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Cuidar da saúde mental é uma ação tão importante quanto o cuidado que temos com
nosso corpo. A gente se preocupa em estar bem fisicamente, e é essencial que
também nos preocupemos em estar bem emocionalmente. Para muitos, o cuidado
com a saúde mental acaba sendo um tabu. Coisa que ninguém comenta, e se fala, é
em baixo tom de voz, para não se expor.
Alguém que está bem mentalmente não irá deixar de sentir emoções, como tristeza,
raiva, frustração e outras. Entretanto, ela consegue lidar com esses sentimentos de
forma saudável, harmonizando os seus pensamentos e cumprindo com as suas
obrigações de trabalho, relacionamentos, familiares, de amizade, etc.
discutir e/ou brigar com amigos, cônjuges, familiares, colegas de trabalho sem
motivo que justifique;
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ter alterações bruscas de humor, ou , que comprometem o relacionamento com
as pessoas ao redor;
acreditar que não é mais capaz de realizar as tarefas diárias já habituais, como
cuidar da casa, dos filhos, trabalhar, estudar, etc;
Alguns desses “mitos”, aliados à descriminalização que a pessoa vem a sofrer, fazem
com que muitos dos sintomas aumentem e até piorem. Em certas ocasiões, podem
levar até ao suicídio.
Em casos mais graves, é possível a realização de alguns tratamentos, como controlar
e reduzir os sintomas por meio de medidas de reabilitação e psicoterapia, e
tratamentos medicamentosos.
Quanto mais rápido se buscar ajuda, e dar início ao tratamento, melhores resultados
são alcançados, gerando assim menos sofrimento à pessoa, bem como a sua família.
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derrames ou diabetes (World Health Organization, ‘Mental Health: Strengthening Our
Response’ – 2016).
Segundo dados da OMS, o Brasil é o país com o maior número de pessoas ansiosas
do mundo: 9,3% da população. Somado a isso, 86% dos brasileiros sofrem de algum
transtorno mental, como por exemplo, a depressão.
Em nível mundial, menos de 50% das pessoas que precisam de tratamento para
saúde mental conseguem recebê-lo. Nos países mais pobres, a estatística chega a
90% (V. Patel, M. Maj, A.J. Flisher, M.J. De Silva, M. Koschorke, M. Prince, et al,
‘Reducing the treatment gap for mental disorders: a WPA survey’, World Psychiatry, 9
(2010), 3:169-76.).
É preciso compreender que eventos traumáticos esmagam a capacidade de alguém
lidar com determinadas situações. Como exemplos de situações com experiências
traumáticas, citamos: abuso sexual, maus-tratos físicos, exposição à guerra, ao
terrorismo ou à violência política, rapto ou sequestro, perda traumática ou luto, doença
terminal na família, deslocamento forçado e violência extrema interpessoal.
Existem pesquisas que foram realizadas nos EUA, que indicam que as famílias quase
sempre ligam primeiro para um pastor quando há uma crise de saúde mental em seus
lares, ou com algum familiar.
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somos orientados a como agir em circunstâncias com indivíduos com problemas de
ordem mental, ou até quando nós mesmos nos vemos nessa situação.
O ato de ignorar esta questão, tanto pela igreja quanto pela sociedade em geral, traz
um estigma a milhares de pessoas com problemas mentais. Constantemente elas são
julgadas como sendo deficientes espiritualmente. Quando os problemas mentais são
mais graves, essas pessoas acabam em instituições que trabalham com contenção e
excesso de medicação. Também, enfrentam dificuldades em moradias precárias, e
abusos de ordem física, mental e/ou sexual, bem como negligência por parte dos
responsáveis.
É nas igrejas que se pode obter recursos de fé, transformação e cura com
ensinamento bíblico, oração, comunhão, hospitalidade, e aconselhamento, para suprir
as necessidades daqueles que sofrem com problemas de saúde mental.
O que pode ser feito sem qualquer custo monetário ou movimentação muito grande de
pessoas:
Como estabelecido pela OMS: “Não existe saúde sem saúde mental” (World Health
Organization, ‘Mental health: Strengthening our response’ – 2016). Abordar questões
de saúde mental e trauma é possivelmente uma das prioridades mais urgentes que
emergem dentro da missão integral da igreja mundial.
Na Bíblia aprendemos que, sem amor, nada que a gente faça tem real valor. Para
demonstrar que você quer ajudar a alguém com essa dificuldade, ame! Já sabemos no
decorrer da vida cristã que amar é uma atitude.
Assim, você estará lembrando que aquela pessoa que sofre com uma condição de
doença mental, foi feita, criada à imagem e semelhança de Deus (assim como você, e
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aqueles que você ama sem dificuldades). Além do mais, da mesma forma que você,
essa pessoa precisa do amor de Deus; algo que, você, como cristão, tem o dever de
refletir.
É normal ter medo daquilo que é desconhecido. Temos dificuldades e medo daquilo
que não sabemos como lidar. Mas, a máxima é: lide com seu próximo com amor.
Porque é o amor que afasta o medo e auxilia na compreensão da situação do outro.
No amor não há medo; ao contrário o perfeito amor expulsa o medo, porque o medo
supõe castigo. Aquele que tem medo não está aperfeiçoado no amor.
(I João 4:18)
Quando “condenamos” pessoas por sua situação mental, você coloca uma pedra de
tropeço no caminho dela. Você dificulta a possível relação dela com Deus. Essa
pessoa se sentirá abandonada por Ele, e pode nunca alcançar uma verdadeira cura.
A psicologia ajuda (e muito!), mas a Bíblia é o manual da vida. Diversas pessoas
sofrem sozinhas com doenças mentais porque elas têm muito receio, até mesmo
medo, da reação de sua comunidade. Acontece até de já terem visto outras pessoas
com uma doença mental sendo condenada, maltratada, ignorada, abandonada... Isso
só faz aumentar o medo e a insegurança.
Todavia, a igreja deve ser o lugar onde podemos assumir nossas fraquezas, e
encontrar auxílio. O cristão verdadeiro não maltrata nem despreza. Ele ajuda,
conforta e é paciente. Assim como temos aprendido, precisamos colocar em prática.
Lembre-se que tudo isso que você aprendeu aqui começa com você e com sua
atitude, sua vontade de colocar em prática. Não fique esperando que os outros façam
alguma coisa. Vá e faça você a diferença. Seja espelho, ensine e inspire outros a
fazerem o mesmo. Juntos, poderemos criar um ambiente onde as pessoas sintam-se
seguras e amadas. Onde elas possam admitir suas fraquezas sem se sentirem
condenadas ou desprezadas.
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VERSÍCULOS RELACIONADOS
Não sabeis que os vossos corpos são templos do Espírito Santo, que está em vós,
que recebestes de Deus? Você não é seu; você foi comprado por um preço. Portanto,
honrem a Deus com seus corpos.
(1 Coríntios 6:19-20).
Não obstante, vou trazer-lhe saúde e cura; Vou curar meu povo e deixá-los desfrutar
de paz e segurança abundantes.
(Jeremias 33:6)
Não sabeis que os vossos corpos são templos do Espírito Santo, que está em vós,
que recebestes de Deus? Você não é seu; você foi comprado por um preço. Portanto,
honrem a Deus com seus corpos.
(I Coríntios 6:19-20).
Que todo o meu ser bendiga ao Senhor e nunca se esqueça de todas as suas boas
ações: como Deus perdoa todos os seus pecados, cura todas as suas doenças.
(Salmo 103:2-3).