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UNIESP – CENTRO UNIVERSITÁRIO

CURSO: DISCIPLINA:
PERÍODO: PROFESSOR:
PSICOLOGIA TURNO: Manhã Saúde Coletiva
3o SEMESTRE: 2020.1 DATA:09/04/2020
ALUNA: Aline Grisi de Lacerda

O Sistema Único de Saúde (SUS) é um dos maiores e mais complexos sistemas de saúde
pública do mundo, abrangendo desde o simples atendimento para avaliação da pressão
arterial, por meio da atenção primária, até o transplante de órgãos, garantindo acesso integral,
universal e gratuito para toda a população do país. Com a sua criação, o SUS proporcionou o
acesso universal ao sistema público de saúde, sem discriminação. A atenção integral à saúde
passou a ser um direito de todos os brasileiros, com foco na saúde com qualidade de vida,
visando à prevenção e a promoção da saúde.

A gestão das ações e dos serviços de saúde deve ser solidária e participativa entre os três
entes da Federação: a União, os Estados e os municípios. A rede que compõe o SUS é ampla
e abrange tanto ações quanto os serviços de saúde. Engloba a atenção primária, média e alta
complexidades, os serviços urgência e emergência, a atenção hospitalar, as ações e serviços
das vigilâncias epidemiológica, sanitária e ambiental e assistência farmacêutica. O SUS é
composto pelo Ministério da Saúde, Estados e Municípios, conforme determina a Constituição
Federal. Cada ente tem suas responsabilidades.

O SUS possui três princípios doutrinários, sendo eles a universalidade, integralidade e


equidade. A universalidade assegura o direito à saúde a todos os cidadãos e o acesso sem
discriminação ao conjunto de ações e serviços de saúde ofertados pelo sistema. A saúde é um
direito de cidadania de todas as pessoas e cabe ao Estado assegurar este direito, sendo

que o acesso às ações e serviços deve ser garantido a todas as pessoas, independentemente
de sexo, raça, ocupação, ou outras características sociais ou pessoais.O exercício desse
princípio traz a perspectiva da oferta a todos os brasileiros, no sistema público de saúde, da
vacina à cirurgia mais complexa.

A integralidade considera as pessoas como um todo, atendendo a todas as suas


necessidades. Para isso, é importante a integração de ações, incluindo a promoção da saúde,
a prevenção de doenças, o tratamento e a reabilitação. Juntamente, o princípio de
integralidade pressupõe a articulação da saúde com outras políticas públicas, para assegurar
uma atuação intersetorial entre as diferentes áreas que tenham repercussão na saúde e

qualidade de vida dos indivíduos. Esse princípio orientou a expansão e qualificação das ações
e serviços do SUS que ofertam desde um elenco ampliado de imunizações até os serviços de
reabilitação física e mental, além das ações de promoção da saúde.
A equidade tem como objetivo diminuir desigualdades. Apesar de todas as pessoas possuírem
direito aos serviços, as pessoas não são iguais e, por isso, têm necessidades distintas. Prioriza
a oferta de ações e serviços aos grupos sociais mais vulneráveis, buscando assegurar
prioridade no acesso às ações e serviços de saúde aos grupos excluídos e com precárias
condições de vida, considerando as desigualdades decorrentes da organização da sociedade
no capitalismo.

O primeiro caso da pandemia pelo novo coronavírus, SARS-CoV2, foi identificado em Wuhan,
na China, no dia 31 de dezembro do último ano. Desde então, os casos começaram a se
espalhar rapidamente pelo mundo: primeiro pelo continente asiático, e depois por outros
países. Em fevereiro, a transmissão da Covid-19, nome dado à doença causada pelo SARS-
CoV2, no Irã e na Itália chamaram a atenção pelo crescimento rápido de novos casos e
mortes, fazendo com que o Ministério da Saúde alterasse a definição de caso suspeito para
incluir pacientes que estiveram em outros países. No mesmo dia, o primeiro caso do Brasil foi
identificado, em São Paulo. Em março, a Organização Mundial da Saúde (OMS) definiu o surto
da doença como pandemia. Poucos dias depois, foi confirmada a primeira morte no Brasil, em
São Paulo. No mesmo dia, dois pacientes que haviam testado positivo para coronavírus, do
Rio de Janeiro, vieram a óbito, mas laudos das mortes ainda não foram divulgados. Apesar da
taxa de letalidade do novo coronavírus ser baixa (cerca de 3,74%), esta pandemia pode
aumentar a quantidade de pessoas que precisem de atenção médica devido às complicações
da Covid-19. Isso pode levar a uma sobrecarga do sistema de saúde de um país e
eventualmente entrar em colapso, como é o caso da Itália. Por isso, medidas de proteção e
prevenção se demonstram muito importantes em situações como a que vivemos atualmente.
Tais medidas podem ser a suspensão de aulas nas escolas e faculdades, adiar ou cancelar
eventos com grande concentração de pessoas como shows, conferências e feiras, quarentena,
entre outros.

A quarentena é uma ferramenta para abrandar a disseminação da doença, fazendo com que a
propagação da doença deixe de ser tão rápida e seja melhor distribuída ao longo do tempo,
possibilitando um atendimento mais efetivo aos infectados sem sobrecarregar o sistema de
saúde. Tanto a quarentena quanto o isolamento diminuem a quantidade de pessoas em
circulação, possibilitando às pessoas que realmente precisem sair possam circular em
segurança, colocando em prática outra medida preventiva: o distanciamento social.

De acordo com o biólogo Atila Iamarino, as medidas que os governos devem adotar para a
contenção da pandemia são o isolamento (quarentena, distanciamento social ou isolamento de
casos confirmados) para evitar a propagação do vírus, e testes, para um melhor controle dos
casos existentes.

Referências:

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Sistema Único de Saúde (SUS): estrutura, princípios e como


funciona. Disponível em: <https://www.saude.gov.br/sistema-unico-de-saude>. Acesso em: 06
abr.2020.

2
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Princípios do SUS. Disponível em:
<https://www.saude.gov.br/sistema-unico-de-saude/principios-do-sus>. Acesso em: 06
abr.2020.

QUARENTENA. O que é e como pode ocorrer. Disponível em:


<https://www.politize.com.br/quarentena/> . Acesso em: 06abr.2020

2 TED

Dupla: Aline Grisi de Lacerda e Artur Porto

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