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4 coisas que sabemos sobre a inteligência e a glória de Deus

O que sabemos sobre a inteligência e a glória de Deus? Aqui estão quatro ideias de
profetas antigos e modernos.

1. O “esplendor e [a] glória [de Deus] desafiam qualquer descrição” (Joseph Smith —
História 1:17).
Explicando de outro modo esta verdade, Joseph Smith declarou:

“Deus todo-poderoso habita no fogo eterno; carne e sangue não podem ir lá, pois toda
corrupção é devorada pelo fogo. ‘Nosso Deus é um fogo consumidor’ (…) A imortalidade
habita em chamas eternas.”

Esta explicação nos ajuda a entender por que os mortais devem ser transfigurados antes de
estar na presença de Deus.

Moisés, por exemplo, “viu Deus face a face e falou com ele e a glória de Deus estava sobre
Moisés; portanto Moisés podia suportar sua presença” (Moisés 1:2). Após de concluído seu
encontro, Moisés refletiu sobre sua experiência:

“E aconteceu que se passaram muitas horas antes que Moisés recobrasse sua força natural
como homem; e disse a si mesmo: Ora, por esta razão sei que o homem nada é, coisa que
nunca havia imaginado. Mas agora meus próprios olhos contemplaram Deus; não, porém,
meus olhos naturais, mas, sim, meus olhos espirituais, porque meus olhos naturais não
poderiam ter contemplado; pois eu teria fenecido e morrido em sua presença; mas sua
glória estava sobre mim e eu contemplei sua face, pois fui transfigurado diante dele”
(Moisés 1:10-11).

Falando sobre a natureza da glória de Deus e a necessidade de os mortais serem


transfigurados para suportá-la, o Presidente Joseph Fielding Smith compartilhou uma ideia
sobre a física do universo: “Deus é cheio de energia e se nós, mortais, estivéssemos em
sua presença, a menos que seu Espírito estivesse sobre nós para nos proteger, seríamos
consumidos. É este o tanto de energia que há em um corpo celeste.” Outra coisa que
Moisés disse sobre a natureza de Deus merece destaque.

2. O homem, em seu estado natural, decaído e degenerado, não é nada comparado a Deus
(Moisés 1:10).
Deus é o maior de todos os seres ou coisas por uma medida infinita. Embora originalmente
estivesse falando sobre Jeová, esta declaração do Élder Neal A. Maxwell do Conselho dos
Doze Apóstolos aplica-se igualmente a Deus, o Pai:

“Testifico que Ele é absolutamente incomparável no que é, no que sabe, no que realizou e
no que sofreu (…) A inteligência e as realizações [do Pai Celestial] são muito superiores ao
potencial e a todas as realizações de todos os outros filhos de Deus que já viveram, que
agora vivem ou que ainda viverão, quer as consideremos individual ou coletivamente!”

A declaração do Élder Maxwell dá um novo significado, nova compreensão, a Abraão 3:19,


que registra a autoavaliação do Senhor revelada a Abraão:

“E o Senhor disse-me: Estes dois fatos realmente existem, que há dois espíritos, sendo um
mais inteligente que o outro; haverá um outro mais inteligente que eles; eu sou o Senhor teu
Deus, eu sou mais inteligente que todos eles.”

O Élder B. H. Roberts também comentou Abraão 3:19:

“Eu acredito que isso significa mais do que Deus é mais inteligente do que qualquer outra
inteligência. Isso significa que Ele é mais inteligente do que todas as outras inteligências
combinadas. A inteligência Dele é maior do que as inteligências em massa.”

Que perspectiva verdadeiramente impressionante! Como a personificação de todas as


coisas boas e como uma extensão da Sua inteligência e onisciência infinita, Deus possui fé
independente. Isso quer dizer que, ao contrário dos mortais que devem cultivar a fé nos
méritos e na misericórdia de Jesus Cristo para alcançar a exaltação, Deus é o único ser que
tem fé em si mesmo—com base nas coisas que Ele sabe e em Sua confiança na própria
capacidade de realizar as coisas. Ele não é dependente de nenhum outro ser ou poder para
realizar Seus propósitos e desejos. Se não fosse assim, não poderíamos exercer fé Nele.
Nós “seríamos como os pagãos, não sabendo se existe um ser maior e mais poderoso do
que Ele [Deus] e desse modo Ele estaria impedido de cumprir Suas promessas.”

3. Deus não apenas sabe todas as coisas, “o fim desde o princípio” (Abraão 2:8), como Ele
mesmo declarou, mas “ninguém há, a não ser Deus, que conheça [os] pensamentos e os
intentos de [nosso] coração” (D&C 6:16).
Amon enfatizou essa verdade falando com o rei Lamôni: “Sim, e ele observa todos os filhos
dos homens e conhece todos os seus pensamentos e intenções; porque por sua mão foram
todos eles criados desde o princípio” (Alma 18:32). Por causa de seu esplendor
incomparável, só Deus pode saber os pensamentos, as intenções e os desejos de cada
indivíduo. Este é um dos fatores que permite que a divindade realize um julgamento
perfeitamente misericordioso e justo para cada pessoa (D&C 137:9).

glória de Deus

4. Para Deus, o passado, presente e futuro são um eterno agora.


Portanto, Deus “aconselha com sabedoria em todas as suas obras; e suas veredas são
retas e o seu curso é um círculo eterno” (Alma 37:12). Deus “conhece todas as coisas,
porque todas as coisas estão presentes diante de [Seus] olhos (D&C 38:2).

O que significa para você ser uma filha ou um filho de Deus? Coerdeiro com Jesus Cristo?
Herdeiro de tudo o que o Pai possui? Qual os antigos cristãos acreditavam ser o objetivo
final de nossa criação? Quaisquer outros cristãos têm opiniões semelhantes hoje?

Desde a restauração do evangelho uma doutrina em particular parece ter capturado a


imaginação—e em alguns círculos, o desprezo—do público religioso. É a doutrina da
deificação: todos os mortais podem tornar-se como Deus, seu Pai Celeste.

No livro To Become like God: Witnesses of Our Divine Potential, o autor Andrew C. Skinner
investiga escritos dos cristãos antigos e modernos, para nos mostrar que o Profeta Joseph
pregava era uma restauração no seu sentido mais puro—a deificação é uma doutrina que
havia sido perdida ou mal explicada por alguns quando o cristianismo caiu em apostasia.

Com a restauração dessas verdades eternas vem a clareza. Nosso objetivo final na
mortalidade é receber as bênçãos de nossa filiação divina e da luta da Expiação de Jesus
Cristo: Tornarmo-nos como Eles.

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