públicos do Município de Paulínia – Pauliprev, no exercício de 2015.
Responsável(is): Carlos Alberto Ribas Baptista, Fábio Souza da Silva e José de
Freitas Guimarães (Diretores-Presidentes).
Em Julgamento: Recurso(s) Ordinário(s) interposto(s) contra sentença, publicada no
D.O.E. de 03-07-18, que julgou ilegal o ato de aposentadoria da servidora Giane
Machuca Martins, negando-lhe registro e acionando o disposto no artigo 2º, incisos XV e
XXVII, da Lei Complementar nº 709/93.
Advogado(s): Ricardo Marfori Sampaio (OAB/SP nº 222.988).
Fiscalização atual: UR-3.

TC-016441.989.18-3 (ref. TC-012333.989.16-8)


Recorrente(s): Instituto de Previdência dos Funcionários Públicos do Município
de Paulínia – Pauliprev.
Assunto: Aposentadoria concedida pelo Instituto de Previdência dos
Funcionários Públicos do Município de Paulínia – Pauliprev, no exercício de 2015.
Responsável(is): Carlos Alberto Ribas Baptista, Fábio Souza da Silva e José de
Freitas Guimarães (Diretores-Presidentes).
Em Julgamento: Recurso(s) Ordinário(s) interposto(s) contra sentença, publicada
no D.O.E. de 03-07-18, que julgou ilegal o ato de aposentadoria da servidora
Lourdes Delmonde Lanza, negando-lhe registro e acionando o disposto no artigo
2º, incisos XV e XXVII, da Lei Complementar nº 709/93.
Advogado(s): Ricardo Marfori Sampaio (OAB/SP nº 222.988).
Fiscalização atual: UR-3.

5
CÓPIA DE DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE POR: ERIC FILIPE SOARES FERNANDES. Sistema e-TCESP. Para obter informações sobre assinatura e/ou ver o arquivo
TC-016443.989.18-1

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Recorrente(s): Instituto de Previdência dos Funcionários Públicos do Município
de Paulínia – Pauliprev.
Assunto: Aposentadoria concedida pelo Instituto de Previdência dos
Funcionários Públicos do Município de Paulínia – Pauliprev, no exercício de 2015.
Responsável(is): Carlos Alberto Ribas Baptista, Fábio Souza da Silva e José de
Freitas Guimarães (Diretores-Presidentes).
Em Julgamento: Recurso(s) Ordinário(s) interposto(s) contra sentença, publicada
no D.O.E. de 03-07-18, que julgou ilegal o ato de aposentadoria do servidor Luiz
Antonio Reis, negando-lhe registro e acionando o disposto no artigo 2º, incisos XV
e XXVII, da Lei Complementar nº 709/93.
Advogado(s): Ricardo Marfori Sampaio (OAB/SP nº 222.988).
Fiscalização atual: UR-3.

TC-016444.989.18-0 (ref. TC-012338.989.16-3)


Recorrente(s): Instituto de Previdência dos Funcionários Públicos do Município
de Paulínia – Pauliprev.
Assunto: Aposentadoria concedida pelo Instituto de Previdência dos
Funcionários Públicos do Município de Paulínia – Pauliprev, no exercício de 2015.
Responsável(is): Carlos Alberto Ribas Baptista, Fábio Souza da Silva e José de
Freitas Guimarães (Diretores-Presidentes).
Em Julgamento: Recurso(s) Ordinário(s) interposto(s) contra sentença, publicada
no D.O.E. de 03-07-18, que julgou ilegal o ato de aposentadoria da servidora
Márcia Maria Borges de Araújo Sá, negando-lhe registro e acionando o disposto
no artigo 2º, incisos XV e XXVII, da Lei Complementar nº 709/93.
Advogado(s): Ricardo Marfori Sampaio (OAB/SP nº 222.988).
Fiscalização atual: UR-3.

TC-016446.989.18-8 (ref. TC-012340.989.16-9)


Recorrente(s): Instituto de Previdência dos Funcionários Públicos do Município
de Paulínia – Pauliprev.
Assunto: Aposentadoria concedida pelo Instituto de Previdência dos
Funcionários Públicos do Município de Paulínia – Pauliprev, no exercício de 2015.
Responsável(is): Carlos Alberto Ribas Baptista, Fábio Souza da Silva e José de
Freitas Guimarães (Diretores-Presidentes).
Em Julgamento: Recurso(s) Ordinário(s) interposto(s) contra sentença, publicada no
D.O.E. de 03-07-18, que julgou ilegal o ato de aposentadoria da servidora Maresa
Fontana, negando-lhe registro e acionando o disposto no artigo 2º, incisos XV e XXVII, da
Lei Complementar nº 709/93.
Advogado(s): Ricardo Marfori Sampaio (OAB/SP nº 222.988).
Fiscalização atual: UR-3.
6
CÓPIA DE DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE POR: ERIC FILIPE SOARES FERNANDES. Sistema e-TCESP. Para obter informações sobre assinatura e/ou ver o arquivo
TC-019801.989.18-7 (ref. TC-014978.989.17-6)

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Recorrente(s): Instituto de Previdência dos Funcionários Públicos do Município
de Paulínia – Pauliprev.
Assunto: Aposentadoria concedida pelo Instituto de Previdência dos
Funcionários Públicos do Município de Paulínia – Pauliprev, no exercício de 2016.
Responsável(is): Carlos Alberto Ribas Baptista, Fábio Souza da Silva e José de
Freitas Guimarães (Diretores-Presidentes).
Em Julgamento: Recurso(s) Ordinário(s) interposto(s) contra sentença, publicada
no D.O.E. de 31-08-18, que julgou ilegal o ato de aposentadoria do servidor
Antônio José da Silva, negando-lhe registro e acionando o disposto no artigo 2º,
incisos XV e XXVII, da Lei Complementar nº 709/93.
Advogado(s): Marcelo Pelegrini Barbosa (OAB/SP nº 199.877), Rodrigo
Mikamura Garcia (OAB/SP nº 400.567), Eduardo Brusamolin Barcellos (OAB/SP
nº 416.538), Thayná Barbosa Franco Machado (OAB/MG nº 157.048) e outros.
Procurador(es) de Contas: Rafael Antonio Baldo.
Fiscalização atual: UR-3.

TC-019810.989.18-6 (ref. TC-016612.989.17-8)


Recorrente(s): Instituto de Previdência dos Funcionários Públicos do Município
de Paulínia – Pauliprev.
Assunto: Aposentadoria concedida pelo Instituto de Previdência dos
Funcionários Públicos do Município de Paulínia – Pauliprev, no exercício de 2016.
Responsável(is): Carlos Alberto Ribas Baptista, Fábio Souza da Silva e José de
Freitas Guimarães (Diretores-Presidentes).
Em Julgamento: Recurso(s) Ordinário(s) interposto(s) contra sentença publicada
no D.O.E. de 31-08-18, que julgou ilegal o ato de aposentadoria do servidor João
Floriano, negando-lhe registro e acionando o disposto no artigo 2º, incisos XV e
XXVII, da Lei Complementar nº 709/93.
Advogado(s): Marcelo Pelegrini Barbosa (OAB/SP nº 199.877), Eduardo
Brusamolin Barcellos (OAB/SP nº 416.538) e Thayná Barbosa Franco Machado
(OAB/MG nº 157.048).
Procurador(es) de Contas: Rafael Antonio Baldo.
Fiscalização atual: UR-3.

RELATO EM CONJUNTO OS ITENS 91 A 110.


Tratam-se de recursos ordinários interpostos pelo
Instituto de Previdência dos Funcionários Públicos do Município de
Paulínia, PAULÍNIA PREV, em face de Sentenças publicadas em 03-07-18, 04-
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07-18 e 31-08-18(1), que negaram registro às aposentadorias em nome de Angela

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Pereira Schroder, Antonio Doth de Oliveira, Antônio José da Silva, Carlos Roberto
Taveira Larini, Edson Aparecido da Silva, Francisco Ambrosio Marques, Geralda,
Augusta da Silva, Giane Machuca Martins, João Floriano, Lourdes Delmonde
Lanza, Luis Antonio Reis, Marcia Maria Borges Araujo de Sá, Maria Helena de
Oliveira, Maresa Fontana, Marta Ferreira Nascimento Nunes, Mauro de Oliveira,
Milton Benedito Buglioli, Regina Lucia de Cassia Soares, Sebastião Moreira
Basilio e Vanda Poretto.(2)

O fundamento do juízo de irregularidade para as


negativas de registro foi a inclusão no cálculo dos benefícios de diferentes
adicionais remuneratórios, em descompasso com a legislação municipal, bem
como contra as diretrizes constitucionais sobre o assunto. Neste sentido, as
aposentadorias a que se negou registro incluíam em seu cálculo verbas como
Adicional Noturno, Média de Horas Extras, Média Aula Substituição, Média
Acúmulo, Prêmio Motorista, Auxílio Saúde, Auxílio Alimentação.

1
Sentenças do Auditor Josué Romero.
2
Recursos Ordinários em análise:
TC-016396.989.18-8 - Maria Helena de Oliveira
TC-016397.989.18-7 - Mauro de Oliveira
TC-016398.989.18-6 - Marta Ferreira Nascimento Nunes
TC-016401.989.18-1 - Milton Benedito Buglioli
TC-016403.989.18-9 - Regina Lucia de Cassia Soares
TC-016404.989.18-8 - Sebastião Moreira Basilio
TC-016411.989.18-9 - Vanda Poretto
TC-016426.989.18-2 - Angela Pereira Schroder
TC-016429.989.18-9 - Antonio Doth de Oliveira
TC-016432.989.18-4 - Carlos Roberto Taveira Larini
TC-016433.989.18-3 - Edson Aparecido da Silva
TC-016435.989.18-1 - Francisco Ambrosio Marques
TC-016436.989.18-0 - Geralda Augusta da Silva
TC-016437.989.18-9 - Giane Machuca Martins
TC-016441.989.18-3 - Lourdes Delmonde Lanza
TC-016443.989.18-1 - Luis Antonio Reis
TC-016444.989.18-0 - Marcia Maria Borges Araujo de Sá
TC-016446.989.18-8 - Maresa Fontana
TC-019801.989.18-7 - Antônio José da Silva
TC-019810.989.18-6 - João Floriano
8
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Consignado nas sentenças combatidas que o §11 do art.

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201 da Constituição Federal orienta que apenas os ganhos habituais do
empregado, a qualquer título, serão incorporados ao salário para efeito de cálculo
de contribuição previdenciária e consequente repercussão em benefícios, nos
casos e na forma da lei. Dessa maneira, conforme o decisório, somente os
ganhos habituais do servidor público, como o Salário e o Adicional por Tempo de
Serviço, e, ainda, todos aqueles valores estipulados por lei própria, serão
incorporados aos vencimentos para os efeitos de cálculo da contribuição
previdenciária e, consequentemente, para a concessão do benefício.

O Recorrente alegou em seu arrazoado, em síntese: “Em


que pese o entendimento, quanto à incorporação das parcelas remuneratórias
apontadas, não é pacífica tal matéria na jurisprudência dos tribunais pátrios,
motivo pelo qual o benefício merece ser homologado. Também, certas
peculiaridades de tais parcelas remuneratórias concedidas pela legislação local
não foram devidamente sopesadas, motivo pelo qual reitera-se aquilo que foi
demonstrado em outras justificativas apresentadas: o auxílio alimentação, o
auxílio saúde, a média de horas extras, entre outras, não possuem natureza
jurídica de “parcela indenizatória”, nos estritos termos do artigo 1º, da Lei
Complementar n. 38/2008, que alterou o artigo 13, da Lei Complementar n.
18/2001. Tratam-se de parcelas com natureza jurídica salarial, incorporáveis
permanentemente aos vencimentos do servidor paulinense, tanto que não há uma
lei municipal que expressamente defina quais são as parcelas indenizatórias e se,
especificamente estas possuem tal natureza. Reitera-se, também, que todas as
parcelas remuneratórias consideradas no cálculo do valor da aposentadoria foram
recebidas habitualmente, portanto, foram incorporadas ao patrimônio jurídico do
servidor, não podendo ser retiradas no momento da aposentação” (sic). [...] “O
auxílio alimentação, no caso do funcionalismo de Paulínia, possui sua natureza
jurídica claramente salarial e não indenizatória. Tal direito foi concedido pela Lei
n. 2.490/2001. Quanto ao auxílio saúde, trata-se de direito decorrente de lei
própria municipal (Lei n. 2493, de 21 de dezembro de 2001), que se agrega ao
9
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Estatuto dos servidores municipais.” (sic) [...] “Em relação à média de horas

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extras, trata-se de direito que decorre logicamente da previsão do pagamento
pelo serviço extraordinário, constante nos artigos 55 e 56, do Estatuto dos
Funcionários Públicos Municipais de Paulínia (Lei Complementar n. 17/2001). No
artigo 56 retro referido, se prevê o seguinte: “Art. 56 Não será permitido o
exercício de serviço extraordinário, salvo apenas, de forma temporária, para
atender necessidades excepcionais.” (sic). [...] “Contudo, o poder público é useiro
e vezeiro em submeter os servidores públicos à situação de prestação de serviço
extraordinário de forma habitual, contínua, motivo pelo qual o Poder Judiciário tem
reconhecido a incorporação das horas extras habituais. A própria incidência da
contribuição previdenciária sobre esta verba salarial, também demonstra que não
se trata de verba transitória, mas sim permanente, incorporada definitivamente ao
patrimônio jurídico do servidor público. A previsão da excepcionalidade do
trabalho não é respeitada pelo poder público empregador, tanto que a Justiça do
Trabalho reconhece o direito à incorporação de horas extras habituais ao salário
do trabalhador, principalmente quando o empregador pretende suprimi-las
posteriormente. Em rápida síntese, a Súmula 76 estabelecia: "O valor das horas
suplementares prestadas habitualmente por mais de 2 anos, ou durante todo o
contrato de trabalho, se suprimidas, integra-se no salário para todos os efeitos
legais." Noutras palavras, as horas extras possuem natureza salarial, tanto que
devem manter-se integradas ao salário base, se percebidas por mais de dois
anos, quando o empregador tentasse suprimi-las. Posteriormente, o mesmo TST
mudou alterou sua jurisprudência pacífica para o que dispõe a Súmula 291 do
TST, alterada pela Resolução Administrativa nº 174/2011 de 27.05.2011” (sic) (...)
“No caso, se o servidor estatutário paulinense é submetido habitualmente a
serviço extraordinário, em razão de necessidade do serviço público, há um
desvirtuamento da suposta natureza transitória da remuneração, pois não poderá
ficar à mercê de futura diminuição salarial, no caso de tentativa de supressão
posterior. Portanto, admitir a redução do valor dos proventos de aposentadoria,
retirando-se a verba da média de horas extras é, sem dúvida, contrariar também
os citados dispositivos constitucionais.” (sic). “O nobre auditor não glosou as
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parcelas remuneratórias DSR e hora atividade nos proventos de aposentadoria,

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pois entendeu que tais verbas são de natureza salarial e permanentes. Inclusive,
motivou com lei federal que fixa o piso salarial nacional dos professores, onde tais
verbas são consideradas. Julgando dessa forma, o Auditor acaba por reconhece
também que o auxílio saúde e o auxílio alimentação possuem idêntica natureza
salarial e não indenizatória, pois, assim como o DSR e a hora atividade, não estão
previstos expressamente no rol taxativo do artigo 1º, da Lei Complementar n.º
38/2008, que alterou o artigo 13, da Lei Complementar n.º 18/2001, que prevê as
parcelas remuneratórias que devem ser excluídas da base de cálculo da
contribuição previdenciária e, que, portanto, devem ser excluídas dos proventos
de aposentadoria” (sic). [...] “O adicional noturno é direito previsto no artigo 57 e
58 do Estatuto dos Funcionários Públicos Municipais de Paulínia (Lei
Complementar n.º 17/2001)” (sic) [...] “Da mesma forma que ocorre com as horas
extras, a habitualidade da percepção do adicional noturno tem sido reconhecida,
na Justiça do Trabalho, por exemplo, como razão para sua incorporação ao
salário, quando da tentativa de sua supressão pelo empregador. Ademais, é da
natureza da própria atividade de guarda noturno, cargo no qual o servidor se
aposentou, a percepção de tal parcela remuneratória, motivo pelo qual também é
inegável sua incorporação, para todos os fins, inclusive nos proventos de
aposentadoria, pela média.” (sic). [...] “O adicional de risco é direito previsto no
artigo 60-A, do Estatuto dos Funcionários Públicos Municipais de Paulínia (Lei
Complementar n. 17/2001), com redação do artigo 1º, da Lei Complementar n.
41/20” (sic) [...] “Em conformidade com a Lei n. 3015/2009, tal adicional “será
reajustado na mesma proporção dos aumentos gerais que forem concedidos aos
servidores públicos municipais”. É patente, do quanto exposto, que se trata de
parcela remuneratória decorrente das condições especiais de trabalho a que
estão submetidos os agentes de segurança municipais, no caso, o risco de vida.
Nesse sentido, não é uma parcela remuneratória de caráter transitório, uma vez
que a característica própria do exercício do cargo é permanente, o risco de vida é
permanente para aqueles que titularizam tais cargos de segurança pública.” (sic)
[...] “Para o adicional de insalubridade, apesar do artigo 50, §3º, do Estatuto dos
11
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Funcionários Públicos Municipais de Paulínia (Lei Complementar n. 17/2001)

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prever que o direito à sua percepção cessa com a eliminação das condições e
riscos que deram causa à concessão, não se incorporando aos vencimentos, é
fato que, conforme dito, houve também sobre ele a incidência de contribuição
previdenciária, motivo pelo qual, segundo a regra constitucional, deverá sim
constituir os proventos de aposentadoria. Com isso, elide-se a suposta natureza
jurídica transitória, pois não se pode considerar transitório aquilo que se torna
habitual, pela reiterada prática do poder público, reforçada pela incidência de
contribuição previdenciária inclusive.” (sic) [...] “Já, o adicional hora escala é
direito do servidor público que presta serviços mediante sistema de escala em
dias de feriados e pontos facultativos, conforme artigo 1º, da Lei n. 3231, de
05.10.2011, e, da mesma forma dos demais parcelas remuneratórias aqui
expostas, não possui natureza indenizatória, mas sim salarial, não estando no rol
taxativo de parcelas que não devem sofrer incidência de contribuição
previdenciária, previsto no artigo 1º, da Lei Complementar n. 38/2008, que alterou
o artigo 13, da Lei Complementar n. 18/2001, motivo pelo qual deve se manter
agregada aos proventos de aposentadoria.” (sic).

O Recorrente pede ao término que esta Corte conheça dos


recursos e, quanto ao mérito, dê-lhes provimento para o registro dos atos de
aposentadoria.

Foram acionados os órgãos técnicos e opinativos.

Foi garantido ao Ministério Público de Contas o direito de


vista dos autos, que o exerceu nos termos do Ato nº 06/14-PGC, publicado no
D.O.E. de 08-02-14.

Secretaria-Diretoria Geral opinou em preliminar pelo


conhecimento dos recursos, vez que atenderam aos pressupostos legais de
admissibilidade. Quanto ao mérito, foi pelo não provimento dos apelos,
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consignando: “No mérito, entendo que os argumentos recursais não comportam

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acolhimento. Isso porque, o vínculo entre o servidor em questão e a
Administração Paulinense é regido por Estatuto, cujas regras as partes devem
obedecer. Pois bem, a Lei Complementar Municipal nº 17/2001, que dispõe o
regime jurídico dos funcionários públicos da Administração Direta, Autarquias e
Fundações Públicas da Municipalidade de Paulínia, em seu artigo 43, estabelece:
Além do vencimento, deverão ser pagas ao servidor as seguintes
vantagens:
I - indenizações;
II - gratificações;
III - adicionais;
IV - prêmios.
§1º - As indenizações não se incorporam ao vencimento para qualquer
efeito.
§2º - As gratificações e os adicionais incorporam-se ao vencimento ou
provento nos casos e condições indicados nesta lei complementar.”

Os artigos 47, 50 e 60-A do mencionado Estatuto


prescrevem:
“Art. 47 - Além do vencimento e das vantagens previstas nesta lei
complementar, serão deferidas aos funcionários as seguintes
gratificações e adicionais:
I - gratificação natalina;
II - adicional por tempo de serviço;
III - adicional pelo exercício de atividades insalubres, perigosas ou
penosas;
IV - adicional pela prestação de serviço extraordinário;
V - adicional noturno;
VI - adicional de férias;
VII - benefício do 14º salário.
VIII - Adicional de risco (acrescido pela Lei Complementar n. 23/2002)
Parágrafo Único - Somente o adicional por tempo de serviços incorpora-
se aos vencimentos para os efeitos de direito.”

Do contido nos normativos transcritos, constata-se que não


procede a irresignação do recorrente quanto aos valores carreados no adicional
de risco, média de horas extras, prêmio motorista, auxílio saúde, auxílio
alimentação, uma vez que, com a aposentação, os motivos para a manutenção
dessas verbas não mais subsistem, em virtude da natureza propter laborem
dessas verbas.
Ademais, vejo como inapropriada a argumentação de que a
legislação trabalhista, bem como os Tribunais e a jurisprudência obreiros servem
de supedâneo para a implementação dessas vantagens nos proventos de

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aposentadoria, tendo em vista o regime jurídico celetista não ser incidente ao

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presente caso, e pela ausência de autorizativo legal para tais concessões.
Deveras, o pleito do Recorrente tenciona um trânsito entre
os regimes jurídicos celetista e estatutário, a depender do interesse da parte, bem
como tornaria letra morta os artigos citados da Lei Complementar Municipal nº
17/2001.
A propósito, veja-se o pronunciamento do Plenário do
Supremo Tribunal Federal, quando do julgamento do AI-AgR 313149, Relator
Ministro Moreira Alves, DJ 03.05.2002, cujo trecho ora colacionado se mostra
bastante elucidativo à questão da distinção dos regimes jurídicos em pauta:

“Ora, com a adoção, pelo Distrito Federal, com base no disposto no


artigo 39, caput, da Constituição, do regime único de seus servidores
como sendo o estatutário disciplinado pela Lei local 119/90, seus
servidores celetistas passaram a ser servidores estatutários,
modificando-se, assim, sem solução de continuidade, o vínculo de
subordinação jurídica e de dependência econômica que os ligava com a
criação de uma nova relação jurídica (a estatutária) para extinguir a
anterior (a celetista decorrente de contrato de trabalho) numa verdadeira
novação objetiva legal de direito público admitida pela Constituição, e em
que as obrigações legais estatutárias se criam para extinguir as
trabalhistas, o que implica, evidentemente, a extinção do contrato de
trabalho”.

Adicionalmente, registro que o Pauliniaprev não apresentou


qualquer apostila de incorporação das sobreditas verbas, que, caso fosse
possível a incorporação, passariam a ter natureza jurídica de vantagem pessoal.
Penso, também, inaproveitável para a regularidade da
matéria a alegação de que sobre as parcelas impugnadas incidiu contribuição
previdenciária e, consequentemente, deveriam haver reflexos no benefício
previdenciário, em atenção ao artigo 201, §11 cumulado com artigo 40, §12, da
Constituição Federal.
Primeiro porque tais normativos cuidam da Previdência
Social organizada sob a forma de Regime Geral; segundo, porque o servidor em
questão faz jus a proventos de aposentadoria e não a benefício previdenciário,
uma vez que o fundamento legal do ato de jubilação é o artigo 6º da EC nº

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41/2003(3), que lhe garantiu a integralidade de proventos com revisão na mesma

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proporção e na mesma data do pessoal da ativa (paridade), nos termos do art. 7º
da EC nº 41/2003(4).
E, como bem destacado pelo julgador de primeira instância:

(...) o §3º do art. 40 da Constituição Federal estipula que, para cálculo


dos proventos de aposentadoria dos servidores públicos filiados ao
Regime Próprio de Previdência Social, serão consideradas as
remunerações utilizadas como base para as contribuições do servidor
aos regimes de previdência de que tratam este e o art. 201 do mesmo
diploma legal.

O §11 do art. 201 da Constituição Federal, por sua vez, orienta que
somente os ganhos habituais do empregado, a qualquer título, serão
incorporados ao salário para efeito de contribuição previdenciária e
consequente repercussão em benefícios, nos casos e na forma da lei.

Levando em conta, desse modo, a interpretação conjunta


desses dois dispositivos constitucionais, chega-se à conclusão de que somente
os ganhos habituais do servidor público, estipulados por lei própria, serão
incorporados nos vencimentos para efeitos de contribuição previdenciária e,
consequentemente, para apuração do salário de benefício.
Além disso, a Lei Complementar Municipal de Paulínia nº
17/2001, em seu art. 47, parágrafo único, estabelece expressamente que
somente o adicional por tempo de serviço incorpora-se aos vencimentos dos
servidores públicos municipais para efeitos de direito.

3
“Art. 6º Ressalvado o direito de opção à aposentadoria pelas normas estabelecidas pelo art. 40
da Constituição Federal ou pelas regras estabelecidas pelos arts. 2º desta Emenda, o servidor da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações,
que tenha ingressado no serviço público até a data de publicação desta Emenda poderá
aposentar-se com proventos integrais, que corresponderão à totalidade da remuneração do
servidor no cargo efetivo em que se der a aposentadoria, na forma da lei, quando, observadas as
reduções de idade e tempo de contribuição contidas no § 5º do art. 40 da Constituição Federal.”
4
“Art. 7º Observado o disposto no art. 37, XI, da Constituição Federal, os proventos de
aposentadoria dos servidores públicos titulares de cargo efetivo e as pensões dos seus
dependentes pagos pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, incluídas suas autarquias e
fundações, em fruição na data de publicação desta Emenda, bem como os proventos de
aposentadoria dos servidores e as pensões dos dependentes abrangidos pelo art. 3º desta
Emenda, serão revistos na mesma proporção e na mesma data, sempre que se modificar a
remuneração dos servidores em atividade, sendo também estendidos aos aposentados e
pensionistas quaisquer benefícios ou vantagens posteriormente concedidos aos servidores em
atividade, inclusive quando decorrentes da transformação ou reclassificação do cargo ou função
em que se deu a aposentadoria ou que serviu de referência para a concessão da pensão, na
forma da lei.”
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Ainda na mesma esteira, restou demonstrado que o art. 13,

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da Lei Complementar nº 18/2001, que dispõe sobre a organização do regime
próprio de previdência de Paulínia, com a alteração da Lei Complementar nº
38/2008, excluiu expressamente as parcelas de caráter indenizatório da base de
cálculo das contribuições previdenciárias.
Agrego, outrossim, a informação de que uma eventual
incidência de contribuição sobre parcelas temporárias somente teria o efeito de
modificar o valor dos benefícios quando calculados pela média das remunerações
de contribuição, disciplinada pelo artigo 1º da Lei nº 10.887/2004.
Por fim, cito que esta Corte já se pronunciou pela
irregularidade de inclusão de verbas de caráter transitório e indenizatório nos
proventos de aposentadoria versando sobre as aposentadorias do Instituto de
Previdência dos Funcionários Públicos do Município de Paulínia – Paulínia Prev,
como por exemplo no TC-10220.989.19, TC-10401.989.19, TC-10454.989.19, TC-
10739.989.19, TC-11166.989.19, TC-11172.989.19, TC-12932.989.19, TC-
14762.989.19 e TC-14807.989.19.”
É O RELATÓRIO.

VOTO.

EM PRELIMINAR, conheço dos recursos, vez que atendidas


as formalidades legais de legitimidade e tempestividade dos apelos.

QUANTO AO MÉRITO, penso que as razões dos


recorrentes não merecem guarida.

De início, considero o que destacou SDG, manifestando-se


sobre a matéria nos autos do TC-8378.989.19-8:

"Inaproveitável para a regularidade da matéria a alegação de que


sobre as parcelas impugnadas incidiu contribuição previdenciária
e, consequentemente, deveria haver reflexos no benefício

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previdenciário, em atenção ao artigo 201, § 11 cumulado com

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artigo 40, § 12, da Constituição Federal.
Primeiro porque tais normativos cuidam da previdência social
organizada sob a forma de REGIME GERAL; segundo, porque o
servidor faz jus a proventos de aposentadoria e não a benefício
previdenciário, uma vez que o fundamento legal do ato de
jubilação é o artigo 6º da EC nº 41/2003(5), que lhe garantiu a
integralidade de proventos com revisão na mesma proporção e na
mesma data do pessoal da ativa (paridade), nos termos do art. 7º
da EC nº 41/2003, que lhe garantiu a integralidade de proventos
com revisão na mesma proporção e na mesma data do pessoal da
ativa (paridade), nos termos do art. 7º da EC nº 41/2003(6).” (gn).

Os servidores públicos que trabalharam sob o regime


estatutário têm a garantia de computar em sua aposentadoria o salário e os
adicionais por tempo de serviço, todavia as verbas outras, assim como os
cálculos de valores que o instituto municipal somou aos benefícios impõem prévio
apostilamento, conferindo caso a caso o direito em conformidade com sua
fundamentação legal. Uma eventual incidência de contribuição sobre parcelas
temporárias somente teria o efeito de modificar o valor dos benefícios quando
calculados pela média das remunerações de contribuição, disciplinada pelo
artigo 1º da Lei nº 10.887/2004, como consignou SDG em sua manifestação(7).

5
“Art. 6º. Ressalvado o direito de opção à aposentadoria pelas normas estabelecidas pelo art. 40
da Constituição Federal ou pelas regras estabelecidas pelos arts. 2º desta Emenda, o servidor da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações,
que tenha ingressado no serviço público até a data de publicação desta Emenda poderá
aposentar-se com proventos integrais, que corresponderão à totalidade da remuneração do
servidor no cargo efetivo em que se der a aposentadoria, na forma da lei, quando, observadas as
reduções de idade e tempo de contribuição contidas no § 5º do art. 40 da Constituição Federal.”
6
“Art. 7º. Observado o disposto no art. 37, XI, da Constituição Federal, os proventos de
aposentadoria dos servidores públicos titulares de cargo efetivo e as pensões dos seus
dependentes pagos pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, incluídas suas autarquias e
fundações, em fruição na data de publicação desta Emenda, bem como os proventos de
aposentadoria dos servidores e as pensões dos dependentes abrangidos pelo art. 3º desta
Emenda, serão revistos na mesma proporção e na mesma data, sempre que se modificar a
remuneração dos servidores em atividade, sendo também estendidos aos aposentados e
pensionistas quaisquer benefícios ou vantagens posteriormente concedidos aos servidores em
atividade, inclusive quando decorrentes da transformação ou reclassificação do cargo ou função
em que se deu a aposentadoria ou que serviu de referência para a concessão da pensão, na
forma da lei.”
7
LF nº 10.887/2004:
17
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Como bem consignou SDG: “não procede a irresignação do
recorrente quanto aos valores carreados no adicional de risco, média de horas
extras, prêmio motorista, auxílio saúde, auxílio alimentação, uma vez que, com a
aposentação, os motivos para a manutenção dessas verbas não mais subsistem,
em virtude da natureza ‘propter laborem’ dessas verbas.”
Inadequada a inclusão das verbas temporárias no cômputo
das aposentadorias concedidas.
Destaco que não assistem aos funcionários estatutários
as verbas de natureza restrita ao regime celetista, por diferença do vínculo de
subordinação jurídica e de dependência econômica, como também pela ausência
de amparo legal para suas concessões aos inativos, como já entendido pelas
cortes superiores, caso da decisão do STJ no AI-AgR 313149, Relator Ministro
Moreira Alves, DJ 03-05-02.

Art. 1º. No cálculo dos proventos de aposentadoria dos servidores titulares de cargo efetivo de
qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas
autarquias e fundações, previsto no § 3º do art. 40 da Constituição Federa l e no art. 2º da
Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003, será considerada a média aritmética
simples das maiores remunerações, utilizadas como base para as contribuições do servidor aos
regimes de previdência a que esteve vinculado, correspondentes a 80% (oitenta por cento) de
todo o período contributivo desde a competência julho de 1994 ou desde a do início da
contribuição, se posterior àquela competência.
§ 1º As remunerações consideradas no cálculo do valor inicial dos proventos terão os seus valores
atualizados mês a mês de acordo com a variação integral do índice fixado para a atualização dos
salários-de-contribuição considerados no cálculo dos benefícios do regime geral de previdência
social.
§ 2º A base de cálculo dos proventos será a remuneração do servidor no cargo efetivo nas
competências a partir de julho de 1994 em que não tenha havido contribuição para regime próprio.
§ 3º Os valores das remunerações a serem utilizadas no cálculo de que trata este artigo serão
comprovados mediante documento fornecido pelos órgãos e entidades gestoras dos regimes de
previdência aos quais o servidor esteve vinculado ou por outro documento público, na forma do
regulamento.
§ 4º Para os fins deste artigo, as remunerações consideradas no cálculo da aposentadoria,
atualizadas na forma do § 1º deste artigo, não poderão ser:
I - inferiores ao valor do salário-mínimo;
II - superiores ao limite máximo do salário-de-contribuição, quanto aos meses em que o servidor
esteve vinculado ao regime geral de previdência social.
§ 5º Os proventos, calculados de acordo com o caput deste artigo, por ocasião de sua concessão,
não poderão ser inferiores ao valor do salário-mínimo nem exceder a remuneração do respectivo
servidor no cargo efetivo em que se deu a aposentadoria.
18
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OS BENEFÍCIOS CONCEDIDOS COM SEMELHANTE

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INCORREÇÃO EXIGEM A RETIFICAÇÃO DE SEUS APOSTILAMENTOS.

Neste sentido, as decisões desta Corte nos TC-2888/989/15-


9, TC-10220.989.19, TC-10401.989.19, TC-10454.989.19, TC-10739.989.19, TC-
11166.989.19, TC-11172.989.19, TC-12932.989.19, TC-14762.989.19 e TC-
14807.989.19.
No que tange à adesão dos servidores ao REGIME
PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA, em lugar de sua participação no REGIME GERAL
ou CELETISTA, como destacou SDG, não há que se falar em um trânsito entre
os regimes jurídicos celetista e estatutário, a depender do interesse do
PAULINIAPREV, bem como tornaria letra morta os artigos citados da Lei
Complementar Municipal nº 17/2001. A migração de servidores do REGIME
GERAL DE PREVIDÊNCIA para o REGIME PRÓPRIO, consoante a Lei
Complementar Municipal nº 49/2011, atenta contra o equilíbrio financeiro e
atuarial do Órgão de Previdência, em flagrante afronta ao art. 40, caput, da
Constituição Federal(8). INVÁLIDA, PORTANTO, ESTA MIGRAÇÃO. Neste
sentido, o decidido no TC-12000/989/19(9) e no TC-014755/989/19(10).
Reproduzo trecho do voto proferido pela D. Conselheira
Cristiana de Castro Moraes, no TC-14755/989/19:

“Saliente-se que a adoção pelo regime próprio de


previdência exclui o servidor municipal do regime geral de
previdência social. Todavia, é imperioso que o regime
próprio preveja a implementação de sistema de custeio,
a fim de que haja pleno funcionamento, não sendo
suficiente a simples concessão de benefícios
previdenciários.”

8
CF-1988, Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regime de
previdência de caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente público,
dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados critérios que preservem o
equilíbrio financeiro e atuarial e o disposto neste artigo.
9
Voto da Conselheira Cristiana de Castro Moraes, em sessão da Primeira Câmara de 03-10-20.
10
Voto da Conselheira Cristiana de Castro Moraes, em sessão da Primeira Câmara de 10-11-20.
19
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Cumpre lembrar que cada regime previdenciário se constitui
a partir do rol de seus integrantes, que perfazem, ao longo de vários anos de
trabalho, suas contribuições mensais formadoras e as respectivas reservas
financeiras e atuariais, devendo compor assim o montante específico do regime
em que o trabalhador participou e que há de lhe suprir no benefício futuro.

Peço vênia para reproduzir o pronunciamento do Plenário do


Supremo Tribunal Federal, quando do julgamento do AI-AgR 313149, Relator
Ministro Moreira Alves, DJ 03.05.2002, para aclaramento da questão:
“Ora, com a adoção, pelo Distrito Federal, com base
no disposto no artigo 39, caput, da Constituição, do regime único
de seus servidores como sendo o estatutário disciplinado pela Lei
local 119/90, seus servidores celetistas passaram a ser servidores
estatutários, modificando-se, assim, sem solução de continuidade,
o vínculo de subordinação jurídica e de dependência econômica
que os ligava com a criação de uma nova relação jurídica (a
estatutária) para extinguir a anterior (a celetista decorrente de
contrato de trabalho) numa verdadeira novação objetiva legal de
direito público admitida pela Constituição, e em que as obrigações
legais estatutárias se criam para extinguir as trabalhistas, o que
implica, evidentemente, a extinção do contrato de trabalho”.

Neste aspecto, o questionamento do instituto infere a


tentativa de preservar os benefícios de duas realidades peculiares, uma a de
direitos em parte aferidos aos contribuintes celetistas face à sua prévia vinculação
ao regime geral de previdência, espartano no trato dos recursos de que dispõe,
com sua rígida organização e limitações, e esta outra, do regime próprio ou
estatutário, flexível em suas disposições e generoso nos critérios para concessão
de benefícios, cujos atos concessórios de aposentadoria esta Corte tem
impugnado pela atribuição de somas aos benefícios, cifras estas nem sempre
respaldadas no ordenamento legal e no rigor que deve acompanhar todos os
feitos da administração. Tenta deste modo o instituto paulinense ao seu alvedrio
colher o melhor de dois mundos.

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CÓPIA DE DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE POR: ERIC FILIPE SOARES FERNANDES. Sistema e-TCESP. Para obter informações sobre assinatura e/ou ver o arquivo
Lembro finalmente que ao sistema de previdência cumpre a

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manutenção de equilíbrio entre a soma das contribuições de seus participantes e
dos pagamentos a seus beneficiários, cabendo ao instituto gerir adequadamente
os recursos, com transparência, corpo diretivo devidamente qualificado,
fiscalização permanente, efetuando investimentos compatíveis com o nível de
risco de uma instituição de previdência social, apresentando rigor no controle de
suas contas, e prestigiando a moralidade, a segurança, a solvência e a liquidez.

Diante do exposto, voto pelo não provimento dos


recursos, mantendo a negativa de registro das aposentadorias, acolhendo
ainda o apontamento de SDG para se recomendar ao Instituto de
Previdência dos Funcionários Públicos do Município de Paulínia –
PAULIPREV a retificação dos registros sem a necessidade de impor a
devolução dos valores pagos a maior aos aposentados, considerando-se o
caráter alimentar e a boa-fé dos mesmos.
É O MEU VOTO.
SÃO PAULO, 17 DE NOVEMBRO DE 2020.

ANTONIO ROQUE CITADINI


CONSELHEIRO
aal

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