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UNINASSAU – JOÃO PESSOA

Disciplina: PSICOTERAPIA HUMANISTA FENOMENOLÓGICA EXISTENCIAL


Professora: Luana Amaro
Aluno (a): Aline Grisi de Lacerda
Turma: P7/ Noite 03324577

ATIVIDADE PONTUADA (0 a 2,0)


A partir da leitura acerca das modalidades das respostas-reflexo fundamentada no cap. 5
do livro Psicoterapia e Relações Humanas Vol. 2 (Rogers), elabore uma resposta reflexo
de cada modalidade a partir da leitura e análise do seguinte caso:

CASO 1. Gustavo, 35 anos, administrador, empresário, solteiro e cuidador da mãe.

Eu nunca tive muito tempo para namorar, sempre priorizei minha formação, meu
trabalho e minha mãe. Moro com ela desde que nasci meu pai faleceu logo após minha
mãe descobrir que estava grávida, logo, não conheci meu pai. Desde criança minha mãe
apresentava várias queixas na saúde: Problemas vasculares, arritmia, tonturas, dores
fortes de cabeça, alergias, cada ano era uma doença diferente. Hoje, ela tem 73 anos,
vieram novas patologias: Ela é cardíaca, hipertensa, diabética e tem problemas na
locomoção. Todo meu tempo sempre se voltou para assistir minha mãe, tentei até
namorar na adolescência, mas quando eu falava a ela que estava me relacionando,
ocorria um aumento na glicose ou um desmaio constante que me fazia pedir ajudar para
leva-la para a urgência e deixa-la internada 3 dias tomando soro.
Reiteração:
T1: É notório o quanto você prioriza sua mãe em relação à saúde dela, colocando ela em
primeiro lugar!
T2: Consigo notar o quanto você dedica grande parte do seu tempo para cuidar da saúde
de sua mãe. É bacana essa atitude, mas você também precisa tirar um tempo para
dedicar a si mesmo.

Reflexo de sentimento:
T1: Como você se sente diante da situação de sua mãe passar mal ao saber que você
estaria se relacionando?
T2: Como você se sente em relação a toda essa dedicação com sua mãe?
Elucidação:
T1: Como você pode mudar a situação para sua mãe não passar mal diante de
acontecimentos na sua vida?
T2: Como você administra seu tempo para cuidar de você também?
CASO 2. Relato de Luiza, 62 anos, engenheira, casada, mãe de dois filhos.
Ainda com meus filhos pequenos eu me separei e, pouco tempo depois, o pai cometeu
suicídio. Tive de arregaçar as mangas e trabalhar muito para prover as condições que
considerava necessárias ao desenvolvimento das minhas crianças. Sem perceber, eu me
tornei uma pessoa enérgica, forte e rígida. Considerava que se não fosse assim não daria
conta de tudo … muito tempo passou, meus filhos se formaram e mesmo assim, não
sabia mais ser diferente… continuava vivendo como se estivesse num campo de batalha,
onde apenas os fortes sobrevivem. Ao mesmo tempo em que superprotegia meus filhos,
exigia deles a mesma força, garra e combatividade que eu desempenhava perante a vida.
Considerava meus filhos fracos, incapazes e, por conta do meu temperamento bélico e
perfeccionista, eles também ficaram “doentes” … Não dava espaço para meus filhos
serem o que eram. Desenvolvi hipertensão sem ter histórico familiar, sempre mantive
alimentação controlada sem carboidrato, açúcar e pouco sal, sempre fiz atividade física,
e atualmente fui diagnosticada com câncer de mama tipo I, Semana passada tive
conhecimento de metástase mesmo com tratamento, me senti muito mal após a saída do
meu primogênito de casa. Depois de muita dificuldade, especialmente com o meu filho,
admiti que precisava de ajuda psicológica além da oncológica…
Reiteração:
T1: É perceptível o quanto você se preocupa com os seus filhos, para que eles pudessem
ser capazes de controlar a situação, mas nesse processo, você percebeu que perdeu
muito tempo deixando de se priorizar também.
T2: É notório o quanto foi impactante para você o falecimento de seu marido, e o
quanto isso afetou sua vida, e consequentemente, a de seus filhos.

Reflexo de sentimento:
T1: Como isso vem afetando a sua rotina no dia a dia?
T2: Como você se sente quando para pra pensar no tempo perdido que deixou de se
priorizar?
Elucidação:
T1: Você pode mudar esse comportamento à partir de hoje! Buscando cuidar mais de
você, de priorizar sua saúde física e mental, praticando atividade física, se alimentando
melhor, e buscando o autoconhecimento. Já pensou em voltar a sua rotina que gostava
de fazer? Vai lhe fazer muito bem!
T2: Parabéns pela iniciativa de buscar ajuda. Você já deu um grande passo, agora é
continuar o processo de tratamento e colocar em prática tudo que vem sendo falado.
Está na hora de começar a se colocar em primeiro lugar e deixar o perfeccionismo um
pouco de lado. Você pode começar a voltar a rotina que você tanto gostava de fazer
naquela época.

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